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Cultura

Transformar artesanato em renda: palestra leva empreendedorismo às mulheres da periferia

O Instituto fica na Rua Emiliana Arruda de Araújo 375/403 – Parque do Sol.

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Onde o artesanato é o sustento de muitas famílias, mulheres se reúnem para falar sobre empreendedorismo. No Instituto Misericordes, na região do Parque do Lageado, em Campo Grande, mulheres que são mães e vivem de sua arte compartilharam experiências do que produzem e foram incentivadas a pensar onde querem chegar no futuro.

A agenda desta sexta-feira (28) faz parte da campanha Julho das Pretas, promovida pela Subsecretaria de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, e contou com a participação da Superintendência de Economia Criativa, Subsecretária de Assuntos Comunitários e Subsecretaria de Políticas Públicas LGBTQIA+.

Com o tema “Eu, Mulher Preta Empreendedora – Transformando o artesanato em renda”, a proposta foi despertar o olhar do empreendedorismo nas mulheres presentes. Voluntária no instituto, Maria Claudelina, de 42 anos, recorda com orgulho da primeira vez que retomou o crochê como geração de renda.

“Aprendi com a minha avó aos 9 anos, mas peguei firme no crochê mesmo em 2015, quando meu esposo teve um acidente e eu precisei pegar na linha e na agulha para trabalhar. Comecei fazendo barra de pano de prato até chegar nas roupas. Hoje faço porque além de tirar meu estresse, ajuda financeiramente”, narra.

O crochê virou profissão, e basta entrar o dinheiro do Bolsa Família que Maria corre para comprar as linhas. Agora já entrou na produção de amigurumis, roupa de praia, saída de banho, colchas e cortinas. “A transformação da linha em obra de arte é emocionante de se ver, e eu sempre que vejo uma coisa falo que vou tentar este desafio. A gente nunca sabe tudo”, afirma.

Maria Claudelina foi uma das mulheres cadastradas pela Gerência de Artesanato da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul para ter a formalização de artesã.

Superintendente de Economia Criativa de Mato Grosso do Sul, Décio Coutinho fala que a proposta do encontro é a de trazer conteúdo de economia criativa às mulheres que já fazem parte deste setor.

“Mostrar a importância do artesanato, não só de ser um elemento de arte, terapia, mas como uma grande oportunidade de geração de renda. Hoje temos um mercado de artesanato muito grande no Brasil, e se organizado devidamente, esta pode ser a forma da pessoa ter uma receita baseada no seu fazer artesanal”, explica.

À frente do Instituto Misericordes, o padre Agenor Martins Silva conta que são pelo menos 20 mil moradores na região. “Pessoas que são produtoras de cultura, porque elas sobrevivem do que produzem, e produzir cultura é importante. A presença de vocês aqui é bastante relevante porque há muitos anos este pessoal vem produzindo, mas o Estado não nos vê”, reflete o padre.

Compromissos

Além da palestra de hoje, as mulheres podem esperar pelo Perifeirarte, evento que leva cidadania, formação e cultura para as periferias. “Estamos trabalhando para estabelecer parceria com pontos em periferias, para que empresas locais saibam quem são as pessoas daqui que precisam de qualificação para trabalhar aqui, nesta região. A gente quer trazer formação e informação”, destaca o subsecretário de Assuntos Comunitários, Jairo Luiz Silva.

Para a subsecretária de Políticas Públicas para a Promoção da Igualdade Racial, Vânia Lúcia Baptista Duarte, a transversalidade da cidadania foi trabalhada. “Reunimos a Subsecretaria de Assuntos Comunitários, a Economia Criativa para levar ações até a periferia, levar a temática racial para diversos locais, mostrar o que a periferia já produz, e que isso é arte e também economia”, frisa.

O Instituto Misericordes

Desde 2013, o Instituto Misericordes Sicut Pater realiza ações de amparo às crianças e famílias dos trabalhadores de material reciclável do Aterro Sanitário de Campo Grande/MS.

Todos os dias, enquanto os pais seguem para o trabalho, suas crianças ficam sob a guarda do nosso grupo que as recebem e fornecem alimentação de qualidade (leite, almoço e lanche da tarde), além de atividades de educação e cidadania.

Para conhecer mais e ajudar o projeto, clique aqui.

O Instituto fica na Rua Emiliana Arruda de Araújo 375/403 – Parque do Sol.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

 

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Brô Mc’s se apresentam no Grammy Latino ao lado de Alok

Grupo subiu ao palco para tocar música Jaraha na Premiere do maior evento da música latina do mundo

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O grupo Brô Mc’s brilhou no palco do Grammy Latino e fez história ao estrear levando a cultura indígena brasileira ao maior evento da música latina do mundo. A apresentação foi na noite de quinta-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos, e os artistas apresentaram a música “Jaraha” em colaboração com o DJ Alok.

Antes da performance, Alok discursou para o público, dizendo que “sustentabilidade é ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas os nossos próprios interesses. É ouvir o que a floresta tem a dizer”, dando início a apresentação histórica.

Também estiveram presentes no evento os artistas indígenas Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin.

“Jaraha” integra o projeto “O Futuro é Ancestral”, idealizado por Alok, que combina música eletrônica com tradições culturais indígenas brasileiras. A canção foi escrita para destacar a luta, a resiliência e o orgulho de um povo.

“Nossa música fala de resistência, da batalha dos povos originários, e como, mesmo enfrentando tantas adversidades, seguimos firmes. ‘Jaraha’ é uma canção de motivação e resiliência, mostrando que conseguimos, que chegamos onde muitos nem imaginaram”, enfatiza Kelvin, um dos integrantes dos Brô Mc’s.

A performance no Grammy Latino representa para o Brô MC’s um grito de resistência e identidade, abrindo espaço para que a música indígena seja celebrada e respeitada ao lado dos maiores artistas internacionais. O grupo mistura o rap com elementos ancestrais, criando uma narrativa autêntica e poderosa.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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