fbpx
Connect with us

Saúde

Rotinas para crianças e bebês e vitamina ‘S’ são essenciais para saúde dos pequenos

A rotina não é importante só para crianças, é necessária inclusive para o adulto

Publicado

on

Rotinas, no plural, para assuntos diferentes não só são importantes como necessárias para saúde e bem-estar dos pequenos. Além disso, vitamina S de sujeira, esportes, prestar atenção no que os filhos comem na escola, devem tornar-se um hábito.

Para falar mais sobre este assunto os médicos da Unimed Campo Grande Dra. Ana Carolina Nasser, neonatologista, e Dr. Pedro Amaral, pediatra, explicam como a rotina é necessária para vida das crianças e também dos pais.  Confira!

Por que ter uma rotina? 

O bebê e a criança têm que ter uma rotina, sem sombra de dúvidas. Desde o pré-natal é importante que isto ocorra, é fundamental para o crescimento (tamanho, peso e tamanho da cabeça) e desenvolvimento (o que a criança vai fazer de acordo com a idade) da criança.

Na fase de recém-nascido não adianta a criança entrar na rotina da família, é a família que vai entrar na rotina da criança. Tudo é muito novo: rotina de aleitamento, rotina de banho, rotina de sono. Percebam, há a repetição da palavra rotina, porque são rotinas para assuntos diferentes, que ao longo do dia a família vai se adequar à nova rotina de ter um bebê em casa.

Independente da estrutura familiar que se vive, a criança deve sim ter uma rotina. Aliás, a rotina não é importante só para eles, é necessária inclusive para o adulto, que hoje está muito cansado, estressado e acaba não tendo uma rotina.

Dia e noite 

Hoje em dia os próprios pais estão muito crus em saber que o bebê não sabe que dia é dia, noite é noite, e eles tentam ensinar isso para o bebê. Pode fazer uma rotina, abrir a janela e dizer que está de dia ou à noite ir para um ambiente mais reservado, fazendo de conta que a criança vai dormir, mas nada muito radical, porque o bebê não tem um ciclo sono vigília, de ter noção de em que período está.

Neurologicamente esta noção ocorre entre o 4º ou 5º mês, mas não que ela entenda e vá respeitar, mas ela tende a perceber.

Sono x Tablet e Celular 

TV, tablet e celular atrapalham o sono das crianças. No mínimo uma hora antes de querer coloca-los para dormir tem que desligar tudo. Esse estimulo neurossensorial de contato com telas para crianças, as acelera.

Hoje o tablet e o celular, com certeza, são os maiores problemas que temos nessa rotina de sono para os pequenos.

Pais durante a noite 

Os pais que só encontram a criança à noite e brincam de jogar para cima, de pular, jogar bola, parem de fazer isso, porque a criança faz um pico de endorfina que ela não consegue descansar. Isso também faz parte de ter uma rotina, tem que tomar bastante cuidado.

Alimentação de acordo com a idade 

É preconizado sempre o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, ou seja, só peito para o bebê. Não é o chá, águinha, é só leite materno.

Em média 99% das mães acham que o bebê não está engordando, mas como ela vê o filho o tempo inteiro a percepção dela diminui. Como temos (nós médicos) a rotina do acompanhamento, que é extremamente importante, em cada faixa etária teremos um aporte nutricional adequado.

Casa e escola 

A rotina familiar neste processo também é essencial. É função dos pais disponibilizar e fazer com que a criança experimente os alimentos. Precisa dar o exemplo.

Outro ponto que merece muita atenção e deve ser acompanhado é a alimentação dentro da escola, precisa saber o que comem enquanto estão neste ambiente.

A alimentação correta da criança inicia-se durante a gestação da mãe 

Durante a gravidez, a gestante comendo bem passa essa informação para o bebê de que tudo está certo. Para a alimentação da criança o correto é começar com a alimentação correta da gestante, depois enquanto a mãe estiver puérpera. Precisamos nos nutrir adequadamente e ensinar às crianças.

Atividade física 

É extremamente importante atividade física, que faz parte da rotina da criança. Claro que uma criança de 3 anos não vai para academia, mas ela tem que fazer algo, como correr no quintal de casa, por exemplo.

Até o recém-nascido precisa ser estimulado, tudo depende das fases do desenvolvimento, se ela senta, estimula, se está na idade correta de engatinhar, faz engatinhar e tira do colo, e por aí vai.

Qual o melhor esporte? 

Algo muito bom, falando em esporte mesmo e pensando na parte cardiorrespiratória, no sono, é natação a partir dos seis meses. Cada faixa etária tem seu esporte ideal. Com 4 anos, por exemplo, a criança já tem percepção coletiva, uma arte marcial é legal, pois ela vai aprender a ter disciplina, hierarquia, entre outros. Na adolescência, esportes coletivos para entenderem que precisam de outras pessoas.

Vale reforçar que precisa levar em consideração que a criança precisa gostar do esporte, não adianta força-las se não gostam de determinada prática.

