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Cultura

Estilistas sul-mato-grossenses vão apresentar suas criações na Praça da Liberdade durante o Festival

O público ainda vai conferir na Praça da Liberdade um desfile com modelos bonitenses para apresentar as coleções dos estilistas do Ms

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O Festival de Inverno de Bonito 2022 vai trazer ao público vários estilistas criadores sul-mato-grossenses que estarão presentes na Praça da Liberdade com suas respectivas coleções: Anderson Bosh (Coleção Frida Lídia Kahlo), Fábio Mauricio/F.M. (Coleção Balneário Tropical), Fábio Castro/ Touché (Coleção Recortes Touché), Ateliê Nair Gavilan (Coleção Rios e Vazantes), Emília Leal (Coleção Arte Nativa), Eduardo Alves/Bocaiúva (Coleção Um Olhar Para o Cerrado), Fabi Rezek/Mi Corazón (Coleção Pantanal de Mi Corazón), Lidiane Lopes/Lidylo (Coleção Mulher da Fronteira), Luiz Gugliatto (Coleção Why Not By Gugliatto) e Lauren Cury (Coleção Estampa-se). Também haverá uma Rodada de Negócios, em parceria com o SEBRAE/MS, reunindo oito lojistas do varejo da moda nacional com produtores de moda autoral de MS. O público ainda vai conferir na Praça da Liberdade um desfile com modelos bonitenses para apresentar as coleções dos estilistas do Estado e logo após será organizado um Pop-up Store, em que as roupas da passarela poderão ser adquiridas diretamente com os criadores das coleções.

Anderson Bosh é a marca de roupas da Casa de Criações com coleções que partem da simbiose entre estilo e figurino, lúdico e prático, simples e elegante. Slow Fashion e Upcycling são princípios do processo de criação da marca. Desde a curadoria de tecidos, modelagem, costura, acabamento artístico e entrega ao consumidor, nada é desperdiçado ou descartado. Todas as sobras de material são reaproveitadas em novas peças ou em obras de artes visuais e design como esculturas, pinturas, máscaras e luminárias do criador homônimo da marca.

Anderson Bosh mantém duas coleções atemporais como holding da criação em moda na Casa de Criações: Baixo Augusta um recorte das manifestações culturais, encontro de tribos urbanas e performances de gênero que o criador viveu quando atuava como DJ na vida noturna da Rua Augusta em SP; e Frida Lídia Kahlo que homenageia as grandes pintoras latino-americanas Frida Kahlo e Lídia Baís com modelagens agênero e despretensiosas.

A Casa de Criações prioriza, nas cadeias produtiva e econômica de suas produções, trabalhadores e fornecedores da comunidade LGBTQIA+ da qual  Anderson Bosh, criador, artista, homem intersexo, transsexual, militante e ativista faz parte.

Para o 21º Festival de Inverno de Bonito, a coleção percorre o caminho do entre, do meio e do através. Nem estilo, nem figurino. Uma comunhão catártica e superlativa de ambas as linguagens, impulsionadas pela discussão sobre arte e gênero. A coleção de outono/inverno 21/22 Frida Lídia Khalo nasce da inspiração na maior expoente das artes visuais de Mato Grosso do Sul, a artista plástica “Lídia Baís” e na maior expoente das artes visuais latino-americanas, a artista plástica Frida Khalo, ambas a frente de seus tempos, ícones da discussão de gênero e protagonistas da luta e causa feminina.

Bocaiuva Moda Inclusiva, nesta oportunidade representado por Eduardo Alves, produz coleções com peças adaptadas, que podem ser usadas por pessoas com ou sem deficiência. Para despertar uma consciência coletiva em torno da moda e do consumo responsável, além da inclusão, trabalham com responsabilidade social contratando pessoas da comunidade, prevendo respeito e valorização aos costureiros envolvidos na produção das peças. O objetivo é tornar a produção cada vez mais limpa, por isso trabalham com tecidos certificação socioambiental, com modelagens zero waste diminuindo os resíduos têxteis e para encerrar o ciclo produzem acessórios com os retalhos provenientes da produção. Ou seja, quando o cliente adquire uma peça ele está valorizando a origem da sua roupa e colaborando para construir uma sociedade mais próspera e inclusiva.

