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Virada Cultural tem show em homenagem a Rita Lee no Anhangabaú

Para Beto Lee, filho da cantora, foi emocionante participar do evento

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A Virada Cultural foi aberta neste domingo (28) com um show no Palco Anhangabaú em homenagem à cantora Rita Lee, que morreu no dia 8 de maio. O espaço foi um dos locais onde ocorreram as atrações da Virada Cultural do Pertencimento 2023. O metalúrgico aposentado Wilson Pestana, 75 anos, dançou e cantou durante todo o show. Ele contou que acompanhou a cantora durante toda a sua vida e que Rita sempre foi um de seus ídolos por seu dinamismo. “Assisti a muitos shows dela, desde os festivais. Ela não está presente, mas o filho dela está e isso também é muito importante. Gostaria de colocar uma peruca nele para ele virar a mãe dele”, brincou.

Carla Maria Barreira, 55 anos e também aposentada, saiu da zona sul de São Paulo para assistir ao show. Emocionada, contou que, apesar de amar todas as músicas, nunca teve a chance de ver uma apresentação de Rita. Carla elogiou a homenagem, muito merecida, segundo ela. “Eu gosto de mulheres fortes revolucionárias, independentes, e eu me vejo muito nela. Eu amo a Rita e toda a família, que é linda. Sou apaixonada pelas músicas porque têm letras que realmente tocam a gente, assim como ela, porque ela faz parte da nossa vida também. Como pessoa, como ser humano, mulher como feminista”, disse.

 

São Paulo (SP), 28/05/2023 - O guitarrista Beto Lee no show em homenagem a Rita Lee no Vale do Anhangabaú durante Virada Cultural 2023. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O guitarrista Beto Lee no show em homenagem a Rita Lee no Vale do Anhangabaú durante Virada Cultural 2023. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil.

O filho de Rita, Beto Lee, afirmou que foi muito emocionante fazer essa homenagem à carreira e à vida da mãe. Ele disse ainda que as homenagens já haviam sido iniciadas no ano passado, mas, com o falecimento de Rita, a celebração ganha um novo peso. “Ela só deixou a gente de corpo, porque de alma e coração ela está aqui comigo, ela está aqui com todo mundo. Foi emocionante e gostoso. Que venham mais viradas culturais. Ela adorava tocar na Virada Cultural, que é a cara de São Paulo por ser um evento que gira 24 horas para uma cidade que gira 24 horas por dia”.

A cantora Paula Lima, que foi uma das convidadas, cantando Nem luxo Nem Lixo, também destacou a emoção ao participar, também por essa edição da Virada agregar o valor do pertencimento, que traz vários significados para o evento. “Dentro dessa Virada cantar Rita tem um sabor todo especial. A Rita faz parte da vida de todas as mulheres, faz parte da vida dos brasileiros. É uma inspiração, um exemplo, uma mulher icônica que sempre esteve à frente do tempo dela acreditando no Brasil, nos brasileiros, e acho que é um momento pra gente fortalecer isso e celebrar essa existência tão potente.”

Débora Reis, a cantora que assumiu os vocais na homenagem levando ao público músicas marcantes da trajetória de Rita como Coisas da Vida, Doce Vampiro, Todas as Mulheres do Mundo, Ovelha Negra, Jardins da Babilônia, Ando meio Desligado, da fase dos Mutantes, entre outras, contou que foi backing vocal na banda de 2000 a 2014, o que considera um período de grande aprendizado.

“Hoje eu achei que eu fosse chorar, que não ia conseguir, porque é o primeiro show que a gente faz depois que ela se foi. Mas acabei ficando mais nervosa com o som do que com vontade de chorar, então foi ótimo porque não foi uma reestreia de choro. E a Rita também não queria isso. Eu ouvir a voz dela falando ‘vai cantar, bicho! Vai chorar? Não, bicho’. Então eu tenho certeza que lá em cima ela tava pensando ‘divirtam-se e divirta a galera que tá aí, por favor’”.

Também participaram da homenagem o baixista Lee Marcucci, da banda Tutti Frutti, da qual Rita participou nos anos 1970, a cantora Manu Gavassi, que cantou Esse tal de Roque Enrow, letra que conta a história, pela visão de uma mãe, da filha adolescente que muda seu comportamento ao conhecer o gênero musical. Ao final da apresentação, Débora Reis, Paula Lima e Manu Gavassi cantaram juntas o clássico Lança Perfume. “Vocês sabem do carinho que eu tenho pela Rita. É uma honra estar aqui”, disse Manu Gavassi.

