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Cidades

Quebra-Torto com Letras terá escritores que revelam a natureza humana latino-americana

Acontece de 26 a 29 de maio de 2022 em Corumbá

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No campo da literatura latino-americana, nesta 16º edição do Festival América do Sul Pantanal (FASP), que acontece de 26 a 29 de maio de 2022 em Corumbá, o “Quebra-Torto com Letras” tem o prazer de contar com a presença de grandes escritores que em seus textos revelam a natureza humana latino-americana: Ana Maria Shua (Argentina), Carla Maliandi (Argentina), Maria Valéria Rezende (Brasil/Paraíba), Santiago Nazarian (Brasil/São Paulo), Márcia Medeiros (Brasil/Mato Grosso do Sul) e Tânia Souza (Brasil/Mato Grosso do Sul).

O Quebra-Torto é o mais típico café da manhã pantaneiro, servido nas fazendas de Mato Grosso do Sul antes da lida no campo. É composto por ingredientes que seriam mais comuns em um almoço bem-servido. Conhecido em todo o território sul-mato-grossense, a composição é sempre rica e saborosa.

No Festival o Quebra-Torto ganha nuances literárias ao trazer, para este momento de compartilhamento, a presença de escritores das diversas regiões latino-americanas para apresentarem suas obras e protagonizar debates e reflexões acerca de temas da atualidade. A mediação do Quebra-Torto com Letras nesta 16ª Edição do Festival América do Sul Pantanal ficará a cargo da professora doutora Rosana Cristina Zanelatto Santos e do professor doutor Wellington Furtado Ramos.

A curadoria é do professor doutor Andre Rezende Benatti: “A curadoria do Quebra-Torto foi um pouco complicada por conta da quantidade de escritores de qualidade que nós temos na América Latina. Isso dificultou uma escolha desses escritores. Nós tentamos delimitar um perfil: que tipo de textos estes sujeitos trabalham e nós precisávamos de um perfil mais múltiplo possível. Então a escolha dos autores, para também em alguma medida satisfazer ao nosso desejo de uma América Latina que seja múltipla dentro da sua literatura, nós buscamos escritores que fossem os mais diversos possíveis, mas que mantivessem dentro do seu texto uma raiz humana, um texto literário que falasse, que se expressasse a partir da realidade humana”.

O Quebra-Torto acontece na sexta-feira (27 de maio) e no sábado (28), sempre às 8 horas, no Moinho Cultural Sul-Americano. Para participar, tem que chegar bem cedinho, pois serão disponibilizados somente 200 ingressos para entrada por ordem de chegada.

No dia 27 discutem seus processos de escrita Ana Maria Shua, Maria Valéria Rezende e Tânia Souza, com mediação da professora Rosana Zanelatto. Haverá uma apresentação com Tati de Conto. No dia 28, falam sobre a estética da palavra latino-americana os escritores Carla Maliandi, Santiago Nazarian e Marcia Medeiros, com mediação de Wellington Furtado. Haverá uma apresentação cultural com Salim Haqzan.

O professor André Rezende Benatti salienta também a importância do Quebra-Torto dentro da programação do FASP como uma forma de criar um espaço de discussão do texto literário em si e do fazer literário. “Eu acho que esse espaço ele congrega, em alguma medida, diversas perspectivas, a partir, claro, da escolha da curadoria, que a gente pode ter do próprio ser humano sendo debatidas no festival, dentro do Quebra-Torto. Não que a gente não perceba a presença da literatura em outros momentos do Festival, porque se a gente pegar numa perspectiva da narratividade, você vai ter literatura no teatro, você vai ter narratividades na música, na performance, diversos tipos de narratividades. Mas o espaço do Quebra-Torto é diferenciado, porque ele vai privilegiar esse texto em si e as diferenciações dos seres humanos ali representados dentro do texto literário, que é narrativo, mas é poético também, e diverso”.

