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Esportes

Torcedores lamentam derrota do Brasil diante da França

Museu do Futebol, em São Paulo, exibe partida pela TV

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A derrota por 2 a 1 da seleção brasileira de futebol feminino neste sábado (29), diante da França, não tirou a confiança quanto a uma classificação do Brasil para a próxima fase do Mundial. Em São Paulo, a torcida que compareceu ao  Museu do Futebol, no estádio do Pacaembu, para acompanhar a partida pela televisão, saiu triste com o resultado, mas confiante. O Mundial é disputado na Austrália e Nova Zelândia.

Para esses torcedores, a derrota no Brasil ocorreu  principalmente porque a técnica Pia Sundhage demorou a fazer mudanças na seleção canarinha.

“O Brasil hoje foi lamentável. Achei que não foi uma boa exibição, infelizmente”, disse Bruno Ferrari, 32 anos, que foi ao museu com a namorada e alguns amigos para torcer pelo Brasil.

Para ele, faltou “dinamismo” da técnica Pia Sundhage para fazer uma mudança tática e tentar obter uma  nova vitória hoje, a exemplo do que ocorreu na primeira partida, quando o Brasil venceu o Panamá por 4 a 0.

Apesar da derrota para a França, Ferrari acredita que o Brasil vai se classificar para a segunda fase da competição. “Vai se classificar, sim. Mas aí estaremos meio ferrados depois [pegando seleções mais difíceis, como a Alemanha]”, disse ele. “Fiquei um pouco mais desanimado hoje, mas acho que o Brasil tem chance [de ganhar essa Copa]. É um dos favoritos”, opinou.

Veja galeria de fotos:

A jogadora Tamires Silva, 24 anos, que participa do projeto social Complexo Pedreira e que hoje foi ao Museu do Futebol com as suas companheiras de time para torcer pela seleção, também creditou parte da derrota a falhas táticas da equipe.

“Foi um jogo difícil por ser a seleção da França. Não é fácil, as meninas [francesas] jogam muito bem. Porém, a técnica [Pia Sundhage] falhou muito. Demorou muito a fazer substituições. Algumas meninas tiveram falhas, não tocavam muito [a bola]. Foi [algo] muito individual, enquanto o futebol é coletivo, não é só um. Tivemos algumas falhas, mas agora é trabalhar para melhorar”, observou ela.

“A seleção brasileira errou muitos passes e foi muito individualista. Dava para dar um passe em profundidade, mas [as jogadoras] preferiram segurar a bola. Perdiam a bola e não voltavam. Mas agora é corrigir essas falhas para o próximo jogo”, disse ela, que tem confiança na classificação do Brasil para a próxima fase. “Acredito no título. Sou brasileira, tenho que acreditar”, acentuou.

“Hoje foi um jogo difícil, mas foi a França. Sabíamos que seria difícil e queríamos que o Brasil tivesse conseguido segurar o empate, pelo menos. Mas jogou bonito. Mas ainda bem que estamos no começo e a gente continua animada”, completou Marilia Bonas, diretora-técnica do Museu do Futebol.

Torcendo junto

Neste sábado, dezenas de pessoas acordaram bem cedo para torcer pela seleção brasileira no Museu do Futebol. Para Tamires, torcer junto pela seleção feminina tem um imenso significado. “Eu digo que futebol não é só chutar. É resistência, tanto social quanto dentro de campo. Então, é importante a gente dar uma força para o futebol feminino. Todo mundo acha que futebol feminino é só chutar a bola, é só trave, é só gol. Mas não, tem toda uma resistência por trás”, salientou.

No Brasil, o futebol feminino é uma história de resistência. Principalmente para a seleção brasileira, já que as mulheres eram proibidas de jogar futebol no país. O decreto de proibição foi publicado no dia 14 de abril de 1941 e só 38 anos depois a lei viria a cair.

