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Cidades

Rodada de Negócios é oportunidade de lojistas de outros Estados conhecerem artesanato de MS

São dez compradores de fora de Mato Grosso do Sul e 33 artesãos participando.

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Com a participação de artesãos de diferentes municípios, acontece nesta quinta (24) no Hall do Sebrae uma rodada de negócios que busca aproximar os artistas e lojistas, promovendo novos acordos comerciais e oportunidades. O evento é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, com parceria do Sebrae.

A rodada de negócios é uma oportunidade dos artesãos se aproximarem de revendedores diretos, cortando intermediários e ampliando as margens de vendas e de lucros. Também amplia a rede de vendas das peças sul-mato-grossenses, levando a nossa arte a mais pontos e a um público mais amplo.

A analista Daniele Muniz da Silva, responsável pela parceria entre a Fundação de Cultura e o Sebrae, afirmou que a rodada de negócios sempre teve bons resultados. “A expectativa principal é a geração de negócios e conseguir dar visibilidade para artesãos sul-mato-grossenses e o fomento ao segmento, para levar para o Brasil inteiro”.

São dez compradores de fora de Mato Grosso do Sul e 33 artesãos participando.

Katienka Klain, gerente de Desenvolvimento de Atividades Artesanais da Fundação de Cultura de MS, lembrou que na última edição (online, por conta da pandemia) foram R$ 110 mil comercializados, ano passado. “A Rodada de Negócios não é só fechar o negócio na hora, mas gera possibilidade de se realizar futuros negócios. Hoje, como é presencial, temos uma expectativa de comercializar mais de R$ 100 mil. A rodada cria um vínculo com o lojista, que é o que mantém o artesanato ao longo do ano. O artesão não consegue viver só de feiras. Com o lojista são permanentes os negócios ao longo do ano”.

Os artesãos Maísa de Arruda e seu filho João Vítor de Arruda produzem aves e bichos do Pantanal. Maísa é artesã há 27 anos, sempre fez artesanato na escola, na família, é um dom que vem desde a infância. Aí ela fez um curso em Miranda e não parou mais. “Hoje moro em Sidrolândia. É minha primeira vez na rodada. É sempre bom ter mais gente conhecendo o nosso trabalho. Mesmo que não fechemos venda, vai ter mais gente conhecendo. A gente vende sempre aqui dentro do Estado, e agora é a oportunidade de pessoas de fora conhecerem nosso trabalho”.

Beth Marques já é veterana em participação na Rodada de Negócios, ela participa desde a primeira rodada. Faz cerâmica desde os 20 anos, tem 64 e sempre trabalhou com cerâmica: “Vendia na Praça dos Imigrantes e na praça Ary Coelho. Vivo do artesanato, comprei casa e paguei faculdade de dois filhos graças à rodada de negócios, ao Sebrae e à Fundação de Cultura. A expectativa para hoje é boa, estamos iniciando a primeira rodada depois da pandemia. Nosso setor tinha parado total, agora estamos voltando. Eu ganho cerca de 10, 12 mil reais por rodada. O Sebrae tem lojista que liga direto pra mim e encomenda”.

Cláudia Gomes Dias, lojista da Galeria Arte Brasileira de São Paulo, a primeira loja de artesanato brasileiro no Brasil, que funciona desde 1920, se interessa sempre pelo trabalho da artesã Beth Marques. Para ela, participar desta rodada de negócios “é emocionante, porque ficamos dois anos sem poder viajar, e poder voltar a ter o contato com o artesão é muito bom. Eu adoro trabalhar com artesanato, não saberia o que fazer sem essa profissão. E a Beth Marques é um talento incrível, tem uma habilidade com as mãos, com as cores, é muito criativa, sou fã dela”.

Cláudia Castelão trabalha há mais de 20 anos com artesanato, produz a Flor de Xaraés. É psicopedagoga mas sempre com um pezinho no artesanato. É da capital de São Paulo, mas é sul-mato-grossense de coração. “Eu queria algo que pudesse retratar a nossa terra. Ouvi dos pirangueiros essa lenda da flor do pantanal que une os três elementos, terra, água e ar. Desde o início tive a preocupação com o meio ambiente na minha produção. Construí uma engenhoca para trabalhar a madeira. Eu posso expressar a minha arte com as flores, contar um pouco da história do nosso povo. A Fundação de Cultura sempre esteve junto abrindo caminhos, a flor de xaraés ganhou o cenário nacional e até mesmo internacional”.

