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Programa da ronda escolar retorna às escolas estaduais e municipais

Programa foi retomado nesta seta-feira (03)

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Além de coibir a violência e prevenir crimes e conflitos nos arredores e também no interior das escolas estaduais, a ronda escolar, retomada na manhã desta sexta-feira (03.03) em Campo Grande, tem contribuído para reprimir a evasão das salas de aula, conforme afirmou o secretário adjunto de Justiça e Segurança Pública, coronel Ary Carlos Barbosa.

Durante o retorno das ações, na Escola Estadual José Maria Hugo Rodrigues, no bairro Mata do Jacinto, o secretário adjunto afirmou que o policiamento preventivo garante aos alunos e professores um local mais seguro, o que também influencia na permanência dos estudantes em sala.

“Temos um resultado positivo na redução dos crimes, no tempo de resposta e também na redução da evasão escolar. Com o policiamento, o aluno se sente mais cuidado, mais protegido e isso influencia diretamente na vinda e permanência do estudante na escola”.

Contribuindo de forma eficaz para o aprendizado do aluno, o Programa Escola Segura, Família Forte, que proporciona a ronda escolar, permite o crescimento individual do estudante, como explicou o coordenador do programa, Valson Campos dos Anjos.

“Este é um projeto premiado que faz a diferença. Ele contribui diretamente na aprendizagem do aluno, na tranquilidade do professor e na gestão escolar. O policiamento consegue oferecer a segurança necessária para que todos estejam no ambiente escolar de forma mais tranquila, sem se preocupar com problemas que acontecem nos arredores das escolas”, afirmou Valson.

Desde 2017, quando foi criado, o Programa já realizou 10.191 atendimentos. Para o diretor da Polícia Comunitária da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coronel Alexandre Rosa Ferreira, o objetivo é coibir e prevenir a violência ou o crime.

“O objetivo da ronda escolar é a prevenção. Prevenir que aconteça algum tipo de crime que venha lesar tanto alunos ou professores e ferir a imagem da escola.  Estamos aqui para estreitar os laços de amizade. Ter um ambiente escolar seguro faz com que os alunos cresçam e evoluam. Os pais estão confiando na segurança de seus filhos e para isso estaremos aqui. Somos mais um parceiro para garantir o desenvolvimento dos alunos, professores e também da comunidade local”, frisou.

De acordo com o coronel Alexandre, além do policiamento na escola e entorno, a ronda escolar também dá apoio ao policiamento ordinário da região, coibindo os crimes comuns à esta área, que são os pequenos furtos e o porte de arma branca.

A diretora da escola, Greyce Kelly Gonçalves de Menezes, lembra que os 1,3 mil alunos da instituição podem garantir “uma carreira de sucesso” estudando em um ambiente protegido. “A escola precisa ser segura. E a família precisa confiar. Nós queremos ser essa escola segura e que os alunos se preocupem apenas em estudar”.

Ela salienta que muitas vezes a escola pública é marginalizada ou colocada como segunda opção, mas garante que “os alunos daqui também alcançam o sucesso”. “Na escola pública também é lugar de escolher a carreira, escolher o futuro. Os estudantes de escola pública também chegam lá. Aqui também tem muito aluno de sucesso. Temos mestres, professores e doutores empenhados, que fazem parte da equipe, dando o sangue para que os alunos levem o conhecimento a frente”.

“Estamos expostos em qualquer lugar; a crimes, assaltos. A ronda escolar é muito boa porque nos dá segurança, não nos deixa inseguros. Acho que precisamos porque o mundo está um caos”, relata o aluno do 1º ano, Arthur Cesar da Silva.

Programa

O Programa Escola Segura, Família Forte é desenvolvido por meio de parceria entre a Sejusp, Secretaria Estadual de Educação (SED) e Secretaria Municipal de Educação (Semed). Ao todo, 24 policiais e seis viaturas fazem a ronda e adentram as escolas, quando necessário.

Pensando nas pessoas, no valor da educação independente do ano escolar, na segurança das famílias, o Estado quer coibir a violência e a novidades na retomada do Programa é que além das escolas estaduais de Campo Grande mais 50 escolas municipais serão atendidas.

A comunicação entre o programa e a comunidade escolar é feita de forma célere e eficaz por meio de celulares disponíveis nas viaturas. Além disso, cada policial possui um tablet para registrar no sistema de segurança da Sejusp toda e qualquer ocorrência no interior e entorno das escolas.