A coleção Um Olhar para o Cerrado é fruto de uma parceria entre o Bocaiuva Moda Inclusiva e a artista plástica Ligia Rocha com peças inéditas.

As peças trazem de forma sutil a visão do Cerrado sul mato-grossense, através de formas, estampas, bordados e cores. Trazendo design e funcionalidade às peças, através de aberturas estratégicas, recortes e acabamentos que garantem vestibilidade e ergonomia.

Emília Leal Arte Nativa é a marca desenvolvida pela artista macapaense radicada em Campo Grande desde 83 produzindo artes visuais há 23 anos. Sempre engajada nas causas e na cultura indígena, já que traz a ascendência ribeirinha e Wajãpi e ao vir para MS, com aldeias de diversas etnias. A artista iniciou sua pintura em tela, inspirada em iconografia dos povos nativos de todo o Brasil, e depois foi experimentando novos suportes como porcelanas, redes, jogos de jantar e de chá, objetos diversos, com enorme sucesso e reconhecimento do público.

Assim, chega o momento de difundir sua produção de uma forma mais profissional nas redes, ampliando o acesso, para além dos eventos, feiras, e seu ateliê. Por esse motivo, o projeto se torna fundamental ao preparar um editorial de moda de sua coleção e fazer sua difusão virtual, para que o ciclo de criação e venda se consolide e permita à criativa continuar e ampliar sua produção artística.

F.M é a marca do designer Fabio Mauricio desde 2004. São roupas exclusivas, únicas que seguem o conceito upcycling, maioritariamente femininas, com inspiração de décadas passadas como anos 70/80 e na cultura popular brasileira. Possuem identidade estética inspirada no movimento punk oitentista, misturando luxo e decadência. Com brilho, transparências, desfiados e rasgos estratégicos, as roupas são feitas com tecidos vintages garimpados em brechós de diferentes lugares do Brasil e do mundo. Cada roupa é desenhada e confeccionada pelo próprio designer que também tem como identidade da marca os bordados rebuscados feitos com mix de materiais: lantejoulas, miçangas, pérolas, sementes e rendas. Fabio Mauricio fez  exatamente 29 coleções próprias onde desenvolveu desfiles e editoriais.

A 30°coleção será apresentada no Festival de Inverno de Bonito 2022 – intitulada de Balneário Tropical.  Para essa coleção o designer apresenta inúmeras roupas de modelagens amplas que poderão ser usadas dos dois lados (double face) onde de um lado faz um patchwork de tecidos vintages e do outro utiliza toalhas estampadas.

A Mi Corazón nasceu a partir da fotografia, com intuito de revelar imagens únicas aos turistas da região pantaneira como lembranças da visitação. Um novo formato de souvenirs. Iniciaram as atividades em 2017 na cidade de Bonito, criando peças exclusivas com estampadas (full print) das fotos da flora e fauna do bioma Pantanal, sob o conceito de “postais para vestir”. Mais tarde, a criadora da marca Fabi Rezek, publicitaria e fotógrafa, se arriscou a desenhar peças de design e criar estampas com seu arquivo fotográfico, ampliando os temas das coleções.

Assim, a Mi Corazón se tornou uma marca de moda autoral que usa o sistema slow fashion de produção, valorizando a mão de obra local e fornecedores de pequeno porte. Por isso, desenvolve coleções cápsula com peças atemporais exclusivas e limitadas, independente de estações ou tendências.

A Mi Corazón tem identidade própria e busca nas criações levar a experiência de vestir arte, com estilo, leveza, conforto e história.

Viajando pelas principais coleções dos cinco anos de vida da marca e ressaltando o ponto de partida: o PANTANAL. Nessa trajetória, apesar de também tratarem de outros temas, o bioma pantaneiro sempre esteve presente nas estampas, com penas, bichos, plantas, frutos do cerrado e os cenários da região. Imagens já estampadas em coleções anteriores, mas com novas modelagens, tecidos e aplicações, farão parte da coleção comemorativa dos cinco anos. E nada mais adequado que o lançamento da PANTANAL E MI CORAZÓN aconteça em Bonito, onde a marca deu seus primeiros passos.

