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Bem-Estar animal

Subea adverte tutores que o abandono de animais é crime e orienta população

A Subea vai permanecer com ações e orientações à população para que haja conscientização sobre o tema e que a prática do abandono seja extinta em Campo Grande.

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A Subsecretaria do Bem-Estar Animal adverte os tutores de Campo Grande que o abandono de animais é considerado um crime. A Subea vem realizando diversas campanhas de conscientização. Conforme a pasta, em 2023 foram 213 denúncias realizadas por meio do canal Fala CG. Equipes de monitoramento do Bem-Estar Animal fizeram o acompanhamento dos casos.

Durante as abordagens, a equipe realiza avaliação física, vacinação, vermifugação e encaminhamento para castração dos animais, além de orientação dos tutores sobre o bem-estar dos animais e adequações necessárias para cumprir as cinco liberdades que o animal tem direito.

A subsecretária da Subea, Ana Luiza Lourenço, destaca que o trabalho realizado pela pasta é de orientação da população sobre as necessidades dos animais para resguardar o tutor de um possível encaminhamento para a delegacia especializada nesse tipo de crime. “Na maioria dos casos que atendemos, o animal não está em maus-tratos. Apenas uma orientação educativa se faz necessária”. Ainda segundo a subsecretária, em 2023, somente dezesseis denúncias foram encaminhadas para a delegacia especializada pelo não cumprimento das orientações.

Conforme a Subea, animais acorrentados e sem abrigo do tempo são os mais registrados pela equipe após denúncias. Um exemplo, foi durante uma visita a uma casa na região da Lagoa, onde a equipe foi recebida pelo tutor e constatou que um dos animais da residência estava acorrentado a árvore e outro animal menor conseguia passar pela grade do portão e ter acesso à rua. O tutor recebeu orientação sobre as boas maneiras de trato aos animais e foi dado um prazo de 15 dias para tomar as medidas indicadas.

Após a data determinada, a equipe retornou ao local e constatou que o tutor tomou as medidas orientadas.

A veterinária da Subea, Stéfanie Nantes, conta que práticas como essas são corriqueiras, mas na grande maioria não é identificada má-fé do tutor, mas sim uso de práticas antigas e não mais recomendadas aos animais. “Os tutores utilizam métodos antigos de contenção do animal, mas que hoje não são mais recomendadas. Então, uma simples orientação do que pode ser feito, já traz um benefício enorme para o animal”.

Denuncia falsa

A equipe de monitoramento da Subea indica que 90% das denúncias para a subsecretaria, são desentendimentos entre vizinhos onde não existem maus-tratos.

A subsecretária Ana Luiza ressalta que essas situações acabam atrapalhando o cronograma de trabalho e pede para que as denúncias sejam feitas somente quando, de fato, se constatar o abandono. “A equipe chega ao local e encontra o animal sadio, livre e em ambiente adequado. Isso gera custos desnecessários aos cofres públicos e, consequentemente, deixamos de atender alguma situação que realmente seja de maus-tratos”.

Em uma situação de abandono, na última terça-feira (15), foi denunciado na Delegacia de Polícia Civil, o caso de uma pessoa que abandonou um gato dentro da Unidade Básica de Atendimento da Subea, mesmo sendo alertada pela equipe de que ela estava cometendo um crime. O animal foi deixado com a pelve fraturada, coágulo na bexiga, alteração hepática e acabou não resistindo. Após o crime flagrado por diversas pessoas, o tutor será investigado.

Ainda sobre casos de abandono de animais e maus-tratos, mesmo com adesão ao Dezembro Verde e ampla divulgação de campanha educativa contra o abandono de pets e de animais, a Subea registrou um aumento de 10% nas denúncias, no mês de dezembro. Os casos de abandono possuem aumento de registros todo o fim de ano, e isso se deve ao período de festas e férias, onde muitos tutores viajam, saem de casa por vários dias e até cometem o abandono, deixando os animais em vias ou terrenos, fora os casos em que eles se assustam com fogos de artifício e acabam fugindo de casa.

