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Cidades

Superlotado, HU vive drama na assistência a pacientes e residentes

Há dois meses, o PAM vem sofrendo com excesso de demanda

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O Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Humap-UFMS/Ebserh), é um hospital-escola que tem por objetivo o ensino e a formação de estudantes, atuando como coadjuvante na assistência à saúde da população sul-mato-grossense.

Em razão do cenário mundial da pandemia do coronavírus houve uma reestruturação dos serviços hospitalares no Estado de Mato Grosso do Sul e em Campo Grande, para que os pacientes-vítimas da Covid-19 pudessem ter atendimento de qualidade. Com a queda do número de casos da Covid-19 em MS, o Humap-UFMS/Ebserh reassumiu o seu compromisso de prestar assistência à população no Pronto Atendimento Médico (PAM) e na retomada das cirurgias eletivas.

O Humap-UFMS/Ebserh é um dos hospitais de Campo Grande que se colocou à disposição do gestor da Secretaria de Saúde do município de Campo Grande para atendimento do Sistema Único de Saúde e que se sujeita à regulação das vagas e repasse do gestor municipal de saúde aos hospitais, conforme valores definidos para o SUS. Desta forma, os serviços de saúde, em cada município, são geridos pela Secretaria Municipal de Saúde, que define com os hospitais o valor a ser repassado e os serviços a serem prestados. Em Campo Grande existem outros hospitais que também são regulados pela Secretaria Municipal de Saúde e devem prestar serviço de assistência à saúde.

No entanto, com a queda dos casos de coronavírus e a retomada dos atendimentos de urgência e emergência em julho de 2021, nas últimas semanas o Humap-UFMS/Ebserh está atendendo pacientes em número muito superior ao estabelecido no contrato, pois não está havendo a correta regulação dos pacientes pela Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, que continua direcionando pacientes para o Humap-UFMS/Ebserh, mesmo com a superlotação. Observa-se que outros hospitais de Campo Grande, como, por exemplo, o Hospital Regional, ainda não estão atendendo com base na sua capacidade de atendimento, os pacientes do Pronto Atendimento e cirurgias eletivas, sobrecarregando os demais hospitais do município, sobretudo o Humap-UFMS.

Houve uma reunião da direção do Humap-UFMS/Ebserh com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande), em 27 de agosto de 2021, intermediada pelo Ministério Público Federal (MPF), para que fosse reduzida a superlotação. No entanto, a Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde continua enviando pacientes em número muito superior à capacidade estabelecida por contrato e, portanto, sem se responsabilizar pelos custos do atendimento dos pacientes que ultrapassem os limites do contrato.

Nesta quarta-feira (08/09), o PAM do Humap-UFMS/Ebserh encontra-se com um total de 60 pacientes, sendo 42 acima do limite contratualizado, ou seja:

Área vermelha com 15 pacientes, quando o limite contratualizado são 6 vagas;

Área amarela com 4 pacientes, atingindo o limite contratualizado de 4 vagas;

Área verde com 34 pacientes, quando o limite contratualizado são 3 vagas;

Unidade de AVC com 4 pacientes, atingindo o limite contratualizado de 4 vagas;

Triagem respiratória com 3 pacientes, quando o limite contratualizado é 1 vaga.

Segundo o superintendente do Humap-UFMS/Ebserh, Cláudio César da Silva, o hospital tem tomado medidas imediatas, como a designação de mais gestores de fluxo de pacientes, otimização de fluxo de cirurgias de urgência, deslocamento de funcionários de outras áreas do hospital para atenderem no PAM (como limpeza, maqueiros, laboratório, técnicos de enfermagem, enfermeiros, fisioterapeutas e médicos). “Leitos, cadeiras e macas de outros setores estão sendo destinados ao PAM para acomodar as pessoas. Temos feito a oficialização periódica à Sesau e ao MPF sobre o excesso de pacientes que está sendo enviado ao PAM via Central de Regulação. Entretanto, a situação de superlotação do pronto atendimento vem comprometendo outras funções do Hospital Universitário, incluindo cirurgias eletivas”.