A Touché é uma marca de vestuário vinculada às novas formas de produção e difusão da Economia Criativa brasileira, que aposta no talento de jovens designers para a criação de suas estampas e fortalece as economias locais, com um produto genuinamente nacional, mas que se comunica com o mundo porque valoriza a vanguarda e a urbanidade. Com temas ligados às artes, à música, à cultura brasileira e suas matizes, a Touché acredita que o design seja um meio eficiente de colocar mais arte no dia-a-dia das pessoas.

No ano em que completam 10 anos de estrada, a Touché lança a coleção Recortes, com peças coloridas com modelagem clássica, mas com um design nos recortes transmitindo originalidade e modernidade para quem veste. A intenção é passar a leveza e a alegria das cores para o verão de 2023.

As peças foram produzidas com a tecnologia do crepe air flow, um tecido que possui ótimo caimento, toque macio e textura levemente amassada e boa elasticidade.

Cada peça foi feita com muito amor esperando que você possa sentir a leveza e a liberdade pretendida ao usá-las.

Produtora de moda e artista visual, Lauren Cury, também proprietária do Gaveta Brechó, segue na cena da MODA do estado desde 2007, por meio de eventos, editoriais de moda, desfiles e afins. Levantando a bandeira do consumo consciente, Lauren realiza palestras e oficinas sobre o assunto, mostrando que peças de segunda mão não são apenas uma questão de economia e sim de rever nossas atitudes de consumo em relação ao planeta. Lauren, que tinha um estudo de estamparia guardado na “gaveta” desde seu TCC, agora por meio da inserção da técnica de sublimação em sua vida, tem trazido isso a tona em alguns projetos e parcerias.

Lauren também foi professora universitária do curso de Moda da capital e por fim, realiza consultorias de moda e também atua como figurinista para shows, teatro, publicidade entre outros. 

Com intuito de reutilizar peças de segunda mão, a coleção Estampe-se traz estampas exclusivas criadas pela artista e também por parceiros locais. As estampas feitas por meio da técnica da sublimação serão aplicas nas peças através de colagem, criando assim uma espécie de lambe-lambe em roupas. Algumas peças ainda levarão outras técnicas de customização, como aplicações, costuras, pinturas e etc. Formando assim o que conhecemos como UPCYCLING.

A ideia da artista é também criar produtos extras com as mesmas estampas da colação, tais como chinelos, bolsas, azulejos e afins.

Lidiane Lopes é estilista de roupas femininas e criadora da marca LidyLo. Suas peças misturam referências de época com a moda atual e têm como inspiração o corte retrô ou vintage dos moldes dos anos 50 e 60 alinhada com uma estética urbana, visual e contemporânea, uma roupa que reflete a mulher bem antenada que preza por elegância através de cortes e modelagens clássicas, com tecidos de qualidade, bem alinhadas e com acabamento impecável. Vestir mulheres é sua ambição!

A estilista apresentará sua nova coleção Outono/inverno 2022, MULHER DA FRONTEIRA, mulheres livres corajosas e igualmente donas de si. Mistura de cultura e comportamento. Uma mulher que sabe o que quer e aonde quer chegar, demostrando sua personalidade forte e imponente através de seus gestos e no modo como se veste. A inspiração da estilista traz esta influência de poder e força destas mulheres que vivem na fronteira do nosso estado do MS.

A Why Not by Gugliatto, criada e desenvolvida por Luiz Carlos Gugliatto, estilista e produtor de moda há mais de 30 anos no mercado sul-mato-grossense é uma marca que utiliza um método sustentável a fim de reduzir o desperdício de materiais já existentes. A marca tem o foco na proposta de sustentabilidade com a prática do upcycling, que é a prolongação da vida útil de uma peça. 

