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Economia

Sebrae/MS e Prefeitura de Porto Murtinho realizam sessão de negócios da Rota Bioceânica

Ao todo, 30 empresas estão sendo vistas com potencial para entrar nessa cadeia de produção

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Assim que a Rota Bioceânica entrar em atividade, ligando os Oceanos Atlântico e Pacífico por 3.320 km de estradas que cruzarão Chile, Argentina, Paraguai e Brasil, a cidade de Porto Murtinho será o portal brasileiro desse corredor, em Mato Grosso do Sul. Essa localização estratégica tem atraído cada vez mais empresas para o município, que visam a maior facilidade de escoamento de mercadorias e a produção agrícola para exportação. Por isso, o Sebrae/MS, em parceria com a Prefeitura Municipal de Porto Murtinho, através do Programa Cidade Empreendedora, está implementando iniciativas de conexão corporativa para qualificar empresas menores e aproximá-las das grandes.

Uma dessas iniciativas aconteceu, na última quarta-feira (6), no restaurante Porto 267 de Porto Murtinho, durante a sessão de negócios específica da Rota Bioceânica. Ao todo, 30 empresas estão sendo vistas com potencial para entrar nessa cadeia de produção, entre elas, âncoras como: a FV Comércio, Importação e Exportação de Cereais; o Restaurante Vicari Caminho dos Andes; a Calcário Bela Vista; o Banco do Brasil e os Correios. A grande maioria oriundas de Porto Murtinho e outras vindas de Campo Grande (MS), Vitória (ES) e Colorado (PR).

De acordo com o prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra, a mobilização de tantos empreendedores é vista como um sinal de que a população está reconhecendo as mudanças que estão ocorrendo na cidade. “Estamos há vários anos falando de corredor bioceânico, e hoje isso está muito perto de se tornar realidade. A ponte binacional está com 40% da obra concluída, as ruas estão sendo revitalizadas, a pavimentação asfáltica que corta a cidade está recebendo a terceira via e mais dois portos estão fazendo a documentação para se instalarem aqui. Então, é importante que o empresariado acredite no desenvolvimento de Porto Murtinho, faça melhorias no seu negócio, aproveite os cursos e eventos do Sebrae/MS, e conte com o apoio da prefeitura para se preparar e garantir seu espaço!”, ressalta o prefeito.

Sebrae/MS e Prefeitura Municipal de Porto Murtinho realizam sessão de negócios da Rota Bioceânica

Como a conclusão da Rota Bioceânica está cada vez mais próxima, além da sessão de negócios, o Sebrae/MS apresentou aos participantes do evento dois importantes documentos que propiciam a evolução das empresas: o Mapa de Oportunidades e o Guia de Atração de Investimentos. O Mapa de Oportunidades contém as principais necessidades de fornecimento dos grandes empreendimentos próximos à Porto Murtinho e o mapeamento das pequenas empresas que teriam a possibilidade de atendê-los, além de também identificar o que a empresa precisa e não há fornecedor no município, apontando a oportunidade de negócio para quem deseja empreender. Já o Guia de Atração de Investimentos é um documento produzido para nortear quem deseja investir na cidade, e fornece informações a respeito de oportunidades de negócio e sobre a estrutura que o município oferece.

De acordo com o gerente da Unidade de Competitividade Empresarial do Sebrae/MS, Jorge Tadeu de Barros Veneza, essas ações fazem parte da estratégia do programa Cidade Empreendedora para preparar as cadeias produtivas locais, e assim atenderem as demandas das grandes empresas. “O Sebrae/MS desempenha seu papel estratégico em contribuir para o pequeno empresário caminhar até a contratação com a grande empresa. Nós organizamos e estimulamos essa aproximação na programação de hoje e, por meio das entregas do Mapa e do Guia, norteamos a vinda de empresas para preencher ‘gaps’ nas cadeias produtivas. O intuito é traçar um caminho para os investidores montarem empresas que complementem as cadeias locais. Nesse sentido, os dois documentos são importantíssimos, pois são uma cartilha para o investidor de onde, como e por quais direções investir”, explica o gerente.

