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Representando 3% da população carcerária de MS, Agepen desenvolve ações voltadas aos detentos idosos

Durante este mês, em alusão à campanha “Junho Prata”, as ações têm sido intensificadas, com palestras e mutirões de atendimentos.

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Homens e mulheres com mais de 60 anos representam 3% da população carcerária de Mato Grosso do Sul, conforme o último Mapa Carcerário divulgado pela Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário). O relatório aponta que, atualmente, 632 pessoas acima dessa faixa etária cumprem pena no estado, sendo 432 em unidades prisionais de regime fechado ou semiaberto, e o restante sob monitoração eletrônica ou em prisão domiciliar.

Esse segmento específico da população prisional exige políticas e ações que visam um tratamento penal adequado e a possibilidade de reinserção social. Nesse contexto, a Agepen dedica atenção especial ao público idoso, promovendo palestras e atividades que abordam cuidados com a saúde, necessidades específicas e direitos garantidos pelo Estatuto do Idoso, que se tornam ainda mais intensas durante a campanha “Junho Prata”, que tem como objetivo ressaltar os direitos e cuidados com os idosos.

No IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), por exemplo, unidade que abriga o maior número de idosos no estado, representando cerca de 18% do total, ações voltadas a este público são rotineiras, como um projeto conduzido pelo Setor Psicossocial do presídio, que envolve atividades reflexivas culturais, de lazer e esportivas.

Semanalmente, no período da manhã, sob coordenação da policial penal Patrícia Gabriela Magalhães, que atua como psicóloga, os participantes, todos com mais de 60 anos, discutem sobre temas reflexivos, lembranças do passado e perspectivas para o futuro, assistem a exibição de filmes, participam de campeonatos de jogos de tabuleiro, exercícios físicos com alongamentos, obedecendo às limitações físicas de cada um, além de um coral que eles integram, entre outras atividades.

Uma das principais dificuldades enfrentadas é a inclusão desse público em frentes de ocupação laboral e educação, devido às limitações impostas pela idade e vida pregressa desses internos. Diante disso, a direção do Instituto Penal pretende ampliar as ações inclusivas e oportunizar ocupações produtivas para os apenados acima de 60 anos, com frentes de trabalho, em parceria com empresas, que não exijam tanta atenção ou vigor físico.

“Estamos buscando parceria de trabalho que possa ocupar um grande volume de internos idosos, garantindo que se ocupem, consigam remir pena e também sejam remunerados pelo trabalho”, afirma o diretor do IPCG, policial penal Leoney Martins. “Essas iniciativas visam gerar renda e possibilitar a remição de pena, garantindo que os direitos dos idosos sejam respeitados e promovendo um atendimento mais humanizado”, complementa.

Durante este mês, em alusão à campanha “Junho Prata”, as ações têm sido intensificadas, com palestras e mutirões de atendimentos. Durante os eventos no IPCG, foram compartilhadas estatísticas sobre o envelhecimento da população brasileira, suas demandas e mudanças culturais, além de discussões sobre a relação entre diferentes gerações. A enfermeira Thamires Panferro de Carvalho, da Secretaria de Saúde de Campo Grande, conduziu uma roda de diálogos sobre cuidados e prevenção à violência. O médico Leonardo Pereira Alves, perito da Polícia Científica, também realizou uma palestra sobre saúde.

Já a palestrante Zirleide Barbosa, da Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas Idosas, enfatizou a importância dos cuidados emocionais e físicos com essa faixa etária, além de destacar a necessidade de aprimorar as políticas públicas que garantam amparo e segurança aos idosos.

Entre os dias 24 e 27 de junho, a Defensoria Pública do Estado realizou atendimentos humanizados no IPCG, oferecendo sessões jurídicas individualizadas e psicossociais em grupo para os apenados acima de 60 anos.

Na PED (Penitenciária Estadual de Dourados), que possui o segundo maior número de idosos em cumprimento de pena, também desenvolve atividades com este público e esta semana realizou uma apresentação especial alusiva à campanha Junho Prata.

O diretor-presidente da Agepen, Rodrigo Rossi Maiorchini, destacou a importância em promover ações que garantam bem-estar e qualidade de vida, reforçando o compromisso com a dignidade e justiça para todos.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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, Mato Grosso do Sul renova certificação com o selo MigraCidades

A renovação da certificação MigraCidades reflete o compromisso do Estado com a governança migratória e a promoção dos direitos humanos.

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O Estado de Mato Grosso do Sul repetiu o processo bem-sucedido de 2023, cumprindo todas as etapas necessárias em ação da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica) e a Segem (Secretaria Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo), para o preenchimento do formulário e apresentação das ações realizadas em 2024.

A renovação da certificação MigraCidades reflete o compromisso do Estado com a governança migratória e a promoção dos direitos humanos.

A certificação MigraCidades, entregue no início deste mês, é uma iniciativa conjunta da OIM (Organização Internacional para as Migrações) – parte do Sistema das Nações Unidas – e da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), com o apoio da Enap (Escola Nacional de Administração Pública).

MS concluiu todas as etapas necessárias para a obtenção do certificado

Este selo reconhece o engajamento de estados e municípios brasileiros na formulação e implementação de políticas migratórias alinhadas aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), promovendo uma migração ordenada, segura, regular e responsável.

O trabalho desenvolvido em Mato Grosso do Sul envolve ações integradas entre diversas secretarias e é coordenado pela Sead, por meio da Secretaria Executiva de Direitos Humanos. Essas ações abrangem iniciativas que promovem a integração social, cultural e econômica dos migrantes, contribuindo para a coesão social e fortalecendo a dignidade humana.

