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Cultura

Ricardo Cavaliere aborda o panorama linguístico no Chá Acadêmico da ASL nesta quinta

As atividades do Chá Acadêmico têm como objetivo a difusão e valorização da educação e da leitura no Estado.

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Na quinta-feira (26), às 19h30, a ASL (Academia Sul-Mato-Grossense de Letras ) receberá o acadêmico Ricardo Cavaliere, membro da ABÇL (Academia Brasileira de Letras), para a palestra intitulada “As Línguas do Brasil”. Cavaliere abordará o conceito de língua nacional e língua oficial, traçando um panorama do cenário linguístico brasileiro, onde coexistem o português, as línguas indígenas e as línguas de imigrantes.

A apresentação faz parte do projeto “ABL na ASL: Palestras Imortais”, uma parceria entre a ASL e o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), por meio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul).

As atividades do Chá Acadêmico têm como objetivo a difusão e valorização da educação e da leitura no Estado. O evento, que ocorre no auditório da ASL, é gratuito e aberto ao público. A programação inclui também apresentações culturais. Neste mês, haverá a participação do projeto “Música Erudita e suas Fronteiras”, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), e da Confraria Sociartista, com a exposição “Arte na Academia”.

Ricardo Cavaliere

Ricardo Cavaliere ocupa a cadeira número 8 da Academia Brasileira de Letras (ABL). É graduado e licenciado em Letras (Português/Inglês) e em Direito, ambos pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Possui mestrado e doutorado em Língua Portuguesa/Letras Vernáculas pela mesma instituição. Especialista em descrição do português e historiografia dos estudos linguísticos, Cavaliere atua no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da UFF (Universidade Federal Fluminense) e é membro da Academia Brasileira de Filologia. Além disso, é conselheiro do Real Gabinete Português de Leitura e do Liceu Literário Português.

Entre suas principais obras estão “Fonologia e Morfologia na Gramática Científica Brasileira” e “Pontos Essenciais em Fonética e Fonologia”. Cavaliere é autor de mais de uma centena de trabalhos acadêmicos, como “Palavras Denotativas e Termos Afins: uma Visão Argumentativa” e “A Gramática no Brasil: Ideias, Percursos e Parâmetros”. Ele foi agraciado com prêmios como a Medalha do Mérito Filológico da Academia Brasileira de Filologia e o Prêmio Celso Cunha da União Brasileira de Escritores.

Exposição “Do Retrato ao Abstrato”

Dentro do projeto “Arte na Academia”, a Confraria Sociartista traz ao público a exposição “Do Retrato ao Abstrato”, com obras das artistas visuais Sônia Maria de Medeiros Possi e Lizete Medeiros de Souza.

Sônia Maria é graduada em Nutrição, mas sua paixão pelas artes visuais a levou a iniciar sua trajetória artística em 2016. A partir do desenho de mandalas, expandiu suas técnicas para incluir grafite, lápis de cor e tinta a óleo, dedicando-se atualmente à criação de retratos.

Lizete Medeiros, radicada em Campo Grande desde 1985, se destaca por suas pinturas abstratas sobre tela. Natural do Nordeste, desde a infância se dedica às artes visuais, além de trabalhar com modelismo de roupas.

Música erudita e instrumental

A programação cultural do evento contará com a participação da violonista Vitória Macedo Ribeiro da Silva, dentro do projeto “Música Erudita e suas Fronteiras”, promovido em parceria com a UFMS. Vitória é professora de violão e licencianda em Música pela UFMS, onde participa do projeto de extensão Madrigal. Ela interpretará três peças do compositor argentino Máximo Diego Pujol: “Milonga”, “Murga” e “Tango”.

Além disso, haverá uma apresentação instrumental com a dupla sul-mato-grossense Júlio Borba e Renan Nonnato. Especialistas em música de fronteira, a dupla explora gêneros como chamamé e polca paraguaia, promovendo uma fusão entre a cultura caipira e sonoridades sul-americanas. Júlio Borba é doutor e mestre em etnomusicologia pela Universidade Federal do Paraná, enquanto Renan Nonnato, natural de Dourados, já trabalhou com renomados artistas como Almir Sater, Gabriel Sater e Renato Teixeira.

Serviço

Chá Acadêmico – ABL na ASL: Palestras Imortais
Palestra: Ricardo Cavaliere – “As Línguas do Brasil”
Data: 26 de setembro de 2024, às 19h30
Local: Auditório da ASL, Rua 14 de Julho, 4653, Campo Grande – MS
Entrada: gratuita
Traje: Esporte
Programação cultural: “Música Erudita e suas Fronteiras” (UFMS) e “Arte na Academia” (Confraria Sociartista).

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Brô Mc’s se apresentam no Grammy Latino ao lado de Alok

Grupo subiu ao palco para tocar música Jaraha na Premiere do maior evento da música latina do mundo

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O grupo Brô Mc’s brilhou no palco do Grammy Latino e fez história ao estrear levando a cultura indígena brasileira ao maior evento da música latina do mundo. A apresentação foi na noite de quinta-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos, e os artistas apresentaram a música “Jaraha” em colaboração com o DJ Alok.

Antes da performance, Alok discursou para o público, dizendo que “sustentabilidade é ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas os nossos próprios interesses. É ouvir o que a floresta tem a dizer”, dando início a apresentação histórica.

Também estiveram presentes no evento os artistas indígenas Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin.

“Jaraha” integra o projeto “O Futuro é Ancestral”, idealizado por Alok, que combina música eletrônica com tradições culturais indígenas brasileiras. A canção foi escrita para destacar a luta, a resiliência e o orgulho de um povo.

“Nossa música fala de resistência, da batalha dos povos originários, e como, mesmo enfrentando tantas adversidades, seguimos firmes. ‘Jaraha’ é uma canção de motivação e resiliência, mostrando que conseguimos, que chegamos onde muitos nem imaginaram”, enfatiza Kelvin, um dos integrantes dos Brô Mc’s.

A performance no Grammy Latino representa para o Brô MC’s um grito de resistência e identidade, abrindo espaço para que a música indígena seja celebrada e respeitada ao lado dos maiores artistas internacionais. O grupo mistura o rap com elementos ancestrais, criando uma narrativa autêntica e poderosa.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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