Segundo o gerente da empresa de commodities agrícolas FV Cereais, Genevaldo dos Santos, o evento possibilita conhecer quem está querendo investir na cidade e, o mais importante de tudo, promove o comércio local. “A FV Cereais é uma empresa de grande porte, por isso, utiliza muitos serviços, compra de materiais e insumos. Com isso, outras empresas se credenciam e podem se preparar para nos atender e outras grandes empresas que virão”, ressalta o gerente. Proprietário da padaria Oficina do Trigo, Thiago Rodrigues participou da sessão de negócios para estar atualizado com o cenário de crescimento econômico. “Vim saber como está o nosso município e o desenvolvimento dos negócios, quais investidores novos estão chegando, e conhecer compradores e fornecedores de todo o canto do mundo. Eventos assim do Sebrae/MS abrem um leque de oportunidades, considero muito importante a parceria com a Prefeitura”, finaliza o empresário.

Governança

Durante o evento, o prefeito Nelson Cintra assinou o início da atualização do Plano Diretor de Porto Murtinho. “Tenho certeza de que foi graças ao preparo e conhecimentos oferecidos pelo Sebrae/MS desde meu primeiro mandato que eu, que antes era produtor rural, cheguei a conquistar o prêmio de Prefeito Empreendedor, em 2022. Para administrar uma cidade, você tem que ter assessoramento”, destaca o prefeito Nelson Cintra.

Essa produtiva colaboração foi ressaltada pelo gerente da Regional Oeste do Sebrae/MS, Matheus da Silva Oliveira. “O Cidade Empreendedora foi o programa que chancelou essa estrutura de ambiente de negócios e Porto Murtinho passou com o apoio do Sebrae/MS por uma trilha muito importante de desenvolvimento, muito bem direcionada com o que o prefeito Nelson tem de perfil e promoveu em sua gestão”, pontuou o gerente da Regional Oeste do Sebrae/MS.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Economia

Conta de luz terá bandeira amarela em maio, decide Aneel

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© Joédson Alves/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu nesta sexta-feira (25) implementar a bandeira tarifária amarela nas contas de energia no mês de maio. Com isso, os consumidores terão custo extra de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. 

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, por causa das condições favoráveis de geração de energia no país. Segundo a Agência, a mudança ocorreu devido à redução das chuvas, com a transição do período chuvoso para o período seco do ano.

“Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidrelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara”, explicou a Aneel.

Bandeiras tarifárias

Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. 

Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Agência Brasil

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Economia

Mulheres recebem 20% a menos que homens no Brasil

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© CNI/Miguel Ângelo/Direitos reservados

As mulheres brasileiras receberam salários, em média, 20,9% menores do que os homens em 2024 em mais de 53 mil estabelecimentos pesquisados com 100 ou mais empregados.

A diferença salarial se manteve praticamente estável em relação à 2023, quando foi registrado que as mulheres recebiam 20,7% a menos que os homens. Em 2022, as mulheres recebiam 19,4% a menos. 

“Na remuneração média, os homens ganham R$ 4.745,53, enquanto as mulheres ganham R$ 3.755,01. Quando se trata de mulheres negras, o salário médio vai para R$ 2.864,39”, diz o 3ª Relatório de Transparência Salarial e Igualdade Salarial.

O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (7) pelos ministérios da Mulher e do Trabalho e Emprego (MTE). Foram analisados, ao todo, 19 milhões de empregos, um milhão a mais que no relatório de 2023.

Em relação às mulheres negras, a média salarial é 52,5% menor que a dos homens não negros. Em 2023, mulheres negras recebiam 49,7% a menos que os homens não negros.

Alta gestão

Nos cargos de alta gestão, de diretoras e gerentes, a diferença salarial é ainda maior, com mulheres recebendo 26,8% a menos que os homens. Se comparadas as mulheres com nível superior, a diferença em relação aos homens com mesmo nível de escolaridade é ainda maior, com mulheres com diplomas recebendo 31,5% a menos.

A ministra da Mulher, Cida Gonçalvez, considerou que a desigualdade entre mulheres e homens persiste porque ainda é necessário que se sejam feitas mudanças estruturais na sociedade.

“Desde a responsabilidade das mulheres pelo trabalho do cuidado à mentalidade de cada empresa, que precisa entender que ela só irá ganhar tendo mais mulheres compondo sua força de trabalho, e com salários maiores”, disse a ministra.

Os estados como Acre, Santa Catarina, Paraná, Amapá, São Paulo e Distrito Federal foram os que registraram as menores desigualdades salariais.

Mais mulheres no mercado

Os ministérios envolvidos na pesquisa destacaram como positivo o fato de ter caído o número de empresas com menos de 10% de mulheres negras contratadas, de 21,6 mil para 20,4 mil.

