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Som da Concha 2021 é alegria para o público e alento para a cultura do MS

Foram selecionados dez artistas e bandas para o show de abertura

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A realização do Som da Concha em meio à pandemia do novo coronavírus representa um respiro para a cultura. O projeto viabiliza não só a promoção da saúde e o bem-estar através da arte, levando cultura aos espectadores, mas também viabiliza recursos básicos para toda uma classe de profissionais envolvidos nas programações das lives.

Foram selecionados dez artistas e bandas para o show de abertura e dez para o show de encerramento, sendo que serão R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) para apresentação com duração de 40 minutos cada no show de abertura e R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) para apresentação com duração de 60 minutos cada para o show de encerramento.

O empoderamento da arte negra é o tema da proposta do rapper Rodrigo Castejon, da banda General R3 and the Black Family, selecionada em primeiro lugar para o show de encerramento do Som da Concha. Emocionado com a escolha, ele faz questão de ressaltar que o show será inteiro de músicas autorais. Para ele é um avanço ver a arte de rimar, com excelentes arranjos e backings vocals de nível nacional, sendo acessível no Estado de MS onde predomina o gênero sertanejo.

Artistas querem levar alegria e esperança para o público

O Som da Concha proporciona para as bandas autorais uma visibilidade além do nível estadual, já que muitos acessos das lives, pelo menos para a gente, vêm de outros estados onde tem mais fluxo nosso gênero musical. “Neste momento de pandemia o Som da Concha é  de grande importância, já que o espírito do artista é repleto de esperança” destaca Rodrigo, ressaltando a necessidade de repassar essa esperança a quem nos dá ouvidos. “O Som da Concha é uma excelente janela para que isto aconteça”.

O primeiro lugar do show de abertura ficou com o artista solo DOVALLE, que vai apresentar o espetáculo “Entre Vícios e Boleros”, acompanhado pela banda Lambada Mecânica. Para DOVALLE foi “uma grande honra” ter sido selecionado para o projeto. “Por isso estamos preparando com muito carinho uma experiência para o público, como forma de agradecer a oportunidade através do espetáculo! ”

O artista diz que se apresentar no Som da Concha é também uma forma de matar as saudades.  “O Som da Concha, sem dúvida é um projeto que tem um respeito aqui no MS.  “Quando adolescente pegávamos carona de Ribas do Rio Pardo até Campo Grande para curtir os shows no fim de semana! Fazer parte disso, conduzir a cerimônia de abertura é só dendê”, brinca.

A cantora Erika Espíndola também é só alegria por ter sido selecionada para o Som da Concha. “Sei que o fluxo de inscritos foi mais que o dobro da edição anterior e confesso que não imaginava que seria uma das 20 selecionadas. Só tenho a agradecer mesmo”, diz a artista que fará um show com músicas do seu último disco (Mandioca Records e mais duas canções inéditas). “Quero que esse seja o show da minha vida, esperei muito para poder conseguir montar um espetáculo com toda estrutura que ele merece, de áudio, vídeo, figurino, cenário, etc.”.

Para Erika, a pandemia favoreceu o aumento do consumo de arte, de todas as formas. Por isto o Som da Concha será algo grandioso tanto para o artista quanto para a população.

Recorde de inscrições e alta qualidade dos projetos

O coordenador do Núcleo de Música da Fundação de Cultura e um dos integrantes da Comissão de seleção do Som da Concha, Vítor Maia, conta que, além do grande número de inscritos, este ano houve realmente muitos trabalhos de alta qualidade. “Poderia facilmente dobrar o número de apresentações mantendo um bom nível artístico das apresentações no projeto. Inclusive estamos tentando viabilizar isso internamente”.

Vítor diz também que a crítica a respeito de o projeto não conseguir contemplar todos os gêneros musicais sempre acaba acontecendo, e é completamente compreensível. E destaca que o projeto é aberto a todos os estilos. “O edital prevê a classificação por notas finais, então a comissão não pode fugir desse parâmetro e impor à revelia uma espécie de cotas por estilos”, afirmou, adiantando que a discussão das entidades representativas é válida e benvinda.

Agora, é aguardar a publicação do resultado final, no dia 16 de agosto, e a contratação e assinatura dos contratos, que vai até o dia 03 de setembro, para começarem as apresentações.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones: Gerência de Desenvolvimento e Difusão de Programas Culturais (67) 3316-9316, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30 ou pelo e-mail fcmsmusica@gmail.com

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Traficante é avisado de operação da PF e foge em helicóptero

Antônio Joaquim Mende Gonçalves da Mota, também conhecido como “Motinha”e “Dom”

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Após vazamento de informações da Operação Magnus Dominus, da Polícia Federal, desencadeada na sexta-feira pela Polícia Federal, um dos alvos da ação, Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, conhecido como Motinha ou Dom, não foi preso porque conseguiu fugir de helicóptero.

De acordo com informações do site Campo Grande News, alvo estava em fazenda na fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Ele foi avisado com antecedência sobre a operação da PF. Esta teria sido o segundo vez que ele é alertado de ação policial.

Na sexta-feira, quadrilha de paramilitares, especializada em guerras e no combate a piratas na Somália, foi alvo de 12 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Foram presos nove brasileiros, um italiano, um romeno e um grego. Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos três mandados de busca e um homem foi preso em Dourados, a 233 quilômetros de Campo Grande. A quadrilha atuava no tráfico de drogas e armas na fronteira entre MS e Paraguai.