A Subea vai permanecer com ações e orientações à população para que haja conscientização sobre o tema e que a prática do abandono seja extinta em Campo Grande.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Bem-Estar animal

Mais de mil cães e gatos são vacinados contra a raiva neste feriado; campanha segue até o fim do ano na CCZ

A vacinação segue na sede da CCZ, localizada na Avenida Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

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Matilde, Neguinha, Doguinha, Babaloo, Buck, Caramelo, Céu, Zoe e Meg são alguns dos nomes dos 1.586 animais vacinados nesta quarta-feira (20), feriado, na maior ação contra a raiva já realizada em Campo Grande. Desses, 1.209 eram cães e 377, gatos.

A mobilização envolveu 30 pessoas, entre servidores municipais e estudantes de Medicina Veterinária da UFMS, distribuídos em 11 pontos de vacinação, incluindo 10 unidades de urgência e emergência de saúde e a Praça Ari Coelho, com atendimento das 8h às 15h.

A imunização contra a raiva continuará até o final de dezembro, tanto na sede da Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ), quanto por meio de visitas casa a casa realizadas por agentes comunitários de saúde.

Para o vigia Davison Rabelo, a ação foi uma grata surpresa. Ele vacinou seu cãozinho Buck após perceber a movimentação na UPA do Jardim Leblon. “Muito bacana, muito legal. Eu tinha pensado em levar o Buck na CCZ, mas agora a vacina tá do lado de casa. Me ajudou muito”, afirmou.

Já o mestre de obras José Donizetti Antônio levou sua cadela Neguinha à UPA do Jardim Buriti. “Vacinar é um ato de amor. A Neguinha é como uma filha para a gente. Minha mulher cuida mais dela do que de mim”, contou, rindo.

Sobre a raiva

A raiva é uma doença viral grave transmitida aos seres humanos por meio de mordidas, arranhões ou lambidas de mamíferos contaminados. Causada por um vírus do gênero Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, a doença provoca encefalite aguda e tem letalidade próxima de 100% caso a profilaxia pós-exposição não seja realizada em tempo hábil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como meta erradicar os casos de raiva humana pela variante canina até 2030. No Brasil, entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana, sendo:

9 causados por mordidas de cães,
24 por morcegos,
6 por primatas não humanos,
4 por felinos,
2 por raposas,
1 por bovino,
2 casos sem identificação do animal agressor.
Na história da raiva humana no Brasil, apenas dois pacientes sobreviveram, enquanto todos os demais evoluíram para óbito.

Em Campo Grande, cerca de 5.000 atendimentos profiláticos são realizados anualmente, com a aplicação de 4.500 doses de vacina antirrábica em pessoas que sofreram acidentes com animais potencialmente transmissores. O Centro Regional de Saúde (CRS) Nova Bahia é referência no atendimento a casos graves. Atualmente, o atendimento antirrábico humano é exclusivo do SUS e ocorre nas UPAs e CRSs da capital.

Campanha de vacinação 2023

Segundo Maria Aparecida Cunha, chefe do Serviço de Controle da Raiva e Outras Zoonoses da CCZ, desde 2006 o município adota o método de vacinação casa a casa. No entanto, este ano, 46% dos mais de 170 mil imóveis visitados estavam fechados. “Isso contribuiu para que não alcançássemos a meta do Ministério da Saúde de imunizar 80% dos animais”, alerta ela. Por isso, a campanha foi intensificada com equipes nas unidades de saúde neste feriado e segue até dezembro.

A auxiliar administrativa Rosália Pereira, moradora do Jardim Leblon, exemplifica esse desafio. “Os agentes já tinham passado na minha rua, mas eu estava no trabalho. Agora que é feriado, consegui trazer meus bebês”, comemorou ao vacinar seus três cães, Baballo, Lion e Dolly, nesta quarta-feira.

