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PIB da cultura e indústrias criativas supera o do setor automotivo

Dados divulgados pelo Observatório Itaú Cultural se referem a 2020

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Em 2020, a economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do Brasil movimentou R$ 230,14 bilhões, o que equivale a 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no período. O dado foi divulgado nesta segunda (10) pelo Observatório Itaú Cultural, que desenvolveu uma nova metodologia para mensurar os impactos do setor, com base em microdados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com isso, a economia da cultura e das indústrias criativas ultrapassou outros setores muito importantes para a economia brasileira, como o automotivo, que respondeu por 2,1% das riquezas do país em 2020. Ele também ficou pouco abaixo de outro setor muito importante para a economia do país, o de construção, que correspondeu a 4,06% do PIB em 2020.

“Além de nos tornamos mais humanos com a arte e com a cultura, também desenvolvemos esse país do ponto de vista econômico”, disse Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, instituição à qual o Observatório Itaú Cultural está integrado. “O que a gente quer chamar a atenção é a oportunidade de crescimento que tem aí e o quanto isso é gerador de emprego e renda. Quando a gente oferece esta informação sobre o PIB, ele poderia ser ainda maior se a gente pudesse ir além das commodities. As commodities são importantes, mas precisamos de mais e melhores políticas e a consciência da sociedade também a respeito do nosso setor. E esses números trazem isso à tona”, acrescentou.

O setor da economia da cultura e indústrias criativas engloba segmentos como moda, atividades artesanais, indústria editorial, cinema, rádio e TV, música, desenvolvimento de software e jogos digitais, serviços de tecnologia da informação dedicados ao campo criativo, arquitetura, publicidade e serviços empresariais, design, artes cênicas, artes visuais, museus e patrimônio.

O primeiro levantamento elaborado por esse Observatório Itaú Cultural demonstrou que, em 2020, o setor empregava mais de 7,4 milhões de trabalhadores e abrigava mais de 130 mil empresas. Ele também foi responsável por 2,4% das exportações líquidas do país.

Outro dado apontado pelo levantamento foi que entre os anos de 2012 e 2020, o PIB da economia da cultura e indústrias criativas cresceu de forma mais acelerada que o total de geração de riquezas do país. Nesse período, o setor dos segmentos criativos avançou 78%, enquanto a economia total do país subiu 55%. “Culturas e indústrias criativas são relevantes e, posso dizer, essenciais para se pensar em estratégias de desenvolvimento econômico no mundo”, disse Leandro Valiati, pesquisador que ajudou a desenvolver a nova metodologia para medição do PIB do setor. “Esse setor econômico é absolutamente relevante sobretudo pelo que o mundo viveu durante a pandemia em termos de transformação dos modos de produzir e de consumir”, disse, durante entrevista coletiva na tarde de hoje na sede do Itaú Cultural, em São Paulo.

“Esses números mostram o potencial econômico dessas atividades e o espaço que essas atividades têm no escopo de fomento público do Brasil. E no escopo de políticas para o desenvolvimento do setor há um descompasso, quer dizer, há necessidade de aprofundamento dessas medidas de maneira proporcional à importância para o PIB”, ressaltou Valiati.

Metodologia

O PIB da economia da cultura e das indústrias criativas do Observatório Itaú Cultural foi elaborado a partir do critério de renda, o que engloba massa salarial, massa de lucros e outros rendimentos auferidos por empresas e indivíduos no país. Para criar essa metodologia, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc/IBGE), da Relação de Informações Sociais (RAIS), do Programa de Avaliação Seriada (PAS) e da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), além das Tabelas de Recursos e Uso do IBGE (TRU) para contabilização dos impostos e o histórico de prestação de contas da Lei Rouanet.

A metodologia foi desenvolvida durante um ano e meio por um grupo de pesquisadores liderado por Leandro Valiati, professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade de Manchester, no Reino Unido. Os dados de 2021 e de 2022 ainda não foram divulgados porque aguardam atualização da base de dados do IBGE.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

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Prefeitura faz reparos em bocas de dragão que incomodavam moradores

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Boca de dragão no final da Rua Ponta Porã causava muito barulho por conta de vigas de aço soltas. Foto: A. Frota

Por meio da Secretaria de Serviços Urbanos (Semsur), a Prefeitura de Dourados entrou com uma ação na manhã desta terça-feira (04) que vai solucionar um problema antigo que vinha importunando moradores do Jardim Guanabara, já quase no final da Rua Ponta Porã. Ali, uma boca de dragão com as vigas de aço soltas emitia barulho a cada veículo que passava, não importando o porte, causando poluição sonora e perturbando o sossego das pessoas.