A coleção “Brasilidade” traz um novo olhar para peças jeans que seriam descartadas. O termo “Upcycling” não é algo novo, contudo apenas nos últimos anos a indústria da moda e pessoas mais antenadas no mundo fashion começaram a ler e explorar a respeito dessa tendência. Nessa coleção é possível vislumbrar a técnica, além de proporcionar às pessoas um novo olhar à forma de ver e viver um consumo mais equilibrado. Para o verão 2022/2023 a Why Not by Gugliatto inovou ainda mais buscando utilizar retalhos de grifes famosas que seriam descartados. Criando assim uma coleção única e exclusiva com uma mistura de jeans e retalhos com estampas florais, frutas e pássaros. Com um olhar clínico na modelagem, com recortes e assimetrias para looks. Why Not by Gugliatto mais uma vez coloca a moda de Mato Grosso do Sul em foco para o Brasil.

A Roupável chega ao festival de Inverno de Bonito depois de sua transformação. Antigamente, Ateliê Nair Gavilan, foi inaugurado em maio de 2015, na cidade de Campo Grande, com a proposta de ser um espaço acolhedor e intimista que aproxima consumidoras de peças sustentáveis com a produção artesanal de roupas femininas. Desde que foi aberta, a Roupável já produziu três importantes coleções e todas elas foram elaboradas no formato slow fashion, ou seja, peças únicas, exclusivas e de poucas quantidades, de forma sustentável e tendo como prioridade máxima o menor impacto possível ao meio ambiente.

Nair Gavilan é pesquisadora de moda sustentável, formada em Design de Moda, atua no mercado de moda há dez anos e começou a criar e costurar suas roupas desde criança. É mãe de duas meninas, trabalha com corte e costura há 13 anos e faz moda feminina o ano todo.

Basta os dias mais quentes chegarem para nos deixar animadas com os fins de semana na piscina ou curtindo um rio. Já sabemos quais serão os biquínis tendência da temporada e, agora, chegamos mais uma vez com nossos modelos de saídas de praia 2022 para apostar e montar visuais modernos, confortáveis, sustentáveis, com personalidade e autoral. A vida é correnteza.

Com a estética do slow fashion e peças únicas, perfeita para produções leves e mais elegantes, os kimonos e as chemises vêm para somar à categoria de acessórios com muita leveza. Entre idas e vindas, a vida se transforma. Renasce.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

 

Cultura

Fundação de Cultura abre inscrições gratuitas para oficina de percussão

Poderão participar pessoas a partir de 14 anos. Elas não precisa ter conhecimento sobre o instrumento.

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Estão abertas as inscrições para oficina gratuita de percussão brasileira no Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. As aulas serão ministradas pelo musicista Chico Simão. Ao todo são ofertadas 25 vagas. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas pelo link: https://forms.gle/vnxLpo6CJNFZJsTQ7 . Poderão participar pessoas a partir de 14 anos. Elas não precisa ter conhecimento sobre o instrumento.

O objetivo da oficina é fomentar a cultura local através de atividades culturais coletivas gratuitas no Centro Cultural. Busca-se formar um grupo de percussão focado na pesquisa e execução dos ritmos brasileiros nos encontros às terças, quintas-feiras e sábados, das 18h às 20h. Os alunos aprenderão sobre o instrumento, como manuseá-lo e tirar som com cadência, assim como tocar de fato em grupo.

Os instrumentos serão disponibilizados pelo professor e oferecidos gratuitamente para os alunos, assim como sua manutenção e cuidados. Para o professor e artista Chico Simão “é uma oportunidade de aprender um novo instrumento, sentir como é a percussão na música e desenvolver a musicalidade de cada participante”.

O Oficineiro

Paulistano, músico com graduação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, pós-graduado em Gestão Cultural, fundador, professor e produtor do grupo de percussão Bojo Malê, baterista e percussionista da banda Sarravulho, professor e produtor de eventos e projetos culturais.

Chico Simão acumula em seu currículo mais de 20 anos de experiência como percussionista e baterista e ministra oficinas de música em grandes capitais como Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande, além de cidades como Bonito, Corumbá, Ivinhema e Coxim.

