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Três Lagoas registra os dois primeiros casos suspeitos de Varíola Monkeypox

Os casos suspeitos envolvem um homem e uma mulher que tiveram contato com pessoas suspeitas e positivas para a doença.

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A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e Vigilância Epidemiológica (VIGEP), informa que registrou os dois primeiros casos SUSPEITOS da Varíola Monkeypox no Município. Os casos suspeitos envolvem um homem e uma mulher – que não tem relação entre si – que tiveram contato, durante viagem recente, com pessoas suspeitas e positivas para a doença.

Ambos os casos foram notificados na quinta-feira (04), porém o primeiro caso a ser atendido pela SMS foi o da mulher de 29 anos de idade. Ela tem histórico de viagem recente para fora do estado de Mato Grosso do Sul e após contato físico com pessoa suspeita da doença, apresentou erupções cutâneas associada à cefaleia, dor nas costas, artralgia (dor nas articulações), dor muscular, náusea, vômito, fotosensibilidade, calafrios e dor de garganta.

O segundo caso é de um homem de 33 anos de idade. Ele procurou atendimento médico com quadro de febre, lesões na pele, dores ao engolir alimentos e linfadenopatia (inchaço dos nódulos linfáticos). Esse paciente também tem histórico de viagem recente para fora do estado de Mato Grosso do Sul.

De acordo com a VIGEP, os dois estão clinicamente bem e em isolamento domiciliar. A SMS realizou coleta de amostras que serão encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública em Campo Grande que serão analisadas no intuito de confirmar ou descartar a doença.

Apesar de terem sido notificados no mesmo dia, os casos não têm nenhuma relação entre si.

SOBRE A DOENÇA

A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Embora seja conhecido por causar a “varíola de macacos” ou “varíola símia”, é um VÍRUS QUE INFECTA ROEDORES NA ÁFRICA. Porém, os MACACOS são, provavelmente, HOSPEDEIROS ACIDENTAIS, ASSIM COMO O SER HUMANO.

Além disso, devido a um momento que ocorreu casos isolados em macacos na natureza, o NOME FOI CUNHADO ERRONEAMENTE. A identificação pela primeira vez nessas condições ocorreu em 1958 em um surto da doença em macacos de cativeiro usados em pesquisa. Em 1970, o primeiro surto em humanos foi relatado na África.

VACINA

A vacinação contra a varíola, então usada rotineiramente na época, protege contra infecção por Monkeypox virus. Porém, o número e amplitude dos surtos começaram a subir com a suspensão da vacinação antivariólica mundialmente no início da década de 1980.

O número de pessoas suscetíveis, desde então, certamente aumenta a cada ano. Contudo, até maio de 2022, todos os surtos estavam restritos ao continente Africano com a exportação eventual de casos para outros países por viajantes infectados, com taxa de transmissão secundária bem baixa.

A secretária municipal de Saúde, Elaine Fúrio, destaca que apesar de não ser uma doença nova, é algo que necessita de atenção. Além disso, muitas orientações e procedimentos ainda estão sendo construídos pelas autoridades nacionais e mundiais.

“A cada dia temos uma novidade que altera a forma de atendimento, identificação e tratamento da doença, por isso é de suma importância a população se manter atenta às orientações e tomar muito cuidado com notícias falsas que possam surgir sobre o assunto”, enfatizou Elaine.

PRECAUÇÕES E ORIENTAÇÕES

O vírus é transmitido pelo contato físico (sexual ou não), gotículas de saliva direta entre indivíduos ou sobre superfícies, bem como pelo ar e, por isso, as orientações de prevenção são basicamente as mesmas das adotadas contra a covid-19, ou seja, uso de máscaras de proteção facial (no mínimo cirúrgicas de camada tripla), higienizar as mãos, superfícies e objetos de uso comum com álcool em gel 70%.

Além disso, o Ministério da Saúde, assim como a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda que as pessoas evitem terem diversos parceiros sexuais, algo que amplia as possibilidades de transmissão e contágio pela doença.

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Outra orientação importante é que, a pessoa que for suspeita ou positiva deve manter isolamento total, inclusive dos animais de estimação, pois esses também podem contrair o vírus e transmitir para outras pessoas que virem a ter contato com ele. Por isso, é recomendado que outras pessoas evitem contato direto (sem proteções) com animais da pessoa suspeita ou positiva.

O tempo médio de isolamento recomendado para uma pessoa positiva para a doença, até o momento, é variável, podendo ser 2 a 4 semanas em média, pois vai depender do quadro de remissão (diminuição e desaparecimento) dos sintomas.

