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Verde / Sustentável

Sanesul reforça segurança hídrica com ampliação da produção de água no município de Angélica

A previsão, segundo a diretoria da companhia pública de saneamento, é que a obra seja concluída no prazo de dois meses contados a partir da emissão da ordem de serviço.

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O Governo de Mato Grosso do Sul fortalecerá a segurança hídrica em mais um município do Estado com a ampliação da produção de água tratada em Angélica, onde será perfurado um poço tubular profundo para atender a população local.

A ordem de serviço para início da obra foi assinada no dia 20 deste mês pelo diretor-presidente da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), Renato Marcílio, e pelo diretor Comercial e de Operações, Madson Valente.

O contrato prevê um investimento de R$ 743.500,00 na perfuração do poço tubular (ANG-011), com profundidade de 100 metros e vazão de 30 metros cúbicos por hora.

A previsão, segundo a diretoria da companhia pública de saneamento, é que a obra seja concluída no prazo de dois meses contados a partir da emissão da ordem de serviço.

A Sanesul projeta e executa as ampliações dos sistemas de abastecimento, visando ter água disponível para atender a demanda dos consumidores, como em Angélica, cidade localizada no Vale do Ivinhema, com uma população estimada em 10.729 habitantes, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022.

Além de perfurar e ativar novos poços nos 68 municípios onde opera, o Governo do Estado e a Sanesul também investem na reservação de água tratada e de alta qualidade, com a construção de reservatórios.

Para Renato Marcílio, a manutenção do abastecimento de água potável é efetiva nos 68 municípios onde a empresa mantém a concessão dos serviços públicos, visando compartilhar responsabilidades e levar melhor qualidade de vida para a população.

O dirigente reforça que os investimentos feitos são para garantir a segurança hídrica com acréscimo de produção e reservação, o que garante a manutenção do abastecimento, principalmente no período de estiagem, como registrado atualmente em Mato Grosso do Sul, que enfrenta, como consequência disso, uma crise histórica por causa das queimadas em algumas regiões.

Por conta disso, o governador Eduardo Riedel declarou esta semana situação de emergência aos municípios do Estado afetados por incêndios florestais.

Período de seca

A situação de emergência foi decretada em função de vários fatores, entre eles o período de seca que Mato Grosso do Sul vem enfrentando, com estiagem prolongada em grande parte do território, o que acarretou aumento exponencial dos focos de calor.

A perfuração do novo poço em Angélica é parte de um esforço contínuo da Sanesul para modernizar e expandir a infraestrutura de saneamento básico no Estado. Além de garantir o fornecimento de água potável em quantidade e qualidade adequadas, a iniciativa contribui para a saúde pública e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

A companhia também está implementando tecnologias de monitoramento e gestão de recursos hídricos, visando maior eficiência no uso da água e redução de perdas no sistema de distribuição.

A ampliação da produção de água tratada em Angélica também tem um impacto positivo no meio ambiente, pois permite uma melhor gestão dos recursos hídricos e reduz a pressão sobre os mananciais existentes.

Com investimentos contínuos e parcerias estratégicas, a Sanesul busca assegurar que todas as regiões de Mato Grosso do Sul tenham acesso a serviços de saneamento de alta qualidade, promovendo o bem-estar da população e a preservação dos ecossistemas locais.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Verde / Sustentável

Bem estar animal: Imasul transfere filhotes de tuiuiú e corujas para zoológico em São Paulo

A ação, coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), visa garantir o bem-estar e a qualidade de vida das aves.

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Dois filhotes de tuiuiú (Jabiru mycteria), ave símbolo do Pantanal, além de três corujas, foram transferidos terça-feira (3) do Hospital de Animais Silvestres Ayty, em Campo Grande, para o Zoológico de Itatiba, em São Paulo. A ação, coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), visa garantir o bem-estar e a qualidade de vida das aves.