Sobre os autores convidados:

Ana María Shua publicou seu primeiro livro, El sol y yo, poetas, em 1967. Em 1980, seu romance I am a Patient ganhou o prêmio Losada. Seus outros romances são Los amores de Laurita, (transformado em filme), O Livro das Memórias (Guggenheim Grant), A Morte como Efeito Secundário (Prêmio Cidade de Buenos Aires para um romance e Prêmio Club de los Trece), O Peso de tentação e a última, Filha (2016). Em 2009, seus quatro livros de histórias foram publicados juntos sob o título “Que você tenha uma vida interessante”. Em 2014 ganhou o Platinum Konex Awards e o National Short Story Prize. Em 2015 recebeu o Lifetime Achievement Award da Association of Awarded Artists. E em 2016 o Prêmio Democracia. Recebeu também diversos prêmios nacionais e internacionais por sua produção infanto-juvenil, amplamente distribuída na América Latina e Espanha. Parte de sua obra foi traduzida para quinze idiomas. Em 2016, recebeu o 1º Prêmio Internacional Juan José Arreola de Minifiction no México. Seus primeiros livros no gênero são La sueñera, Casa de Geishas, Botany of Chaos, Season of Ghosts e Circus Phenomena. Com uma parte de Phenomena foram publicados juntos em Cazadores de Letras, em Madrid. E os cinco completos foram publicados em Todos los Universos Posible, em Buenos Aires. Seu último livro também é sobre micro-histórias, chama-se La Guerra e foi publicado em 2019 em Buenos Aires e Madri.

Carla Maliandi é dramaturga, escritora, pesquisadora, diretora teatral e professora. Ela completou seus estudos de graduação e pós-graduação na Universidade Nacional de Artes. Como diretora e dramaturga, estreou sete peças e participou de diversos festivais nacionais e internacionais. Publicou artigos e contos em vários suplementos culturais e antologias. Seu primeiro romance The German Room (Mardulce, 2017) foi traduzido para o inglês, alemão, francês e português e seus direitos adquiridos para sua produção cinematográfica. Seu segundo romance La estirpe (Penguin Random House, 2021) teve excelente recepção crítica, foi contratado para tradução em inglês e português e será publicado na Espanha e países de língua espanhola em junho deste ano. Atualmente leciona aulas no Bacharelado em Artes da Escrita na Universidade Nacional de Artes.

María Valéria Rezende escreve ficção, poesia e é também tradutora. Além disso é ainda ativista e participa do Movimento Mulherio das Letras, pelo qual deu a cara em sua primeira edição, em 2017, em João Pessoa (PB). Ganhou um Jabuti em 2009, Categoria Infantil, com a obra No risco do caracol (Ed. Autêntica, 2008) e, em 2013, na Categoria Juvenil, outro Jabuti com o romance Ouro dentro da cabeça (Ed. Autêntica, 2012). Os Jabutis para Melhor Romance e Livro do Ano de Ficção chegaram em 2015, pelo seu romance Quarenta Dias (Ed. Alfaguara, 2014). O seu último romance Outros Cantos (Ed. Alfaguara, 2016) valeram-lhe o Prêmio Casa de las Américas (Cuba, 2017), o Prêmio São Paulo de Literatura e o terceiro lugar no Prêmio Jabuti 2017. Entre suas obras constam O Voo da Guará Vermelha (2005); Quarenta Dias (2014); Vasto Mundo (2001); Outros cantos (2016); Carta à Rainha Louca (2019).

Santiago Nazarian escreve romances, é tradutor, roteirista e colabora com diversos periódicos. Descreve seu projeto literário como “existencialismo bizarro”, no qual mescla questões atemporais da literatura existencialista com cultura pop, sarcasmo e horror. Tem obras publicadas em vários países da América Latina e Europa e direitos vendidos para cinema e teatro. Em 2003 ganhou o Prêmio Fundação Conrado Wessel de Literatura com seu romance de estreia. Em 2007, foi eleito um dos escritores jovens mais importantes da América Latina pelo júri do Hay Festival em Bogotá, Capital Mundial do Livro.  Em 2021 foi finalista dos prêmios Jabuti e Oceanos e recebeu segundo lugar no Machado de Assis, da Biblioteca Nacional. Entre suas obras constam A Morte Sem Nome (2004); Feriado de Mim Mesmo (2005); Mastigando Humanos (2006); O Prédio, o Tédio e o Menino Cego (2009); Pornofantasma (2011); Garotos Malditos (2012); Biofobia (2014); Neve Negra (2017); Fé no Inferno (2020).