Nesta Copa do Mundo de Futebol Feminino, por exemplo, é a primeira vez que o governo federal  decreta ponto facultativo nos dias de jogos do Brasil, medida adotada há anos para a competição masculina.

São Paulo (SP), 29.07.2023- Torcida brasileira acompanhou o jogo da Seleção Brasileira contra a França no Museu do Futebol. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
São Paulo (SP), 29.07.2023- Torcida brasileira acompanhou o jogo da Seleção Brasileira contra a França no Museu do Futebol. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil – Paulo Pinto/Agência Brasil

“O Museu do Futebol tem esse compromisso com o futebol feminino, com o futebol de mulheres, que vem ganhando cada vez mais espaço e importância. Essa é uma modalidade que foi proibida por lei por quase 40 anos. Então, para a gente, é uma alegria essa Copa de 2023 ter muito mais torcida. E fazemos questão de receber todo mundo aqui com café da manhã”, disse Marilia Bonas, diretora técnica do museu, em entrevista à Agência Brasil.

No museu, segundo Marília, a transmissão dos jogos do Brasil será gratuita e ainda dará o direito ao torcedor de visitar as instalações do museu.

“Além disso, também temos uma campanha, denominada Chuteira para Todas. Então, se você trouxer uma chuteira usada, você também ganha um ingresso [para visitar o museu]”, explicou ela.

“É um horário difícil, mas você viu que lotou. A ideia é a gente continuar exibindo os jogos a partir das 7h, para que cada vez mais as pessoas tenham essa experiência de torcer juntas pelo futebol feminino, que é algo relativamente novo para uma boa parte dos brasileiros, mais habituados a se reunir e torcer para o [futebol] masculino”.

(Fonte: Agência Brasil. Foto:Reprodução)

Esportes

Delegação de Mato Grosso do Sul conquista 41 medalhas nos Jogos Escolares Brasileiros

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Com um total de 41 medalhas conquistadas, a delegação de Mato Grosso do Sul encerrou sua participação no último bloco de modalidades dos JEB´s (Jogos Escolares Brasileiros). A etapa final, realizada em Uberlândia (MG), entre os dias 20 a 28 de outubro reuniu as competições de basquetebol, ginástica artística, karatê, wrestling, handebol e xadrez. Nessa fase, os atletas sul-mato-grossenses garantiram nove novas medalhas.

Entre os dias 5 e 28 de outubro, Uberlândia recebeu uma das maiores competições estudantis do país, reunindo estudantes-atletas de 12 a 14 anos de todos os estados brasileiros. A delegação sul-mato-grossense contou com 194 integrantes, entre atletas, técnicos e dirigentes, representando 25 municípios do estado.

A participação de Mato Grosso do Sul foi coordenada pelo Governo do Estado, por meio da Fundesporte (Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura).

Entre os destaques da delegação está o time feminino de basquete, que conquistou a medalha de prata na série prata. A capitã da equipe, Mariana Escobar, de 14 anos, compartilhou um pouco de sua trajetória:

“Eu comecei novinha em 2022, eu era novinha, daí eu queria fazer alguma coisa, mas a escola sempre incentivou o esporte e o basquete, quando eu comecei, eu nunca tinha tido essa experiência. Daí na minha primeira aula eu já amei, continuei fazendo escolinha, daí em 2023 eu fui chamada para o time da escola e aí comecei a treinar mesmo, de verdade, pra competir mesmo. Eu vim todos os anos, desde 2023 eu vim, porque eu entrei na equipe muito cedo, então eu tive essa oportunidade de estar sempre aqui, então eu vim em todas as idades que eu puder vir, e esse é o meu último ano, e eu tô amando.”

Sobre suas perspectivas na modalidade, Mariana acrescentou:

“Pretendo continuar no basquete, até os meus anos estourarem, quando eu ficar mais velha. Eu amo o basquete, eu treino porque eu amo mesmo. Estou muito satisfeita, obviamente que dava pra ter ficado na série ouro, só que agora é treinar, ver os nossos erros. Mas foi incrível, amei. Me diverti muito.”

