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Economia

Rota Bioceânica só será viável se baratear frete e garantir ganhos à população, diz secretário

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O II Seminário da Água é uma realização conjunta da Assembleia Legislativa, Semagro e Imasul, Rotary Club e UEMS. Foto: Semagro

A Rota Bioceânica se justifica pela redução no custo do transporte da produção do Centro-Oeste brasileiro rumo aos mercados asiáticos. No entanto, ela se viabiliza se resultar em ganhos à população estabelecida ao longo de seu traçado e esse tem sido o foco dos governos do Brasil, Paraguai e Argentina no momento. A afirmação é do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, durante a abertura do II Seminário da Água que acontece ao longo dessa segunda-feira (7), com transmissão pelo Facebook e Youtube.

O II Seminário da Água é uma realização conjunta da Assembleia Legislativa, Semagro e Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Rotary Club e UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), e conta com vários apoiadores. O secretário Jaime Verruck proferiu a primeira palestra do evento com o tema “Caminho das Águas que Conectam o Corredor Bioceânico”. Ao longo da programação haverá diversas palestras e debates sempre permeando o tema água.

Verruck afirmou que a Rota visa o desenvolvimento e a integração dos povos que serão afetados por ela nos mais de 1,7 mil quilômetros de extensão, partindo de Porto Murtinho até chegar ao Chile. “Não haverá rota igual no mundo”, assegurou o secretário, fazendo alusão à Rota 66 que corta os Estados Unidos de Leste a Oeste. “Estamos levantando as potencialidades turísticas e também a produção de agricultura familiar ao longo da Rota. Teremos uma intensificação significativa do comércio intra-regional e precisamos nos preparar para isso”.

O secretário reiterou que dia 1º de julho se encerra o prazo para as empresas apresentarem propostas da construção da ponte sobre o rio Paraguai ligando Porto Murtinho a Carmelo Peralta, estrutura que concretiza a Rota Bioceânica. “Todo o custo da ponte de 85 milhões de dólares será bancado pela Itaipu Binacional, o recurso já foi alocado, portanto será feito. Acredito que em três anos a obra esteja concluída. Um sonho antigo de toda região se realiza”.

O diretor presidente do Imasul, André Borges, também discursou na abertura do evento, apresentando um balanço das realizações do órgão no tocante à conservação das águas. “A data é um momento para lembrar a importância do uso sustentável desse recurso. Mato Grosso do Sul é privilegiado pela abundância de água, o que também eleva nossa responsabilidade no estabelecimento de ações para sua conservação”.

Citou a política estadual de recursos hídricos, o Plano Estadual e demais instrumentos de gestão de recursos hídricos adotados pelo Imasul visando a preservação, conservação e melhoria quantitativa e qualitativa das águas disponíveis. “O Imasul foi inovador na outorga, hoje todo o processo é feito por meio digital. Isso desde antes da pandemia, o que possibilitou que o trabalho não fosse interrompido. Só em 2020 foi possível regularizar 2.211 usos de recursos hídricos”, citou.

O seminário tem prosseguimento até o fim da tarde e pode ser assistido pelos canais da Assembleia Legislativa no Facebook e no Youtube.

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Economia

Taxa de desemprego atinge menor patamar desde 2012

Índice ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro

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A taxa de desocupação no país, também conhecida como taxa de desemprego, ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano. A taxa é a menor registrada desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012.

O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

A população ocupada (103,6 milhões) também atingiu recorde, ficando 1,5% acima da média do trimestre encerrado em julho e 3,4% superior a outubro.

A população desocupada recuou para 6,8 milhões, ou seja, 8% a menos (menos 591 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e 17,2% inferior a outubro de 2023 (menos 1,4 milhão de pessoas). É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

O rendimento real habitual do trabalhador ficou em R$ 3.255, ficando estável na comparação trimestral e crescendo 3,9% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 332,6 bilhões) cresceu 2,4% (mais R$ 7,7 bilhões) no trimestre e 7,7% (mais R$ 23,6 bilhões) no ano.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Setor de máquinas registra crescimento em outubro, diz Abimaq

Aumento foi de 11,3% em relação ao mês anterior

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O setor de máquinas e equipamentos registrou crescimento em outubro, com a receita líquida total do setor somando R$ 26,3 bilhões, o que representa aumento de 11,3% em relação ao mês anterior e de 6,4% na comparação anual.