Para a secretária de Cultura, Aline Torres, a homenagem foi linda e emocionante, principalmente ao ver o público chorando e cantando as canções de Rita Lee. “Foi a primeira homenagem concreta da cidade de São Paulo. Foi tudo muito bem desenhado e quando eu falei para o prefeito Ricardo Nunes que ia convidar o Beto Lee, ele falou que seria lindo começar o domingo assim. E de fato foi, porque estava todo mundo muito emocionado tanto no palco como no público. Foi demais”, comemorou.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Usuários relatam instabilidade no WhatsApp, Instagram e Facebook

Empresa Meta diz que espera normalizar serviços em breve
Usuários relatam na tarde desta quarta-feira (11) dificuldades e problemas de instabilidade no acesso às redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook, da empresa Meta. Entre os pontos citados estão mensagens que não chegam ou não são enviadas aos destinatários, além de demora no carregamento das páginas.

Os problemas são relatados por usuários de internet no X (antigo Twitter), no qual as redes sociais da Meta estão entre os assuntos mais comentados. No Google Trends, ferramenta do Google que mede a popularidade das buscas, “whatsapp” e “whatsapp fora do ar” estavam entre os tópicos com maior volume de pesquisas por volta das 16h.

A Agência Brasil procurou a Meta, e teve como resposta o posicionamento de um porta-voz do WhatsApp:

“Estamos cientes de alguns problemas para acessar o WhatsApp. Estamos trabalhando ativamente em uma solução e começando a ver um retorno à normalidade para a maioria dos usuários. Esperamos que tudo esteja normalizado em breve.”

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Usuários relatam na tarde desta quarta-feira (11) dificuldades e problemas de instabilidade no acesso às redes sociais WhatsApp, Instagram e Facebook, da empresa Meta. Entre os pontos citados estão mensagens que não chegam ou não são enviadas aos destinatários, além de demora no carregamento das páginas.

Os problemas são relatados por usuários de internet no X (antigo Twitter), no qual as redes sociais da Meta estão entre os assuntos mais comentados. No Google Trends, ferramenta do Google que mede a popularidade das buscas, “whatsapp” e “whatsapp fora do ar” estavam entre os tópicos com maior volume de pesquisas por volta das 16h.

Agência Brasil procurou a Meta, e teve como resposta o posicionamento de um porta-voz do WhatsApp:

“Estamos cientes de alguns problemas para acessar o WhatsApp. Estamos trabalhando ativamente em uma solução e começando a ver um retorno à normalidade para a maioria dos usuários. Esperamos que tudo esteja normalizado em breve.”

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Outorga de apostas online é liberada para 71 das empresas demandantes

A partir de 1º de janeiro só bets legalizadas poderão atuar no mercado

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Das 114 empresas que pediram autorização para atuar no mercado de apostas online, 71 foram liberadas para pagar o valor de outorga de R$ 30 milhões para explorar a jogatina, informou nesta terça-feira (10) o secretário de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, Regis Alexandre Dudena. O secretário disse ainda que a partir do dia 1° de janeiro de 2025, somente poderão atuar as bets devidamente legalizadas.

Dudena foi ouvido hoje na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as bets para explicar como o governo lida com o mercado de apostas, com foco nas medidas de controle e fiscalização. Ao colegiado, o secretário afirmou que essas empresas cumpriram com quase todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Fazenda para funcionar adequadamente.

“Então, 71 empresas já foram notificadas pelo Ministério da Fazenda, e elas têm 30 dias, a partir da  notificação, para cumprimento desses requisitos finais. Dessas, 16 já pagaram a outorga. Nós temos hoje 16 empresas que já pagaram um total de R$ 480 milhões em outorga ao Ministério da Fazenda”, afirmou. “Elas começaram a ser notificadas no dia 19 do mês passado, então elas têm até o dia 18 deste mês ou o dia 19 deste mês para cumprir esse pagamento de outorga, por isso é que algumas já cumpriram e algumas ainda não cumpriram”, continuou.

Aberto em maio deste ano, o prazo para as empresas entrarem com o pedido de certificação terminou em agosto. Nesse período, 114 empresas entraram com o pedido junto à pasta. Em setembro, o Ministério da Fazenda publicou uma portaria determinando a suspensão das operações das empresas de apostas de quota fixa, também chamadas de bets, que não entraram com o pedido de autorização para funcionarem no país.

