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Saúde

“A rede social aceita tudo, mas você não sabe se isso é realmente o que está vendo”, diz personal trainer

Psicólogo e personal trainer falam sobre os impactos da atividade física na autoestima e autoimagem

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Quando a busca pelo corpo saudável passa dos limites? Até que ponto as redes sociais ajudam? O que é autoestima e autoimagem e como elas podem impactar minha rotina de atividades físicas?

Que estar em movimento é essencial, disso já sabemos. Que o desempenho regular de exercícios e a inclusão de hábitos saudáveis na rotina são necessários, também é de nosso conhecimento. Porém, mais do que compreender, é importante colocar em prática este plano.

No entanto, diante de tudo que vivemos hoje, não é tão simples assim. São muitas perguntas e estar informado, recebendo orientações de profissionais capacitados, é não só um diferencial, mas essencial para que os treinos sejam efetivos.

Para falar mais sobre este assunto, Junior Lourenço, personal trainer, e Ricardo Takaki, psicólogo, explicam a temática. Confira!

“A busca pelo corpo perfeito não pode ser uma obsessão, por isso é importante sempre buscar um profissional para orientação”, diz Junior. “As atividades físicas são essenciais para a saúde física e emocional. Saber disso é muito importante para nossa felicidade, mas há assuntos a serem conversados. Esse tema, impactos da atividade física na autoestima e autoimagem, está presente em quase todas as sessões de pessoas que me procuram para ajudar”, completa o psicólogo.

Autoimagem X autoestima  

Ricardo Takaki – Psicólogo

São dois conceitos muito importantes que caminham juntos. A autoestima tem como base a autoimagem. A autoimagem é a forma como a pessoa se percebe, como ela consegue olhar para o espelho e o que ela vê ali, a descrição que ela faz de si mesma. A autoestima tem mais a ver com a crença que ela tem sobre aquilo que ela viu no espelho, é a forma como você se percebe internamente, emocionalmente, as crenças e valores que você acredita ter. Isso tudo gera, de uma forma mais subjetiva, o nível de autoestima da pessoa.

Público nas academias 

Junior Lourenço – Personal trainer 

É interessante que o público de pessoas que buscam atividades físicas vem mudando. Há tempos era mais voltado ao músculo, à estética, ao crescer. Já hoje, quando a pessoa começa a praticar algum exercício, ela vê os benéficos que ela vai ter no seu dia a dia e isso muda totalmente a percepção dela. As pessoas entendem que têm benefícios além dos músculos.

Algo que é interessante também abordar é que com a pandemia muita coisa mudou. O público da estética ainda existe, mas com tudo o que vivemos nesses anos a busca por um público que foca na saúde aumentou.

O efeito das redes sociais 

Ricardo Takaki – Psicólogo

Quando falamos de redes sociais, da mídia, daquilo que você vê e gostaria de ser, estamos falando da falta de autoconhecimento, porque a pessoa que se compara com algo externo não tem referências internas para saber se ela está legal ou não. Aquilo que está na moda desperta em nós algo muito primitivo, que é o desejo, a necessidade de pertencimento a um grupo.

Quando pensamos em uma imagem ocorre um fenômeno que na psicologia chamamos de ‘projeção’, que é quando vejo ali características que eu gostaria de ter e não tenho ou quando estou na expectativa de que aquela imagem externa que visualizei em uma foto traga para mim uma satisfação que não tenho. Tem quem olhe para a essas imagens e não se cobre tanto para chegar àquela forma física, mas tem também os que pensam que aquilo é sua salvação.

Junior Lourenço – Personal trainer 

Já aconteceu comigo de cliente chegar, de fato, com uma foto dizendo que gostaria de ficar daquele jeito. A primeira coisa que digo é ‘a rede social aceita tudo, você não sabe se isso é realmente o que está vendo’, a segunda coisa é ‘você não pode se comparar com ninguém, a não ser que a comparação seja de você com você mesma, em sua evolução’.

