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Saúde

Servidora da SES recebe Prêmio Anna Nery, maior honraria da enfermagem do Brasil

A premiação foi entregue durante o 26º CBCENF (Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem).

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A servidora da SES (Secretaria de Estado de Saúde), a enfermeira Hilda Guimarães de Freitas, recebeu, no dia 17, em Recife, o Prêmio Anna Nery, o maior reconhecimento da enfermagem no Brasil. A premiação foi entregue durante o 26º CBCENF (Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem).

Criada em 2012, a honraria é oferecida pelo Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) e Conselhos Regionais a profissionais cuja trajetória de comprometimento e dedicação contribui para o desenvolvimento da enfermagem brasileira.

Enfermeira sanitarista há mais de 40 anos e especialista em epidemiologia, a história profissional de Hilda se entrelaça com a do SUS (Sistema Único de Saúde), tendo ela participado de vários momentos importantes da saúde pública nacional, como a erradicação da poliomielite.

“Sou uma das enfermeiras que participou desse processo e me orgulho muito. Infelizmente, hoje vivemos um retrocesso no que diz respeito à confiança das pessoas em relação à vacinação. Quem trabalhou com as crianças que tiveram sequelas por conta da doença sabe do que estou falando. Ver esse momento é triste, mas ressalta a importância do trabalho a ser realizado contra a desinformação e fake news”, diz Hilda.

Conhecida por ser uma eterna apaixonada pelo SUS, Hilda recorda a criação do primeiro curso de enfermagem do Estado. “Eu estava lá quando foi aberta a primeira turma da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Receber esse reconhecimento, para mim, é mais uma oportunidade de divulgar o trabalho realizado pela SES durante todos esses anos. Eu trabalhei desde a ponta. Já poderia estar aposentada, mas acredito no trabalho que realizo; acredito que ainda posso fazer a diferença”, ressalta.

Aprendendo a cada erro e desafio, Hilda se reconhece como uma verdadeira Poliana, a personagem otimista de Eleanor H. Porter. De espírito positivo, ela sempre buscou mais: trabalhou em comunidades indígenas, lutou pela introdução dos testes rápidos no SUS, foi professora, servidora pública e dedicou-se à gestão e organização dos serviços de saúde.

“Eu não paro porque amo o que faço. O que quero passar para as colegas mais jovens é que vale a pena, e muito, fazer a diferença na vida das pessoas e na comunidade”.
Nesta edição, 33 profissionais foram homenageados por fazer a diferença na enfermagem. Veja os nomes de todos os indicados por estado da Federação:

Indicados pelos Conselhos Regionais

AC – Técnica de Enfermagem Antônia Suely Silva de Almeida
AL – Enfermeira Maria Graciene Alves Silva
AP – Enfermeira Ana Claudia Pimentel Costa
AM – Enfermeira Jucinara Oliveira da Silva Rodrigues
BA – Enfermeira Maria Luísa de Castro Almeida
CE – Enfermeiro Cícero Rafael Lopes da Silva
DF – Enfermeiro Adriano Limirio da Silva
ES – Enfermeira Simone Karla
GO – Enfermeira Midiã Quirino Lopes
MA – Técnica de Enfermagem Ana Lúcia da Costa
MG – Enfermeira Efigênia Aparecida Maciel de Freitas
PA – Enfermeira Danielle Cruz Rocha
MS – Enfermeira Hilda Guimarães de Freitas
MT – Enfermeira Daniely Beatrice Ribeiro do Lago
PB – Enfermeira Sandra Cabral de Azevêdo Marinho
PR – Técnica de Enfermagem Patrícia Aparecida Dias
PE – Enfermeira Ivana de Andrade Carlos
PI – Enfermeira Nancy Nay Leite de Araujo Loiola Batista
RJ – Enfermeiro Rogerio Marques de Souza
RN – Enfermeira Érica Louíse de Souza Fernandes Bezerra
RS – Enfermeira Helena Moraes Cortes
RO – Enfermeira Iris Land Leonel Lima
RR – Enfermeiro Ananias Noronha Filho
SP – Enfermeira Fernanda Maria Togeiro Fugulin
SC – Enfermeira Euseli de Assis Batista
SE – Enfermeira Aline de Carvalho Bastos
TO – Enfermeira Leandra Cristhyne de Souza Barros

Indicados pelo Plenário do Cofen

RJ – Técnico de Enfermagem Davi de Freitas Silva
PE – Enfermeira Elisangela Czekalski de Araujo
SP – Enfermeira Elizabeth Akemi Nishio
SE – Enfermeiro Hilton de Lima Ribeiro
RS – Técnica de Enfermagem Nilza Lourenço da Silva
PI – Enfermeira Tatiana Maria Melo Guimarães

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Saúde

Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual

SUS oferece menos disponibilidade do que sistema privado

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O número de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) cresceu 52% no Brasil na última década, passando de 47.846 em 2014 para 73.160 em 2024. A alta mais expressiva se deu em 2021 e 2022, durante a pandemia de covid-19.

Os dados fazem parte do estudo A Medicina Intensiva no Brasil: perfil dos profissionais e dos serviços de saúde, divulgado nesta terça-feira (19) pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib).

Em nota, a entidade avalia que, apesar do aumento considerado significativo, a distribuição permanece “gravemente desigual”, tanto pelo aspecto territorial, quanto pelo social.

“Uma análise crítica sobre as informações do estudo demonstra a necessidade de adoção de políticas públicas que promovam uma distribuição mais justa da infraestrutura hospitalar e de profissionais intensivistas pelo país”.

De acordo com a Amib, a disparidade começa pela comparação entre a oferta de leitos para a rede pública e para rede privada de saúde. Em 2024, do total de leitos de UTI existentes no Brasil, 51,7% ou 37.820 são operados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais 48,3% ou 35.340 estão no sistema suplementar.