O prazo para pedir a autorização expirou em até 1º de outubro e os sites das empresas que não requereram a regulamentação do funcionamento começaram a ser tirados do ar no dia 11 do mesmo mês. A companhia que pediu a licença, mas ainda não atuava, terá de continuar a esperar para iniciar as operações em janeiro, se a pasta liberar a atividade.

“De lá para cá, nós já tivemos três levas de domínios que foram identificados pela nossa área, em muitos casos com ajuda da Polícia Federal e de outros órgãos de persecução penal. Nós já derrubamos um total de 5.283 domínios. Foram três levas: uma de 2.027, outra de 1.443, uma terceira de 1.813. Então, 5.283 sites já foram derrubados, e nós já temos mais uma leva que deve ser encaminhada à Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] para derrubada”, relatou Dudena.

A portaria também determinou que, a partir de 1º de janeiro de 2025, apenas agentes operadores de apostas autorizados poderão explorar a atividade no país, que se dará exclusivamente em domínio brasileiro de internet, com a extensão “bet.br”. As casas de apostas autorizadas que pagarem a outorga poderão operar até três marcas durante cinco anos.

Dudena também disse que o ministério segue monitorando as atividades das empresas que pediram autorização. Segundo o secretário, algumas delas estão utilizando o período de regulamentação para continuar praticando atos ilegais.

“A gente tem se engajado muito em monitorar esse setor para identificação de quem são os atores e de quem são os prestadores de serviço relevantes. Então se, de um lado, nós temos algumas empresas que, se utilizando desse período de adequação, estão fazendo atividades que nos parecem ilegais, nós temos notificado e temos conseguido, na maioria dos casos, ou até agora, todos os casos, que elas recuem nessas atividades, como, por exemplo, a empresa que tinha mais domínios disponibilizados em seu site do que era possível. Além disso, as prestadoras de serviço financeiro, nós também temos identificado, e aqui junto novamente com o Banco Central, com a força-tarefa da Polícia Federal, para reconhecer quem são essas empresas e como elas têm atuado”, relatou.

Outro ponto levantado durante a reunião da CPI foi a utilização de CPFs falsos para realizar apostas financeiras e também para a abertura de empresas de apostas. Segundo o secretário, após 1º de janeiro, quando somente as empresas autorizadas poderão funcionar, haverá dados confiáveis para realizar a fiscalização.

“Via sistema, nós temos um primeiro mecanismo de identificação desses casos específicos em que, por exemplo, um CNPJ, ou um CPF cancelado, ou um CPF que não deveria estar ali e está; e aí a partir disso vai se gerar uma ação de fiscalização da nossa subsecretaria, que, de novo, pode levar tanto a informações a órgãos de persecução penal, quanto, dentro do sistema regulatório das apostas, a ações de fiscalização, sanção e no limite até à finalização”, afirmou.

“A partir do dia 1º de janeiro, a plenitude das empresas para atuar no Brasil será de empresas nacionais constituídas no Brasil, conforme a legislação brasileira, das quais saberemos quem são os sócios, quem são os beneficiários finais, quem são os dirigentes, e aí nós teremos o total controle, tanto das pessoas jurídicas, quanto das pessoas físicas envolvidas na atividade”, continuou.

Dudena também falou sobre as medidas como a suspensão de publicidade de jogos de apostas online destinada a crianças e adolescentes.

“Aquelas publicidades direcionadas em ambientes nos quais a maioria das pessoas presentes são crianças e adolescentes são restritas. Um dos exemplos que eu cito é: nós temos um time de futebol que tinha a sua equipe sub-17 patrocinada por uma bet. Nós notificamos essa empresa e essa empresa tirou o patrocínio, porque esse é o típico exemplo de uma atividade direcionada para criança e adolescente que, nesse contexto, não pode ter”, disse.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Manifestantes protestam contra anistia e retrocesso de direitos

Centenas de pessoas saíram às ruas para defender bandeiras em comum

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Movimentos sociais e partidos de esquerda fizeram manifestação no centro de Brasília, nesta terça-feira (10), Dia dos Direitos Humanos, para chamar a atenção para os riscos de retrocesso em conquistas democráticas obtidas após anos de lutas históricas.