Até o momento, agentes visitaram todos os bairros das regiões Norte, Segredo, oeste do Imbirussu e oeste da região da Lagoa. A campanha, que começou em 1º de agosto, tem como meta vacinar 179.620 cães e 89.810 gatos em Campo Grande. Com a ação desta quarta-feira, o total de imunizados chegou a 65.844 cães e 23.231 gatos.

A vacinação segue na sede da CCZ, localizada na Avenida Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Bem-Estar animal

Vacinação nesta quarta atenderá cães e gatos nas unidades de emergência e na Praça Ari Coelho

Quem não puder levar o animal para vacinar na quarta-feira, poderá procurar o CCZ na Av. Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

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Para atingir a meta de vacinar pelo menos 80% dos cães e gatos da capital este ano, a Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ) promoverá um dia de imunização, na próxima quarta-feira (20), feriado na capital, em dez UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), CRSs (Centros Regionais de Saúde) e na Praça Ari Coelho. A vacinação ocorre das 8h às 15h.

A chefe do serviço de controle da raiva e outras zoonoses, Maria Aparecida Cunha, destaca a organização do evento: “Em todos os 11 pontos, haverá supervisão de agentes do CCZ.” Além disso, agentes comunitários de saúde e acadêmicos do curso de medicina veterinária da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) também participarão da campanha. A estrutura de vacinação será montada do lado de fora das unidades de saúde, usando estacionamentos ou laterais dos prédios para não interferir no fluxo de pacientes. Na Praça Ari Coelho, será montada uma tenda com um ponto de vacinação.

Raiva

A raiva é uma doença viral transmitida aos seres humanos por mordidas, arranhões ou lambidas de mamíferos infectados. A doença causa encefalite aguda grave e tem taxa de letalidade próxima a 100% caso a profilaxia pós-exposição não seja realizada em tempo oportuno. A OMS tem como meta eliminar os casos de raiva humana causados pela variante canina até 2030 no mundo e até 2026 no Brasil. Entre 2010 e 2024, foram registrados 48 casos de raiva humana no mundo, e em Campo Grande, houve 14 casos de raiva em morcegos nesse período. Na capital, são realizados aproximadamente 5.000 atendimentos profiláticos ao ano e aplicadas 4.400 doses de vacina antirrábica em pessoas que sofreram acidentes com animais potencialmente transmissores de raiva. O CRS Nova Bahia é a unidade de referência para acidentes graves no município, tanto na rede pública quanto na privada. Atualmente, o atendimento antirrábico humano é oferecido exclusivamente pelo SUS e realizado apenas nas UPAs e CRSs.

Em outubro, a Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) lançou o site https://semraiva.com.br, onde é possível encontrar informações para a população e profissionais de saúde sobre a raiva, incluindo orientações sobre como agir em caso de mordidas, ciclos de transmissão e locais de vacinação contra a doença. A secretaria também implementou um novo sistema de notificação de casos de raiva para os profissionais de saúde, em parceria com a UFMS e a Fiocruz. A ferramenta otimiza o tempo de resposta e aumenta a precisão das notificações. O próximo passo é o desenvolvimento de um aplicativo móvel.

Campanha de Vacinação

A campanha de vacinação antirrábica, iniciada em 1º de agosto, visa imunizar 179.620 cães e 89.810 gatos em Campo Grande. Até o momento, foram vacinados 34% dos cães (61.592) e 24% dos gatos (21.853). A CCZ já percorreu todos os bairros das regiões Norte, Segredo, Oeste do Imbirussu e Oeste da Lagoa. O objetivo da coordenadoria é vacinar até o final do ano 80% dos animais do município, com os agentes de saúde realizando visitas casa a casa. Até agora, 140.050 imóveis foram visitados, mas 46% estavam fechados.

Quem não puder levar o animal para vacinar na quarta-feira, poderá procurar o CCZ na Av. Filinto Müller, 1.601, Vila Ipiranga, de segunda a sexta, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 6h às 22h.

 

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bem-Estar animal

Hérnia perineal: cães machos e mais velhos são os mais acometidos pela doença

A Prefeitura de Campo Grande, através da Subea, disponibiliza consultas veterinárias gratuitas para cães e gatos dos tutores da Capital.

