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Cultura

Som da Concha apresenta Jacqueline Costa e Coletivo 8 na Concha Acústica Helena Meirelles

Com entrada gratuita, o show, inicialmente agendado para 3 de novembro, foi adiado devido ao mau tempo.

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O projeto Som da Concha promete encantar mais uma vez o público de Campo Grande no próximo domingo (1º), com uma apresentação da cantora Jacqueline Costa e do Coletivo 8. O evento acontece na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas, a partir das 18 horas. Com entrada gratuita, o show, inicialmente agendado para 3 de novembro, foi adiado devido ao mau tempo.

Lançado em 2008 pela FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), atualmente vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), o Som da Concha tem como objetivo principal promover a música sul-mato-grossense. Este ano, pela primeira vez, o projeto expandiu suas apresentações para cidades do interior do estado, reafirmando seu compromisso com a valorização da cultura regional.

Jacqueline Costa

A cantora e compositora Jacqueline Costa traz ao palco o espetáculo “Desenho em Aquarela”, uma mostra de seu trabalho autoral, que transita entre MPB, pop e R&B. Nascida em Corumbá e criada em Campo Grande, Jacqueline começou sua trajetória artística se apresentando em bares e eventos locais. Suas músicas carregam uma sensibilidade que aborda temas cotidianos e emocionais, conectando-se ao público de forma autêntica.

Em 2014, Jacqueline lançou seu primeiro álbum autoral, apoiado pelo FIC/MS (Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul). Entre as faixas de destaque estão “Esperando em MS”, “Chuva de Amor” e “Fiz uma Lista”, amplamente reconhecidas nas plataformas de streaming. No mesmo ano, venceu o 22º FUC (Festival Universitário da Canção), organizado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), consolidando-se como uma das vozes mais promissoras do estado.

A artista também participou de programas de televisão regionais e apresentou o espetáculo “Intimista” no projeto CenaSom, da FCMS, onde misturou canções autorais e interpretações de clássicos nacionais e internacionais. Em 2023, Jacqueline integrou o projeto “O Canto Delas”, que celebra o protagonismo feminino na música.

Coletivo 8

Com uma proposta inovadora e sensível, o Coletivo 8 apresenta a performance “A Mulher Que Comeu a Maçã”, que simboliza o despertar de uma nova consciência feminina. Formado por mulheres musicistas e compositoras, o grupo reflete a força da intelectualidade e da ousadia femininas em um cenário musical tradicionalmente dominado por homens.

Sob a direção artística de Sofia Basso e direção musical de Letícia Dias, o coletivo conta nesta edição com as participações de Jool Azul e Ju Souc. O repertório reúne composições autorais das integrantes, destacando influências diversas e promovendo uma mensagem de empoderamento e liberdade de expressão feminina.

O espetáculo “A Mulher Que Comeu a Maçã” utiliza o mito do fruto proibido como metáfora para questionar papéis sociais impostos às mulheres, celebrando a criatividade, a força e a autonomia feminina.

Serviço

Som da Concha com Jacqueline Costa e Coletivo 8
Data: domingo, 1º de dezembro de 2024
Horário: 18h
Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas (entrada pela Rua Antônio Maria Coelho, 5655 – Carandá Bosque – Campo Grande/MS)
Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Dudu Nobre encerra edição de 2024 do MS ao Vivo com samba e celebração à Consciência Negra

As nove edições do MS ao Vivo realizadas em 2024 chegaram a um público total de mais de 100 mil pessoas.

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O MS ao Vivo deste domingo (24) foi uma celebração ao Mês da Consciência Negra, com show especial de Dudu Nobre e com abertura dos artistas Dovalle, Dany Cristinne e Silveira, na apresentação do Pérolas Negras. Em homenagem ao Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, o evento ocorreu no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, com entrada gratuita.

O evento é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) e do Sesc-MS (Serviço Social do Comércio de Mato Grosso do Sul).

A atração principal, o cantor e compositor Dudu Nobre, consagrado mestre do cavaquinho e autor de sambas-enredo que conquistaram o Brasil, já esteve várias vezes em Campo Grande e adora a cidade.

“O meu show de hoje é um mix, a gente vai fazer uma lembrança desses 25 anos como cantor, prestando homenagem aos grandes nomes do samba e da MPB também, a gente tem que relembrar as músicas que a gente gravou que foram temas de novela, músicas de abertura de seriado, CDs de samba-enredo, músicas que eu escrevi como compositor, são mais de 300 músicas já gravadas, a gente tenta fazer um pequeno apanhado desses 40 anos de samba e 25 anos como cantor”.

O cantor e compositor considera o projeto MS ao Vivo super importante. “Além da preocupação com a saúde, educação, os governos também têm que ter esta preocupação com o social, o social é muito importante até para poder fortalecer a educação e a saúde. Você traz esse divertimento, as pessoas têm essa oportunidade de curtir este momento de lazer, quando você tem esta oportunidade de ver um show de graça num lugar tão bonito como esse parque é lindo demais. Eu fico muito feliz de poder, junto com outros grandes artistas nacionais, poder estar aqui fazendo parte deste evento”.