Por isso sempre faço uma avaliação física, antes de qualquer coisa, para ver onde o aluno está naquele momento e, se necessário, em alguns casos digo que precisa de atendimento multidisciplinar, como por exemplo, um atendimento com psicólogo simultaneamente.

Cada um tem sua rotina, seu organismo. Isso é importante lembrar.

Imediatismo 

Ricardo Takaki – Psicólogo

A nossa autoestima não se construiu da noite para o dia, melhorar ela também não vai ser. Seja nas atividades físicas ou na psicoterapia, tudo isso tem m tempo para acontecer.

Temos muito em nós a questão do imediatismo porque pensamos muito que a vida é uma só. E realmente a vida não tem um ensaio, o próprio fazer a vida já é a cena principal.

Recado dos especialistas 

Ricardo Takaki – Psicólogo

Quando falamos de autoestima e autoimagem as pessoas tendem a se comparar, é inevitável, mas exercite, pelo menos, fazer comparações com você mesmo. Registre o seu progresso!

Junior Lourenço – Personal trainer 

A melhor solução é fazer aquilo que lhe agrada. Nem toda atividade física vai ser prazerosa para você, mas toda atividade física vai ser melhor do que ficar no sofá, por exemplo. O movimento traz vida e começar é o principal.

Para saber mais sobre o assunto acompanhe o episódio IMPACTOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA AUTOESTIMA E AUTOIMAGEM do podcast Cuidar de Você, com Ricardo Takaki e Junior Lourenço.  Basta acessar nosso Spotify (https://bit.ly/PodcastUnimedCG ) e Youtube (https://bit.ly/PodcastUnimedCGYoutube ).

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Saúde

Projeto “A Hora é Agora” facilita diagnóstico de HIV com autotestes entregues em casa

A medida é alternativa prática e acessível para o diagnóstico do HIV desde sua implementação na Capital em 2019

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O Centro de Triagem e Acolhimento (CTA) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) realizou uma ação nesta segunda-feira (02), em alusão ao Dia Mundial de Combate à AIDS, comemorado no dia 1° de dezembro. Cerca de 50 alunos do Instituto Mirim puderam acompanhar as palestras sobre o tema e um dos projetos referência em Campo Grande chama-se “A Hora é Agora”, desenvolvido pela Fiocruz em parceria com a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) e o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, que oferece autotestes rápidos entregues diretamente na casa do solicitante.

A medida é alternativa prática e acessível para o diagnóstico do HIV desde sua implementação na Capital em 2019. O projeto foi expandido para outras cidades, como Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Fortaleza.

De acordo com a superintendente de Serviços em Saúde da Sesau, Ana Paula Resende, o formato do projeto foi aprimorado ao longo do tempo. “No início, o autoteste precisava ser retirado em um ponto específico. Hoje, ele pode ser solicitado pela internet e é enviado pelos Correios, diretamente para o endereço do solicitante. O teste utiliza um swab, instrumento semelhante a um cotonete, que coleta uma amostra de saliva na bochecha. O resultado sai na hora”, explicou.

Além da praticidade, o projeto contribui para a ampliação do diagnóstico precoce, uma etapa crucial para o controle do HIV. Com o tratamento iniciado a tempo, a pessoa infectada pode reduzir sua carga viral a níveis indetectáveis, o que impede a transmissão do vírus.

Para dar suporte às pessoas diagnosticadas com HIV, Campo Grande conta com uma rede ampliada de atendimento. As 74 Unidades de Saúde da Família (USFs) da cidade estão aptas a acompanhar pacientes que vivem com o vírus. “Antes, esse acompanhamento era limitado ao CTA, ao CEDIP (Centro Especializado de Doenças Infecto-Parasitárias) ou ao HUMAP (Hospital Universitário). Agora, o atendimento está mais próximo da população, especialmente para quem vive em bairros distantes, como Moreninhas ou Los Angeles”, destacou Ana Paula.

O Centro de Triagem e Acolhimento (CTA) é uma das principais referências em Campo Grande no enfrentamento ao HIV e às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O local realiza testes rápidos, distribui preservativos, lubrificantes e oferece profilaxias para evitar o contágio pelo vírus.

