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Cultura

Projeto “Música Erudita nas Escolas” chega à sua sexta apresentação na Capital

Após percorrer sete cidades de MS, em 2023, o projeto “Música Erudita nas Escolas” tem promovido a cultura e o acesso à música clássica por Campo Grande com crianças e idosos.

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Na sexta-feira, 7 de junho, às 14h, o projeto “Música Erudita nas Escolas” realizará sua sexta apresentação na Sirpha – Lar para Idosos, localizado no bairro Nova Lima, região norte de Campo Grande. O projeto tem como objetivo democratizar o acesso à música clássica, levando apresentações tanto para escolas da rede pública municipal quanto para lares de idosos.

Esta é a segunda edição do projeto, iniciado em 2023, e que já percorreu sete cidades de Mato Grosso do Sul: Aquidauana, Coxim, Rio Verde, São Gabriel do Oeste, Campo Grande, Naviraí e Três Lagoas. Agora, em 2024, o foco foi voltado exclusivamente para apresentações na Capital, graças ao apoio ao financiamento da Lei Paulo Gustavo, do MinC – Ministério da Cultura, Governo Federal, via edital municipal da Sectur – Secretaria de Cultura e Turismo de Campo Grande, órgão vinculado à Prefeitura.

Evandro Dotto, um dos idealizadores do projeto, comenta sobre o impacto significativo do “Música Erudita nas Escolas”. “Entre a primeira e a segunda edição, já atingimos mais de duas mil pessoas. A cada apresentação é sempre uma surpresa, e o público tem mostrado uma receptividade muito positiva. Nos lares de idosos, por exemplo, há uma carga afetiva muito grande porque são pessoas longevas que passaram por várias fases da vida e às vezes sentem saudade, lembra de histórias”.

Coincidência ou não, a iniciativa fecha este circuito de apresentações na Sirpha, lar de idosos, justamente no Junho Prata, que é dedicado ao público da terceira idade. “Abrimos o projeto em um lar de idosos e fechamos esse ciclo dentro de uma outra instituição para o mesmo público. Acredito que tenhamos atingido o nosso objetivo de levar alegria, arte e comprovar que a música erudita também pode ser popular ao público independente de gerações, cor, classe social, etc”.

Para o professor Kemer de Almeida, da escola municipal Nagen Jorge Saad, a importância de diversificar os estilos musicais dentro dos bairros de Campo Grande “é essencial porque você sai do senso comum e gera uma oportunidade para todas as faixas etárias, seja em escolas ou em lares de idosos. Isso enriquece a experiência cultural e educativa de todos os envolvidos. Traz lazer, cultura, arte e acolhimento porque ter acesso à educação e cultura de qualidade são direitos previstos na Constituição e, em termos de música, o projeto executa isso com muita maestria”

“Do que depender da gente a meta é pensar em novas iniciativas para que possamos dar continuidade a desempenhar um papel fundamental na promoção da música erudita e na inclusão cultural, mostrando que a arte é uma ponte poderosa entre diferentes gerações”, afirma a produtora cultural e proponente do projeto, Thaís Umar, que vê nas políticas públicas “um grande aliado porque executar um projeto sem recurso é impossível. É uma via de mão dupla, o poder público pode contar com os artistas para promover cultura enquanto da outra ponta nós podemos ter acesso aos recursos para custear os gastos com contratação de profissionais, equipamentos, deslocamento, etc”, finaliza.

E quem quiser conferir como foi a passagem do projeto por instituições de bairros como o Tijuca, Zé Pereira, Monte Castelo, Albuquerque, Estrela Dalva I e Nova Lima basta acessar o Instagram (@eviolaodotto). Lá, também é possível acompanhar a apresentação na Sirpha que acontecerá nesta sexta-feira (7 de junho).

Serviço:

Música Erudita nas Escolas

Local: Sirpha – Lar de idosos

Data: 7 de junho (sexta-feira)

Horário: às 14h

Endereço: Rua Luxo, s/n – bairro Nova Lima próximo ao Hospital São Julião

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha deste domingo será com os cantores Kalélo e Giani Torres

O evento começa às 18h, com entrada gratuita, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

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O projeto Som da Concha 2024 traz mais uma edição no próximo domingo (22), com apresentações de Kalélo e Giani Torres na Concha Acústica Helena Meirelles. O evento começa às 18h, com entrada gratuita, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

Criado em 2008 pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura), o projeto Som da Concha busca valorizar e difundir a produção musical sul-mato-grossense, oferecendo shows gratuitos aos domingos. Em 2024, pela primeira vez, o projeto também vai levar apresentações a cidades do interior do estado.

Kalélo

Neto de músico, Kalélo é um artista autodidata, vocalista, multi-instrumentista e compositor sul-mato-grossense. Apesar de ter nascido em Campo Grande, ele viveu sua infância e adolescência na Baixada Santista/SP, onde teve as primeiras experiências artísticas, enriquecido pela diversidade cultural local.