O patrulhamento escolar é feito por policiais militares levando em consideração dados de inteligência da Sejusp. Além da ronda no entorno das escolas na entrada e saída dos alunos, o programa promove a aproximação da comunidade escolar com a polícia e contribui para a redução dos conflitos no âmbito escolar.

Lançado pelo Governo de Mato Grosso do Sul em 04 de outubro de 2017, o programa é referência internacional por ter sido eleito em uma convocatória do Banco de Desenvolvimento da Corporação Andina de Fomento (CAF).

Essa instituição financeira tem como objetivo medir o impacto do Programa em termos de redução da criminalidade e melhoria dos indicadores escolares (avaliações institucionais como: Prova Brasil, SAEMS e outros).

O Núcleo do Programa funciona dentro da Sejusp, sendo composto por dois técnicos da área da educação, responsáveis pela interlocução entre o Escola Segura, Família Forte, e os vários programas sociais existentes no âmbito da segurança pública, como o Proerd, Bom de Bola, Bom de Escola, Florestinha, entre outros.

Atendendo uma das principais reivindicações da comunidade escolar em relação à segurança pública nas escolas e entorno, o Programa teve início em Campo Grande e a ideia é que em breve seja levado para outros municípios de Mato Grosso do Sul, por meio de parcerias com as prefeituras locais.

A eficácia do Programa é demonstrada pelos relatos de gestores, professores e toda comunidade escolar, sobre o quanto o estreitamento dos laços com a segurança, vem contribuindo para a melhoria na interlocução com a comunidade escolar e vizinhança. Atualmente o Programa Escola Segura, Família forte é desenvolvido em um total de 155 escolas municipais e estaduais de Mato Grosso do Sul.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Com cachê de R$ 2 mil chamada pública para seleção de filmes no projeto “Vizinhança na Praça” segue aberta

Serão selecionados 28 filmes feitos em MS, com classificação livre e acessibilidade

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Seguem abertas até o dia 25 de setembro as inscrições para chamada pública do projeto Vizinhança na Praça, promovido pela TransCine – Cinema em Trânsito. Interessados podem se inscrever gratuitamente por meio do Google Forms, com link disponível no Instagram (@transcinecg).

A iniciativa contemplada pelo edital de Cinema Itinerante da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), por meio  da Lei Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura).

O projeto busca valorizar a produção cinematográfica local, selecionando 28 filmes de até 35 minutos, produzidos por diretores e produtores do estado, para exibição em praças públicas de Campo Grande e de seis municípios vizinhos – Terenos, Rochedo, Jaraguari, Ribas do Rio Pardo, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 25 de setembro. O objetivo principal é promover a circulação dessas obras em espaços ao ar livre, tornando o cinema acessível a toda a comunidade, especialmente nas áreas periféricas. Cada filme selecionado receberá um cachê de R$ 2 mil, e os realizadores terão a oportunidade de participar de videocasts que serão produzidos pelo coletivo.

Mariana Sena, produtora audiovisual e idealizadora da TransCine, ressalta a importância desse projeto para a democratização do acesso à cultura: “Queremos levar o cinema para onde ele não costuma chegar, e, ao mesmo tempo, dar visibilidade aos nossos cineastas. A Lei Paulo Gustavo nos permitiu criar uma ponte entre os realizadores e o público, especialmente nas comunidades mais afastadas”, afirma.

Já o jornalista e produtor cultural Lucas Arruda, co-idealizador do projeto, destaca o impacto que o “Vizinhança na Praça” terá sobre a população local: “O cinema é uma ferramenta poderosa de transformação social. Ao exibir filmes de produtores do nosso Estado, estamos não apenas valorizando nossa cultura, mas também oferecendo novas perspectivas e reflexões para as pessoas que vivem nessas comunidades”, pondera.

As exibições ocorrerão em espaços públicos de Campo Grande e nas cidades que fazem limite de município com a Capital, proporcionando uma experiência cinematográfica completa, com acesso gratuito e programação diversificada.

Os filmes serão avaliados por uma curadoria composta por três especialistas da TransCine, que levarão em conta critérios como mérito artístico, relevância cultural, criatividade e acessibilidade. Os resultados provisórios serão divulgados no dia 2 de outubro no Instagram oficial da TransCine (@transcinecg).

