Sesau capacita 30 colaboradores voluntários da Santa Casa para o combate ao mosquito Aedes Aegypti
Com essa adesão, o programa amplia sua atuação, contando com a parceria de aproximadamente 370 instituições e mais de 3.000 colaboradores capacitados ao longo de cinco anos.
A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) e em parceria com o Hospital Santa Casa, concluiu a capacitação de 30 colaboradores da unidade hospitalar, que agora integram o Programa Colaborador Voluntário. Com essa adesão, o programa amplia sua atuação, contando com a parceria de aproximadamente 370 instituições e mais de 3.000 colaboradores capacitados ao longo de cinco anos.
A secretária municipal de saúde, Rosana Leite, explica que o Programa Colaborador Voluntário foi criado para fortalecer as ações de combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika. “Essa iniciativa é referência em estratégia colaborativa, unindo o setor público e privado para combater a proliferação do mosquito em toda a cidade”, ressaltando a importância do envolvimento de diferentes setores da sociedade.
Para a presidente da Santa Casa de Campo Grande, Alir Terra Lima, a conscientização e a responsabilidade coletiva no combate aos vetores são de extrema importância. “Precisamos ser conscientes sobre os vetores, como os mosquitos, que não respeitam barreiras. Eles podem adentrar em nossas casas e nos contaminar. Temos uma responsabilidade coletiva em relação ao ambiente em que vivemos, não apenas confiando no trabalho dos funcionários públicos, mas tomando atitudes para proteger a nossa saúde e a de todos. Somos aproximadamente 4 mil colaboradores aqui na Santa Casa e se cada um levar essa consciência para suas famílias, teremos um impacto significativo na prevenção”.
Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, a proposta do programa é promover uma cultura de prevenção. “Gostaria de agradecer à Santa Casa pelo apoio. A Santa Casa agora faz parte de um grupo de instituições que se uniram a nós para enfrentar a dengue e outras arboviroses”.
A superintendente ainda destaca. “Contamos com aproximadamente 450 agentes nas ruas, mas esse número é pouco para cobrir toda Campo Grande, então a parceria com empresas e instituições é fundamental. Precisamos fortalecer a cultura da prevenção dentro dessas instituições para que, além da atuação da Secretaria, os colaboradores possam ajudar na prevenção. Lugares grandes, como a Santa Casa, demandam um contingente considerável para a fiscalização e controle dos vetores. Portanto, a presença de colaboradores que possam atuar como nossos ‘agentes de saúde’ dentro da instituição é de grande valor”.
Por fim, o coordenador da Coordenadoria Estadual de Controle de Vetores (CCEV) da SESAU, Vagner Ricardo Santos, explica que o trabalho do colaborador voluntário é essencial, principalmente em períodos chuvosos. “Com este apoio, conseguimos monitorar e agir rapidamente para combater o aumento dos casos de dengue, mas essa missão exige parcerias e colaboração de outras instituições”.
Como forma de reconhecimento à parceria, a SESAU entregará um banner à Santa Casa, formalizando-a como parte da rede de apoio ao combate às arboviroses. Além disso, os colaboradores receberam certificados de capacitação, reforçando o compromisso de cada um na prevenção de doenças.
Ação direta contra focos de mosquito
Cada colaborador capacitado atua como um “agente de endemias” dentro da instituição, identificando e eliminando potenciais focos do mosquito. A capacitação, com enfoque prático, visa desenvolver nos colaboradores uma percepção aguçada para os riscos ambientais, contribuindo para o controle contínuo e eficaz.
A expansão do Programa Colaborador Voluntário fortalece a capacidade do município em áreas estratégicas, permitindo a atuação descentralizada e evitando a necessidade de destinar equipes fixas de vigilância a cada instituição. No caso da Santa Casa, os colaboradores estarão atentos a práticas preventivas, monitorando potenciais riscos e contribuindo diretamente para o combate às arboviroses.
O Programa Colaborador Voluntário da Sesau vem se consolidando como uma solução eficaz e abrangente para o controle do Aedes aegypti, e a adesão da Santa Casa marca um avanço importante na proteção da saúde pública em Campo Grande.
Lugar de menina é na Ciência! Nicole Timler, Isabella Nabuco e Valentina Stephanini acabam de vencer a 59ª Amostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), realizada em Barra do Piraí, Rio de Janeiro. As três são estudantes do Ensino Médio do Colégio Marista Alexander Fleming e se tornaram campeãs depois de construir um foguete lançado obliquamente e movido pela pressão gerada pela reação química entre o vinagre e o bicarbonato de sódio.
Outros três estudantes também do Ensino Médio do Marista Alexander Fleming de Campo Grande ficaram em segundo lugar: Vitória Macedo, Gabriel Toyota e José Luiz Haber.
“Ficamos muito felizes com o resultado. Duas equipes alcançando as duas primeiras colocações. E mais ainda com a equipe campeã sendo de meninas. Importante termos mais participação feminina na ciência e nós incentivamos esse espaço”, conta a professora Tânia Moreira Xavier.
A MOBFOG
A Amostra é realizada anualmente pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com alunos de todos os anos do Ensino Fundamental e Ensino Médio em todo território nacional. A MOBFOG tem por objetivos fomentar o interesse dos jovens pela Astronáutica, Física, Astronomia e Foguetes, em particular, promover a difusão dos conhecimentos básicos de uma forma lúdica e cooperativa, mobilizando num mutirão nacional, alunos, professores, coordenadores pedagógicos, diretores, pais e escolas, e instituições voltadas às atividades aeroespaciais.
