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Economia

Profissionais de tecnologia e idiomas são apostas para alavancar Rota Bioceânica

Para aprimorar ainda mais o conhecimento, a prefeitura disponibilizou 900 vagas em cursos para a Rota

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A Rota Bioceânica vai muito além da ponte sobre o Rio Paraguai, é uma oportunidade de gerar negócios, emprego e renda. Mesmo que a previsão seja de inauguração apenas em 2025, diversos profissionais já começaram a se aperfeiçoar para atender a demanda com qualidade.

Com um mundo cada vez mais digital, onde todas as informações aparecem em minutos na palma da mão, o especialista em Comércio Exterior, Aldo Barrigosse, acredita que a profissão de destaque deve ser a de tecnologia da informação.

“Hoje, se fala muito em inteligência artificial. Isso vai permitir que sejamos mais eficientes. Tem que estar antenado em antecipar informações. Olhando para o mercado internacional, tem várias possibilidades que vão acontecer de forma mais rápida com o uso da tecnologia”, destacou.

O profissional também pontuou algumas outras evoluções, como a importância do Pix, aprimoramento de idiomas, profissionais da área de Direito para assinatura de contratos, além de fortalecer também o turismo.

“Eu só vejo com bons olhos a questão do comércio internacional. O que eu consigo enxergar é o aperfeiçoamento de profissões, que estão passando por processo de transformação, o mundo está exigindo isso. Vamos ter movimentação maior de oportunidades”, completou Aldo.

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Campo Grande, Adelaido Vila, também segue na mesma linha de raciocínio.

A tecnologia da informação deve ser uma das atividades mais necessárias. Teremos uma grande transformação nos próximos anos em todos os setores econômicos. Comércio e serviços serão muito impactados”, avaliou Adelaido.

O secretário também destaca que é preciso aprimorar o Espanhol, dessa forma aumentando o número de profissionais da educação, por exemplo.

Ele também lista aprimoramento nas áreas de Direito e Administração Internacional, aumento de profissionais de consultoria e relações internacionais, especialista financeiro cambial, especialista em logística, agentes alfandegários e aduaneiros.

Cursos – A Prefeitura de Campo Grande abriu 900 vagas de cursos relacionados à Rota Bioceânica. Pessoas com idade entre 15 e 29 anos e que residem em Campo Grande podem se inscrever. A iniciativa foi oficializada em edital publicado na edição do dia 19 de maio, no Diário Oficial do Município.

As inscrições podem ser feitas na sede da secretaria, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O prédio está localizado na Rua 25 de Dezembro, 924, 3º andar, Bairro Jardim dos Estados, ou pelo número 3314-3577. Os cursos estão previstos para iniciar em julho.

As aulas terão duração de 12 meses e o curso será gerido pela Sejuv (Secretaria Municipal da Juventude/Centro de Referência da Juventude). Serão formadas 36 turmas, com frequência mensal mínima de 75%.

Os cursos oferecidos serão: aulas do idioma espanhol; oratória; “a arte da comunicação eficaz”; liderança e ética profissional; gestão de equipe e administração; inovação e alta performance; qualidade no atendimento aos stakeholders; atendimento ao turista e hotelaria; gestão e produção de eventos; planejamento estratégico e econômico; técnicas de vendas e atendimento; marketing digital e e-commerce; gestão de contratos e compras governamentais; e tecnologia em logística.

A autônoma Mylena Rampazo Ruch, de 19 anos, já é bem conhecida na secretaria, por sempre procurar se aprimorar, e desta vez, não é diferente. Ela pretende se inscrever para os cursos de atendimento ao turista e hotelaria e de Espanhol.

“Eu tenho uma boa perspectiva dos cursos. Já fiz outros oferecidos pela Sejuv e eram bons. Já sou formada em gastronomia, e na hotelaria existem muitas oportunidades de emprego dentro da cozinha de hotéis, que tem que manter uma alta qualidade dos pratos”, explicou.

Já sobre o curso de Espanhol, ela diz já ser fluente em Inglês e quer expandir o conhecimento para outro idioma. “Com a rota, haverá a possibilidade de turismo de países que tem Espanhol como língua materna, também se cria a possibilidade de trabalhar como tradutora”, pontuou.

Ao ser questionada sobre o que é a Rota, ela diz se tratar de uma estrada que vai conectar o Oceano Atlântico ao Chile.

Segundo o secretário da Sejuv, Maicon Nogueira, o destaque é para cursos de idiomas, que se tornarão habilidades nos currículos. “Destacamos os cursos de idioma que deixarão de ser diferencial no currículo dos jovens e passarão a serem habilidades fundamentais para que esses jovens ocupem posições de destaque”, ressaltou.

Ele também destaca dois eixos que as empresas vão priorizar. “As empresas vão contratar pelo currículo, mas vão demitir pelo comportamento. Então são dois eixos prioritários. Um com conteúdo técnico e direcionado para os setores que mais vão empregar e outro eixo focando nos aspectos comportamentais e também ligados à saúde mental dos jovens.”