O reitor da UFMS, Marcelo Turine, ressalta que o Humap-UFMS/Ebserh é um hospital-escola da UFMS e tem um potencial de atendimento de situações mais específicas de média e alta complexidade, uma demanda crescente da população sul-mato-grossense, pois há fila de espera no Estado de muitos atendimentos e cirurgias especializadas. “O cumprimento da contratualização pelo gestor municipal de saúde faz com que o direito constitucional à saúde seja cumprido, na medida em que os leitos destinados ao pronto atendimento sejam ocupados e, sem a superlotação, os outros serviços hospitalares possam ser realizados, buscando-se diminuir as filas que se agravaram em razão dos atendimentos durante o período da pandemia”. O reitor lembra que, neste semestre, o Humap-UFMS/Ebserh, além do corpo clínico próprio, conta com 199 médicos residentes e 513 estudantes de graduação, que não podem ter a atividade de ensino prejudicada.

Cláudio César da Silva reitera que o hospital vem cumprindo suas funções institucionais acima de sua capacidade contratualizada, porém é um hospital-escola em que a função essencial é o ensino, e atua na assistência à saúde, porém a superlotação prejudica as atividades de ensino porque desorganiza os serviços hospitalares, prejudica a qualidade do atendimento aos pacientes e, em consequência, atravanca o atendimento à população usuária do SUS. “É urgente que os demais hospitais de Campo Grande reorganizem os prontos atendimentos para que o Humap-UFMS/Ebserh possa realizar todos os atendimentos contratados e colaborar na realização das cirurgias eletivas que estão no aguardo e que foram suspensas no período de atendimento da Covid-19”. (Com assessoria. Foto: assessoria)

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Prefeitura de Dourados e DSEI-MS assinam parceria para construção de poços de água nas aldeias

O termo tem como objetivo a melhoria do sistema de abastecimento de água nas terras indígenas das aldeias Jaguapiru, Bororó e Panambizinho

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A Prefeitura de Dourados e o DSEI-MS (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul) assinaram nesta sexta-feira (22), um Termo de Parceria, que tem como objetivo a melhoria do sistema de abastecimento de água nas terras indígenas das aldeias Jaguapiru, Bororó e Panambizinho, que são assistidas pelo DSEI-MS e situadas no município.  O documento traz cláusulas que determinam as ações de Saneamento Ambiental em atividade de Sistema de Abastecimento de Água (SAA), na forma de Melhorias dos SAA das aldeias, como a construção de poços tubulares para o abastecimento de água dos moradores, que sofrem há tempos com esse problema de falta de água.

Assinaram o Termo de Parceria, o prefeito Alan Guedes e o coordenador do Dsei-MS, Lindomar Ferreira. “A assinatura deste documento é um momento especial para nossa comunidade que está muito carente da falta de água em pleno século 21. Esse termo vai proporcionar a nossa comunidade receber esse benefício que vai de encontro a necessidade de toda a população. O próximo passo é a licitação por parte do município para que possamos dar início a perfuração do poço na comunidade Jaguapiru.”, comemora Lindomar.

“A questão da distribuição de água potável nas reservas de Dourados é um problema histórico. Assinamos hoje uma parceria com o DSEI-MS, parceria com a bancada federal através do senador Nelsinho, tudo isso para que a gente possa avançar. Temos hoje recurso para um poço, o primeiro que será na Aldeia Jaguapiru, mas o termo já contempla Bororó e Panambizinho. Agora é hora das lideranças políticas de Dourados, assim como eu, procurar a bancada estadual, federal para viabilizar os recursos e que eles possam ser aplicados de maneira adequada na perfuração de novos poços. E a gente espera apoio do Governo Federal e do Governo do Estado juntos, que são os maiores entes que também podem nos ajudar. Esse é um problema que aflige a todos, mas quem tem potencial financeiro para dar uma solução definitiva de fato é o Governo Federal. Uma solução que de fato contemple as comunidades indígenas de Dourados, que há tanto tempo sofrem com a falta de água potável”, pontua Alan.