ONDE BUSCAR ATENDIMENTO?

A orientação atual é que caso alguém apresente os sintomas característicos da doença, procure atendimento em uma Unidade de Saúde (VEJA LISTA AQUI) de segunda à sexta-feira das 7h às 17h ou nas Unidade de Saúde na Hora das 7h às 19h e, aos finais de semana, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA24h).

São Unidade de Saúde na Hora: Santo André, Atenas, Santa Rita, Vila Haro, Paranapungá, Jardim Maristela, Vila Piloto, Interlagos, São Carlos e Vila Nova.

QUAIS OS SINTOMAS COMUNS?

De acordo com artigo recente publicado no periódico British Medical Journal, que levou em consideração o acompanhamento de 197 pacientes que testaram positivo para o vírus na cidade de Londres, no Reino Unido, todos os participantes tiveram lesões na pele ou na mucosa (na parede interna da boca ou do ânus, por exemplo).

Além disso, em 56% dos casos essas feridas apareceram nos genitais e em 41% elas foram observadas no ânus, 61% dos pacientes tiveram febre, 57% apresentaram inchaço dos gânglios linfáticos, 31% se queixaram de dor muscular e 13% tiveram apenas as lesões, sem febre ou outros sintomas.

Outros sintomas comuns foram dor no reto (acometeu 36% dos participantes), dor de garganta (16%) e inchaço ou vermelhidão no pênis (15%).

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Em parceria com a Funed, Fundesporte promove curso de treinamento desportivo da base ao alto rendimento

O curso é gratuito e visa capacitar e atualizar professores e treinadores

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Nos dias 3 a 5 de maio, a Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul), por meio da UCAPES (Unidade de Capacitação Esportiva) e em parceria com a Funed (Fundação de Esportes de Dourados) vai realizar o curso “treinamento desportivo da base ao alto rendimento” na Escola Estadual Presidente Vargas em Dourados.

A Funed apoia o evento com hospedagem, alimentação, material e o local do curso, que é gratuito e visa capacitar e atualizar professores e treinadores, que trabalham ativamente com a aplicação do treinamento físico e desportivo em alunos de idade escolar entre 12 e 17 anos. Os participantes receberão um certificado de 20 horas/aula.

“O curso é de extrema importância para a formação dos professores e treinadores. O conhecimento adquirido neste curso não apenas aprimora as habilidades técnicas e táticas, mas também promove uma compreensão mais profunda dos princípios do treinamento desportivo”, frisa o diretor-presidente da Fundesporte, Paulo Ricardo Nuñes.

O curso abordará quatro tópicos: evolução do treinamento desportivo, modelos de métodos de treinamento, periodização e aplicação prática de métodos de treinamento desportivo.

A proposta é discutir sobre o aprimoramento de técnicas e métodos de treinamentos, dentro dos planejamentos realizados pelos profissionais. O ministrante será o professor Geovany Rafael Bisol, professor de Educação Física com mestrado em saúde e desenvolvimento. “A ideia do curso é trabalharmos os conceitos dentro do treinamento esportivo e as novas tendências. E nós vamos fazer uma interação com dois períodos teóricos e dois períodos de aula prática”, frisa o professor.

As inscrições podem ser feitas pelo link: http://ww2.cursos.escolagov.ms.gov.br/Fundesporte/Home/DetalhesEvento/2796.

Abertura dia 03: 19h

Dia 04: 7h30 às 12h30 e dàs 13h30 às 18h30

Obs: no período vespertino o curso será realizado na UNIGRAN -Centro Universitário da Grande Dourados, rua Balbina de Matos , 2121 – Jardim Tropical

Dia 05: 7h30 às 12h30

Endereço: Escola Estadual Presidente Vargas, Rua Oliveira Marques, 1955 – Centro.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeitura de Dourados homologa contrato com Infraero para gestão do Aeroporto

Prefeito Alan Guedes deve assinar contrato com a empresa nos próximos dias

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O prefeito Alan Guedes assinou, nesta terça-feira (30), a homologação do processo que vai passar à Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) a gestão do Aeroporto Regional de Dourados. O documento foi publicado no Diário Oficial e o contrato entre as duas partes deve ser oficializado nos próximos dias.

Com o acordo, o Aeroporto de Dourados passará a ser mais um entre os 27 já administrados pela empresa que, apenas no último feriado, movimentaram quase 92 mil passageiros e cerca de 890 voos no período, entre pousos e decolagens.

Essa expertise da Infraero foi o principal motivo que levou a Prefeitura de Dourados, até então responsável pelo terminal, a repassar a gestão.

