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Política

Reinaldo Azambuja destaca solidez e eficiência do sistema penitenciário de MS

Entregou nesta quinta a penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II

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Com o ministro de Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, o governador Reinaldo Azambuja entregou nesta quinta-feira (19) a Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira II, ampliando em 13% as vagas no regime fechado masculino. Durante o evento, o governador destacou a solidez e a eficiência do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul, que faz fronteira com dois países. O investimento traz mais segurança à população ao evitar fugas, rebeliões e separar custodiados de alta periculosidade.

Ele explicou ainda que a necessidade de mais presídios é resultado da eficiência das polícias estaduais e federais que atuam na região de fronteira. “Este é o 2° presídio que estamos inaugurando, mas nós temos mais 908 vagas que estão sendo construídas. Essa parceria é fundamental. Mato Grosso do Sul tem realmente um dos sistemas prisionais mais robustos do mundo. As maiores apreensões de drogas acontecem em Mato Grosso do Sul – nós somos de longe o que mais apreende drogas de todos os estados brasileiros – fruto do bom trabalho das nossas polícias, da nossa parceria com as forças nacionais de segurança e com a questão de localização de Mato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia e com o Paraguai. Este ano já estamos com 15% a mais de apreensões do que no ano passado e isso acaba comprimindo o sistema prisional. A gente apreende muito e muitos são presos”, disse o governador. 

Esses projetos de ampliação de vagas envolvem seis unidades penais: os presídios masculinos de Dois Irmãos do Buriti, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Três Lagoas e o Presídio de Trânsito de Campo Grande. Somente neste ano, as forças policiais de Mato Grosso do Sul já apreenderam mais de 507 toneladas de drogas.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, destacou que a segurança das pessoas depende da existência de unidades penais que possam abrigar os detentos e elogiou o trabalho de ressocialização feito no Estado. “A gente entende que a segurança pública passa pelos presídios e que um dos maiores problemas é o sistema penitenciário, é enfrentar a questão da ressocialização. Mato Grosso do Sul tem feito bem isso: enfrentar a questão da ressocialização e saber, de uma maneira efetiva, o que fazer com essa mais de meio milhão de pessoas encarceradas no nosso país. O Brasil precisa enfrentar isso. Independente do que as pessoas pensam, isso é um problema nacional que precisa ser enfrentado”.

A nova unidade prisional recebeu investimento de R$ 18,5 milhões, sendo R$ 15,7 milhões de recursos federais e mais de R$ 2,7 milhões do Estado. A Penitenciária Gameleira II tem 6.982 m², 101 celas, sendo 78 coletivas, 12 disciplinares e 11 de saúde, além de módulos para educação, trabalho, salas de atendimentos de advogados, biblioteca, setores administrativos, de assistência psicossocial e áreas de visita, entre outros espaços. O presídio foi construído para abrigar 603 presos. Todo o complexo está dividido em três pavilhões e com quatro torres de comando.

O presídio foi construído em concreto usinado, que dificulta a escavação de possíveis buracos. As portas das celas são abertas pelo piso superior – sem contato direto dos agentes penitenciários com os internos. O presídio será operacionalizado com sistema de videomonitoramento, com câmeras instaladas em locais estratégicos. Para aprimorar o trabalho de vistoria de pessoas que adentram o local, um scanner corporal foi instalado na portaria.

O presidente da Federação Nacional Sindical de Servidores Penitenciários e Policiais Penais, Fernando Anunciação, destacou o aprimoramento do sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul. “Nós tivemos uma demanda reprimida de mais de 10 anos sem inaugurar nenhum presídio. No governo Reinaldo já são três que estamos inaugurando, presídios novos. É muito positiva essa ação do governo e do Ministério Penitenciário. Outro ponto muito positivo que tem dado muita segurança ao sistema penitenciário de Mato Grosso do Sul, que é destaque no Brasil hoje, é a autonomia administrativa aos policiais penais, aos servidores penitenciários. Com isso, as ações no sistema penitenciário são muito positivas. Nós não temos rebeliões, não temos megafugas como tínhamos no passado”, avaliou. 

Também participaram da inauguração, o secretário de Segurança Pública, Antonio Carlos Videira; diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, diretora-geral do Depen, Tânia Maria Matos Ferreira Fogaça; deputados Coronel Davi, Lucas de Lima e Lidio Lopes; entre outras autoridades civis e militares.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Política

Fiems realiza sabatina com quatro candidatos à prefeitura de Campo Grande

O evento foi realizado no edifício Casa da Indústria, na Capital.

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A Fiems realizou, nesta terça-feira (17/09), o evento “Encontros com a Indústria”, sabatina que reuniu quatro candidatos à prefeitura de Campo Grande para apresentar as demandas do setor industrial, bem como ouvir as propostas dos postulantes para a indústria. O evento foi realizado no edifício Casa da Indústria, na Capital.