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Assim como os humanos que com o avançar da idade precisam de mais cuidado e atenção com a saúde, para os animais também se aplica essa regra. A alimentação é chave importante para uma vida longeva e saudável, que necessita de atenção e adaptação. Uma alimentação inapropriada, de baixa qualidade, com pouco teor em fibras e pouco acesso a água, contribui para que os cães possam desenvolver hérnia perineal, doença caracterizada pelo enfraquecimento ou ruptura dos músculos do períneo, região localizada entre o ânus e os órgãos genitais.

Este problema resulta no deslocamento de órgãos ou tecidos abdominais para fora da cavidade abdominal, causando uma massa visível e palpável ao redor da área afetada.

Segundo o médico-veterinário da Subea, Edvaldo Salles, os cães machos são mais propensos a desenvolver a doença, assim como os de idade avançada. “Com o passar do tempo o corpo dos animais vai perdendo o tônus muscular, ficando mais fraco, o que acaba possibilitando uma abertura nesse músculo e causando uma hérnia. As causas exatas ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que o desequilíbrio hormonal e a constipação crônica possam contribuir para o desenvolvimento da doença”.

Ainda segundo o veterinário, os sintomas variam dependendo da gravidade da condição. Em casos leves, o cão pode apresentar desconforto ou dificuldade para defecar. Nos casos mais graves, pode haver retenção urinária, constipação severa e dor intensa. A massa pode ser visível, especialmente quando o cão está de pé ou se esforçando para defecar.

No último mês, a Subea atendeu quatro cães que deram entrada na subsecretaria e foram diagnosticados com hérnia perineal. É o caso do King, que segundo seu tutor Josley Romero, começou a apresentar a protuberância de um dia para o outro e viu que o animal estava com dificuldades para andar. “No final de semana, percebi que a parte traseira dele estava inchada e uma amiga indicou levar na Subea para avaliação”, lembrou o tutor que após consulta foi encaminhado para UFMS através do convênio da Prefeitura com a universidade para atendimentos de média e alta complexidade. Josley conta que no dia seguinte à consulta, King foi operado e se recupera em casa. “Hoje ele está bem, e estou dando uma alimentação pastosa juntamente com o laxante para que ele não precise fazer força ao defecar e acabe estourando os pontos. Emagreceu um pouco, mas já está conseguindo andar sem dificuldade”, relatou.

Outro caso foi do cachorro Léo, que foi resgatado por dona Maria Merces e chegou até a Subea com estado clínico que demandava atenção. Edvaldo conta que ele chegou com desidratação severa, muito magro e com um volume próximo ao rabo. “Após ultrassom que realizamos aqui na nossa unidade, verificamos que ele estava com uma hérnia e que alguns órgãos estavam fora do lugar, além de um fecaloma (acúmulo de fezes) enorme que estava obstruído pela hérnia. Esse animal foi encaminhado para a UFMS através do nosso convênio, precisou ficar internado por 15 dias para estabilizar sua condição clínica e somente após essa melhora ele foi operado”.

O veterinário ressalta que a cirurgia envolve a reparação dos músculos do períneo e pode incluir a castração, pois a presença dos hormônios sexuais masculinos pode exacerbar o problema. O sucesso da cirurgia é geralmente alto, mas depende do estado geral de saúde do cão e da gravidade da hérnia.

No pós-operatório, é essencial fornecer cuidados adequados, incluindo restrição de atividades físicas, uso de medicamentos para aliviar a dor e prevenir infecções, e acompanhamento veterinário regular para monitorar a recuperação.

Consultas

A Prefeitura de Campo Grande, através da Subea, disponibiliza consultas veterinárias gratuitas para cães e gatos dos tutores da Capital. As segundas, terças, quintas e sextas-feiras são distribuídas 30 senhas, 15 pela manhã, a partir das 7h30 e 15 à tarde, a partir das 13h. O tutor interessado deve levar além do animal, documento com foto, comprovante de residência e o NIS atualizado.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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