Os filhotes, batizados de Alto e Pantanal, tiveram trajetórias distintas antes da transferência. Um deles foi encontrado sem uma das asas, impossibilitado de retornar à natureza, enquanto o outro, saudável, permanecerá ao lado do irmão para preservar o vínculo e minimizar o estresse do isolamento.

Enquanto os irmãos seguem para um novo lar, um terceiro filhote, Vegas, permanece sob os cuidados do Imasul. Vegas está em processo de reabilitação e será reintroduzido ao Pantanal assim que estiver apto a viver de forma independente em seu habitat natural.

Também foram enviadas duas corujas da espécie jacurutu (Bubo virginianus) e uma coruja-preta (Strix huhula). Todos os animais foram devidamente anilhados para fins de controle e monitoramento. O transporte foi realizado em uma van equipada com sistema de controle de temperatura, garantindo as condições ideais para o bem-estar das aves durante o deslocamento.

História de resgate

Os filhotes foram resgatados na região de Miranda após alerta da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O primeiro filhote foi encontrado no acostamento de uma estrada, sem condições de voo. A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Miranda foi acionada e percorreu cerca de oito quilômetros para capturar a ave. Apesar de não apresentar fraturas, a ausência de penas nas asas a impedia de voar.

Posteriormente, os dois foram encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) e, mais tarde, ao Hospital Ayty, onde receberam cuidados especializados.

Recuperação e cuidados especializados

Os cuidados iniciais foram essenciais para garantir a sobrevivência das aves. “Quando não é possível a reintrodução ao habitat natural, buscamos alternativas que respeitem sua dignidade e bem-estar”, explicou Aline Duarte, coordenadora técnica do Hospital Ayty.

O Hospital Ayty, com sua infraestrutura de ponta, oferece suporte integral, incluindo áreas de cirurgia, diagnóstico por imagem e recuperação. Esses recursos foram cruciais para o tratamento das aves.

Parceria entre instituições

A transferência dos filhotes faz parte de uma parceria entre o Imasul e o Zoológico de Itatiba, que acolhe animais impossibilitados de retornar à natureza. No novo ambiente, Alto e Pantanal terão acesso a cuidados especializados e instalações adaptadas às suas necessidades.

Compromisso com a conservação

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a relevância de iniciativas como essa. “A preservação da fauna pantaneira é uma prioridade. Cada ação de resgate e cuidado é uma vitória para o equilíbrio do ecossistema, especialmente em um momento de tantos desafios ambientais”, declarou.

O Imasul reafirma seu compromisso com a proteção da biodiversidade e a conscientização ambiental, ao mesmo tempo em que celebra mais um esforço bem-sucedido para garantir a sobrevivência e a qualidade de vida de espécies emblemáticas do Pantanal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Verde / Sustentável

Imasul realiza soltura de mais de 60 animais silvestres no Recanto Ecológico Rio da Prata

A soltura ocorreu no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito, localizado a mais de 370 km de Campo Grande

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O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) promoveu a reintegração à natureza de mais de 60 animais silvestres, resultado de meses de cuidado e dedicação no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS). A soltura ocorreu no Recanto Ecológico Rio da Prata, em Bonito, localizado a mais de 370 km de Campo Grande, em uma área preservada que oferece condições ideais para a readaptação dos animais ao ambiente natural.

Entre as espécies soltas, destacam-se sete lobinhos (cachorro-do-mato), dois bugios, quatro corujas-buraqueiras, nove gambás, um periquito, uma maritaca, dois catetos e um grupo significativo de aves, incluindo cerca de 23 periquitos e mais de 20 jandaias.

Aline Duarte, gestora do CRAS, ressaltou a importância da ação. “A soltura desses animais é o reflexo do nosso trabalho técnico dedicado e da parceria com instituições comprometidas com a preservação ambiental. Cada vez que devolvemos um animal à natureza, é um passo importante para a recuperação dos ecossistemas e para o fortalecimento da biodiversidade. Nosso objetivo é sempre proporcionar a esses animais uma nova chance de viver em liberdade”.