Na segunda-feira (16/09), o evento foi realizado com os candidatos do município de Dourados. De acordo com o presidente da Fiems, Sérgio Longen, tais cidades apresentam uma grande demanda, além de potencial de crescimento industrial. “Entendemos que, como porta-voz da indústria do Estado, precisamos levar esse debate para os municípios da região. Fomos a Dourados e entregamos as propostas para os candidatos. Fizemos agora em Campo Grande. É uma grande discussão a respeito do que envolve desenvolvimento da indústria na nossa Capital”, ressaltou.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto: Adriane Lopes (PP), Beto Pereira (PSDB), Camila Jara (PT) e Rose Modesto (União Brasil). A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

A atual prefeita de Campo Grande e candidata à reeleição, Adriane Lopes, abriu a sabatina e parabenizou a Fiems por oferecer um espaço democrático de debate. “Foi uma oportunidade para esclarecer aos empresários sobre nosso trabalho e nossas propostas para Campo Grande. Nós estamos saindo daqui muito contentes com o resultado de todo trabalho realizado. Recebemos as propostas. Vou me debruçar e estudar cada indicativo e cada número para que possamos atuar em cima deles, trazendo resultados para nossa Capital”.

Deputado federal e candidato a prefeito pelo do PSDB, Beto Pereira destacou que a iniciativa é essencial para melhor embasar os candidatos e possíveis prefeitos.

“Estar discutindo e apresentando propostas para que todos possam incorporar no seu plano de governo é algo inovador e que, com certeza, vai possibilitar que todos os candidatos possam enriquecer seus trabalhos. Eu não tenho dúvida que a expertise que a Fiems tem no dia a dia, a luta dos empresários, as dificuldades que enfrentam em Campo Grande, consolidaram esse documento para que possamos nortear nossas iniciativas a partir de primeiro de janeiro de 2025”.

Já a candidata do PT e deputada federal, Camila Jara, aproveitou a oportunidade para enfatizar os planos na área de sustentabilidade. “Dizer quais são os nossos planos de desenvolvimento econômico e industrial é fundamental para um setor que emprega grande parte da população de Campo Grande, que é fundamental para que consigamos ter uma economia sólida e que não fique sujeita às flutuações do mercado. Então, é compromisso nosso fazer com que Campo Grande seja uma capital carbono neutro até 2032 e precisamos do setor industrial junto para o cumprimento dessa meta. Campo Grande pode, sim, ser o novo vale do silício das indústrias de sustentabilidade”.

A candidata Rose Modesto, do União Brasil, destacou a importância do diálogo com o setor para traçar ações precisas para o desenvolvimento da Capital.

“É muito importante que a Fiems realize esse evento, primeiro, é a contribuição que ela pode dar, um setor fundamental e que representa as grandes oportunidades que Mato Grosso do Sul e, de forma especial, de Campo Grande, a nossa Capital. Tivemos a oportunidade de ouvir e de poder falar um pouco do nosso plano de governo. Sendo eleita, a nossa ideia é desburocratizar para que o empresário tenha mais facilidade de estar aqui, trabalhar com inventivos importantes e desenvolver a indústria local”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Política

Candidaturas indígenas aumentam 14,13% nas eleições de outubro

Neste ano, os indígenas puderam declarar etnia a que pertencem

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Em 6 de outubro, mais de 461,7 mil candidatas e candidatos disputarão cargos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, em 5.569 municípios, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A partir de dados extraídos da corte eleitoral, neste ano, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) publicou o estudo Perfil do Poder – Eleições 2024, em parceria com o coletivo Common Data , com a análise das candidaturas registradas.

O levantamento aponta que, se consideradas as candidaturas para todos os três cargos por cor e raça, este ano, 207.467 (45,64%) candidatos se declararam brancos; 187.903 (41,34%) se autodeclararam pessoas pardas; 51.782 (11,39%) se declararam pretos; 2.479 (0,55%) são pessoas indígenas; 1.756 (0,39%) são pessoas amarelas; e 3.141 (0,69%) não informaram sua cor/raça.

Com base nesses números, o Inesc constatou que os candidatos declarados indígena são os únicos que tiveram a participação ampliada nas eleições deste ano. Os indígenas passaram de 2.172 registros, em 2020, para 2.479 registros, em 2024, o que representa uma alta de 14,13%. O crescimento foi notado em todas as regiões do Brasil.

Antes da resolução do TSE, a declaração de cor ou raça no registro de candidatas e candidatos era opcional.

Pela primeira vez, neste ano, os candidatos puderam também declarar, de forma opcional, o pertencimento étnico. Das 2.479 candidaturas indígenas registradas, 1.966 divulgaram sua etnia, o que somou 176 etnias, de acordo com o TSE. As três maiores são 168 candidaturas do povo Kaingang; 150, Tikúna, e 107 candidatos da etnia Makuxí.

“A possibilidade de declaração étnico-racial [indígena] e de pertencimento étnico-territorial [etnia] poderá sustentar a contenção de fraudes, na medida em que indica que o candidato ou a candidata está ligado(a) a um território indígena, a uma coletividade”, conclui o estudo Perfil do Poder – Eleições 2024, do Inesc.

Candidaturas indígenas

O maior número proporcional de candidaturas de indígenas está no estado de Roraima, onde 7,10% do total de candidatos se declararam indígenas. Em 2020, Roraima já era o estado com a maior concentração de indígenas (7,95%).

