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Cultura

Som da Concha deste domingo traz o Hip Hop de MCN e o rap indígena de BRÔ MC’S

A iniciativa valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense. A entrada é franca.

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O Som da Concha deste domingo, 23 de outubro de 2022, traz ao palco o Hip Hop de MCN, às 18 horas, e rap indígena de BRÔ MC’S, às 19 horas. Projeto criado em 2008 pela Fundação de Cultura de MS, o Som da Concha leva shows aos domingos na Concha Acústica Helena Meirelles, que fica no Parque das Nações Indígenas. A iniciativa valoriza e difunde a produção musical sul-mato-grossense. A entrada é franca.

O Sonho Não Acabou é um show de Rap com “R” maiúsculo. Nele, MCN (Maycon dos Santos Silva) canta sobre conscientização, desejos, sentimentos e mensagens de força para quem vem da mesma realidade que ele, valorizando suas origens e quem compartilha essa caminhada cheia de percalços, mas também conquistas.

Na caminhada, o rapper se apresentou em diversos eventos importantes, dividindo o palco com o Grupo Síntese e os rappers Froid, Cynthia Luz, Menestrel e Disstinto. Com toda essa bagagem, O Sonho Não Acabou é a consolidação do rapper como um dos grandes nomes do Hip Hop sul-mato-grossense. Na equipe, DJ TGB, LimaNoBeat e o jovem MC Calebe Henrique (filho de MCN), Luiz Sartomen na iluminação e Anderson Rocha na operação de som, com produção executiva de Aly Ladislau.

MCN é artista da cultura de rua há 15 anos, atuando com Grafite, Skate e Rap. Como cantor, tem diversos trabalhos lançados em parceria com outros nomes da cena alternativa. Mais recentemente, lançou seu disco “O Sonho Não Acabou”, que dá nome ao seu show, e é a consolidação de MCN como um dos grandes nomes do Hip Hop de MS.

MCN sobe ao palco do Som da Concha para entoar a plenos pulmões seus versos escritos com suor, lágrimas e – principalmente – sonhos.

BRÔ MC`S – Formado por jovens indígenas das aldeias Jaguapiru e Bororó – Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa, localizada em Mato Grosso do Sul, o Brô MC’s traz ao Som da Concha 2022 seu show RETOMADA e promete surpresas para o público.

O show remete a retomar os espaços de protagonismo e representatividade do grupo enquanto pioneiros do rap indígena mas também a situação vivida pelos Guarani Kaiowá no Estado. As letras trazem um teor mais ativista, e em língua materna relatam a realidade vivida pelos Guarani Kaiowá, em especial aqueles que estão em área de retomada (áreas em que os indígenas esperam o reconhecimento e demarcação das terras).

Repleto de novidades e com uma estética musical atualizada, no que diz respeito às referências que estão tendo de artistas brasileiros e internacionais. Através da batida pulsante do rap e da ancestralidade de nossa cultura, este show também propõe divertimento, reflexão, informação e entretenimento ao público, que poderão desfrutar de um repertório que varia linguisticamente entre o português e guarani.

Primeiro grupo de rap indígena do Brasil, Brô MC’s, carrega consigo a força da fala, Nhe’e, um misto de músicas tradicionais indígenas com a batida pulsante do rap, que atravessa mais uma fronteira, e traz consigo dessa vez, toda a força da cultura indígena Guarani e Kaiowá.O trabalho se materializa através de rimas e cantos na língua nativa, mas também em português.

Serviço:

Som da Concha com MCN e BRO MC’S

Data: 23 de outubro de 2022

Horário: 18 horas

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas

Entrada franca

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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