André Borges, diretor-presidente do Imasul, também destacou o significado dessa iniciativa.

“Essa ação reafirma o compromisso do Governo do Estado com a preservação da nossa fauna e com a sustentabilidade. É gratificante ver o resultado de um trabalho técnico minucioso que garante a recuperação e o retorno desses animais ao meio ambiente. Estamos investindo em políticas públicas que fortalecem a biodiversidade e o equilíbrio dos ecossistemas, com benefícios para toda a sociedade”.

Cuidado técnico e reabilitação

Os animais soltos haviam sido resgatados em diversas situações adversas, como atropelamentos, queimadas, tráfico ilegal e perda de habitat. Após o resgate, passaram por tratamento especializado no CRAS, onde receberam atendimento veterinário, alimentação adequada e, quando necessário, reabilitação comportamental para garantir sua sobrevivência em liberdade.

A veterinária Jordana Toqueto, responsável pelo acompanhamento clínico dos animais no CRAS, enfatizou o valor do cuidado contínuo.

“Cada animal que passa pelo CRAS traz uma história única de resiliência. Ver esses indivíduos recuperados e prontos para retornar ao seu habitat é emocionante e reforça a importância do nosso trabalho. Além do atendimento clínico, buscamos preparar os animais para que sejam autossuficientes na natureza, garantindo que tenham condições de sobreviver e se reproduzir no meio ambiente”

Recanto Ecológico Rio da Prata: um santuário para a fauna

O local escolhido para a soltura, o Recanto Ecológico Rio da Prata, é reconhecido por sua rica biodiversidade e pelas iniciativas de conservação ambiental. A área oferece segurança e abundância de recursos naturais para os animais, permitindo sua readaptação e reprodução em um ambiente saudável.

Hospital

O Hospital do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), gerido pelo Imasul, é uma referência nacional no atendimento especializado à fauna silvestre. Com 1.153,33 m² de área construída, a unidade foi projetada para tratar e reabilitar animais vítimas de acidentes, tráfico e outras ameaças ambientais, consolidando-se como uma das estruturas mais modernas do Brasil dedicadas à conservação da biodiversidade.

O local conta com infraestrutura completa e funcional, incluindo áreas específicas para diferentes etapas do atendimento. Possui um quarto de repouso para plantonistas, farmácia, almoxarifado, salas de controle e raio-x, além de uma área cirúrgica avançada com salas de esterilização, antissepsia, preparação de pacientes e um setor de pós-operatório.

Cinco salas de triagem e espaços de quarentena foram projetados para atender diferentes espécies: três salas para aves, todas com solário; uma sala para répteis, também com solário; e uma sala para mamíferos com espaço ao ar livre. Há ainda áreas de isolamento rigorosamente controladas e uma sala para armazenamento de amostras, destinada a pesquisas e diagnósticos contínuos.

A unidade é equipada com tecnologia de ponta, incluindo mesa para anestesia, laringoscópio em LED, monitor multiparamétrico com capnografia, bombas de infusão, aspirador cirúrgico e incubadora para cuidados intensivos de filhotes. Também dispõe de calhas cirúrgicas, mesa cirúrgica de inox com dois motores, mesa buck para raio-x, aparelho de ultrassom, autoclave digital e sistema de radiografia veterinária, permitindo diagnósticos rápidos e precisos. Esses recursos garantem segurança, eficiência e um atendimento de excelência.

André Borges, diretor-presidente do Imasul, destaca que o hospital representa um avanço significativo na proteção à fauna silvestre.

“O hospital eleva o atendimento à fauna em Mato Grosso do Sul, oferecendo estrutura moderna, equipe capacitada e equipamentos de ponta. Preparado para tratar animais vítimas de queimadas, tráfico e outros impactos ambientais, o espaço atende à crescente demanda por resgates, garantindo tratamento de excelência e contribuindo para a preservação da biodiversidade e do patrimônio natural”.