Cláudia participa da rodada há 15 anos e diz que este evento é importantíssimo para abrir novos caminhos. “É importante também pela troca que existe entre os artesãos e entre artesão e empresários, a oportunidade, o aprendizado é muito grande. Você vai conhecendo, fazendo novos contatos. É um grande aprendizado, você evolui muito e isso não dá para quantificar. Vendi 4 mil reais na última edição. É uma riqueza muito grande esse momento, a gente sonha com ele, é uma oportunidade que não é só de renda, é de aprendizado também. Trazer novos clientes também, é fundamental essa troca”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Reunião com Beneficiários do Bolsa Família Reafirma Compromisso com a Comunidade

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação

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A Prefeitura de Porto Murtinho, sob a liderança do prefeito Nelson Cintra, realizou hoje uma reunião com os beneficiários do Programa Bolsa Família dos bairros Matadouro, Salim Cafure e Km 6.

Coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, representada pela secretária Maria Lúcia Barbosa Ribeiro, a reunião contou com a participação das equipes de saúde e educação. Durante o encontro, foram abordadas as condicionalidades do programa, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do acompanhamento em áreas como saúde e educação.

Com essa iniciativa, a gestão municipal encerra o ciclo de reuniões de 2024, reafirmando o compromisso com o fortalecimento das políticas públicas e a promoção do bem-estar das famílias.

Esta foi a primeira das quatro reuniões de acompanhamento programadas para o bimestre, evidenciando o trabalho conjunto entre a Prefeitura, liderada por Nelson Cintra, e a comunidade. Agradecemos a todos os envolvidos nessa importante ação.

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Horário especial do comércio para fim de ano começa no domingo em Dourados

O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

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O comércio de Dourados passa a funcionar em horário especial de fim de ano a partir de domingo, 1º de dezembro, quando as lojas estarão abertas até 18 horas. O funcionamento para o mês de dezembro é resultado de acordo em convenção coletiva entre representantes da classe patronal  e de empregados.

Entre segunda-feira, 2 de dezembro, e 7 de dezembro, o comércio funcionará das 8h às 20h. Já no dia 8,   domingo, feriado municipal da padroeira da cidade, Imaculada Conceição, o comércio poderá abrir das 8h às 16h.

Já a partir do dia 9 e prosseguindo até o dia 23, as lojas poderão funcionar das 8h às 22h, com exceção dos sábados, que serão das 8h às 20h e dos domingos, das 9h às 18h.

Na véspera de Natal o comércio funciona das 8h às 18h, fecha no dia 25 e reabre dia 26 em horário normal, das 8h às 18h. No dia 31 o funcionamento será das 8h às 17h.

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Cerca de 50 indígenas precisaram de atendimento médico após confronto

Equipe do Hospital Universitário foi ao local e passou a tarde dando assistência aos feridos

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Aproximadamente 50 indígenas precisaram de atendimento médico após o confronto com policiais do Batalhão de Choque, nessa quarta-feira (27), em Dourados, a 251 km de Campo Grande. Além das duas mulheres encaminhadas para o Hospital da Vida com ferimentos mais graves, uma equipe do Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) realizou atendimento no local durante toda a tarde.

Os atendimentos foram, em maioria, de indígenas que relataram dores e ferimentos causados por balas de borracha. Foram realizados aproximadamente 20 curativos em ferimentos desse tipo, administradas 20 medicações para dor e mal-estar, além de oito aferições de pressão arterial em pessoas hipertensas.

Entre os integrantes da equipe estavam um médico, dois enfermeiros, cinco residentes de saúde indígena e duas acadêmicas de medicina.

Conflito – A Polícia Militar usou balas de borracha e bombas de gás para desbloquear a MS-156, ocupadas por indígenas. Moradores das Aldeias Bororó e Jaguapiru relatam falta de diálogo e alegam que a ação policial foi motivada pela falta de água potável na região, apesar de iniciativas governamentais para solucionar o problema, incluindo o fornecimento de água por caminhões-pipa e a perfuração de novos poços.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública afirma que a ação policial ocorreu após esgotadas as negociações, para garantir direitos constitucionais. O incidente também resultou em ferimentos em 12 policiais e danos a viaturas.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

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