O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (27) pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). A elevação foi puxada pela melhora nas exportações e nas vendas no mercado doméstico.

As vendas no mercado externo cresceram 8,2% na comparação com o mês anterior. Em relação ao mesmo mês de 2023, houve leve queda de 0,6%, após o crescimento de 12,2% registrado em setembro de 2024. Segundo a Abimaq, a queda em relação ao mesmo período de 2023 ocorreu pela contração nos preços relativos (-5,2%).

Já em quantidade houve crescimento de 5,4%. No mês as exportações atingiram US$ 1,407 bilhão, o melhor resultado de 2024. No acumulado do ano, o resultado acumulado ficou 7% abaixo do resultado de 2023 (janeiro a outubro) mantendo a tendência de recuperação.

As importações somaram US$ 2,7 bilhões, em outubro, 6,1% a mais do que em setembro e um aumento de 32,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O consumo aparente do setor de máquinas e equipamentos – que considera o total da produção industrial doméstica e as importações, deduzidas as exportações – teve elevação de 10,5% na comparação mensal. Em relação a outubro do ano passado, houve alta de 21,6%.

Pessoal ocupado

No mês de outubro houve melhora no número de pessoas empregadas no setor, que somou 398 mil colaboradores. O crescimento foi de 0,1% em relação a setembro e de 1,5% em relação a outubro de 2023.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Pacote de corte de gastos vai atingir supersalários e grandes fortunas

Ministro do Trabalho, Luiz Marinho adiantou pontos das medidas

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O pacote de corte de gastos a ser anunciado nesta quarta-feira (27) pelo governo federal abordará supersalários no serviço público e imposto sobre grandes fortunas, disse há pouco o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Em entrevista coletiva para explicar a criação de 132,7 mil postos de trabalho em outubro, o ministro adiantou alguns pontos das medidas.

“Supersalários, imposto para super-ricos, vem tudo aí. Pacote completo”, disse Marinho. Perguntado se o pacote também envolve aumento de correção na tabela do Imposto de Renda, o ministro simplesmente disse: “Tudo”, sem entrar em detalhes.

Em relação ao seguro-desemprego, Marinho declarou que não haverá mudança de regra. Segundo o ministro, a ideia chegou a ser discutida no pacote, mas não avançou.

“Não há mudança de regra para o seguro-desemprego, por exemplo, mas vamos aguardar os detalhes. Se não eu vou furar o olho do colega [ministro da Fazenda, Fernando Haddad]. [O pacote] será muito diferente do que estava sendo desenhado até então”, disse. Em relação ao abono, Marinho nem confirmou nem negou alterações.

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Marinho confirmou que o pacote a ser anunciado às 20h30, em cadeia de rádio e TV, pelo ministro Haddad será detalhado nesta quinta-feira (28) em entrevista coletiva. Há um mês, o governo tenta enviar medidas de corte de gastos obrigatórios que impeçam, até 2027, o estouro do limite das despesas do arcabouço fiscal. Em vigor desde o ano passado, o marco fiscal restringe o crescimento real (acima da inflação) das despesas do governo a 70% do crescimento real das receitas, limitado a 2,5% acima da inflação por ano.

Debates

Em outubro, Marinho chegou a anunciar que pediria demissão se o Ministério do Trabalho não fosse ouvido na elaboração do pacote. Nesta quarta-feira, o ministro disse ter mudado de opinião porque conseguiu botar as “impressões digitais” nas medidas.

“Eu disse [em outubro] que, se não fosse ouvido, eu pediria demissão. Mas fui envolvido. Participei do debate. Hoje Haddad fará o pronunciamento. Amanhã serão anunciados os detalhes. Lá tem as minhas digitais nos debates lá colocados”, declarou.

Outras medidas

Na segunda-feira (25), Haddad confirmou que o pacote também trará medidas para reformar a previdência dos militares, reformular o Vale Gás e limitar os supersalários no funcionalismo público federal.

Na entrevista de hoje, Marinho disse que o pacote de corte de gastos é necessário para ajustar o ritmo de crescimento dos gastos ao das receitas. “A PEC [proposta de emenda à Constituição] da Transição resolveu um problema herdado do governo anterior e resolveu que a economia funcionasse por dois anos. Agora é preciso ajustar a velocidade de despesas com receitas. No ano passado, o Congresso não aprovou todo o desejado [pelo governo]”, declarou.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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