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Cultura

Programa de educação patrimonial ‘Patrimônio 67’ inicia oficinas nas escolas estaduais

O público-alvo são os alunos do ensino fundamental final e do ensino médio das escolas públicas estaduais de Mato Grosso do Sul.

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O Programa de Educação Patrimonial “Patrimônio 67”, lançado em 16 de agosto, entra agora na fase de desenvolvimento das ações. Este programa consiste na organização de iniciativas voltadas à educação patrimonial, a serem implementadas pela equipe da Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), subordinada à Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com a SED (Secretaria de Estado de Educação).

O público-alvo são os alunos do ensino fundamental final e do ensino médio das escolas públicas estaduais de Mato Grosso do Sul.

As atividades teóricas e práticas (oficinas) serão realizadas nas escolas que manifestaram interesse. Para 2024, a temática selecionada será a Viola de Cocho. O oficineiro será o Sr. Sebastião Brandão, conhecido como Mestre Cururueiro, que virá de Corumbá para compartilhar seus conhecimentos com os alunos.

Durante a oficina, os participantes receberão uma aula sobre o patrimônio e a importância de sua preservação. Em seguida, terão a oportunidade de manusear a Viola de Cocho e confeccionar um suvenir, que poderão levar para casa como lembrança.

Trata-se de uma oportunidade para as escolas e os alunos, não somente de participar da atividade, mas de viver uma experiência inesquecível em termos de conhecimento do nosso patrimônio cultural.

Confira a programação:

26/09 – Escola Estadual Thereza Noronha de Carvalho – Matutino

26/09 – Centro Estadual de Educação Profissional Pe. João Greiner – Vespertino

27/09 – Escola Estadual Maria Eliza Bocayuva Corrêa da Costa – Matutino

27/09 – Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias – Vespertino

25/10 – Escola Estadual Profª. Neyder Suelly C. Vieira – Matutino

25/10 – Escola Estadual Lino Vilachá – Vespertino

Programa Patrimônio 67

O programa consiste em um conjunto de ações voltadas à educação patrimonial, desenvolvidas pela equipe da Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em parceria com a SED. O público-alvo são os alunos do 8º e 9º anos do ensino fundamental das escolas públicas estaduais de Mato Grosso do Sul.

A proposta inclui atividades teóricas e práticas, realizadas em escolas selecionadas. A metodologia envolve aulas expositivas e oficinas artísticas, com a contratação de oficineiros especializados conforme a temática abordada. Também há a possibilidade de visitas a espaços histórico-culturais, visando enriquecer a experiência educativa relacionada ao patrimônio cultural.

As atividades contemplam os conteúdos previstos pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e pelo Referencial Curricular de Mato Grosso do Sul. Além disso, promovem a integração entre as secretarias de Cultura e Educação, permitindo a continuidade anual de atividades que abordem diferentes temáticas dentro do mesmo contexto.

Segundo Melly Sena, gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, o patrimônio cultural se manifesta de diversas formas na vida cotidiana, tanto por meio de edificações e monumentos (patrimônio material) quanto por práticas diárias (patrimônio imaterial).

Ambas as categorias são parte da identidade cultural e precisam ser trabalhadas amplamente para promover reconhecimento, preservação e despertar o sentimento de pertencimento nos cidadãos.

“A escola é um ambiente propício para práticas de educação patrimonial, pois os conteúdos discutidos são essenciais para a formação acadêmica e para a vida. Apropriar-se da cultura local é valorizar e perpetuar o conhecimento regional, fortalecendo a identidade popular e promovendo o crescimento e desenvolvimento do cidadão e do estado”, afirmou Melly Sena.

A educação patrimonial, prevista pela BNCC e pelo Referencial Curricular do Estado de Mato Grosso do Sul, assegura que questões relacionadas ao Patrimônio Cultural Brasileiro – tanto material quanto imaterial – sejam abordadas como conteúdo obrigatório nos ensinos fundamental e médio, através das disciplinas de arte e história.

Os objetivos incluem valorizar elementos da cultura sul-mato-grossense por meio da história local; aproximar os jovens dos patrimônios materiais e imateriais, despertando o sentimento de pertencimento e a consciência para sua preservação; promover momentos de interação e discussão sobre o patrimônio cultural por meio de mesas-redondas ou rodas de conversa; trabalhar cultura, identidade e regionalidade por meio de ações práticas em aulas expositivas e oficinas; oportunizar atividades práticas de contato com os bens do patrimônio cultural; e desenvolver oficinas artísticas voltadas às temáticas anuais.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

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“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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