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Saúde

SES apresenta plano de regionalização em visita ao Hospital Regional de Coxim

Estratégia busca descentralizar atendimentos de média e alta complexidade, ampliando serviços no interior de Mato Grosso do Sul

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O Hospital Regional Dr. Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, foi o mais recente a receber a equipe da SES (Secretaria de Estado de Saúde), com visita do secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, da Superintendente de Gestão Estratégica, Maria Angélica Benetasso, e do titular da Assessoria Técnica Médica da SES, Dr. João Ricardo Tognini, na última quinta-feira (12).

A visita faz parte da série de encontros para apresentar o Plano de Regionalização Hospitalar, uma iniciativa do Governo do Estado para ampliar o acesso a procedimentos e atendimentos de média e alta complexidade no interior de Mato Grosso do Sul.

Acompanhados por gestores municipais e profissionais de saúde, a equipe da SES destacou o papel estratégico de Coxim como sede de uma das regiões de saúde do Estado, integrada ao plano de regionalização que prevê a criação de “cinturões de saúde”. O objetivo é descentralizar o atendimento em blocos, como cirurgia geral, ortopedia, urologia e oftalmologia, garantindo que os pacientes sejam tratados em suas regiões sempre que possível.

“Estamos mapeando as principais demandas e identificando onde o Estado pode apoiar com recursos financeiros e técnicos. Coxim é uma cidade-chave, e o Hospital Regional tem potencial para oferecer uma gama maior de serviços, desafogando os grandes centros e beneficiando diretamente a população local e de municípios vizinhos”, afirmou Maria Angélica.

Avanços em Coxim e o impacto regional

O Hospital Regional de Coxim já se destaca como referência para atendimentos da região norte do Estado. A inclusão no Plano de Regionalização Hospitalar visa fortalecer a capacidade da unidade, ampliando a estrutura para realizar procedimentos mais complexos. Além disso, a SES está ouvindo as demandas específicas de cada unidade hospitalar visitada.

Acompanhados por gestores municipais e profissionais de saúde, a equipe da SES destacou o papel estratégico de Coxim como sede de uma das regiões de saúde do Estado.

Relembrando as ações do plano

Antes de Coxim, a SES já apresentou o Plano de Regionalização Hospitalar em cidades como Nova Andradina, Paranaíba e Cassilândia. Em Nova Andradina, a iniciativa começou no Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, enquanto em Paranaíba e Cassilândia, o foco esteve na Santa Casa e hospitais locais, sempre com o objetivo de criar um sistema hierarquizado e integrado, que funcione como uma grande rede de saúde estadual.

O projeto busca criar um modelo de gestão hospitalar regionalizado que garanta agilidade, eficiência e mais proximidade entre pacientes e os serviços de saúde. “Estamos construindo uma nova realidade para a saúde pública em Mato Grosso do Sul. Nosso objetivo é que o paciente possa ser atendido na sua região, com qualidade, sem precisar se deslocar para os grandes centros, salvo em casos de alta complexidade. É uma estratégia que impacta positivamente não só a saúde, mas a vida de todos”, destacou o Secretário de Estado de de Saúde, Maurício Simões.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Covid-19 e rinovírus causam aumento de internações respiratórias

Casos da doença crescem em dez capitais

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Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em seis unidades federativas e em dez capitais brasileiras, de acordo com dados do novo boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz.

A tendência de crescimento foi observada no Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Rondônia e Santa Catarina. As capitais com sinal de aumento são Aracaju, Brasília, Boa Vista, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Porto Velho, São Luís e Vitória.

O levantamento destaca que o crescimento no Ceará se deve às infecções por covid-19, principalmente entre a população mais idosa. Já no Distrito Federal, no Maranhão e em Santa Catarina, houve expansão de casos graves principalmente em crianças e adolescentes infectados por rinovírus.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e da plataforma InfoGripe Tatiana Portella alerta que, com o aumento dos casos de covid-19 no Ceará, é possível que o vírus se espalhe para outros estados.

“É importante que todas as pessoas dos grupos de risco, como idosos, crianças, grávidas, puérperas, indígenas, profissionais de saúde e outros grupos também recomendados pelo Ministério da Saúde estejam em dia com a vacinação”, enfatiza a pesquisadora.