Márcia Medeiros escreve contos e romances. É doutora em Letras e professora na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Coordena o Laboratório de Estudos Tanatopedagógicos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. Entre suas obras contam A Idade Média Narrada por um Vampiro 1 (2017); A idade média Narrada por um Vampiro 2 (2018);  O Bugre e Outro Escritos (2020); A História de Tarim (2021).

Tânia Souza escreve poesias, contos, crônicas e é professora. São de sua autoria as coletâneas De(s)amores e outras ternurinhas (2016); Estranhas delicadezas (2017).  Um gato no jardim (2018); Bichinhos da horta (2018). Participou por três anos do sítio Quotidianos e, atualmente, publica suas criações literárias na página Tânia Souza, no Facebook. Outros dos seus textos podem ser encontrados em espaços virtuais diversos, como no sítio Contos de Terror.

Mediação

Rosana Cristina Zanelatto Santos é professora e crítica literária. Doutora em Letras pela Universidade de São Paulo, é professora Titular da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, sendo esta a categoria mais elevada da carreira docente no Brasil. Durante quase trinta ano de atuação como professora do Ensino Superior ocupou cargos de grande relevância tanto em nível estadual quanto nacional, foi Vice-Presidente da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa – ABRAPLIP (2010-2011); Presidente da Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa – ABRAPLIP (2012-2013); foi Vice-Presidente do Conselho Curador da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (FAPEC) (2017-2018); e Presidente do Conselho Curador da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (FAPEC) (2018-2021). É Membro e Vice Coordenadora do GT de Literatura e Ensino da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística – ANPOLL. Atual Vice-Presidente do Conselho Curador da Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (FAPEC). Desde 2007 é Bolsista Produtividade em Pesquisa – Nível 2 – do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.

Wellington Furtado Ramos é professor e crítico literário. Doutor em Letras pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Atua como Professor Adjunto, da Carreira do Magistério Superior, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul na área de Letras/Teoria Literária. Docente Permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens (PPGEL/UFMS), no Campus do Pantanal. É Membro Associado do GEL (Grupo de Estudos Linguísticos), da ABH (Associação Brasileira de Hispanistas), da ABRALIC (Associação Brasileira de Literatura Comparada) e da ABRAPLIP (Associação Brasileira de Professores de Literatura Portuguesa). Membro do GT Literatura e Ensino da ANPOLL (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Letras e Linguística). Foi Coordenador Adjunto de avaliação de obras literárias do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD LITERÁRIO 2018) e Avaliador de recursos do Edital PNLD Literário 2020, ambos a convite do Ministério da Educação (MEC). É membro representante da área de Literatura no Comitê Assessor de Área Formação Geral (CAA) do Banco Nacional de Itens (BNI) para a realização do ENADE 2020/2021 e 2022, a convite do INEP. Editor de Literatura, Estudos Comparados e Interartes da Revista Papéis.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Dourados terá nova edição do Festival Paralímpico no fim de semana

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

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Dourados voltará a receber o Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024.  O evento, promovido pelo CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) e organizado pela Associação Esportiva Dourados Paralímpico, acontece no próximo sábado, dia 21 de setembro, no Clube Indaiá.

O objetivo é promover a inclusão social e a interação de alunos com deficiências física, intelectual, visual, surdo, autista, deficiências múltiplas e um percentual de alunos sem deficiências por meio do experimento nas modalidades esportivas adaptadas.

A ação mobiliza as escolas municipais, estaduais e especializadas de Dourados e municípios vizinhos.

Mais de 200 alunos na faixa etária de 8 a 17 anos da rede pública, privada e escolas especializadas estão inscritos para o evento.

Outras informações pelo telefone (67) 99881-3226.

(Fonte: DouradosNews. Foto: Divulgação)

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Encontros com a Indústria reúne quatro candidatos à prefeitura de Dourados

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

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A Fiems promoveu nesta segunda-feira (16/09) uma sabatina com os candidatos à prefeitura de Dourados. O evento faz parte do projeto “Encontros com a Indústria”, que tem como objetivo apresentar as demandas das indústrias e ouvir as propostas dos candidatos para o segmento caso sejam eleitos. A sabatina foi realizada no auditório do Senai e contou com a presença de empresários do setor industrial e representantes de entidades de classe.