Centenas de pessoas foram à Praça Zumbi, localizada no centro de Brasília, para defender bandeiras em comum. A principal delas foi o tema “Sem Anistia”, em referência à tentativa de golpe de Estado atribuída ao ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 36 indiciados pela Polícia Federal (PF).

Um dos organizadores do evento, o presidente do PT-DF, Jacy Afonso, afirmou que o evento reuniu diversas pautas importantes.

“Juntamos várias pautas para deixar nossa marca neste dia tão importante, neste ponto de encontro de tantos movimentos sociais; de trabalhadores, minorias e do movimentos negros, como é o Conic – prédio próximo à Praça Zumbi. Uma das pautas mais importantes deste ato político é em favor da prisão dos golpistas. Não podemos dar anistia a eles, como fizemos no passado. Seria repetir o erro”, disse.

Vestindo uma camisa vermelha com a imagem do educador pernambucano Paulo Freire, o integrante da Unidade Popular (UP) Tadeu Bernardes defende que a educação libertária concebida por Freire representa uma importante ferramenta para a conscientização da população sobre seus direitos.

“O que me preocupa é ver a educação passando por um momento de crise, ameaçada por uma direita que a vê como um negócio privado ou como uma espécie de fábrica de mão de obra, em vez de ferramenta em favor da conscientização pela cidadania e fator indispensável para as mudanças que o mundo precisa”, argumentou.

Questionado sobre o que o motivou a participar da manifestação, ele foi categórico. “Quero ajudar na construção de um país mais democrático e ciente da própria história. Por isso, vejo muita relevância nessa pauta de combate ao espírito golpista que permanece no Brasil. Se aconteceu essa tentativa no 8 de janeiro, é porque, no passado, os golpistas não foram punidos”.

Brasília- 10/12/2024 As frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular realizaram em Brasília, a Jornada Nacional de Mobilizações com o tema
As frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular realizaram, em Brasília, a Jornada Nacional de Mobilizações com o tema “sem anistia”. Foto: José Cruz/Agência Brasil.

Escala 6×1

Já a professora Camila Tenório se mostrou preocupada com diversas pautas que estão em debate no Legislativo brasileiro, motivo pelo qual decidiu ir ao centro da capital federal para manifestar seu repúdio “àqueles que usam da casa do povo para trabalhar contra o povo”, afirmou.

“O Brasil passa por um momento de revés, em que escravocratas não querem permitir vida além do trabalho, defendendo a manutenção de uma jornada de seis dias de trabalho por semana. O sétimo dia só serve para o trabalhador recarregar sua bateria, para continuar vivendo essa escravidão moderna. Vemos um trabalho cada vez mais precarizado, desde a reforma trabalhista implantada pelo ex-presidente Michel Temer.”

Na avaliação da professora, o momento atual é de “luta pela humanização e contra a barbárie”. Ela afirma que os ataques a direitos que são fundamentais sempre partem da “mesma direita reacionária, em defesa de um capitalismo cada vez mais predatório”.

“Eles já até sugeriram prender mulheres estupradas que se recusam a ter filhos de seus algozes. O número cada vez maior de feminicídios é consequência dessa mentalidade tosca e bárbara”, acrescentou Camila Tenório.

Rio de Janeiro

Na capital fluminense, dezenas de manifestantes se reuniram no Largo da Carioca, região central da cidade, desde as 16h. Entre as entidades participantes, estavam Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Internacionalista dos Sem Teto (FIST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Sindical dos Trabalhadores (CST), Levante Popular da juventude e Afronte. Também compareceram representantes de partidos políticos como o PCdoB, Psol e Unidade Popular (UP).

“O conjunto das forças progressistas do Brasil acredita que o relatório da Polícia Federal tem um conteúdo muito grave para a democracia brasileira. No sentido de explicitar materialmente que a democracia esteve realmente em risco e, por muito pouco, a gente não teve um golpe”, afirmou o integrante da direção executiva estadual do Psol Rafael Carvalho.

“A Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo estão organizando um dia nacional de mobilizações, para que a gente demarque politicamente a democracia como um princípio. Ela não é um mero instrumento, a partir das nossas conveniências. Ela é um princípio e deve ser preservada. Essa preservação passa pela construção de atos nas ruas e de diferentes lutas sociais”, completou Carvalho, que estava no comando do ato.

No estado do Rio, também foram organizados protestos no período da tarde em frente ao Instituto de Educação de Nova Friburgo, Região Serrana, e na rodoviária Roberto Silveira, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense.

 

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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