Diagnóstico confirmado

Nas últimas quatro semanas, entre os casos com diagnóstico confirmado para algum vírus, 40,5% deram positivo para rinovírus e 29,6% para coronavírus. Mas entre os óbitos decorrentes de SRAG, 58,6% foram causados por covid-19. De maneira geral, as internações são mais frequentes entre crianças de até dois anos, enquanto as mortes são mais numerosas entre a população a partir de 65 anos.

Até o dia 7 de dezembro, mais de 167 mil casos de SRAG tinham sido notificados em todo o Brasil, com cerca de 10 mil mortes. O vírus sincicial respiratório foi o mais recorrente entre os casos com diagnóstico positivo para algum vírus, mas quase 60% das mortes com resultado confirmado foram provocadas por covid-19.

Por isso, a pesquisadora da Fiocruz lembra que as regras de etiqueta sanitária e a atenção aos sinais de alerta continuam valendo: “Caso apresente qualquer sinal de gripe ou resfriado, o ideal é ficar em isolamento em casa. Se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa usando uma boa máscara. Diante de qualquer sinal de piora desses sintomas de síndrome gripal, é muito importante procurar um atendimento médico”, finalizou.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Projeto Kadosh do Estrela do Sul finaliza ano com mais de 120 atendimentos dedicado às mães

O projeto, realizado em parceria com acadêmicos da UFMS e da UNIDERP, oferece um espaço de acolhimento para gestantes e suas famílias

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Na Unidade de Saúde da Família (USF) Estrela do Sul – Dr. Willian Macksoud, o jovem casal Stephanny Híbulis de Araújo e Abner Vinícius Oliveira Ribeiro, ambos com 24 anos, compartilhou a experiência de participar da última edição do Projeto Kadosh. Grávida de 27 semanas de seu primeiro filho, que se chamará Abizael, Stephanny destacou a importância do projeto na preparação para a maternidade.

Casados há quatro anos e moradores do bairro Serra do Sul, o casal é um dos muitos beneficiados pelo programa, que tem como objetivo acolher e orientar gestantes com um cuidado humanizado.

“Como mãe de primeira viagem, o projeto está me ajudando muito, tanto psicologicamente quanto fisicamente. Está me preparando e me salvando bastante”, ressalta a jovem mãe. Já Abner, seu esposo, reforçou a relevância da presença paterna durante o pré-natal. “Aqui temos informações que, às vezes, não buscaríamos por conta própria. Esse acompanhamento nos ajuda muito.”

O projeto, realizado em parceria com acadêmicos da UFMS e da UNIDERP, oferece um espaço de acolhimento para gestantes e suas famílias. De acordo com Eudeter Janaina Ojeda Marques Paulino, gerente da USF Estrela do Sul, o Kadosh vai além do acompanhamento médico. “É uma oportunidade de envolver toda a comunidade, garantindo a acessibilidade das gestantes e o direito do pai de acompanhar o pré-natal. Esse trabalho é feito por toda a equipe, desde os agentes comunitários até os acadêmicos de medicina”, destaca a gerente.

Para a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, o impacto do projeto é inegável. Ela ressaltou a dedicação da equipe ao longo do acompanhamento às gestantes. “O que faz a diferença neste projeto é o amor envolvido. Este momento de acolhimento transforma a experiência das gestantes e contribui para a formação de seres humanos melhores.”

Sobre o Projeto Kadosh

O Projeto Kadosh é uma iniciativa que acolhe e orienta gestantes, enfatizando a importância do pré-natal e oferecendo suporte emocional durante esse período delicado. Somente na USF Estrela do Sul, em um ano de atuação, mais de 120 atendimentos foram realizados. Um dos momentos mais marcantes foi a comemoração dos primeiros “bebês Kadosh”, reflexo do impacto positivo que o projeto teve na comunidade.

Os destaques do projeto incluem:

Acolhimento humanizado: Criação de um ambiente seguro e acolhedor para as futuras mães.
Parcerias com UFMS e UNIDERP: Oportunidade de aprendizado prático para acadêmicos de medicina e reforço na qualidade do atendimento às gestantes.
Incentivo à adesão: Pequenos mimos são distribuídos, incentivando a participação das famílias.
Comemorações: Celebração do nascimento dos primeiros bebês acompanhados pelo projeto.

O Kadosh vai além de um programa de saúde: é um exemplo de como o cuidado, a informação e o amor podem transformar vidas desde o início de uma nova história. O projeto nasceu na USF Vila Nasser, expandiu-se para a USF Estrela do Sul e já está em implementação na USF Estrela Dalva.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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