“Houve um crescimento na participação das mulheres negras no mercado de trabalho. Eram 3,2 milhões de mulheres negras e passou para 3,8 milhões. Outra boa notícia é que aumentou o número de estabelecimentos em que a diferença é de até 5% nos salários médios e medianos para as mulheres e homens”, informaram as pastas.

Desigualdade estável

A porcentagem da massa de todos os rendimentos do trabalho das mulheres, entre 2015 e 2024, variou de 35,7% para 37,4%, segundo dados do MTE.

A subsecretária de Estatísticas do Trabalho do MTE Paula Montagner avaliou que, apesar das mulheres estarem mais no mercado de trabalho, o rendimento delas se manteve estável entre 2015 e 2024.

“Essa relativa estabilidade decorre das remunerações menores das mulheres, uma vez que o número delas no mercado de trabalho é crescente”, afirmou.

O número de mulheres empregadas aumentou de 38,8 milhões em 2015 para 44,8 milhões em 2024, crescimento de mais de 6 milhões de vagas ocupadas por mulheres. O de homens empregados cresceu no mesmo período em 5,5 milhões, chegando a 53,5 milhões no ano passado.

Caso as mulheres ganhassem igual aos homens na mesma função, R$ 95 bilhões teriam entrado na economia em 2024, apontou o relatório.

 

Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

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Economia

MS deverá produzir 14,6 milhões de toneladas de soja, volume 11,4% superior ao da safra passada

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Mato Grosso do Sul deverá produzir 14,6 milhões de toneladas de soja nesta safra, que está na reta final de colheita. O volume esperado é 11,4% superior a safra anterior. Os dados revisados e consolidados são do Siga-MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), ferramenta da Semadesc (Secretaria e Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) em parceria com a Aprosoja-MS e Sistema Famasul.

Segundo o titular da Semadesc, Jaime Verruck, a expectativa de área para esta safra de soja se confirmou em 4,5 milhões de hectares, ou seja 6,8% maior em comparação ao ciclo anterior. “Mas o que chama a atenção é a produtividade estimada, que apesar dos problemas climáticos, foi revisada de 51,7 sacas para 54,4 sacas por hectare, resultando em uma produção esperada de 14,686 milhões de toneladas”.

Este montante, de acordo com Verruck é 5% maior que a produtividade inicial esperada que somaria 13,9 milhões de toneladas. Essa perspectiva é baseada na amostragem de 10,7% da área estimada.

A estimativa para o milho da 2ª safra indica que a área cultivada deve atingir 2,103 milhões de hectares, com uma produtividade média de 80,8 sacas por hectare. A produção está estimada em 10,199 milhões de toneladas, representando um aumento de 20,6% em comparação com o ciclo anterior.

Levantamento

O levantamento é feito junto às empresas de assistência técnica, produtores rurais, sindicatos rurais e empresas privadas situadas nos principais municípios produtores de soja e milho em Mato Grosso do Sul. As informações primordiais coletadas abrangem estádios fenológicos, condições das lavouras, operações realizadas no momento, produtividade, produção, área cultivada, aspectos climáticos, além de dados econômicos relevantes.

De acordo com a avaliação do Siga-MS, cerca de 2,288 milhões de hectares estão afetados pelo estresse hídrico, representando 51% da área total. As lavouras mais atingidas foram aquelas implantadas entre setembro e meados de outubro.

Entre dezembro e janeiro, houve uma redução drástica nas precipitações, especialmente em janeiro, um mês crucial para a cultura da soja no estado, pois geralmente concentra o período de enchimento de grãos. Já a porcentagem de colheita está 2,4 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos.

O secretário salienta que os dados finais da safra ainda poderão sofrer mudanças por se tratar do início da amostragem. “A área, produtividade e produção ainda serão confirmadas no estado, pois estamos apenas no início da amostragem. Mesmo assim, a revisão dos dados mostrou sinais mais favoráveis em relação à safra de soja”, concluiu.

De acordo com informações do projeto Siga-MS, até 28 de março, a colheita da safra de soja 2024/2025 alcançava 93% da área acompanhada no Estado. A região sul estava com a colheita mais avançada, com média de 94,8%, enquanto a região centro tinha 92%, e a região norte com 87,5% de média. A área colhida até  data, era de aproximadamente 4,1 milhões de hectares.

Rosana Siqueira, Comunicação Semadesc
Fotos: Bruno Rezende/Arquivo

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