O Inesc considera que o aumento geral reflete um maior engajamento político dessas comunidades em todo o país.

Embora as candidaturas indígenas estejam em ascensão, a representatividade em cargos executivos ainda é limitada, registra o Inesc.

A assessora política do Inesc Carmela Zigoni avalia que a correlação de forças nesses espaços de poder eletivos, seja no poder Executivo ou nas casas legislativas, é ruim para os indígenas eleitos.

Isto porque a participação dos povos originários em espaços de poder ainda é baixa e os indígenas enfrentam desafios para tentar propor políticas públicas e legislações de proteção a seus povos e territórios, em tempos de avanço de sistemas agropecuários predatórios e da mineração.

“Aqueles [indígenas] que são eleitos enfrentam o racismo e a violência política de gênero nos espaços institucionais. Mas é fundamental que estejam se colocando para essa missão, a fim de tentar barrar retrocessos e buscar garantir os seus direitos”, avalia.

Em relação ao gênero dos candidatos indígenas, 1.568 (63,25%) são homens e 911 (36,75%) são mulheres.

Partidos

Em relação ao alinhamento político, 41,87% dos candidatos indígenas estão afiliados a partidos de direita. Os partidos de esquerda têm 40,42% das candidaturas desse público e, o restante (17,71%), é de centro.

O Inesc interpreta que essa distribuição reflete a diversidade de perspectivas políticas dentro das comunidades indígenas. A assessora política explica que, entre os motivos para esse fenômeno, está a falta de diretrizes programáticas dos partidos políticos, o que impede a divulgação de agenda clara nos municípios sobre o que o partido defende. “As dinâmicas e disputas políticas locais se sobressaem, ao invés de sobressair a polarização política observada nas eleições nacionais”, explica.

Ela avalia ainda que os partidos mais à esquerda defendem os direitos ambientais, mas, na prática, a agenda é a do desenvolvimentismo, o que pode representar políticas negativas aos direitos indígenas. “Observamos um forte apego a políticas para apressar licenciamentos ambientais, grandes incentivos fiscais para empresas mineradoras e investimentos em infraestrutura para o agronegócio de exportação. Então, gera uma contradição para candidaturas e votos dessas populações”, disse

Cargos

Se considerados todos municípios, o número de indígenas que pleiteiam o poder Executivo nas prefeituras chega a 46, sendo seis mulheres e 40 homens.

Os postulantes ao cargo de vice-prefeito somam 63, sendo 26 mulheres e 37 homens.

Consideradas apenas as 26 capitais onde haverá eleições no próximo mês, o Instituto de Estudos Socioeconômicos identificou que há apenas um candidato indígena concorrendo ao cargo de prefeito. Trata-se de Lucínio Castelo de Assumção, da etnia Guarani, que disputa a Prefeitura de Vitória, pelo Partido Liberal (PL).

E para ocupar a vice-prefeitura de uma capital, somente uma indígena concorre ao posto: Amanda Brandão Paes Armelau, disputa a vaga no Rio de Janeiro, também filiada ao PL, e de etnia não informada.

Brasil

O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que quase 1,7 milhão de indígenas vivem no Brasil, correspondendo a 0,83% da população total do país, que corresponde a 266 povos indígenas.

A maior parte dos indígenas (867,9 mil ou 51,2%) vive na Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do Maranhão.

O Censo 2022 revelou também que muitos dos indígenas são jovens, com mais da metade tendo menos de 30 anos de idade (56,10%).

Eleições municipais

Este ano, estão em disputa 69.602 cargos nos municípios, divididos em 5.569 para prefeitos e vice-prefeitos e 58.464 para vereadores.

De acordo com o TSE, dos 461.703 pedidos de registro de candidatas e candidatos nas eleições de outubro, são 15.478 candidatos ao cargo de prefeito; 15.703 candidatos a vice-prefeitos e 430.522 postulantes a vereador.

A justiça eleitoral informa que a eleição municipal deste ano é a maior de todos os tempos porque há mais de 155,91 milhões de eleitores e eleitoras, sendo que 140,03 milhões de eleitores não têm a informação de cor e raça no cadastro eleitoral. Entre o eleitorado que tem esse dado, 8,5 milhões (5,45%) são pessoas pardas; 5,29 milhões (3,39%) são brancas; 1,8 milhão (1,16%) são pessoas pretas; 155,6 mil (0,10%) são indígenas; 114,38 (0,07%) são pessoas amarelas.

O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 6 de outubro. O segundo turno ocorrerá em 27 de outubro, em cidades com mais de 200 mil eleitores, se nenhum dos candidatos ao posto obtiver mais da metade dos votos válidos, excluídos os votos em branco e nulos, para ser eleito.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Política

Câmara de Dourados aprova moção de apoio à Polícia Civil em MS

Na última quinta-feira (5/9), os agentes já fizeram uma paralisação das 8h às 12h, como forma de pressionar o Executivo estadual.

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(Fonte: DouradosInforma. Foto: Divulgação)

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