Representantes de entidades, associações, instituições de ensino públicas e privadas, órgãos governamentais da esfera estadual e municipal, participaram na tarde desta quarta-feira (10), de reunião para apresentação do Programa Cidadania Viva, da Secic (Secretaria de Estado de Cidadania e Cultura).
Na ocasião o secretário adjunto de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, apresentou a estrutura da Secic e os espaços de atendimento ao público, ressaltando que o programa Cidadania Viva está ligado diretamente às mais específicas temáticas já trabalhadas pelas Subsecretarias e Fundação de Cultura.
“Nosso objetivo aqui é apresentar para vocês um pouco do trabalho que realizamos e o programa Cidadania Viva, pois conhecendo o projeto vocês poderão estimular os jovens a participarem e se tornarem um bolsista. Queremos transformar a vida dos jovens através da educomunicação e cidadania ocupando todos os espaços aqui representados por cada um de vocês ”, ressalta o secretário.
O Programa instituído recentemente por meio da Lei nº 5.733, é destinado a jovens de 16 a 29 anos, e tem como objetivo estimular e disseminar ações que fomentem o exercício da cidadania, incentivando o diálogo por meio de quatro eixos.
Através das vozes cidadãs, levando conhecimento e educação para a população, por intermédio do uso da educomunicação para a formação de monitores sociais, que ajudarão a dar visibilidade às ações objeto do Programa, por meio da produção de informativos e da cobertura e realização de eventos em espaços públicos e nas comunidades municipais.
Da Prosa Cidadã, disseminando conhecimento e educação para a população, por intermédio do incentivo ao diálogo, mediante a técnica de “rodas de conversa”, a serem utilizadas em comunidades, universidades e segmentos sociais.
Pontes para Cidadania, que resultará na utilização de espaços públicos para a disseminação da arte, cultura e cidadania, utilizando a expressão comunicativa por meio das artes e das práticas de muralismo, a serem realizadas nas comunidades e pôr fim a Rota Cidadã, que tem por objetivo fomentar o conhecimento da história do Estado, mediante a seleção, o registro e a disseminação de informações das comunidades indígenas e quilombolas, dos sítios arqueológicos, dos movimentos comunitários e de pontos históricos da formação da cidadania.
O diretor acadêmico da Faculdade Novo Oeste, Bruno Dutra Buytendorp, destacou que “Campo Grande sempre saindo na frente, na questão da cultura e do patrimônio cultural nosso, é um projeto que com certeza vem trazer estímulo e fomento para a nossa cultura e cidadania e por proporcionar aos nossos estudantes uma possibilidade de você estar participando de um projeto e ainda receber uma bolsa de contrapartida”.
O Programa Cidadania Viva está sincronizado com a Agenda 2030 da ONU, e aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e suas 169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, tendo em vista que o Brasil é um país signatário e o estado do Mato Grosso do Sul também.
“O programa é uma nova dimensão que está se abrindo para os jovens. Durante a pandemia nós tivemos toda essa paralisação e vimos que nossos jovens estavam um pouco esquecidos e agora com o projeto vai nascer uma nova força e esperança, e eu acredito que é um projeto muito bom. E o que nos dá força de estarmos juntos com vocês é que no futuro esse projeto será para todos os municípios, levando cidadania e cultura para todos os nossos jovens”, destaca Valmir José, Coordenador dos assuntos indígenas de Campo Grande.
O Governo do Estado vai conceder bolsas a monitores sociais, supervisores e coordenadores que integrarem a equipe do Programa Cidadania Viva. Para mais informações o Decreto nº 15.797 que regulamenta o programa.
O edital para inscrição no programa será publicado nos próximos dias.
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(Com assessoria. Fotos: Divulgação)