Abrindo o evento, o espetáculo Pérolas Negras apresentou um encontro entre a música preta brasileira e a cultura sul-mato-grossense. Liderado pelos artistas Dovalle, Silveira e Dany Cristinne, o show transita pela tradição do samba e pelos grooves contemporâneos, reverenciando as raízes e influências que moldaram a música brasileira.

Dovalle fez um show voltado para o Soul Music, que é um dos ritmos que acompanham a sua trajetória como artista. “Preparamos um material para mostrar justamente estas diferenças dentro das vozes que cada um tem, das possibilidades que a gente alcança e das pesquisas sonoras sobre as composições, trazendo as músicas autorais”.

Para o artista, abrir o show do Dudu Nobre no MS ao Vivo é uma honra muito grande. “Dudu Nobre está nas nossas vidas, não só pelas músicas com as quais ele se destacou no mercado musical, mas pelo grande instrumentista, o músico exímio que ele é, todas as participações nas composições nos interessa muito e nos coloca no lugar de admiradores deste artista maravilhoso. É uma honra fazer parte deste show. Este evento é com certeza um caminho pra gente firmar a cultura sul-mato-grossense e elevar a um nível maior e melhor. Esse palco nos dá a possibilidade de vivência, experiência, e traz uma melhoria para nossa caminhada como artista”.

A cantora Dany Cristinne trouxe muito pop para o palco do MS ao Vivo. “Este show é uma mistura de estilos, serão três artistas completamente diferentes. Eu sou do pop e eu fiz questão de trazer o meu pop com as minhas músicas para as pessoas. Participar do MS ao Vivo é uma oportunidade gigantesca que vão ter muitas pessoas aqui que ainda não conhecem o meu trabalho, é uma oportunidade de mostrar para que eu vim, mostrar o pop de MS na voz negra feminina. Toda a minha parte vai ser autoral, e no final a gente vai cantar três músicas juntos, cada um num estilo diferente”.

O músico Silveira trouxe muita diversidade de estilos musicais. “A gente vai cantar vários ‘brasis’, várias versões desse nosso Brasil com estilos musicais característicos daqui da nossa terra e de vários pontos do Brasil. Pra gente, eu falo por todos os cantores que vão abrir o show hoje, é muito importante fomentar a cena autoral daqui da nossa cidade, do nosso Estado, porque fortalece muito a cultura. A gente entende que existe esta necessidade de criar as visões que nós temos da nossa região, e é um privilégio enorme abrir um show com o Dudu Nobre, dividindo o palco com pessoas maravilhosas. O MS ao Vivo é um projeto que precisa ter longa duração, é muito interessante ver essa diversidade, a gente vê tantos estilos pisando no palco no mesmo dia e a recepção das pessoas é muito boa, é um projeto totalmente importante para nosso estado”.

O diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, afirmou que o projeto vai continuar no ano que vem. “O MS ao Vivo é um sucesso, é um projeto que deu certo, nove edições este ano, já tinha começado o ano passado no meio do ano, a perspectiva é de continuarmos durante todo o governo do Eduardo Riedel, que acreditou neste projeto, a Setesc também, e a Fundação de Cultura colocou ele em prática. A gente aprendeu muito entre erros e acertos, e agora é um evento muito bem visualizado, onde os artistas já começam a procurar a Fundação de Cultura para se apresentar. É um grande sucesso e com certeza teremos a edição 2025”.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, afirmou que o projeto MS ao Vivo foi uma grande retomada do Governo do Estado, que oportuniza para toda a população de forma gratuita shows de extrema qualidade.

“A gente está muito feliz de concluir mais um ano, nessa parceria com o Sesc, esta ação muito bem organizada pela Fundação de Cultura de mato Grosso do Sul. A gente está muito feliz. É muito bacana estar fechando o ano com o Dudu Nobre, no Mês da Consciência Negra, valorizando e celebrando esta data tão importante. Certamente ano que vem teremos grandes novidades”.

No meio do público, Luiz Felipe Vieira, que trabalha com gestão de pessoas no Sesc, disse que o MS ao Vivo é um projeto que Campo Grande precisa ter, que trai público, pessoas de todas as idades. “A cidade precisa de eventos como esse, que fazem falta. Já fui a alguns shows do Dudu Nobre aqui em Campo Grande e em outros lugares, e vim aqui para prestigiar o show dele”.

Ana Paula Lima Batista, analista judiciária, acha o MS ao Vivo um projeto maravilhoso. “É uma oportunidade de ver os artistas e tudo de graça. Eu sou do Rio de Janeiro, estou morando aqui por conta do trabalho, e lá a gente não tem um projeto como esse, para mim é uma novidade, estou adorando”.

João Arthur Bertozi Dutra, motorista de aplicativo, considera o MS ao Vivo uma iniciativa fantástica por fomentar a cultura na cidade. “A população de Campo Grande merece eventos que enriquecem culturalmente a cidade. Quem vem de fora sente falta de shows, e isso ajuda o crescimento cultural. Conheço o Dudu Nobre pessoalmente; estive na cidade dele, no Rio de Janeiro, na semana passada. Gosto muito da música A Grande Família, que marcou minha infância. Achei incrível o show dos artistas regionais. O Pantanal é rico em talentos, e essa iniciativa da Secretaria de Cultura valoriza muito esses artistas”.