Representando no encontro o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o chefe de gabinete da presidência, Robson Del Casale, destacou a relevância da indústria de Dourados para a economia sul-mato-grossense e citou os desafios do próximo gestor municipal.

“A indústria em Dourados emprega mais de 16 mil trabalhadores e participa com US$ 400 milhões em receitas de exportação, mas tem potencial para muito mais. Não avança por conta de problemas como burocracia e falta de infraestrutura. Cabe ao poder público municipal oferecer facilidades aos empresários para gerar empregos e atrair novos investimentos”.

Foram convidados os quatro candidatos mais bem colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto. A sequência das apresentações foi definida por ordem alfabética dos candidatos na urna.

O atual prefeito e candidato à reeleição, Alan Guedes, valorizou a oportunidade de dialogar com representantes da indústria local.

“A Fiems tem um histórico de participação muito efetiva na vida de Mato Grosso do Sul, e em Dourados não é diferente. Temos uma grande cidade, com número alto de indústrias e grande contingente de trabalhadores. Poder ouvir os industriais é uma oportunidade de aperfeiçoar as ações da nossa gestão. Fizemos um grande diálogo durante os três anos e meio da minha gestão, e agora, mais experientes e com a cidade organizada, temos convicção de que faremos uma segunda gestão ainda melhor, com o apoio do setor industrial”.

Ao elogiar a iniciativa, Bela Barros agradeceu pela chance de transmitir suas ideias ao eleitorado por meio da sabatina.

“Através dessa oportunidade, podemos levar ao nosso cidadão as nossas propostas. Que outros eventos dessa natureza possam também surgir, principalmente para mim, que não tenho horário político no rádio e na TV e só uso as redes sociais. Com eventos assim, podemos fazer nossas propostas chegarem a todos os cidadãos do município de Dourados”.

O candidato Marçal Filho fez uma avaliação positiva do encontro e ressaltou seu compromisso com o desenvolvimento da indústria em Dourados.

“Dourados precisa ter muito claro que é a capital da agroindústria, atraindo novas indústrias ou dando incentivo àquelas que já estão aqui para aumentar o número de empregos. Enquanto poder público, precisamos dar todas as condições para que essas indústrias se instalem aqui. A avaliação que faço deste encontro é muito positiva, porque permite o contato com as pessoas que representam esse segmento e investem no ramo em Dourados”.

Para o candidato Thiago Botelho, a sabatina representou a oportunidade de falar diretamente aos empresários que possuem negócios em Dourados.

“Quem é prefeito precisa se relacionar com o pequeno e o grande empresário, aqueles que geram emprego e renda ao município. Se o empresariado vai bem, a prefeitura também vai bem, porque arrecada mais. Estou muito animado porque tivemos oportunidade de apresentar nosso programa de governo, que tem programas para indústria e comércio. Tenho certeza de que vamos ganhar a eleição e voltaremos a colocar a Fiems como grande parceira da administração municipal”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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No teatro Dom Bosco, peça “O Deus de Spinoza” chega a Campo Grande em outubro

Depois do sucesso em teatros de São Paulo, agora é a vez de Campo Grande receber o espetáculo no dia 5 de outubro.

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O espetáculo “O Deus de Spinoza”, com texto de Régis de Oliveira e direção de Luiz Amorim, tem apresentação marcada para o dia 5 de outubro, sábado, em Campo Grande. Após quatro temporadas de sucesso em São Paulo, no Teatro Itália e Teatro UOL, a peça estará em cartaz às 19h30, na Capital, no Teatro Dom Bosco, localizado na Avenida Mato Grosso. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 30 (meia) e R$ 60 (inteira), com vendas online. A classificação indicativa é de 12 anos.

