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Saúde

Semana Mundial do Aleitamento Materno debate desafios do apoio à amamentação

O diretor-geral do HRMS, Dr. Paulo Eduardo Limberger, enfatizou a importância do tema para manter a rede atuante e para promover o resgate da cultura do aleitamento materno.

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A SES (Secretaria de Estado de Saúde) e o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) realizaram nesta segunda-feira (5) a abertura da Semana Mundial de Aleitamento Materno, no auditório Jacarandá, localizado no HRMS, em Campo Grande. O tema de 2024 “Amamentação: apoie em todas as situações” visa destacar as necessidades de aprimoramento do apoio à amamentação, com foco na redução de desigualdades e na prática da amamentação em tempos de crises.

Conforme a coordenadora da Saúde da Mulher, Criança e Maternidade da SES, Andriely Gomes dos Santos, o tema traz para reflexão tudo aquilo que é necessário para que o aleitamento materno ocorra, sobretudo, para as pessoas em situação de vulnerabilidade.

“Eu gostaria que nós saíssemos daqui com essa reflexão: ‘o que nós vamos fazer enquanto rede?’ Porque somos rede para apoiar o aleitamento materno em todas as situações, o que nos faz pensar nas mulheres que estão em situação de rua, nas populações LGBTQIAPN+, em todas as situações que perpassam pobreza, a situação de vulnerabilidade, de desigualdade, de perda de direitos”, afirmou Andriely.

O diretor-geral do HRMS, Dr. Paulo Eduardo Limberger, enfatizou a importância do tema para manter a rede atuante e para promover o resgate da cultura do aleitamento materno.

“Esse evento marca mais uma vez o interesse do hospital em retomar o assunto, de colocar a importância do aleitamento materno dentro do hospital. O evento comprova nosso interesse, nossa vontade e vocação”

O aleitamento materno é de extrema importância para a saúde e o desenvolvimento dos bebês. O leite materno é a fonte mais completa de nutrientes, fornecendo todos os elementos necessários para o crescimento e desenvolvimento adequado nos primeiros meses de vida. Além de ser facilmente digerível, o leite materno possui anticorpos que ajudam a proteger o bebê contra infecções e doenças. A amamentação também fortalece o vínculo emocional entre mãe e filho, promovendo um sentimento de segurança e conforto.

Para a presidente da Comissão dos Bancos de Leite Humano do Mato Grosso do Sul, Vanessa Torres Braga, é sempre uma alegria trabalhar a campanha ‘Agosto Dourado’. “Estou muito feliz de fazer parte desse evento porque amamentação é responsabilidade de todos. Então, é importante continuarmos fortalecendo a rede, apoiando essa mulher, porque amamentação não é fácil”.

O aleitamento ajuda as mães na recuperação pós-parto e reduz o risco de doenças, como o câncer de mama e ovário. Além disso, o aleitamento materno é uma prática sustentável e econômica, não exigindo recursos adicionais como fórmulas artificiais e embalagens. Portanto, promover e apoiar a amamentação é fundamental para a saúde pública e o bem-estar das famílias.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) e Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), por ano, cerca de seis milhões de vidas são salvas por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês de idade. O leite materno é considerado o alimento mais completo para os primeiros meses de vida. É nele que estão contidas todas as proteínas, vitaminas, gorduras, água e os nutrientes necessários para o saudável desenvolvimento dos bebês.

“O momento atual que vivemos, enfrentamos desafios muito sérios com esse acesso desmedido às redes sociais. Então, atualmente, a partir do momento que você pesquisa, por exemplo, roupa de bebê você começa a ser bombardeado por fórmulas e por itens ainda que você não tenha buscado. É uma luta que todos nós enquanto sociedade precisamos enfrentar para poder auxiliar que as nossas crianças realmente permaneçam maior tempo possível no aleitamento materno e que essas mães também tenham a sua vida assistida nos seus direitos para que possam realmente exercer com tranquilidade a amamentação.  Que possamos auxiliar e também desenvolver as ações necessárias e medidas para poder auxiliar essas mulheres”, avaliou a defensora estadual e membro do CEEAM/MS (Comitê Estadual de Estímulo ao Aleitamento Materno de Mato Grosso do Sul), Débora Maria de Souza Paulino.

O evento contou com a palestra “Amamentação: apoie em todas as situações”, ministrada pela nutricionista da Secretaria Municipal de Campo Grande, Neide Cruz, além de relatos de experiências, depoimentos e um momento em apoio à amamentação com o médico pediatra, Haroldo Luiz Lins e Silva.

Agosto Dourado

 Instituída pela Lei nº 13.435/2017, a campanha ‘Agosto Dourado’ simboliza a luta pelo incentivo à amamentação e a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. O mês da amamentação veio de uma construção consolidada pela comemoração da Semana Mundial de Aleitamento Materno e teve início em 1990, em um encontro da OMS com o Unicef.

Saúde

SES apresenta plano de regionalização em visita ao Hospital Regional de Coxim

Estratégia busca descentralizar atendimentos de média e alta complexidade, ampliando serviços no interior de Mato Grosso do Sul

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O Hospital Regional Dr. Álvaro Fontoura Silva, em Coxim, foi o mais recente a receber a equipe da SES (Secretaria de Estado de Saúde), com visita do secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, da Superintendente de Gestão Estratégica, Maria Angélica Benetasso, e do titular da Assessoria Técnica Médica da SES, Dr. João Ricardo Tognini, na última quinta-feira (12).