Desde 1997 dedica-se à pesquisa de sons e ritmos da música brasileira e da costa oeste africana como Guiné e Senegal, difundindo diversas manifestações culturais populares como Maracatu Nação de Baque Virado, Capoeira, Maculelê, Samba, Samba-Reggae e Percussão Corporal.

Para Chico Simão, tocar um instrumento e socializar por meio da prática musical são atividades que trazem uma série de benefícios, tanto a nível individual quanto coletivo. “Tocar um instrumento por si só já é algo muito enriquecedor, estudos mostram que aprender a tocar um instrumento pode melhorar habilidades cognitivas, como memória, concentração e raciocínio. Isso ocorre devido à complexidade envolvida na produção musical, que estimula diferentes áreas do cérebro. Tocar um instrumento exige coordenação entre mãos, olhos, dedos e mente. Esse processo auxilia no desenvolvimento da motricidade fina e da habilidade de multitarefa. A música é uma forma poderosa de expressar emoções e sentimentos. Através da prática musical, é possível externalizar emoções de uma maneira saudável e positiva”.

Serviço:

Oficina de Percussão Brasileira

Local: Centro Cultural José Octávio Guizzo

Dias: Terças-feiras, quintas-feiras e sábados

Horário: 18 às 20 horas

Inscrições gratuitas pelo link: https://forms.gle/vnxLpo6CJNFZJsTQ7

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Em maio, Boca de Cena vai evidenciar a qualidade da produção de teatro e circo de MS

Laila Pulchério é formada em relações públicas, produtora cultural e fotógrafa. Atua no Circo do Mato – Grupo de Artes Cênicas, em Campo Grande, desde 2003

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Entre os dias 13 e 19 de maio, Campo Grande vai respirar teatro e circo. A Mostra Boca de Cena – Semana de Teatro e Circo de Mato Grosso do Sul apresentará peças teatrais gratuitas em todos os cantos da Cidade Morena. Serão espetáculos de teatro e circo apresentados na Praça Ary Coelho e na Lona da Mostra, que fica ao lado do Memorial da Cultura, e no Teatro Aracy Balabanian. O festival é organizado pelo Governo do Estado, por intermédio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Ao todo, serão 52 espetáculos de teatro e circo para toda a família. Além das apresentações, durante a semana será realizado o Seminário Estadual de Teatro e o primeiro Seminário de Circo, que discutirá políticas públicas para a área, sobre o fazer e pensar a arte como um todo, para todos os cantos do Estado.

O Boca de Cena teve início em 2008, com organização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em comemoração a duas datas importantes: Dia Internacional do Teatro e Dia Nacional do Circo. Até sua edição em 2018, o festival havia contemplado 123 apresentações de artistas sul-mato-grossenses, com público estimado de 22 mil pessoas.

“O Boca de Cena é um verdadeiro presente para a população de Mato Grosso do Sul, uma oportunidade de acesso à cultura de forma gratuita e democrática. Estamos empenhados em proporcionar uma semana repleta de espetáculos teatrais e circenses de alta qualidade, levando entretenimento e reflexão para todos os cantos da capita”, salienta o secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Ferreira Miranda.

Boca de Cena chega à 15ª edição ocupando diversos locais públicos e de cultura na capital

O diretor-presidente da Fundação de Cultura do estado, Eduardo Mendes, explica que Boca de Cena visa valorizar os artistas locais. “Além de destacar a riqueza cultural sul-mato-grossense, o Boca de Cena vem para destacar e valorizar nossos talentosos artistas locais. Estamos também preparando homenagens para reconhecer as contribuições significativas daqueles que muito fizeram pela cultura de Mato Grosso do Sul”.

Homenagens

Neste ano, serão homenageados os atores Lú Bigatão e Fernando Cruz, na área do teatro, e Malu Morenah e Laila Pulchério, no circo, durante a solenidade de abertura, programada para 13 de maio, às 19 horas, no Teatro Aracy Balabanian. Lú Bigatão Rios é atriz formada pela EAD/USP (Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo), jornalista formada pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e mestre em Meio Ambiente pela Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal). Ela atua no teatro, no audiovisual e na educação ambiental. São 40 anos dedicados ao teatro, em que atuou em mais de 50 espetáculos, escrevendo, dirigindo e/ou produzindo.