As nove edições do MS ao Vivo realizadas em 2024 chegaram a um público total de mais de 100 mil pessoas. Para 2025, as expectativas são de novos grandes shows ao longo do ano, mantendo o acesso gratuito da população à cultura.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Programação do 25º Proler segue nesta semana com oficinas, palestras e debates

Todas as atividades são gratuitas.

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A 25ª edição do Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura) continua nesta semana, oferecendo atividades gratuitas que conectam literatura e tecnologia e promovem reflexões sobre o impacto da inteligência artificial no universo da leitura e da escrita.

Com o tema ‘Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial’, o evento segue até sábado (30) em Campo Grande, com programação na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai um público diverso, incluindo professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e amantes da literatura.

Nesta semana, os destaques incluem o Clube de Leitura – Página 60, nesta segunda-feira (25), com mediação de Carmem Lúcia e a participação de professoras aposentadas, promovendo momentos de leitura, debate e criação literária.

Na terça-feira (26), o bate-papo ‘Vias do Infinito Ser e Outros Todos’, com os acadêmicos Rubenio Marcelo e Henrique de Medeiros, discutirá a literatura sul-mato-grossense e sua relevância nos vestibulares locais.

Na quarta-feira (27), a Oficina de Aldravias, ministrada por Iolete Moreira, ensinará aos participantes a criar poemas minimalistas. Encerrando a semana, no sábado (30), a oficina “Disse-me-Disse: Histórias Inventadas a Partir da Vida Alheia”, conduzida por Febraro de Oliveira, incentivará os participantes a transformar fragmentos de histórias reais em narrativas criativas e instigantes.

Todas as atividades são gratuitas. Confira aqui todos os detalhes da programação do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Governo de MS realiza exposição ‘Dó-Ré-MIS Mulheres na Música de MS’ na Assembleia Legislativa

Para o presidente da FCMS, Eduardo Mendes, a exposição vai além de uma simples homenagem.

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O Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), promoverá na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul) a exposição “Dó-Ré-MIS Mulheres na Música de MS”, em comemoração ao “Dia do Músico”, celebrado em 22 de novembro.

A exposição será aberta nesta terça-feira (26), às 13 horas, e ficará disponível até o dia seguinte, oferecendo ao público uma rica imersão na arte musical produzida por mulheres sul-mato-grossenses. A Sessão Solene de outorga da Medalha ‘Tom do Pantanal – Arara Azul’, que também ocorrerá nesta terça-feira (26), às 19 horas, complementa a celebração.

A exposição tem como objetivo divulgar e valorizar a produção musical feminina da região, estabelecendo um diálogo entre as diversas manifestações artísticas e o desenvolvimento de experiências culturais para todos os públicos.

A mostra é composta por músicas e minibiografias de cantoras e instrumentistas que marcaram e continuam a enriquecer o cenário musical de Mato Grosso do Sul, refletindo a diversidade dessa cultura tão rica. Entre as artistas representadas, estão as pioneiras Beth e Betinha, Delinha, Helena Meirelles, além de nomes contemporâneos como SoulRa, Negabi, Sampri, entre muitas outras.

Mulheres que transitam com maestria pelos mais variados estilos musicais — do sertanejo raiz ao universitário, da polca à guarânia, do chamamé ao rasqueado, do samba ao rock, e até o eletrônico — são as protagonistas dessa homenagem. Elas têm cativado diferentes gerações com um magnetismo sonoro único e são a alma desta exposição, que celebra não apenas a música, mas também a potência criativa das mulheres de Mato Grosso do Sul.

A exposição reúne um acervo de fotografias, discos, CDs e documentos sonoros, permitindo ao público conhecer a trajetória e o impacto dessas mulheres multifacetadas, que além de cantoras, são compositoras, instrumentistas, professoras e, muitas vezes, mães e trabalhadoras. Com muito talento, essas artistas tornam o cotidiano mais leve e poético por meio da música.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destacou a importância da iniciativa. “É uma exposição que celebra o talento feminino e reforça nosso compromisso em apoiar e promover as artes locais. As mulheres têm desempenhado um papel fundamental na construção da identidade cultural de nosso estado, e nada mais justo do que reconhecê-las e dar visibilidade ao seu trabalho”.

Para o presidente da FCMS, Eduardo Mendes, a exposição vai além de uma simples homenagem.

“Trata-se de um reconhecimento ao papel transformador das mulheres na construção da identidade cultural do nosso Estado. Com esta iniciativa, celebramos a arte, mas também a força, o talento e a diversidade das cantoras e musicistas que influenciaram e continuam a influenciar gerações, de Delinha e Helena Meirelles às jovens promessas como SoulRa e Negabi. Que esta exposição seja um convite para refletirmos sobre a importância de continuar investindo na cultura e na visibilidade de nossas artistas”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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