“Apesar da proximidade dos números de leitos de cuidados intensivos disponíveis entre as redes pública e privada, a diferença entre a população atendida pelos dois universos evidencia o problema”, completou a associação.

Os números mostram que no SUS, sistema do qual dependem 152 milhões de pessoas, há 24,87 leitos por 100 mil habitantes. Já na rede privada, que tem 51 milhões de beneficiários de planos de saúde, a disponibilidade de leitos de UTI é de 69,28 por 100 mil beneficiários.

Outra disparidade é verificada entre as regiões brasileiras. Enquanto o Norte apresenta 27,52 leitos de UTI por 100 mil habitantes, o Sudeste registra 42,58 leitos. Em todo o país, a densidade de leitos por 100 mil habitantes é de 36,06. Entretanto, 19 dos 27 estados da federação estão abaixo desse patamar – os extremos vão de 20,95, no Piauí, a 76,68, no Distrito Federal.

Intensivistas

O estudo destaca ainda que, enquanto o número total de médicos, com ou sem especialidade, cresceu 51% entre 2011 e 2023 em todo o país, a quantidade de médicos especialistas em medicina intensiva cresceu 228% no mesmo período – foram contabilizados 8.091 intensivistas em 2023, e 2.464 em 2011.

De acordo com a Amib, a maior parte dos médicos intensivistas em atividade no Brasil se formou há mais de 10 anos, sendo que mais de 75% acumulam entre 10 e 39 anos de prática profissional.

Dentre os intensivistas, a maioria é do sexo masculino (60%) e a faixa etária predominante fica entre 35 e 64 anos, com uma idade média de 52 anos. As mulheres estão as médicas mais jovens, “sugerindo uma possível tendência de aumento da participação feminina na especialidade ao longo do tempo”.

Apesar do crescimento geral da especialidade, Norte e Nordeste registram uma média inferior de intensivistas por habitante quando comparadas às demais regiões, acompanhando a tendência apresentada pela presença menor de leitos de UTI. O Sudeste soma 6.239 registros profissionais, enquanto o Centro-Oeste tem 899 registros. Já o Norte conta com 348 registros.

O Distrito Federal responde pela maior densidade de médicos intensivistas no país, com 14,06 especialistas para cada 100 mil habitantes. O índice representa quase o dobro da densidade do Sudeste (7,35) e quase três vezes a densidade do Mato Grosso do Sul (4,9), que tem base populacional semelhante.

No outro extremo, o Amapá conta com cinco intensivistas, “o que gera uma densidade praticamente nula de especialistas para cada 100 mil habitantes”.

“Nas capitais, a probabilidade de encontrar esse profissional é significativamente maior. A densidade de intensivistas nas 27 capitais brasileiras (14,28) é cinco vezes maior do que a encontrada na soma de todos os outros municípios (2,84)”, concluiu a Amib.

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Saúde

Mpox: OMS aprova primeira vacina para uso emergencial em crianças

Foram notificados casos da doença em pelo menos 80 países em 2024

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a inclusão da vacina LC16m8 contra a mpox à lista de insumos de uso emergencial. Este é o segundo imunizante aprovado pela entidade para controle e prevenção da doença, declarada emergência global em agosto.

Dados da entidade revelam que, em 2024, foram notificados casos de mpox em pelo menos 80 países, incluindo 19 nações africanas. A República Democrática do Congo, país mais atingido, responde pela maioria de casos suspeitos.

Nas redes sociais, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, destacou que a vacina LC16m8 é a primeira aprovada para uso em crianças menores de 1 ano que vivem em localidades onde se registra surtos de mpox.

“Este é um passo vital para proteger populações vulneráveis, principalmente crianças, à medida em que a mpox continua a se espalhar”, escreveu.

Segundo Tedros, ao longo dos últimos dois meses, metade dos casos suspeitos contabilizados na República Democrática do Congo foram identificados entre menores de 12 anos. “O número total de casos suspeitos ultrapassou 40 mil este ano, com 1,2 mil mortes reportadas”.

No post, o diretor-geral da OMS alertou que os surtos da doença no Burundi e em Uganda estão em plena expansão. A entidade convocou para a próxima sexta-feira (22) uma reunião do comitê de emergência para reavaliar o cenário de mpox no mundo.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Saúde

Boletim Epidemiológico: MS registra 16.012 casos confirmados de dengue

Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

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Mato Grosso do Sul já registrou 19.429 casos prováveis de Dengue, sendo 16.012 casos confirmados, em 2024.  Estes dados foram apresentados no boletim referente à 45ª semana epidemiológica, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta terça-feira (19). Segundo o documento, 30 óbitos foram confirmados em decorrência da doença e outros 17 estão em investigação.

Nos últimos 14 dias, Porto Murtinho, Amambai, Caarapó e Itaquiraí tiveram casos confirmados para doença. Já os óbitos registrados ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande e Bonito. Entre as vítimas, 15 delas possuíam algum tipo de comorbidade.

Vacinação

Ainda conforme o boletim, 100.999 doses do imunizante já foram aplicadas para idade permitida em bula na população. Ao todo, Mato Grosso do Sul já recebeu do Ministério da Saúde 189.910 doses do imunizante contra a dengue. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.

Chikungunya

Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.280 casos prováveis, sendo 917 confirmados. Não há óbitos registrados. A SES alerta que as pessoas devem evitar a automedicação. Em caso de sintomas de dengue ou Chikungunya, a recomendação é procurar uma unidade de saúde do município.

Confira os boletins:

Boletim Epidemiológico Dengue SE 45 – 2024 (1)

Boletim Epidemiológico Chikungunya SE 45 – 2024

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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