Fernando Cruz, nascido em Porto Alegre (RS), em 1963, atua e milita nas artes públicas desde os anos 1980 no Teatro Imagináro Maracangalha, criado em 2006, em Campo Grande. Ele é ator, diretor e pesquisador em Teatro de Rua e Documental, Cultura Popular, Agitprop (Agitação e Propaganda), Intervenção, Performance e Cortejo. É licenciado em Artes Visuais pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e especialista em Ciências da Linguagem/Estudos Literários pela UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), com pesquisa em transposição da literatura medieval para dramartugia de rua. Atuou como Conselheiro Nacional de Cultura do Ministério da Cultura, de 2010 a 2014. Além disso, é articulador da RBTR (Rede Brasileira de Teatro de Rua).

Malu Morenah é formada pela extinta Academia Piolin de Artes Circenses (1978-1982, SP) em acrobacia aérea, contorcionismo e funambulismo. Profissional sindicalizada das Artes Cênicas desde 1980, teve enfoque na preparação do ator sob a estética e a coreografia cênica da linguagem do circo-teatro. Nos últimos anos, tem colabordo com projetos de parceiros em outras capitais e festivais em países da América Latina. Também faz locuções para audiovisuais em português e castelhano.

Laila Pulchério é formada em relações públicas, produtora cultural e fotógrafa. Atua no Circo do Mato – Grupo de Artes Cênicas, em Campo Grande, desde 2003. É responsável pela administração, elaboração de projetos, registros fotográficos e de vídeos, operação de som e luz de alguns espetáculos, comunicação, além da manutenção do espaço. Ao longo desses mais de 20 anos com o Circo do Mato, Laila fotografou e produziu vídeos de toda trajetória do grupo, estudos, pesquisas, reformas da sede, produções de espetáculos, projetos e, naturalmente, todos os trabalhos artísticos do grupo. Participa dos colegiados de circo e de teatro na capital e no estado.

Confira aqui a programação completa do Boca de Cena 2024.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Edição de maio do “MS ao Vivo” terá Toni Garrido e Gideão Dias, com Bibi do Cavaco

O show de abertura será “Gideão Dias & Bibi do Cavaco – Irmãos na Fé e no Samba!”, a partir das 17 horas.

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A próxima edição do “MS ao Vivo”, no dia 12 de maio, vai ser de samba e música black, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. O cantor, compositor e multi-instrumentista Toni Garrido, subirá ao palco com a apresentação Baile Free.

O show de abertura será “Gideão Dias & Bibi do Cavaco – Irmãos na Fé e no Samba!”, a partir das 17 horas. A entrada é gratuita. O projeto é realizado pelo Governo do Estado, por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sesc-MS (Serviço Social do Comércio).

Toni Garrido

Conhecido pelo seu extenso trabalho na banda Cidade Negra desde 1994, o cantor, compositor e multi-instrumentista Toni Garrido traz para o MS ao Vivo o show Baile Free. O projeto, lançado em novembro de 2022, celebra uma nova fase da sua carreira solo e seu repertório é marcado por canções inéditas, músicas de sua autoria e parcerias, como “Girassol”, “A Sombra da Maldade”, “Estrada” e “O Erê”, além de canções já interpretadas por ele, como “Solteiro no Rio de Janeiro”, “Palco”, “Lilás”, “Saideira”, “Pescador de Ilusões”, entre outros sucessos.

O novo trabalho representa uma virada de chave na carreira do artista, marcando sua estreia solo. Toni Garrido define o projeto “Baile Free” como um mix de música black com eletrônico. “O show é um bailão no qual eu toco de tudo que eu gosto: black music e um pouco de house e de música eletrônica. É um grito contra o preconceito ao mesmo tempo que é um grito pela liberdade musical e de tocar as coisas que eu gosto. Esse é um show para que todos pensem e repensem em nosso posicionamento em relação a vida e liberdade, porque nosso baile é free e vamos dançar juntos”, convida.