Outro destaque veio do xadrez por duplas feminino, com Ana Beatriz Castilho e Luiza Consalter, que conquistaram a medalha de ouro na série prata. Ana Beatriz, de 14 anos, natural de Maracaju, contou como foi sua preparação para a competição:

“Eu treinei pelo site lichess, joguei presencialmente nos treinamentos, além do treino tive reforço com o Ângelo que foi campeão sul-americano de xadrez. Durante a rodada final a adversária não conseguiu defender o ataque que futuramente me fez vencer a partida. Essa vitória me incentiva a continuar competindo e melhorando como atleta.”

O Karateka Miguel Mota Marques, de 14 anos, de Nova Andradina, recebeu a medalha de bronze na série ouro da competição, ele comenta um pouco como foi a prova.

“Eu estava desanimado pois não havia ido para a classificatória da seleção brasileira. Quando minha técnica, mudou minha estratégia de luta, pois eu estava perdendo por um ponto, aí virei a luta. Essas competições me estimulam a treinar mais para que eu ano que vem consiga entrar na seleção brasileira e mantenha o meu bolsa atleta que consegui esse ano. E ainda tenho o desafio do OPEN internacional do Uruguai em dezembro”, frisou o atleta.

Quadro de Medalhas – 3º Bloco

Karatê

Gabriel Schmeiske – Medalha de Prata | Série Prata (-52kg)
Miguel Mota Marques – Medalha de Bronze | Série Ouro (-63kg)
Isabelly Cardozo – Medalha de Prata | Série Bronze (-54kg)
Valentina Lima – Medalha de Bronze | Série Prata (+54kg)

WrestlingMaria Eduarda – Medalha de Bronze | Série Prata (categoria 46kg)

Ginástica ArtísticaLívia Ferreira Bernardino – Medalha de Prata | Série Bronze (Aparelho Solo)

XadrezAna Beatriz Fernandes Castilho
Luiza consalter de Oliveira
Medalha de Ouro | Série Prata – Por equipes feminino

Basquete FemininoMedalha de Prata | Série Prata

Handebol MasculinoMedalha de Prata | Série Prata

Total geral de medalhas: 9Ouro: 1Prata: 5Bronze: 3

Bel Manvailer, Comunicação Setesc
Fotos: Thais Lima/Setesc 

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Esportes

Jogos Abertos de Dourados têm finais do futsal na noite desta terça-feira

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Semifinais dos JADs apresentaram duas grandes partidas no ginásio de esportes da Unigran. Divulgação/Assecom

Organizados pela Prefeitura de Dourados, por meio da Fundação de Esportes (Funed), os Jogos Abertos de Dourados (JADs) terão definidos na noite desta terça-feira (28) os campeões da modalidade futsal, nas categorias feminino e masculino. As partidas decisivas acontecem no ginásio de esportes do Centro Universitário da Grande Dourados (Unigran), instituição parceira da Funed na realização das competições esportivas da Fundação de Esportes. A final feminino será às 18h45, a masculino às 19h30.

Pela categoria feminino, a final será entre as equipes do Colonial e EIA Dourados. Nesta categoria, foi chave única, composta por quatro equipes jogando todas contra todas. Além das finalistas, participaram as equipes da UFGD e Projeto Bate Bola. “Convidamos os amantes do futsal para prestigiar essas finais dos Jogos Abertos com a certeza que o público vai acompanhar partidas de elevado nível técnico”, ressalta a diretora-presidente da Funed, Giselly Assumpção.

Já no masculino, participaram 15 equipes, divididas em cinco grupos. Após as classificatória e as quartas-de-final, o Juventude AG avançou ao derrotar Amigos do RK na semifinal por por 8 a 0. A Apaefs passou pela equipe Mato Grosso do Sul pelo placar de 3 a 0. “As finais masculinas devem entregar jogos eletrizantes, com muita disputa em campo e, certamente, com a torcida incentivando nas arquibancadas do Ginásio da Unigran”, argumenta Giselly.