Serviço:

 – Inscrições: 2 a 25 de setembro de 2024

– Divulgação dos resultados provisórios: 2 de outubro de 2024

– Divulgação dos resultados finais:

– Onde se inscrever: Link da chamada pública e inscrição disponível no Instagram @transcinecg.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Corrida do Pantanal: confira os pontos de interdição previstos para o dia da prova

O trânsito será afetado nos bairros Parque dos Poderes, Chácara Cachoeira, Carandá Bosque, Jardim Veraneio, Cidade de Jardim, Vivenda do Bosque, Jardim dos Estados, Centro e Santa Fé.

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Maior do Centro-Oeste, a Corrida do Pantanal, que será realizada no próximo domingo (22/10), em Campo Grande, vai contar com 75 pontos de interdição no trânsito, entre às 5h e 8h30, para garantir a segurança dos participantes e do público.

O trânsito será afetado nos bairros Parque dos Poderes, Chácara Cachoeira, Carandá Bosque, Jardim Veraneio, Cidade de Jardim, Vivenda do Bosque, Jardim dos Estados, Centro e Santa Fé.

Gerente de Saúde e Segurança do Trabalho do Sesi e membro da organização da corrida, João Ricardo Senna explica que as interdições não devem durar muito tempo, após o início da prova. “A organização da Corrida do Pantanal reforça seu compromisso em liberar as vias o mais rápido possível, buscando minimizar os transtornos para a população e normalizar o tráfego com agilidade”.

A avenida Afonso Pena será parcialmente interditada, a partir de sábado (21/09), nas imediações da rotatório do Parque dos Poderes e Bioparque do Pantanal.

Já no dia da corrida, as avenidas Afonso Pena e Mato Grosso terão o tráfego parcialmente interrompido durante a prova.  As vias devem começar a serem liberadas cerca de 1 hora após a primeira largada, que acontecerá às 5h55. A previsão é que todo o percurso esteja totalmente liberado em aproximadamente 1h30 após o início. Uma ambulância acompanhará o último corredor e fará a liberação progressiva do trajeto.

Para garantir o acesso às regiões afetadas, serão disponibilizados corredores de acesso pela Rua Bahia e Avenida Ceará. Ao longo de todos os pontos, equipes de apoio estarão presentes para orientar e auxiliar os motoristas e pedestres.

O fechamento das vias será realizado em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) e o Corpo de Bombeiros, juntamente com a equipe organizadora da corrida. Todos os detalhes foram previamente alinhados com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) e Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com o apoio do policiamento da Polícia Militar e da Guarda Municipal.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Fundação de Cultura realiza cadastro de bibliotecas comunitárias

Quanto maior o acervo, maior é a oportunidade de se oferecer à população conteúdos atuais, diversificados e gratuitos.

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A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, por meio de sua Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural, está realizando um cadastro das bibliotecas comunitárias do Estado para fins de renovação do acervo. Para se cadastrar, basta preencher o formulário clicando neste link: https://bit.ly/cadastramentoblibliotecas

Ler é um direito fundamental dos seres humanos. A leitura é um instrumento poderoso na formação de indivíduos mais conscientes e críticos. Também um instrumento de diversão e prazer estético, todavia sem sempre acessível.

Neste cenário, Bibliotecas Comunitárias nascem para atender a necessidade de comunidades diversas, contando sempre com iniciativas particulares e em alguns casos, algumas parcerias. Um espaço de leitura público, gratuito e disponível a comunidades diversas.

A partir Decreto nº 12.021/2024 em vigor 17 de maio, essas Bibliotecas Comunitárias foram inclusas nos programas de incentivo à leitura.  Assim, poderão enriquecer o seu acervo literário e ampliar o mobiliário dos seus espaços, desde que cadastradas no MINC.

Quanto maior o acervo, maior é a oportunidade de se oferecer à população conteúdos atuais, diversificados e gratuitos.

Melly Sena, Gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, explica que a Fundação de Cultura de MS elaborou um formulário para conhecer um pouco mais das Bibliotecas Comunitárias de Mato Grosso do Sul e cadastrá-las no Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (SEBPs) para, posteriormente, mapeá-las no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), do MINC.

“As ações das Bibliotecas Comunitárias estimulam a formação de leitores e ampliam o acesso à informação. São espaços riquíssimos que ajudam reduzir desigualdades por meio de ambientes de pesquisa e aprendizagem”.

Melly explica que quando nasce uma Biblioteca Comunitária, geralmente é para atender uma necessidade da comunidade, sua manutenção e permanência depende de voluntários e apaixonados pela cultura. “O apoio governamental surge como uma oportunidade de ampliar a ação transformadora desses espaços, sem interferir em sua autonomia”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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