No Parque das Nações Indígenas, Garrido mostrará ao público a nova composição “Vai”, feita em parceria com Marcus Mosquette, George Israel e Gabriel Moura, e single do projeto Baile Free. Em sua letra, a música explora a confiança e a motivação para ser autêntico, independentemente de qualquer preconceito ou julgamento da sociedade. “Esse show é um baile sem preconceito, para todas as pessoas, todas as idades, todas as sexualidades, amores, possibilidades, religiões. A gente sabe que a música ritualiza a paz da gente e esse é o nosso objetivo. Vamos com tudo!”, completa Toni Garrido.

Gideão Dias

Cantor e compositor, Gideão Correa Dias é uma figura conhecida na boemia campo-grandense. Um nome que está sempre presente quando o assunto é samba. Paulistano, nascido no bairro da Pedreira, Zona Sul de São Paulo, o “Dinho” como era chamado na Viela da Paz, quando moleque apaixonou-se pelo pandeiro nas rodas de samba do grupo Katinguelê que se apresentava próximo à sua casa.

Sul-mato-grossense de coração, na adolescência se mudara para Campo Grande, cidade natal de sua mãe, trazendo nas veias o amor pelos batuques e as influências vividas na terra da garoa. Com 17 anos de idade, o jovem sambista deu seus primeiros passos profissionais como percussionista pelos grupos por onde passou. Aos 25, já atuando como cantor, surgem suas primeiras composições no período em que dá início ao trabalho solo.

Além de músico, Gideão é compositor e intérprete (Foto: Divulgação)

Em 2012, gravou seu primeiro CD autoral com participação dos cantores Fred Camacho e Almirzinho. Do repertório, três canções caíram no gosto da galera: “Só eu”, “Me leva” e “Safra boa”, que dá título ao disco.

Na companhia da sua esposa Waldirene e do seu filho Yuri, o cantor, no aconchego do seu lar, busca inspiração para criar seus projetos, cultivar o hábito de compor e, agora, dedicação total à produção do seu novo álbum, que contará com as participações de Dudu Nobre, Almirzinho, família Espíndola e outros amigos da cidade. Será um repertório de canções inéditas e regravações do CD.

Bibi do Cavaco

Bibi do Cavaco é sambista e compositor (Foto: Divulgação)

 Vladimir Benedito de Carvalho, mais conhecido como Bibi do Cavaco, começou sua carreira como músico em meados dos anos 1970, na escola de samba Unidos da Vila Carvalho. A partir daí, o então garoto teve sua iniciação musical, tocando todos os instrumentos de percussão da agremiação.

Em 1982, iniciou seu estudo de violão, interrompido em 1986, quando começou a tocar o instrumento que o projetou no cenário musical sul-mato-grossense: o cavaquinho. Como cavaquinhista, Bibi participou de grupos de samba de renome na época, como Mel na Boca, Nossa Cor. Ele também acompanhou artistas como o saudoso Moreira da Silva – o rei do samba de breque – em 1989, a grande pagodeira Jovelina Pérola Negra, os puxadores de samba enredo Dominguinhos do Estácio, Carlinhos de Pilares e Rixa, em shows por Campo Grande e São Paulo.

Ele fundou o grupo de samba e pagode Zuera, o primeiro a registrar um trabalho fonográfico em Mato Grosso do Sul. Participou também do Trio Pé de Moleque, Grupo Só Pra Descontrair, tocou com Tostão e Guarani, Lidiani Duailibi, Meire Rodrigues, Melissa Azevedo, Juci Ibanez, Michelle e Banda. Como compositor, tem músicas gravadas por artistas “prata da casa”: Juci Ibanez, Lidiani Duailibi, entre outros.

Atualmente, Bibi do Cavaco faz seu trabalho solo, resgatando o que há de melhor na música exportada brasileira: o chorinho e o samba raiz, acompanhado pelo grupo Pantachoro.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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