Kalélo se destacou como vocalista, compositor e diretor da banda Projeto Kzulo (2017-2023), com a qual participou de importantes eventos musicais, como o Festival de Inverno de Bonito, Festival América do Sul Pantanal, e o Bohemia Cultural em Corumbá, além do Festival Reduto, Festival de Teatro Boca de Cena e Festival Resista em Campo Grande. O artista também gravou programas ao vivo, como o “Show Livre” em São Paulo e “Meu Mato Grosso do Sul”, da TV Morena.

Dentre suas maiores performances, destacam-se o encerramento do Carnaval Cordão Valu em 2023, que contou com um público de 50 mil pessoas, e um show solo em 2024, com 20 mil espectadores. Kalélo já abriu shows para bandas nacionais como CPM22 e Cólera, além de grupos internacionais como Sonidos Chuli (Paraguai) e Moral Distraída (Chile).

Em carreira solo desde 2023, Kalélo lançou seu primeiro EP, “BRASLUMBIA”, com participações especiais de diversos artistas, e apresentou seu primeiro material audiovisual em março de 2024. No show “Verso e o Avesso”, Kalélo promete surpreender o público ao reimaginar suas composições antigas e apresentar músicas inéditas, como “Poemas para Ti”, “Cântico” e “Sem Nós”.

Giani Torres

A cantora e compositora Giani Torres, de Dourados, também subirá ao palco do Som da Concha. Conhecida por explorar diversos estilos da Música Popular Brasileira (MPB), Giani trará uma mescla de seus dois álbuns autorais e interpretações de grandes compositores nacionais.

Giani se apresentará ao lado de PV Sanches (guitarra e violão), Willian Grando (bateria), Hélio Cruz (teclados) e Junior Ribeiro (contrabaixo). Com mais de 14 anos de carreira, a cantora está finalizando seu novo trabalho, o EP “Caminha”, que reflete uma fase mais madura de sua carreira. O show promete encantar o público com momentos de intensidade e poesia, características marcantes de sua música.

Em 2021, Giani celebrou 10 anos de carreira com o especial “Dez Anos de Música”, lançado no YouTube, e continua a comemorar sua trajetória enquanto prepara novas composições.

Serviço

Som da Concha com Kalélo e Giani Torres

Data: domingo, 22 de setembro de 2024

Horário: 18h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas – Campo Grande

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Fundação de Cultura de MS divulga nova lista de inscritos para oficina de percussão no Centro Cultural

A oficina, que já ocorre desde o meio do ano, abriu novas vagas para uma segunda chamada, oferecendo a oportunidade para mais participantes integrarem o curso.

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A FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) divulgou, nesta quarta-feira (18), a segunda lista de selecionados para participar da oficina de percussão Bojomalê, realizada no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo), em Campo Grande. A oficina, que já ocorre desde o meio do ano, abriu novas vagas para uma segunda chamada, oferecendo a oportunidade para mais participantes integrarem o curso.

As aulas são conduzidas pelo músico Chico Simão e têm como objetivo promover a cultura local por meio de atividades culturais coletivas gratuitas. A iniciativa visa formar um grupo de percussão dedicado à pesquisa e execução de ritmos brasileiros. Os encontros acontecem às terças, quintas e sábados, das 18h às 20h, onde os novos alunos aprendem desde a técnica de manuseio dos instrumentos até a prática musical em grupo.

Os instrumentos são fornecidos gratuitamente pelo professor, que também se responsabiliza pela sua manutenção. Segundo Chico Simão, “essa é uma oportunidade única de aprender um novo instrumento, vivenciar a percussão dentro da música e desenvolver a musicalidade de cada participante”.

Sobre o oficineiro

Chico Simão, natural de São Paulo, é graduado em música pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pós-graduado em Gestão Cultural. Ele é fundador, professor e produtor do grupo de percussão Bojo Malê, além de atuar como baterista e percussionista da banda Sarravulho. Com uma carreira consolidada, Chico também é produtor de eventos e projetos culturais.

Com mais de 20 anos de experiência como percussionista e baterista, ele tem ministrado oficinas de música em diversas capitais, como Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, além de cidades do interior de Mato Grosso do Sul, como Campo Grande, Bonito, Corumbá, Ivinhema e Coxim.

Desde 1997, Chico se dedica à pesquisa de sons e ritmos da música brasileira e da África ocidental, especialmente de países como Guiné e Senegal. Sua atuação difunde diversas manifestações culturais populares, incluindo o Maracatu Nação de Baque Virado, Capoeira, Maculelê, Samba, Samba-Reggae e Percussão Corporal.

Para Chico Simão, a prática musical traz inúmeros benefícios, tanto individuais quanto coletivos. Ele destaca que “tocar um instrumento é uma atividade enriquecedora que, além de desenvolver habilidades cognitivas como memória, concentração e raciocínio, estimula a motricidade fina e a capacidade de multitarefa. A música também é uma forma poderosa de expressar emoções e sentimentos de maneira saudável e positiva”.