“É melhor fiscalizarmos o contrato do que gerir o aeroporto. Hoje, a robustez da obra nos faz ter um olhar mais profissional. A gente prefere entregar isso para uma empresa que tenha experiência e pessoal para isso, como é o caso da Infraero, que é uma empresa preparada e terá mais agilidade na resolução de eventuais problemas”, afirma o prefeito Alan Guedes.

Terminal foi revitalizado e será utilizado até a liberação do novo (Foto: Marcos Macedo/Prefeitura de Dourados)

O Aeroporto Regional de Dourados está passando por obras de revitalização e adequação, que está na fase final, mas ainda não foi feita a entrega oficial por parte da Engenharia do Exército Brasileiro, responsável pelos trabalhos. Apesar disso, a documentação do processo de homologação está sendo inserida no sistema para análise dos órgãos de controle.

“Ainda não temos uma data para a reabertura do Aeroporto, já que o retorno das operações dependem do aval da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) após esse processo de análise. Então, no que for de competência da Prefeitura de Dourados, estamos nos adiantando para que, quando a entrega oficial aconteça, esses trâmites estejam encaminhados”, explica Mariana de Souza Neto, diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

De acordo com Mariana, devido a sua categoria, o Aeroporto de Dourados não é obrigado a ter, nesse momento, a seção contra incêndios homologada para retornar à operação. “Esse fator não é impeditivo para que o aeroporto volte a funcionar. Além disso, o caminhão que atua na seção contra incêndios que opera em Dourados e está cedido para o Aeroporto de Bonito, deve retornar nas próximas semanas para Dourados”, completa.

Prefeito Alan Guedes assinou a homologação nesta terça (Foto: Rodrigo Pirola/Prefeitura de Dourados)

Histórico

Fechado desde maio de 2021 para obras na pista, o Aeroporto de Dourados já teve o adiamento de entrega dos trabalhos por várias vezes. Desde então, passageiros têm que ir para Campo Grande ou Ponta Porã para pegar voo.

Responsável pela obra, o Exército Brasileiro enfrentou vários imprevistos, como infiltrações e ondulações inesperadas na pista. Também foram necessários vários aditivos de valores para não parar o serviço e, atualmente, o custo total do projeto se aproxima dos R$ 100 milhões.

O aeroporto já tem um terminal, que será utilizado até que o novo prédio fique pronto. A estrutura atual foi revitalizada no ano passado pela prefeitura de Dourados, que destinou R$ 770 mil em recursos próprios.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cerest fecha Abril Verde e celebra parceria com empresas e trabalhadores

Data é alusiva ao 28 de abril, Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

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O Centro Regional de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Dourados encerra, nesta terça-feira (30), as ações do Abril Verde, mês de prevenção à acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. A data é alusiva ao dia 28 de abril de 1969, quando uma explosão de uma mina no estado da Virgínia, nos Estados Unidos, matou 78 trabalhadores. O triste episódio desencadeou ações de reflexão sobre a segurança e saúde do trabalhador.

Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho consagrou o 28 de abril como o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho e, dois anos depois, foi instituido, na mesma data, o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.

Para marcar o Abril Verde, o Cerest realizou atividades em parceria com empresas e instituições que buscaram alertar trabalhadores e futuros profissionais de diversos setores, empoderando-os com conhecimento acerca dos riscos de agravos à saúde relacionados ao trabalho e sensibilizando-os sobre a importância da prevenção no dia a dia e nos ambientes laborais.

Orientação de futuros profissionais da saúde (Foto: Divulgação)

Entre as ações realizadas durante o mês, a equipe do Cerest atuou com profissionais da atenção primária em saúde; fez parceria intersetorial com a Guarda Municipal de Dourados e com o Ministério Público do Trabalho; atividades educativas promovidas tanto para profissionais de saúde quanto para a população; a realização de encontro com responsáveis técnicos pela vigilância em saúde do trabalhador dos municípios da microrregião.

Além disso, agentes do Cerest participaram da Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e de Educação na Saúde e do 2º Encontro Estadual de Segurança e Saúde do Trabalho de Mato Grosso do Sul.

De acordo com Taissa Gonçalves Leal, médica do Cerest, as ações realizadas durante o Abril Verde alcançaram o público desejado. “Nós ficamos muito satisfeitos com a participação das trabalhadoras e dos trabalhadores nas atividades desenvolvidas neste mês. Cada uma delas foi importante para estabelecer e manter processos e meios ambientes de trabalho seguros e saudáveis”, completa.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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