 Certificação

O processo de certificação incluiu cinco etapas: inscrição, diagnóstico, priorização, certificação e monitoramento. Durante a avaliação, foram analisadas ações realizadas em 10 dimensões fundamentais para uma boa governança migratória, como participação social e cultural, acesso à educação, assistência social, proteção social e saúde. Relatórios detalhados das atividades e propostas de monitoramento também foram apresentados, consolidando o reconhecimento do Estado.

Entre as principais iniciativas desenvolvidas em prol dos migrantes estão o atendimento permanente por meio da Central de Atendimento em Direitos Humanos, apoio financeiro às OSC’s (Organizações da Sociedade Civil) que atuam com o público migrante, além de palestras e parcerias transversais entre secretarias do Governo. Estas ações reforçam o papel de Mato Grosso do Sul como um exemplo de inclusão e acolhimento no cenário nacional.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Suprova inicia entrega da Certificação Estadual de Protetores de Animais

O certificado é emitido digitalmente e tem validade de um ano, garantindo que os dados sejam atualizados periodicamente.

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A entrega do Cepa (Certificado Estadual de Protetores de Animais) começou nesta semana, com a primeira ação realizada na sede da Suprova (Superintendência de Políticas Integradas de Proteção à Vida Animal).

A certificação, promovida pela Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), tem como objetivo reconhecer entidades e protetores independentes, além de facilitar o acesso a programas estaduais de suporte e bem-estar animal, como o ‘MS Vida Animal’.

Atualmente, Mato Grosso do Sul conta com cerca de 300 entidades de proteção animal. Para obter o certificado, é necessário enviar RG, CPF, comprovante de residência, certidão negativa criminal e a carteirinha de vacinação antirrábica dos animais – que é gratuita – para o e-mail vidaanimal@setesc.ms.gov.br.

O certificado é emitido digitalmente e tem validade de um ano, garantindo que os dados sejam atualizados periodicamente.

O secretário de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda, destaca a importância da certificação para fortalecer a rede de proteção animal no estado.

“É um certificado que representa um grande avanço na valorização do trabalho dos protetores e das entidades que atuam na causa animal. Ao oferecer suporte e acesso a programas estaduais, garantimos que mais vidas sejam cuidadas com qualidade e responsabilidade”.

De acordo com o titular da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o certificado permitirá aos protetores acessar benefícios importantes, como a Caravana da Castração, programada para começar entre março e abril.

“A Caravana vai oferecer 25 vagas de castração por campanha às entidades certificadas. Hoje, as ONGs conseguem acesso por terem CNPJ, mas muitos protetores independentes não têm. Com o certificado, vamos interligá-los à ferramenta SigPet, que organiza o cadastro para as castrações”.

Outro benefício em fase de elaboração é a doação de rações. “Estamos trabalhando em um edital para compra de ração. O certificado nos ajudará a identificar a demanda real, como a quantidade de protetores e animais atendidos. Isso permitirá uma distribuição mais eficiente desse recurso”, afirma o titular da Suprova.

Sônia Marly Palhano, do Instituto Mãe de Pets, foi a primeira a receber o certificado. O Instituto abriga atualmente 222 cães e 32 gatos.

“Nosso maior desafio é manter a qualidade de vida dos animais. Temos altos custos com ração, medicação, atendimento veterinário e até energia elétrica. Esse certificado é um benefício gigantesco, porque vai nos ajudar com castrações, rações e até na redução de custos fixos. Ser protetora é enfrentar desafios diários, mas o amor pelos animais fala mais alto”.

A iniciativa da Suprova também busca incluir os protetores independentes, que muitas vezes têm mais animais sob seus cuidados do que as ONGs.

“Não havia nada no Estado que regularizasse a atuação dessas protetoras voluntárias. O certificado é uma forma de trazê-las para dentro das políticas públicas, garantindo que tenham acesso aos mesmos benefícios das entidades formalizadas”, finaliza Carlos Eduardo.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Governo de MS lança mapeamento para fomentar políticas públicas de economia criativa

Titular da Setesc, Marcelo Miranda, destacou a importância da ação para o fortalecimento do setor.

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O Governo do Estado está realizando o Mapeamento de Criativos de Mato Grosso do Sul. A iniciativa da Superintendência de Economia Criativa e Políticas Integradas, vinculada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), busca identificar e cadastrar agentes criativos de diversos segmentos, promover um diálogo mais próximo com a comunidade e facilitar a formulação de políticas públicas.

Titular da Setesc, Marcelo Miranda, destacou a importância da ação para o fortalecimento do setor. “A economia criativa é uma das forças que impulsionam o desenvolvimento sustentável e a valorização cultural do nosso estado. Esse mapeamento será essencial para que possamos criar políticas públicas eficientes e inclusivas, que atendam às demandas reais dos nossos criativos”.

Luciana Azambuja, superintendente estadual de Economia Criativa, reforça a relevância da iniciativa. “Sem o mapeamento, não sabemos onde estão e quem são os criativos de Mato Grosso do Sul, e não podemos fazer políticas públicas sem dados, sem estatísticas. Por isso, essa ação é fundamental para a criação do banco de dados do MS + Criativo”.

O cadastro é realizado de forma on-line, por meio de um formulário (clique aqui para acessar). A proposta inclui os segmentos de artesanato, música, artes visuais, artes cênicas, design, moda, gastronomia, cultura geek/nerd, literatura, audiovisual, entre outros.

Os dados coletados servirão como base para consultas e eventuais convites a ações realizadas pela Secretaria, sem gerar vínculos obrigatórios de contratação. “Os formulários recebidos ficarão armazenados no setor, permitindo que conheçamos as iniciativas criativas existentes em Mato Grosso do Sul e promovendo o desenvolvimento do setor”, conclui a superintendente.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail economiacriativa@setesc.ms.gov.br ou pelo telefone (67) 3316-9320.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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