A primeira emenda parlamentar direcionada para o projeto foi do Senador Nelsinho Trad. O recurso no valor de R$ 250 mil será investido na Aldeia Jaguapiru, onde será perfurado o primeiro poço. Essa emenda foi solicitada pelo vereador Marcelo Mourão (PL).

Dentre os termos acordados na parceria estão que os projetos construtivos de poços tubulares serão elaborados pelos geólogos do DSEI-MS e encaminhados para a Prefeitura de Dourados para realização de orçamento. Já os projetos, planos, estudos e orçamentos referentes à rede de abastecimento de água (adutora e distribuição), à reservação, à parte elétrica, à infraestrutura, à construção de poços tubulares e ao conjunto de bombeamento deverão ser elaborados pela Prefeitura e encaminhados ao DSEI-MS para elaboração de Parecer Técnico com o objetivo de validação dos mesmos, assegurando que estejam em conformidade com os padrões da SESAI. Somente após parecer(es) técnico(s) emitido(s) pelos técnicos do DSEI-MS, aprovando os projetos, planos, estudos e orçamentos apresentados pela Prefeitura, os projetos poderão ser considerados válidos e aplicáveis às Terras Indígenas em questão.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Prefeitura e Estado discutem estratégias para políticas de igualdade racial em Dourados

Ações deverão ser colocadas em prática a partir de 2025

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A Prefeitura de Dourados, através da Subsecretaria de Igualdade Racial, realizou nesta quinta-feira (21) uma reunião entre o coordenador especial de Política de Promoção da Igualdade Racial, Jonathan Tibério Pereira, e a assessora técnica da Subsecretaria de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, Irineia Lina Cesário. O encontro realizado à pedido do Prefeito Alan Guedes, teve como foco principal a organização da Conferência Municipal de Igualdade Racial e o alinhamento das estratégias junto ao Estado.

“Tendo em vista a presença de Irineia em Dourados para a Semana da Consciência Negra, organizamos essa agenda para alinhar a política de igualdade racial do Estado com o nosso plano de ação para 2025. Já pensando na reestruturação da coordenação”, explica Jonathan Tibério.

Além de discutir os preparativos do evento, os representantes debateram estratégias para ampliar a participação popular nas políticas públicas voltadas à promoção da equidade racial. Segundo o coordenador, o município está comprometido em construir um espaço plural, onde as demandas da comunidade negra e dos povos originários sejam ouvidas e transformadas em ações efetivas.

A prefeitura segue empenhada em fortalecer as políticas inclusivas, reafirmando seu compromisso com a diversidade e a igualdade.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Lançamento do Perfil Socioeconômico de Dourados 2024 será nesta quinta (21)

O evento é uma oportunidade para conhecer as condições econômicas, sociais e de infraestrutura, que moldam o nosso município

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A Prefeitura Municipal de Dourados, por meio da Semdes (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico) em parceria com a FACE/UFGD, por meio do curso de Economia, realiza nesta quinta-feira (21), às 19h, o lançamento do Perfil Socioeconômico de Dourados 2024.

O evento é gratuito e aberto à comunidade douradense, basta fazer inscrição pelo link https://forms.gle/xQUuTM5YjhKa5WYz6

No encontro serão apresentados os dados atualizados e análises essenciais sobre Dourados, que são fundamentais para entender o cenário atual, planejar estratégias e impulsionar o desenvolvimento da cidade. A apresentação será realizada pelo professor doutor Enrique Duarte Romero.

O lançamento é uma oportunidade para se inteirar sobre as condições econômicas, sociais e de infraestrutura, que moldam o nosso município, além de contribuir para o diálogo sobre o futuro de Dourados.

Data: 21 de novembro de 2024

Horário: 19h

Local: Centro de Convenções Antônio Tonani, na Av. Pedro Ortiz, 105, Santa Fé.

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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