A visita faz parte da série de encontros para apresentar o Plano de Regionalização Hospitalar, uma iniciativa do Governo do Estado para ampliar o acesso a procedimentos e atendimentos de média e alta complexidade no interior de Mato Grosso do Sul.

Acompanhados por gestores municipais e profissionais de saúde, a equipe da SES destacou o papel estratégico de Coxim como sede de uma das regiões de saúde do Estado, integrada ao plano de regionalização que prevê a criação de “cinturões de saúde”. O objetivo é descentralizar o atendimento em blocos, como cirurgia geral, ortopedia, urologia e oftalmologia, garantindo que os pacientes sejam tratados em suas regiões sempre que possível.

“Estamos mapeando as principais demandas e identificando onde o Estado pode apoiar com recursos financeiros e técnicos. Coxim é uma cidade-chave, e o Hospital Regional tem potencial para oferecer uma gama maior de serviços, desafogando os grandes centros e beneficiando diretamente a população local e de municípios vizinhos”, afirmou Maria Angélica.

Avanços em Coxim e o impacto regional

O Hospital Regional de Coxim já se destaca como referência para atendimentos da região norte do Estado. A inclusão no Plano de Regionalização Hospitalar visa fortalecer a capacidade da unidade, ampliando a estrutura para realizar procedimentos mais complexos. Além disso, a SES está ouvindo as demandas específicas de cada unidade hospitalar visitada.

Acompanhados por gestores municipais e profissionais de saúde, a equipe da SES destacou o papel estratégico de Coxim como sede de uma das regiões de saúde do Estado.

Relembrando as ações do plano

Antes de Coxim, a SES já apresentou o Plano de Regionalização Hospitalar em cidades como Nova Andradina, Paranaíba e Cassilândia. Em Nova Andradina, a iniciativa começou no Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba, enquanto em Paranaíba e Cassilândia, o foco esteve na Santa Casa e hospitais locais, sempre com o objetivo de criar um sistema hierarquizado e integrado, que funcione como uma grande rede de saúde estadual.

O projeto busca criar um modelo de gestão hospitalar regionalizado que garanta agilidade, eficiência e mais proximidade entre pacientes e os serviços de saúde. “Estamos construindo uma nova realidade para a saúde pública em Mato Grosso do Sul. Nosso objetivo é que o paciente possa ser atendido na sua região, com qualidade, sem precisar se deslocar para os grandes centros, salvo em casos de alta complexidade. É uma estratégia que impacta positivamente não só a saúde, mas a vida de todos”, destacou o Secretário de Estado de de Saúde, Maurício Simões.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Saúde

Covid-19 e rinovírus causam aumento de internações respiratórias

Casos da doença crescem em dez capitais

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Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em seis unidades federativas e em dez capitais brasileiras, de acordo com dados do novo boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (12), no Rio de Janeiro, pela Fundação Oswaldo Cruz.

A tendência de crescimento foi observada no Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Rondônia e Santa Catarina. As capitais com sinal de aumento são Aracaju, Brasília, Boa Vista, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, João Pessoa, Porto Velho, São Luís e Vitória.

O levantamento destaca que o crescimento no Ceará se deve às infecções por covid-19, principalmente entre a população mais idosa. Já no Distrito Federal, no Maranhão e em Santa Catarina, houve expansão de casos graves principalmente em crianças e adolescentes infectados por rinovírus.

A pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e da plataforma InfoGripe Tatiana Portella alerta que, com o aumento dos casos de covid-19 no Ceará, é possível que o vírus se espalhe para outros estados.

“É importante que todas as pessoas dos grupos de risco, como idosos, crianças, grávidas, puérperas, indígenas, profissionais de saúde e outros grupos também recomendados pelo Ministério da Saúde estejam em dia com a vacinação”, enfatiza a pesquisadora.

Diagnóstico confirmado

Nas últimas quatro semanas, entre os casos com diagnóstico confirmado para algum vírus, 40,5% deram positivo para rinovírus e 29,6% para coronavírus. Mas entre os óbitos decorrentes de SRAG, 58,6% foram causados por covid-19. De maneira geral, as internações são mais frequentes entre crianças de até dois anos, enquanto as mortes são mais numerosas entre a população a partir de 65 anos.

Até o dia 7 de dezembro, mais de 167 mil casos de SRAG tinham sido notificados em todo o Brasil, com cerca de 10 mil mortes. O vírus sincicial respiratório foi o mais recorrente entre os casos com diagnóstico positivo para algum vírus, mas quase 60% das mortes com resultado confirmado foram provocadas por covid-19.

Por isso, a pesquisadora da Fiocruz lembra que as regras de etiqueta sanitária e a atenção aos sinais de alerta continuam valendo: “Caso apresente qualquer sinal de gripe ou resfriado, o ideal é ficar em isolamento em casa. Se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa usando uma boa máscara. Diante de qualquer sinal de piora desses sintomas de síndrome gripal, é muito importante procurar um atendimento médico”, finalizou.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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