Vitamina S é importante 

Lembre-se que criança tem que ser criança, ela não deve ser um pequeno adulto, é uma fase de aprendizado em que ela precisa ser bem orientada. Então, criança tem que ser criança, tem que se machucar, tem que brincar, tem que se sujar, ela precisa cair para aprender. Hoje as pessoas criam bonecos em uma redoma de vidro.

Pode ter cachorro, se espirrou limpa o nariz, tem que ter vitamina S de sujeira.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Fiocruz mantém alerta para alta de casos graves de covid-19

Dados são do Boletim InfoGripe

Publicado

on

O novo Boletim InfoGripe desta semana destaca que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 crescem e se ampliam no país. A atualização mostra aumento dos casos de SRAG associado à covid-19 no Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Os estados de Minas Gerais e Paraná também apresentam leve aumento de casos SRAG em idosos, provavelmente associado à covid-19. Os dados foram divulgados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (19).

A manutenção do aumento dos casos de SRAG em crianças e adolescentes de até 14 anos de idade em muitos estados da região Centro-Sul e em alguns estados do Norte-Nordeste está associada ao rinovírus. No entanto, já é possível observar sinais de desaceleração no crescimento de SRAG pela doença em alguns desses estados e até mesmo a queda das hospitalizações por rinovírus em outras regiões do país.

Entre crianças e adolescentes de 2 a 14 anos de idade, os vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus continuam sendo as principais causas de internações e óbitos. A mortalidade da SRAG permanece mais elevada entre os idosos, com predomínio de covid-19, seguido pela influenza A.

No agregado nacional, há sinal de aumento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Esse aumento se deve a um crescimento das SRAG por rinovírus e covid-19 em muitos estados.

A análise aponta que 14 unidades federativas apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.

Pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella ressalta que o crescimento dos  casos graves por  rinovírus já começam a dar sinais de desaceleração em alguns estados ou até de queda em algumas regiões. Em relação aos vírus da influenza A, informa Tatiana, os casos graves do vírus continuam em baixa  na maior parte do país.

No entanto, segundo a pesquisadora, o estudo observou aumento de casos graves por influenza A no Rio Grande do Sul. “Por isso, é importante que todas as pessoas do grupo de risco do Rio Grande do Sul que ainda não tomaram a vacina contra o vírus da influenza A procurem um posto de saúde para se vacinarem contra o vírus. Além disso, diante do cenário de aumento de casos graves de covid-19 em muitos estados do país, é muito importante que todas as pessoas do grupo de risco também estejam em dia com a vacina”.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 15.839 casos confirmados de dengue

Ainda conforme o boletim, 88.869 doses do imunizante já foram aplicadas na idade permitida na bula para a vacinação.

Publicado

on

Mato Grosso do Sul já registrou 19.060 casos prováveis de Dengue, sendo 15.839 casos confirmados em 2024, de acordo com dados do boletim da 37º semana epidemiológica, divulgado nesta quinta-feira (19). Segundo o documento, 29 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 16 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, nenhum município registrou incidência média ou alta da doença, Selvíria e Paraíso das Águas tiveram incidência média. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 88.869 doses do imunizante já foram aplicadas na idade permitida na bula para a vacinação. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 173.140 doses da vacina contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, dentro do quadro de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.222 casos prováveis, sendo 887 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 37 – 2024

Boletim Epidemiológico Dengue SE 37 – 2024

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Saúde

Internações por doenças respiratórias aumentam quase 28%

Alta foi verificada no período de janeiro a agosto em 27 hospitais

Publicado

on

Levantamento feito em 27 hospitais públicos e filantrópicos do país mostra que, de janeiro a agosto, as internações causadas por doenças respiratórias aumentaram 27,6% em comparação ao mesmo período do ano passado. Em valores, as internações custaram, em 2024, R$ 11 milhões a mais do que o registrado no mesmo período de 2023. Os dados são da Planisa, empresa de gestão hospitalar.

“O aumento nos custos hospitalares é significativo, indicando um impacto econômico considerável para os hospitais. O valor estimado de R$ 11 milhões reflete a pressão financeira adicional que os hospitais enfrentam devido ao aumento das internações e ao aumento nos custos diários de tratamento”, destacou o especialista em gestão de custos hospitalares e diretor de Serviços da Planisa, Marcelo Carnielo.

De acordo com o diretor, para administrar o número maior de pacientes e a elevação dos custos operacionais, os hospitais terão de investir em estratégias de prevenção, como incentivar a vacinação contra doenças respiratórias e doenças sazonais cujo aumento da incidência pode estar relacionado a condições climáticas adversas.

“[Os hospitais deverão] adaptar o planejamento para lidar com picos sazonais e eventos climáticos extremos, como otimizar a alocação de leitos, pessoal e outros recursos, além de revisar e atualizar continuamente os protocolos e práticas hospitalares”, acrescentou.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67