Segundo o médico de família Roberto Braz, que atende no CTA há cinco anos, a unidade desempenha um papel fundamental na prevenção. “Realizamos a testagem regular de HIV e outras ISTs. Em caso de diagnóstico positivo, o paciente já inicia a consulta médica e o tratamento com antirretrovirais no mesmo dia”, explicou.

O CTA também oferece profilaxias como a PrEP (profilaxia pré-exposição), destinada a pessoas com maior risco de contágio, e a PEP (profilaxia pós-exposição), indicada para situações em que houve exposição ao vírus. Os medicamentos para a PrEP estão disponíveis em 22 USFs, enquanto os da PEP podem ser retirados em UPAs e CRSs, após consulta médica.

Durante a de hoje a presidente da Associação das Travestis e Transsexuais de Mato Grosso do Sul, Cris Stefanny, reforçou a importância da conscientização entre jovens. “É fundamental que vocês conheçam a doença e saibam como se prevenir. Quem vive com HIV tem direitos, mas também deveres, como o de evitar transmitir o vírus a outras pessoas. Quando feito de forma proposital, é crime”, alertou, durante uma palestra para alunos do Instituto Mirim de Campo Grande.

O projeto A Hora é Agora e as ações de prevenção da prefeitura por meio da Sesau reforçam a importância do diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da conscientização para combater o estigma e controlar o vírus. A mobilização no Dia Mundial de Combate à AIDS é um momento para lembrar as vítimas da doença e reafirmar o compromisso do Executivo com a saúde pública.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

MS Mais Saúde, Menos Filas: mutirão oftalmológico atende pacientes de todo o MS

A ação realizada no último sábado (30) tem como objetivo proporcionar um atendimento completo e integrado à população, beneficiando 150 pacientes da Capital e de diversas regiões do Estado.

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No esforço contínuo para reduzir filas de espera e oferecer serviços de saúde de qualidade à população, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio do programa ‘MS Mais Saúde, Menos Filas’, promoveu um mutirão de atendimento oftalmológico especializado no Hospital São Julião, em Campo Grande.

A ação realizada no último sábado (30) tem como objetivo proporcionar um atendimento completo e integrado à população, beneficiando 150 pacientes da Capital e de diversas regiões do Estado.

Os pacientes foram selecionados de acordo com a ordem de inserção no sistema de regulação e critérios clínicos. A linha de cuidados oferecida no mutirão incluiu consulta e avaliação detalhada com retinologistas, que realizaram exames minuciosos para identificar o tratamento mais adequado para cada caso.

“Estou na fila há 9 meses esperando fazer uma cirurgia. Um olho descolou a retina e o outro está quase descolando. Foi uma felicidade imensa ficar sabendo que o Governo está promovendo esse mutirão aqui no hospital São Julião, com o esforço dos médicos que abraçaram a causa e estão salvando a visão de várias pessoas. Por conta da minha profissão, carreguei o nome do Estado de Mato Grosso do Sul para vários lugares do Brasil e do exterior. Sinto orgulho de estar recebendo um tratamento de excelência pelo SUS que nada deixa a desejar do que é prestado na rede privada”, comemora Cláudio Dantas, chefe de cozinha, morador do município de Costa Rica.

A dona Sueli Aparecida Rodrigues, residente na Fazenda Taboca, localizada na cidade de Inocência a 340 km da Capital, expressou sua satisfação com o mutirão de atendimento que veio na hora certa. “O mutirão chegou em um momento crucial, proporcionando esse serviço e assistência que tanto precisamos”, disse Sueli.

Rosa Martins, moradora do município de Paranaíba.

Moradora do município de Paranaíba, a aposentada Rosa Martins de 80 anos, está aliviada em poder fazer o tratamento já que é diabética e por conta da comorbidade e idade, seu estado clínico requer um diagnóstico preciso e atendimento ágil.