Os reparos consistem em fixação das vigas com parabolt, também conhecido como chumbador mecânico; e aumento das vigas para que elas alcancem a guia e recebam nova concretagem. “Essa medida garante durabilidade do serviço e põe fim ao problema”, garante o secretário de Serviços Urbanos, Luiz Roberto Martins de Araújo.

O prefeito Marçal Filho acompanhou o início dos  reparos e reafirmou que a prefeitura vai estar presente em todos os bairros da cidade, levando os serviços reclamados pela população. “Nossa gestão prima pela qualidade dos serviços prestados ao contribuinte”, enfatizou Marçal. “Por isso faço questão de acompanhar de perto, para ver o que está sendo feito e cobrar dos responsáveis se entender que é necessário”, ressaltou o prefeito.

Marçal foi saudado por muitos motoristas que passavam pelo local momento antes de ter início o serviço de reparo na boca de dragão. “Até que enfim, agora vai!”, disse um deles, buzinando e acenando para o prefeito. Foram várias as manifestações de satisfação, que se estenderam também com pedidos à gestão municipal.

A aposentada Ana Aparecida Viegas, que não mora nas imediações, mas faz caminhada diariamente naquela rua, disse que há anos percebe o defeito na boca de dragão e imagina o quanto os moradores são incomodados. “Até de bicicleta incomoda”, brincou.

Já a dona Leontina Santos, moradora há 22 anos no local, afirmou que o problema existe há uns 4 ou 5 anos e nunca foi resolvido definitivamente. “Às vezes vinham uns aí, ajeitavam mais ou menos e logo o barulho estava de volta”, lamentou, se dizendo muito feliz com a presença do prefeito e equipe da Semsur.

Os mesmo serviço executado na Rua Ponta Porã também será realizado na Rua Francisco Luiz Viegas, bem próximo, onde outra boca de dragão apresenta o mesmo problema.

Com assessoria.

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Mato Grosso do Sul marcará presença no Animal Health Expo Fórum 2025, em São Paulo

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Mato Grosso do Sul será representado no Animal Health Expo Fórum 2025, um dos principais eventos internacionais sobre saúde e bem-estar animal, que acontece entre os dias 18 e 20 de fevereiro, no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

A Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal), vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), foi convidada a participar do evento como reconhecimento pelo destaque de suas ações, especialmente após sua atuação exemplar no resgate e acolhimento de animais vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Os organizadores fizeram questão de cobrir os custos para que os representantes da Suprova estivessem presentes. Além disso, a Superintendência contará com um estande exclusivo, onde poderá apresentar seus projetos inovadores e trocar experiências com especialistas da área.

A presença de Mato Grosso do Sul no fórum reforça o compromisso do Governo do Estado com a causa animal e com a promoção de políticas públicas voltadas ao bem-estar dos animais. Durante o evento, os representantes da Suprova também participarão de palestras e cursos voltados ao aprimoramento das práticas e diretrizes na área da proteção animal.

Entre os projetos que serão apresentados, destacam-se a Caravana da Castração, reconhecida como o maior programa de castração da região Centro-Oeste, e a Delegacia Virtual, ferramenta essencial no combate aos maus-tratos e ao abandono de animais domésticos.

Para o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, a participação no evento representa uma oportunidade valiosa para fortalecer parcerias e ampliar o alcance das políticas públicas no setor. “A participação neste evento é uma oportunidade ímpar para fortalecer parcerias, compartilhar experiências exitosas e promover o avanço das políticas públicas voltadas para a proteção animal em nosso estado. Estamos construindo um futuro mais justo e amoroso para os animais em Mato Grosso do Sul”, destaca.

Karina Lima, Comunicação Setesc
Foto: arquivo/Animal Health Expo Fórum

Categorias:

Inclusiva

Com assessoria.

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Prefeitura isenta de licença ambiental projetos de piscicultura de até 2 hectares

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Em Dourados, projetos de piscicultura que somem até dois hectares de lâminas d’água estão isentos de licença ambiental – Foto: Arquivo

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