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Cultura

Valorizando a cultura e aquecendo a economia Festival do Chamamé será aberto nesta sexta

Marcão ressalva que Porto Murtinho precisa de eventos como o Festival do Chamamé para fomentar o turismo

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Porto Murtinho abre nesta sexta-feira (11) a primeira edição do Festival Internacional do Chamamé, com quatro dias de extensa programação de shows de artistas brasileiros, paraguaios e argentinos, seminário sobre a Rota Bioceânica e oficinas de artesanato, turismo e gastronomia. O evento nasce com a força da cultura miscigenada da fronteiriça, uma natureza exuberante a ser contemplada e uma cidade despertando para o desenvolvimento.

Em baixa temporada com o encerramento do período de pesca esportiva, o turismo é um dos segmentos que se beneficia do festival promovido pela prefeitura com o apoio do Governo do Estado e Fundação de Cultura de MS. A rede hoteleira, com mais de 800 leitos, incluindo hotéis, pousadas e casas para temporada, está praticamente lotada para o período (11 a 14 de novembro). O comércio em geral também registra aumento nas vendas.

“Esse festival é uma coisa muito boa para Murtinho, não só pela música que a gente aprecia muito, mas movimenta o comércio, gera emprego e deixa a cidade mais alegre”, afirma o empresário Rafael Marassi Gomes, 75, dono da Pousada da Marlene, com 54 leitos reservados. “Nessa época do ano a nossa hotelaria fica praticamente sem cliente, fica tudo parado. Com o festival, a nossa economia vai girar, estamos entusiasmados”, completa.

Cidade em movimento

Empresário e presidente do Conselho Municipal de Turismo, Marco Aurélio Nunes (Marcão) também está otimista com a realização do festival. Sua Pousada do Pescador comercializou os 65 leitos e grande parte dos funcionários vai trabalhar numa época que normalmente ocorre férias coletivas. “Sem a pesca o movimento cai 90%, de novembro a fevereiro, a gente recebe pessoas das fazendas e vendedores. O festival movimenta cidade, estamos apostando”, diz.

Marcão ressalva que Porto Murtinho precisa de eventos como o Festival do Chamamé para fomentar o turismo fora da época da pesca esportiva, que é um segmento já consolidado na região. “Todo evento é bem-vindo e a data do festival foi muito bem escolhida, esperamos que continue e faça parte do nosso calendário anual”, observa. “Vamos trabalhar num período que reservamos para manutenção e reforma da pousada, isso é muito bom.”

O festival vai agregar todos os setores do comércio local, em especial os pequenos empresários e os informais. Uma praça de alimentação vai funcionar dentro da Praça de Eventos José Barbosa de Souza Coelho, local dos shows, além do espaço externo para os feirantes. A dona do Restaurante Sabor Brasileiro, Maria Francineide Maia, vai oferecer carreteiro e sopa paraguaia. “Sem a pesca a cidade para, estamos animados com o festival”, frisa.

Um divisor de águas

O Festival Internacional do Chamamé abre nesta sexta-feira, às 20h30, com onze atrações regionais e internacionais no palco da praça de eventos, estrutura reformada pela prefeitura que comporta um público de cinco mil pessoas em área coberta (arena) e arquibancada. A programação começa com a apresentação do casal oficial de baile do festival, Enzo e Bianca Alarcon, diretamente de Corrientes (Argentina), e se estenderá até às 3h30 de sábado.

O evento é um importante acontecimento não apenas para a cultura fronteiriça, que está impregnada na veia dos murtinhense, como afirma o prefeito Nelson Cintra. A cidade está em processo de desenvolvimento com a Rota Bioceânica (Brasil-Chile) e o festival tem o papel de fomentar o turismo e estimular o empresariado. “O chamamé impera nessa fronteira e Murtinho merece esse festival, pois tem história e uma cultura muito rica”, destaca o prefeito.

Na direção de produção do festival, Andrea Freire considera o evento um divisor de águas ao nascer com caráter transfronteiriço e apontando um caminho para a cidade no turismo histórico e cultural. “Temos esse Rio Paraguai, suas águas e sua poesia, uma cidade com esculturas que contam uma narrativa, a importância da Rota Bioceânica. O Festival é uma porta de entrada para essa cultura tão rica e genuína, está na alma da nossa gente”, pontua.

Serviço: O Festival Internacional do Chamamé, de 11 a 14 de novembro, é uma realização da prefeitura de Porto Murtinho, com apoio do Governo do Estado e Fundação de Cultura de MS e produção do Instituto Cultural Chamamé MS.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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