“Eu quase não conseguia enxergar, pois minha vista estava muito embaçada. Fui ao médico e ele me encaminhou para realizar alguns exames. Durante a consulta, ele mencionou que eu estava com sangramento no fundo do olho, relacionado ao diabetes. Quero ressaltar a importância desse programa que oferece atendimento oftalmológico para quem mora distante e não tem acesso, se não fosse por isso, estaríamos em uma situação muito complicada”, avalia Rosa Martins.

Os atendimentos incluíram procedimentos como injeções intravítreas, indicadas para doenças como retinopatia diabética e degeneração macular, além de cirurgias e outros procedimentos simples realizados diretamente no Hospital São Julião. Tudo isso realizado em um único local, facilitando o acesso dos pacientes a serviços que, muitas vezes, demandariam longas filas e deslocamentos para diferentes unidades de saúde.

De acordo com a superintendente de Gestão Estratégica de SES, Maria Angélica Benetasso, a proposta do MS Mais Saúde, Menos Filas é oferecer um atendimento de saúde mais ágil e acessível à população, reduzindo filas e deslocamentos desnecessários.

“O MS Mais Saúde, Menos Filas é uma iniciativa que reflete nosso compromisso em melhorar a qualidade do atendimento à saúde no estado. Com este mutirão, conseguimos atender um número significativo de pessoas que aguardavam por esses serviços e esse convênio com o hospital São Julião tem perspectiva de atuação pelos próximos 12 meses”, enfatizou a superintendente de Gestão Estratégica de SES.

Para superintendente de gestão hospitalar do São Julião, Jéssyka Mendes, a parceria com o Governo do Estado permite atender o maior número possível de pacientes.

“O mutirão de hoje é especialmente significativo, pois estamos atendendo 150 pacientes para a primeira avaliação. A partir dessa avaliação, podemos iniciar os tratamentos o mais rápido possível, que podem incluir opções ambulatoriais, como laser e injeções intravítreas, além de procedimentos cirúrgicos, todos realizados dentro do Hospital São Julião”, afirma Jéssyka Mendes.

O programa MS Mais Saúde, Menos Filas já realizou diversas iniciativas em diferentes áreas da saúde e continua a expandir suas ações para alcançar cada vez mais cidadãos sul-mato-grossenses que aguardam por acesso aos serviços de saúde.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Saúde de MS vacina migrantes e refugiados e fortalece a proteção coletiva

Setor de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde foi parceiro em ação do Cerma (Comitê Estadual para Refugiados) em alusão à Semana dos Direitos Humanos

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Vacinas de rotina e de campanhas foram disponibilizadas para migrantes, refugiados e apátridas durante o MigraAção Integra, realizado no último sábado (30) na Arena do Horto Florestal, em Campo Grande. A ação fez parte da VIII Semana Estadual de Direitos Humanos e integrou serviços de saúde e cidadania voltados para populações em situação de vulnerabilidade.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) do Mato Grosso do Sul, em parceria com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e a Fiems (Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul), foi responsável pela imunização do público-alvo. O objetivo foi garantir proteção contra doenças e fortalecer a segurança sanitária, beneficiando toda a sociedade.

“É uma vacinação importante porque ela amplia o acesso das pessoas às diversas vacinas que nós temos dentro do Programa Nacional de Imunizações. Foi uma ação que contou com diversos parceiros, mas especificamente na Imunização nós tivemos a oportunidade de ofertar todas as vacinas do calendário vacinal, para pessoas que iniciaram o esquema vacinal ou tinham ali alguma dose em atraso. Essas ações são de suma importância porque ampliam o acesso e também elevam as coberturas vacinais, trazendo uma maior proteção dos indivíduos, garantindo assim a prevenção também do retorno das doenças imunopreveníveis”, explica o gerente de Imunização da SES, Frederico Moraes.

Além da vacinação, com 36 doses aplicadas – sendo 29 de rotina e 7 contra Influenza, o evento do Cerma ofereceu serviços como emissão de documentos, regularização migratória, testes rápidos para diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis e orientações jurídicas, promovendo inclusão e dignidade.

Com essa iniciativa, a SES reafirma seu compromisso com a saúde pública e a inclusão social, demonstrando que o acesso à saúde é essencial para o bem-estar coletivo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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