O Senai certificou 59 alunos concluinte dos cursos de qualificação profissional em cerimônia realizada nesta quarta-feira (07/11), em Chapadão do Sul. Realizado pela prefeitura, o evento faz parte do programa de Qualificação Industrial, responsável pela oferta de mais de 250 cursos de forma gratuita aos moradores do município.
De acordo com o gerente e gestão de negócios do Senai, Rodrigo Bastos de Melo, a iniciativa é fundamental para o desenvolvimento da região. “A qualificação profissional é essencial para que os trabalhadores se adequem às exigências tecnológicas e de inovação, o que, por sua vez, impulsiona a competitividade das empresas e contribui para o crescimento econômico do município”.
Foram entregues diplomas dos cursos de eletricista industrial, assistente de contabilidade e informática do trabalho.
O diretor de desenvolvimento econômico de Chapadão do Sul, Renan da Silva Lima, afirmou que a presença do Senai proporciona oportunidade aos sul-chapadenses e prove um impacto positivo na economia local. “Reconhecemos o papel transformador da educação técnica e, por isso, integramos o Senai ao Plano Municipal de Qualificação e Gestão, colaborando para preparar nossos cidadãos para as demandas do mercado e, consequentemente, impulsionar o desenvolvimento econômico da região”.
Com o certificado em mãos, o formando Anderson Blass, explica que pode ampliar os conhecimentos e aprimorar o que aprendeu sozinho anteriormente. “Tudo que eu sabia de elétrica, aprendi no dia a dia e na prática mesmo. Mas, o curso ministrado pelo excelente professor, me trouxe muito conhecimento e experiências, profissionais e de vida, que supriram muito minhas expectativas. Só tenho a agradecer pela dedicação e paciência ao passar o conhecimento”.
Governo lança certificação para protetores de animais e ONGs de Mato Grosso do Sul
A Suprova, além de analisar a documentação enviada para a obtenção da Cepa, poderá realizar visitas aos locais onde os animais são abrigados para verificar as condições de higiene e segurança
O Governo de Mato Grosso do Sul publicou, na edição desta quarta-feira (6) do Diário Oficial do Estado, resolução que estabelece a Cepa (Certificação Estadual de Protetores de Animais), destinada a indivíduos e ONGs (organizações não governamentais) dedicadas à proteção animal no Estado (clique aqui para acessar).
A iniciativa, promovida pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), por meio da Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção à Vida Animal), tem o objetivo de organizar e facilitar o acesso desses protetores a programas estaduais de suporte e bem-estar animal, como o “MS Vida Animal”.
Conforme a resolução, os interessados em obter a Cepa devem atender a uma série de requisitos. Para protetores individuais, é preciso comprovar a proteção de pelo menos 10 animais, estar com a vacinação de todos os animais sob seus cuidados atualizada e não possuir qualquer registro de denúncia ou maus-tratos, tanto recente quanto arquivado, nas delegacias civis do Estado. Além disso, a documentação exigida inclui cópias de documentos pessoais (RG e CPF), carteiras de vacinação dos animais, comprovante de residência fixa e fotos do ambiente onde os animais são mantidos, que deve estar limpo e seguro.
As ONGs que desejarem a certificação precisam apresentar documentos como o CNPJ, as carteiras de vacinação dos animais sob seus cuidados, certidões criminais negativas e comprovação de um ambiente adequado, com registro fotográfico de um espaço limpo e apropriado para a guarda dos animais.
Titular da Setesc, Marcelo Miranda explica que o intuito da certificação é formalizar e dar suporte às ações de proteção animal, garantindo que protetores registrados possam acessar programas estaduais em desenvolvimento. Um dos benefícios previstos é a participação na Caravana da Castração, programada para começar em janeiro de 2025, que realizará castrações e microchipagem em grande escala.
“Queremos que a certificação seja um meio de reconhecer o trabalho essencial dos protetores e facilitar seu acesso aos recursos e programas do governo. Nossa meta é fortalecer essa rede de proteção, promovendo ações que realmente impactem a qualidade de vida dos animais e daqueles que dedicam seu tempo e esforço à causa”, afirma o secretário.
O superintendente estadual de Políticas Integradas de Proteção à Vida Animal, Carlos Eduardo Rodrigues, também destaca os principais critérios na fiscalização das condições de proteção animal, incluindo a exigência de certidão negativa criminal, a avaliação do bem-estar dos animais, as condições das instalações e o cumprimento das normas de saúde e segurança.
“Os desafios podem ser diversos, como a resistência de algumas comunidades em aceitar novas práticas de cuidado animal ou a falta de recursos para realizar uma fiscalização eficaz em áreas mais remotas. Além disso, garantir que todos os envolvidos estejam cientes das normas e comprometidos com os princípios da proteção animal será crucial para o sucesso da Caravana da Castração e dos benefícios futuros”, explica Rodrigues.
No ano que vem, a Caravana da Castração começará por Miranda, onde as ações serão intensificadas devido à alta incidência de endemias. De acordo com a Suprova, a expectativa é de que sejam realizadas 250 castrações diárias, e protetores independentes, devidamente certificados, terão acesso a essas ações. A Cepa permite que cada protetor cadastrado registre até três animais com seu CPF, enquanto as ONGs poderão cadastrar entre 25 e 30 animais, dependendo de seu porte e necessidades.
A Suprova, além de analisar a documentação enviada para a obtenção da Cepa, poderá realizar visitas aos locais onde os animais são abrigados para verificar as condições de higiene e segurança. O processo de análise da documentação será concluído em até cinco dias após o envio do material, que deve ser encaminhado por meio de cadastro no site oficial da Setesc: www.setesc.ms.gov.br. Mais informações pelo telefone (67) 3316-9192.