Lista de selecionados para a oficina de percussão Bojomalê:

  1. Viki Azambuja Doria Passos
  2. Fernanda Barreto Leão Lopes
  3. Paulo César Tonet
  4. Mário Márcio Ribeiro de Souza
  5. Cintia Quartin
  6. Felipe Quartin
  7. Natálie Hérya Munin Ajala
  8. Felipe Lino Lopes Martins
  9. Cauã Barbosa de Carvalho
  10. Gabriel Lima Lacerda

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Festival de Cinema Desver está com inscrições abertas para oficinas de atuação e direção

Com vagas limitadas, oficina e workshop serão ministradas pelo cineasta Adirley Queirós e a preparadora de elenco Maria Beta Perez

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O Festival de Cinema Desver abre inscrições para suas oficinas de cinema na sexta edição do evento. As vagas são limitadas, e o festival contará com atividades gratuitas conduzidas pela atriz e preparadora de elenco Maria Beta Perez e pelo cineasta Adirley Queirós. Os interessados podem se inscrever até o dia 23 de setembro pelo site oficial do festival. O evento tem apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), e incentivo da Lei Paulo Gustavo.

Este ano, o Festival Desver — Festival de Cinema Universitário de Mato Grosso do Sul — oferece uma programação especial voltada para a atuação e direção cinematográfica. As oficinas ocorrerão nos dias 2 e 3 de outubro, sendo uma oportunidade única para aprender com profissionais renomados do cinema brasileiro.

Estruturação do Festival

Coordenado por professores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), como Márcio Blanco (Comissão de Curadoria), Julio Bezerra (Cobertura), Régis Rasia (Produção), Felipe Bomfim (Divulgação) e Rodrigo Sombra (Júri), com o apoio de 35 bolsistas, o festival é realizado com incentivo da Lei Paulo Gustavo. A programação é composta por homenagens, oficinas, workshops e mostras competitivas, todas gratuitas e presenciais.

Workshop intensivo de atuação

O workshop “O Ator na Câmera e no Mundo”, com Maria Beta Perez, será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Auditório Luis Felipe de Oliveira, localizado no Teatro de Música, em Campo Grande. As atividades serão conduzidas na quarta-feira, das 13h às 16h30, e na quinta-feira, das 13h às 16h.

Com mais de 15 anos de experiência, Maria Beta Perez é reconhecida por sua atuação em novelas como Bom Sucesso e Totalmente Demais, além de seu trabalho com o grupo “Mulheres de Artaud”. No workshop, a preparadora de elenco focará em exercícios práticos e cenas gravadas, ajudando os participantes a desenvolverem sua independência criativa e a relação com a câmera.

Oficina de direção

Adirley Queirós, cineasta homenageado na 6ª edição do Festival Desver, ministrará a oficina de direção nos dias 2 e 3 de outubro, das 9h às 12h, no Anfiteatro Marçal de Souza. Com 45 vagas disponíveis, a oficina terá 20 vagas destinadas a estudantes de Audiovisual da UFMS e 25 para o público externo, preenchidas por ordem de inscrição.

A oficina discutirá modelos de produção cinematográfica, explorando a escolha de locais de filmagem e processos criativos que dialogam com territórios marginalizados. Adirley Queirós, conhecido por filmes como Branco Sai, Preto Fica (2014) e Mato Seco em Chamas (2022), trará sua experiência de 12 anos na produção de longas-metragens para enriquecer o debate sobre cinema e inclusão social.

Festival Desver

Criado em 2019, com o lançamento do curso de Audiovisual da UFMS, o Festival Desver chega à sua 6ª edição em 2024. Este ano, a Mostra Competitiva de Curtas Universitários exibirá 15 filmes de instituições de ensino de diversas regiões do Brasil, com a presença de seus realizadores para debates após as sessões.

Inspirado pelo poeta Manoel de Barros, o festival adota o conceito de “desver o mundo” como seu tema central, buscando novos olhares e interpretações sobre a realidade. A 6ª edição será realizada de 1º a 4 de outubro e contará com uma Mostra de Cinema Indígena com filmes do povo Maxakali, além de uma sessão especial para alunos da rede pública de ensino de Campo Grande.

Serviço

Workshop “O Ator na Câmera e no Mundo” – Maria Beta Perez

Data: 2 e 3 de outubro
Horário: 13h às 16h30 (dia 2) e 13h às 16h (dia 3)
Vagas: 15 para alunos do curso de Audiovisual da UFMS, e 10 para o público externo

Oficina de direção – Adirley Queirós

Data: 2 e 3 de outubro
Horário: 9h às 12h
Vagas: 20 para alunos do curso de Audiovisual da UFMS, e 25 para o público externo
Inscrições até o dia 23 de setembro através do site oficial: www.desver.com.br

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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