A diretora-presidente da Funed prevê casa cheia e convida os desportistas a prestigiarem as finais desta noite. Ela também destaca o incentivo do prefeito Marçal Filho para a realização dos Jogos Abertos, assim como os demais eventos esportivos e de lazer que a Funed realiza. “O prefeito Marçal é um amante do esporte e grande incentivador das atividades”, diz. “Ele não tem medido esforços para dar à Funed as condições para levar adiante os projetos que buscam difundir o esporte e o lazer”, completa.

Os jogos Abertos de Dourados é uma competição tradicional no município e tem por objetivo promover a interação entre os bairros da cidade; estimular o desenvolvimento esportivo no município; oportunizar o acesso dos participantes ao esporte de rendimento e contribuir para o desenvolvimento integral do atleta como ser social, autônomo, democrático e participante, estimulando o pleno exercício da cidadania através do esporte.

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Jogos Abertos de Dourados definem campeões do vôlei nesta quarta-feira

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Semifinais dos JADs, masculino e feminino, foram disputadas na noite desta segunda-feira (6), nas quadras de esporte do complexo Jorjão. Fotos – A. Frota

Os Jogos Abertos de Dourados (JADs), tradicional competição realizada pela Prefeitura, com organização da Fundação de Esportes de Dourados (Funed), chega à fase final e já tem decisão na modalidade de voleibol. Iniciados em 15 de setembro, com disputas de voleibol, os JADs definirão os campeões da modalidade, nas categorias masculino e feminino, nesta quarta-feira, 8 de outubro.

O vôlei contou com oito equipes no masculino, divididas em dois grupos de quatro na primeira fase, passando apenas dois de cada grupo para fazer semi final. No feminino foram sete equipes na primeira fase, divididas em dois grupos também, um de quatro e uma de três equipes, também passando duas de cada chave para a semi final.

Os finalistas foram definidos na noite desta segunda-feira (6), em partidas realizadas nas quadras do complexo esportivo Jorjão, no Jardim Água Boa. Na categoria masculino, o Skill Sports venceu o Skill Dinomaster por 2 sets a 0 e o SMB/CT PIMENTEL venceu o time da UFGD por 2 sets a 1.

Na categoria feminino a semifinal teve como vencedores a Passe Skill e a Skill Black, que venceram, respectivamente, as equipes do MUV e Serpentes do Vôlei, ambas por 2 sets a 0.

As finais, entre Skill Sport e SMB/CT Pimentel, categoria masculino, serão nesta quarta (8), no ginásio de esportes da Unigran. A primeira partida com início às 18h45 e a segunda às 19h30.

FUTSAL

Já o futsal inicia nesta terça-feira (7) as disputas da fase de quartas-de-final, também no ginásio da Unigran. Pelo feminino, às 18h45, Colonial enfrenta o Projeto Bate Bola. Pelo masculino, às 19h30, Juventude AG x Ajax FC e, às 20h15, APAEFS x Unigran.

Na sexta-feira, também no ginásio da Unigran, às 18h45, pelo feminino, jogam Projeto Bate Bola x UFGD. No masculino, às 19h30, Mato Grosso do Sul x Borsoi e, às 20h15, UFGD x Amigos do RK.

O futsal feminino tem chave única e todas as equipes jogam entre sim.

JADS

A organização do Jogos Abertos de Dourados é da Fundação de Esportes (Funed) e tem por objetivo promover a interação entre os bairros da cidade; estimular o desenvolvimento esportivo no município; oportunizar o acesso dos participantes ao esporte de rendimento e contribuir para o desenvolvimento integral do atleta como ser social, autônomo, democrático e participante, estimulando o pleno exercício da cidadania através do esporte.

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