Clã Mota – A mansão do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho), pai de Dom, foi alvo da operação Helix, também da Polícia Federal, em 11 de maio. Na ocasião, a viatura estacionada em frente ao imóvel na Avenida Brasil repetiu cena de 19 de novembro de 2019, quando Antônio Joaquim da Mota foi preso na operação Patrón, etapa da Lava Jato que mirou Dario Messer, o “doleiro dos doleiros”.

Com a deflagração da Helix, a família foi tema de reportagem da revista Piauí. A matéria mostra atuação no contrabando de café na década de 70. Cita que, contra Motinha, havia mandado de prisão expedido pela Justiça do Paraguai, mas que teria conseguido fugir, alertado por policiais daquele país.

Já na última década, de acordo com o MPF (Ministério Público Federal), a família Mota se associou aos narcotraficantes Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e Caio Bernasconi Braga, ambos ligados à facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), para enviar cocaína do Paraguai até portos de São Paulo, Paraná e Santa Catarina, de onde era exportada para a Europa e América Central. A droga saía de fazenda a 15 km de Ponta Porã.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota.

Helix e doleiro – A defesa do pecuarista Antônio Joaquim da Mota (Tonho) se manifestou sobre a operação de maio e contra o doleiro.

“A Família Mota está e sempre esteve à disposição das autoridades públicas tanto do Brasil quanto do Paraguai para prestar todo e qualquer esclarecimento que se fizer necessário para o restabelecimento de sua honra, infelizmente abalada pela deflagração de mais uma operação policial sem qualquer chance de esclarecimento prévio a respeito das infundadas suspeitas”, afirma o advogado Luiz Renê Gonçalves do Amaral.

De acordo com a defesa, no que diz respeito à noticiada “fuga do doleiro Dario Messer”, a ação penal foi trancada com relação à Família Mota tanto pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região quanto pelo Superior Tribunal de Justiça, tendo o Poder Judiciário brasileiro reconhecido a absoluta ausência de mínimos indícios do cometimento de crime,

“Sublinhe-se que a Família Mota preserva raízes nas cidades de Ponta Porã/MS e de Pedro Juan Caballero/Paraguai há mais de 50 (cinquenta) anos, gozando de elevado prestígio e com incontáveis serviços prestados à sociedade fronteiriça, notadamente para o desenvolvimento da agropecuária na região, e sem qualquer envolvimento com atividades criminosas”, informa a nota à imprensa.

(Fonte: DouradosInforma. Foto: Divulgação)

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Dantas Solo lança músicas com apoio do FIP

Cápsula’ é o quarto álbum do músico douradense

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O músico douradense Dantas Solo lançou nesta segunda-feira (19) nas plataformas digitais, o projeto Cápsula, que foi incentivado pelo FIP (Fundo de Investimentos à Produção Artística e Cultural), por meio da Semc (Secretaria Municipal de Cultura) da Prefeitura de Dourados.

“Esse é o meu quarto álbum e é uma metáfora onde tento induzir um repensar acerca da nossa liberdade versus a nossa natureza auto destrutiva. Uma cápsula pode ser mais que um invólucro onde nos recolhemos, ou somos forçados a tal. Pode ser a cápsula de um projétil, que nos ameaça ou uma viagem espacial dentro do universo de cada um. Durante a angústia gerada pelo lockdown, abri meus baús de composições e passei a reinterpretar meus grandes silêncios, hiatos, ausências e esperas”, explica o artista.

Dentre as participações no projeto está o músico e percussionista Marco Bosco. “O projeto teve a participação de uma lenda da MPB. Marco Bosco, já gravou com nomes como,  Wanderléia, Raul Seixas, Gabriel Sater, Belchior, Adoniran Barbosa, Zé Geraldo, Pena Branca & Chavantinho, Zé Rodrix, Caetano Veloso, Elza Soares, Zélia Duncan, Sandra de Sá, Nina Simone e até com banda Pop internacional como Duran Duran”, enumera Dantas.

Também participaram do álbum: Osmar Medina (Acordeon, teclados e produção) Marco Bosco (Percussão e loops) João Cleber Frutuozo (Teclados) Juliano Furtado e Rafa Vaz (Baixo) Sultan Rasslan (Viola) Gus Dübbern (Guitarras) Gabi Romero (Vocais) e Zito (Bateria).

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tps://www.dantassolo.com/post/c%C3%A1psula-aguardando-passageiros

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Ameaçado de extinção, udu-de-coroa-azul é resgatado em Bonito

Pássaro estava ferido e foi encontrado por turista

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A PMA (Polícia Militar Ambiental) resgatou um udu-de-coroa-azul na tarde da última quarta-feira (1º) em Bonito, município a 297 quilômetros de Campo Grande. O pássaro foi encontrado no pátio de uma instituição por um turista que passava pelo local.

De acordo com os policiais, o animal aparentava estar doente e com ferimentos leves, impossibilitando o voo. O pássaro da espécie momotus momota reside em florestas da América do Sul e está na lista de vulnerabilidade sob ameaça de extinção.

O udu foi levado até o RARAS (Recinto de Amparo e Reabilitação de Animais Silvestres) do município, que iniciou o diagnóstico e em breve o devolverá para seu habitat.

Udu-de-coroa-azul 

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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