Com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e da Sesau, o Método Wolbachia, da WMP, inicia a partir desta terça-feira (26), a terceira fase da liberação simbólica de wolbitos – mosquito Aedes aegypti com Wolbachia, em Campo Grande. Nesta fase, 15 bairros serão atendidos. O evento faz parte da Campanha de Enfrentamento a Dengue, Zika e Chikungunya 2021.
Para o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, os resultados do Método Wolbachia são extremamente animadores e representam um verdadeiro alívio para Mato Grosso do Sul, que sofre há muitos anos com a doença. “Estamos entusiasmados com os resultados deste projeto. Assim, queremos evoluir e expandir esta iniciativa para outras cidades do Estado. Nós também estamos fazendo todo o manejo para evitar o aumento de casos das arbovirores e para isso estamos fazendo a capacitação dos profissionais junto aos municípios”.
Segundo o gestor da WMP/Fiocruz no Brasil, Gabriel Sylvestre, o wolbito se estabeleceu de forma positiva em Campo Grande. “Após a soltura, a gente espera que o wolbito se estabeleça, cruze e tenha filhotes com a Wolbachia. Assim, constatamos que há bairros com excelentes resultados, com índice de 60%. Isto significa que temos uma sustentabilidade em campo, fator responsável pelo sucesso do projeto. O engajamento da população em relação ao projeto também foi muito positiva”.
Nesta terceira fase, mais de 130 mil pessoas serão atendidas pelo programa e espera-se que sejam liberados entre 11 a12 milhões de wolbitos entre fevereiro a março. As regiões atendidas serão do Bandeira e do Prosa e contempla os seguintes bairros: Carandá Bosque, Vila Carlota, Chácara Cachoeira, Dr. Albuquerque, Estrela Dalva, Jardim Paulista, Maria Aparecida Pedrossian, Noroeste, Rita Vieira, São Lourenço, Tiradentes, TV Morena, Universitários, Veraneio e Vilas Boas
Estima-se que quase 20 milhões de wolbitos tenham sido soltos em mais de 30 bairros de Campo Grande nas duas fases do programa. “Na primeira fase foram 10 milhões de mosquitos liberados e na segunda fase estamos perto de completar nove milhões. É importante ressaltar que eles não foram liberados tudo de uma vez. Isto é fruto de cinco meses de trabalho intenso. Uma vez por semana os agentes de saúde liberam entre 100 a 150 mosquitos por 16 a 20 semanas. Cada fase do projeto compreende a sete mil pontos de soltura”, explica Gabriel Sylvestre.
O evento contou a participação do secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, da secretária-adjunta da SES, Crhistinne Maymone, do assessor militar na SES, Coronel Marcello Fraiha, além das equipe técnica da SES e da SESAU.
Método Wolbachia
O Método Wolbachia é resultado da descoberta do WMP de que o mosquito Aedes aegypti, quando contém a bactéria Wolbachia, tem sua capacidade reduzida na transmissão de doenças. Campo Grande foi escolhida por ser uma cidade de médio porte e vinha sofrendo com a alta incidência de Dengue e por isso foi escolhida no Centro-Oeste para mostrar que o projeto pode funcionar em diversos biomas do Brasil.
O projeto consiste no engajamento da população e depois entra a fase de liberação dos mosquitos por determinado período, cerca de 16 semanas. Esses mosquitos vão se cruzando na natureza e, com o passar do tempo, haverá uma grande porcentagem do mosquito naquela localidade com a Wolbachia, com isso esperamos ter uma redução das doenças e podemos proteger a população.
A Wolbachia é uma bactéria intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não estava presente no Aedes aegypti. Quando presente neste mosquito, ela impede que os vírus da Dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para redução destas doenças. Não há modificação genética nem no mosquito, nem na bactéria.
Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade
Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação
A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.
Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.
Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.
Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.
O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal e de empregados.
Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8, domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.
Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.
Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.
Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.
Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.
Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.
Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.