fbpx
Connect with us

Saúde

Silenciosa e perigosa, a osteoporose atinge 18 milhões de brasileiros

Data voltada para a enfermidade, nesta quinta-feira (20), busca conscientizar as pessoas para sua prevenção. Ortopedista fala da importância do assunto.

Publicado

on

De acordo com a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, da sigla em inglês), cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo têm a osteoporose. Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose (IOF, da sigla em inglês), por todo o planeta, uma em cada três mulheres com mais de 50 anos vão sofrer fraturas osteoporóticas, assim como um em cada cinco homens nesta idade. No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 18 milhões de brasileiros sofram com a doença. A osteoporose provoca a perda de massa óssea, é uma doença silenciosa, que avança lentamente.

Não há dor, nem sintomas. Os ossos tornam-se porosos, frágeis, e podem fraturar com facilidade. Por causa da gravidade, 20 de outubro é o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, voltado para a conscientização sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da enfermidade. O ortopedista Murilo Tavares Daher, que atende no centro clínico do Órion Complex, confirma que as mulheres são mais suscetíveis à doença. “É relacionado aos fatores hormonais. Geralmente acontece depois da menopausa, quando há uma queda na produção dos hormônios femininos, principalmente o estrógeno”.

Por ser uma enfermidade que não apresenta dor ou outros sintomas, o especialista destaca a importância de exames. “É importante o diagnóstico nos exames de rotina, principalmente dos pacientes mais suscetíveis, pois muitas vezes ela só apresenta sintomas quando se tem uma consequência da osteoporose, que seria a fratura por insuficiência”, revela. Fora do grupo de risco, o médico conta que os casos são raros. “Existem casos de osteoporose secundária, que é causada por alguma outra doença e pode aparecer nos mais jovens. Quando se tem alteração de algum órgão que é importante para o metabolismo do cálcio e do fósforo, você pode ter alterações que vão levar à fragilidade óssea, como por exemplo alguns pacientes com insuficiência renal”.

Prevenção 
Murilo Daher ressalta que é importante fortalecer os ossos durante a sua formação. “A massa óssea é formada durante o desenvolvimento da pessoa, principalmente durante as duas primeiras décadas de vida. Então é importante o aporte de nutrientes, principalmente de cálcio, com o consumo de leite e derivados nessa fase da vida. A oferta adequada desses nutrientes permitirá uma boa formação do osso e diminuirá o aparecimento da osteoporose nas fases mais avançadas da vida”, afirma. “Os derivados do leite são fontes ricas em cálcio, no entanto algumas vezes necessitamos suplementá-lo também através de medicamentos”, detalha o médico sobre pessoas que não consomem o alimento.

O tratamento da osteoporose se dá por meio de remédios e mudanças de hábitos. “Baseia-se na suplementação de cálcio, vitamina D e alguns remédios que diminuem a reabsorção do cálcio nos ossos. Contudo, é muito importante o tratamento com as mudanças de hábitos de vida, principalmente o ganho de massa muscular, pois a massa óssea é diretamente proporcional à muscular. Uma dieta rica em proteínas para ganho de massa muscular, atividade física com carga, como musculação e hidroginástica, são muito importantes para o ganho de massa muscular e na manutenção da massa óssea também”, salienta Murilo.

Sobre o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, o especialista destaca que é importante para deixar a enfermidade em evidência. “A data serve para fazer campanhas de prevenção e orientar a população. A osteoporose é uma doença tratável e quando feito de maneira adequada, permite evitar o desfecho desfavorável, que seria a fratura. No idoso, a fratura por osteoporose, principalmente de coluna e quadril, pode levar a consequências graves, diminuindo a qualidade de vida e aumentando, inclusive, a mortalidade desses pacientes”, finaliza Murilo Daher.

(Fonte: Portal do Ms. Foto: Reprodução)

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

SUS oferece menos disponibilidade do que sistema privado

Publicado

on

O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

“Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

“Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

Intensivistas

O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

“Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

Continue Lendo

Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

Publicado

on

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 16.012 casos confirmados de dengue

Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Publicado

on

Mato Grosso do Sul já registrou 19.429 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 45 – 2024 (1)

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67