Gestão ambiental comprometida

A ação reforça o compromisso do Imasul com a preservação da fauna sul-mato-grossense e o combate às ameaças que comprometem a sobrevivência das espécies. O órgão mantém programas contínuos de resgate, tratamento e reintrodução de animais, destacando-se como referência nacional no cuidado com a fauna silvestre.

Com a soltura, o Imasul celebra mais um marco em sua trajetória de conservação, mostrando que esforços conjuntos entre governo, sociedade e iniciativas privadas são fundamentais para preservar o equilíbrio dos ecossistemas.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Verde / Sustentável

Mato Grosso do Sul amplia referência em qualidade do ar com planos para novas bases de monitoramento

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

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O monitoramento da qualidade do ar em Mato Grosso do Sul tem se tornado uma referência graças à operação da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar (RMQAr), coordenada pelo Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). Como parte de sua estratégia de expansão, o instituto planeja instalar mais três bases de monitoramento, ampliando a abrangência e a eficácia do sistema no Estado.

A rede está estrategicamente localizada em áreas com alta concentração industrial para acompanhar as emissões atmosféricas e promover a gestão ambiental no Estado.

Atualmente, a RMQAr conta com quatro Estações de Monitoramento da Qualidade do Ar (EMQAr): três em Três Lagoas e uma em Ribas do Rio Pardo. Todas estão em plena operação e fornecem dados em tempo real ao Imasul.

Essas informações são acessíveis ao público por meio do aplicativo MonitorAr, desenvolvido em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Além disso, boletins diários, mensais e relatórios anuais são disponibilizados no site oficial do instituto.

O monitoramento é realizado pela captação pela EMQAr das concentrações médias móveis de poluentes a cada hora e enviam as informações diretamente para o webservice do Imasul. Em seguida, os dados são encaminhados ao MMA, que calcula o Índice de Qualidade do Ar (IQAr). Esses índices são divulgados no MonitorAr, enquanto a equipe técnica do Imasul elabora relatórios detalhados para subsidiar políticas públicas e ações de gestão ambiental.

O diretor-presidente do Imasul, André Borges, destacou a importância do trabalho.

“O monitoramento da qualidade do ar é uma ferramenta essencial para garantir que as atividades econômicas do Estado, principalmente nas áreas industriais, sejam desenvolvidas de forma sustentável. Estamos comprometidos em ampliar a transparência das informações e em assegurar a saúde ambiental para a população de Mato Grosso do Sul”.

Planos de expansão

A RMQAr será ampliada para abranger outras regiões de Mato Grosso do Sul, com a instalação de novas estações que serão integradas ao sistema. Assim, mais localidades poderão acompanhar a qualidade do ar em tempo real pelo aplicativo e no site do Imasul.

A expansão contempla a instalação de novas estações em cidades estratégicas, como Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo e Campo Grande, permitindo que mais regiões tenham acesso ao acompanhamento da qualidade do ar em tempo real.

Interessados podem acessar o monitoramento em tempo real por meio do link: MonitorAr. Já os boletins e relatórios estão disponíveis em: Imasul – Qualidade do Ar.

O diretor de Licenciamento do Imasul, Luiz Mario, reforçou a importância da expansão: “Estamos avançando na implantação de novas estações, sempre priorizando áreas estratégicas que necessitam de um acompanhamento mais detalhado. Essa ampliação permitirá a adoção de políticas ainda mais eficazes para controle das emissões e proteção”.

Controle das emissões veiculares

Além da RMQAr, o Estado trabalha na atualização do Programa de Controle da Poluição Veicular (PCPV). Em fase de conclusão, o programa visa diagnosticar as emissões automotivas no Estado e propor estratégias para mitigar os impactos causados por veículos.

A soma dessas iniciativas reforça o compromisso de Mato Grosso do Sul com a preservação ambiental e a qualidade de vida da população, ao garantir maior controle sobre as emissões atmosféricas e ampliar a transparência das informações ambientais.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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