 

Com um cenário imersivo, figurinos detalhados e música ao vivo, o espetáculo conduz o público a uma jornada instigante, discutindo temas como a existência de Deus, o papel da alma e a fragilidade humana. A obra retrata um encontro entre o filósofo Baruch de Spinoza, após sua condenação pelo Conselho de Rabinos de Amsterdã, e o editor de livros Ian Reuwertsz. As conversas levantam questões profundas sobre a natureza, as crenças, o cosmos e as emoções humanas, tudo amparado por diálogos intensos e confrontos de ideias.

 

“O público terá a oportunidade de ver um filósofo que viveu séculos atrás, mas que tem muito a dizer sobre os dilemas contemporâneos. Spinoza falava sobre a importância do livre pensamento, e outros temas que ainda são muito atuais”, afirma o diretor Luiz Amorim. “E a peça tem o mérito de trazer o pensamento de Spinoza de maneira acessível, simples e ao mesmo tempo envolvente, sem perder a profundidade de suas reflexões.”

 

O ator Bruno Perillo, que interpreta Baruch de Spinoza, destacou o desafio de dar vida a uma figura histórica tão complexa. “Tive que mergulhar profundamente nas ideias de Spinoza para entender sua filosofia e transformá-la em ação no palco. Além disso, trabalhamos muito a composição física do personagem, considerando suas características reais, como os problemas respiratórios que teve ao longo da vida”, conta o ator, que em determinado momento da trama toca guitarra, reforçando o caráter transgressor e atual do personagem.

 

A peça também conta com a atuação de Juliano Dip, jornalista da Band e ex-repórter do CQC, no papel de Ian Reuwertsz, amigo e editor de Spinoza. “Interpretar Ian foi uma experiência enriquecedora. Ele é quem publica as obras de Spinoza após sua morte, perpetuando o seu legado. Além disso, faço o narrador, que costura a história, dando contexto ao espetáculo”, comenta Dip, que afirma ter “fascinação por discussões filosóficas”. Trabalhei no Vaticano, então, a peça me pegou de imediato”.

 

Régis de Oliveira, autor da peça, destacou sua paixão pelo filósofo que inspirou o texto. “Estudo filosofia há quase 20 anos e Spinoza sempre me impressionou. Ele enfrentou o julgamento de sua própria comunidade com coragem e uma convicção absoluta em suas ideias. Sua concepção de Deus, do mundo e das emoções humanas continua sendo uma das mais marcantes na história do pensamento.”

 

E se o enredo já não fosse envolvente o suficiente, no palco, ainda há música ao vivo, executada por uma banda com músicas sefarditas (descendente de antigos judeus de Portugal ou Espanha), o que dá um toque especial à peça, enriquecendo a experiência sensorial do público. Trabalho esse que é executado pelos músicos Marcus Veríssimo, e Gabriel Ferrara, além de Laura Visconti (voz e teclado), indicada ao Prêmio Bibi Ferreira pela direção musical do espetáculo Beetlejuice.

 

 “As canções sefarditas, típicas do século XVII, são um elemento forte na dramaturgia. Elas nos transportam para a época de Spinoza, com arranjos que dialogam com o ambiente do espetáculo. Além dos músicos, os atores também participam da performance musical, contribuindo para o clima envolvente da peça”, explica Luiz Amorim..

 

Com reflexões filosóficas e momentos de leveza e humor, “O Deus de Spinoza” promete emocionar o público de Campo Grande. “É um espetáculo que tem de tudo: boa música, conflitos de pensamento e, acima de tudo, uma mensagem poderosa sobre liberdade”, conclui o diretor.

 

Não perca essa oportunidade única de assistir a um dos espetáculos mais elogiados do momento. O evento é promovido pela Maktub Produções e mais informações podem ser obtidas pelo Instagram @mktproducoeseventos ou pelo telefone (67) 98117-6000. Acompanhe a peça pelo Instagram (@odeusdespinoza).

 

Serviço

Peça “O Deus de Spinoza” em Campo Grande

Data: 5 de outubro (sábado)

Horário: às 19h30

Local: Teatro Dom Bosco – Av. Mato Grosso, 225 – Centro, Campo Grande

Ingressos: A partir de R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Vendas pelo link: https://www.sympla.com.br/evento/o-deus-de-spinoza/2604803

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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