Rota Bioceânica –  As obras da ponte sobre o Rio Paraguai irá conectar as cidades de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e Carmelo Peralta, no Alto Paraguay.

O traçado total tem 2.254 quilômetros e percorrerá o Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. O tempo de viagem das exportações do Centro-Oeste do Brasil até a China e Japão vai diminuir em até duas semanas.

A obra da ponte é de US$ 93 milhões, com recursos investidos pela Itaipu Binacional Paraguai.

Segundo o pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), Pedro da Silva Barros, é esperado que Porto Murtinho se torne um hub logístico da Rota Bioceânica.

De acordo com ele, o município surge como articulador, tendo uma logística multimodal (hidrovia e rodovia) de grande atratividade.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

Economia

Pesquisa mostra diferença de preço de 32,25% no etanol e de 22,98% na gasolina em MS

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

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Os preços médios da gasolina comum e do etanol comum apresentam diferença de, respectivamente, 22,98% e 32,25% entre as diferentes regiões do Estado.

É o que mostra a pesquisa de novembro de preços de combustíveis realizada pelo Procon Mato Grosso do Sul, instituição vinculada à Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos).

No caso da gasolina comum, a menor média encontrada foi de R$ 5,74 em Campo Grande; e a maior de R$ 7,05, em Corumbá.

Já em relação ao etanol comum, o melhor preço médio ao consumidor foi de R$ 3,75, também em Campo Grande, e o maior de R$ 4,96, na cidade pantaneira.

O Procon também fez o levantamento dos preços da gasolina e etanol aditivados, diesel S500 e S10, comum e aditivado, e GNV (Gás Natural Veicular). A pesquisa foi realizada em 53 postos de combustíveis, na Capital e também em Coxim, Ponta Porã, Três Lagoas, Jardim, Aquidauana e Corumbá.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Economia

Lucro da Caixa sobe 21,6% e chega a R$ 9,4 bilhões em 2024

Despesas de pessoal e administrativas aumentaram 10% no período

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O lucro líquido da Caixa Econômica Federal (Caixa) nos nove primeiros meses de 2024 atingiu R$ 9,4 bilhões, montante 21,6% superior ao registrado pelo banco no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (13) pelo banco.

As despesas de pessoal e administrativas da Caixa totalizaram R$ 33 bilhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2024, um aumento de 10,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado, segundo o banco, foi influenciado pelo Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela instituição. Desconsiderando o efeito do PDV, em curso, o aumento nas despesas seria de 7,2% para o período.

No terceiro trimestre de 2024 (julho, agosto e setembro), o lucro líquido da instituição foi de R$ 3,3 bilhões, 0,7% acima do registrado nos mesmos meses do ano passado e 0,7% abaixo do lucro do segundo trimestre de 2024 (abril, maio, junho). Nesse período, as despesas de pessoal e administrativas chegaram a R$ 10,8 bilhões, um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,3% quando comparado ao segundo trimestre de 2024.

Carteira de crédito

A carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 com saldo de R$ 1,2 trilhão, crescimento de 10,8% em relação a setembro de 2023 e de 3% quando comparado a junho de 2024. O destaque, segundo o banco, foram os aumentos, nos últimos doze meses, de 14,7% no setor imobiliário, de 13,8% no agronegócio, e de 3,9% no saneamento e infraestrutura.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, foram concedidos R$ 465,5 bilhões em créditos totais pelo banco, aumento de 15,3% na comparação com mesmo período de 2023. No terceiro trimestre de 2024, foram concedidos R$ 163,4 bilhões, elevação de 12,8% em comparação com o mesmo período do ano anterior, e 2,7% em comparação com o segundo trimestre de 2024.

O índice de inadimplência da carteira de crédito da Caixa encerrou setembro de 2024 em 2,27%, redução de 0,40 pontos percentuais (p.p.) em relação a setembro de 2023 e aumento de 0,07 p.p. quando comparado a junho de 2024.

Crédito imobiliário

O crédito imobiliário da Caixa é o mais representativo na composição do crédito total do banco, com 67,2% de participação e saldo de R$ 812,2 bilhões em setembro de 2024, crescimento de 14,7% em comparação a setembro de 2023 e de 3,6% em relação a junho de 2024.

Desse saldo, R$ 474,9 bilhões utilizaram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), aumento de 17,3% em comparação a setembro de 2023 e de 4% quando comparado a junho de 2024. Outros R$ 337,3 bilhões utilizaram recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), crescimento de 11,3% em comparação a setembro de 2023 e de 3,1% em relação a junho de 2024.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2024, as contratações habitacionais totalizaram R$ 176 bilhões, um aumento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2023. No terceiro trimestre, foram R$ 63,4 bilhões em contratações, elevação de 23,4% em relação ao mesmo período de 2023 e de 3,5% em comparação ao segundo trimestre de 2024.

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Economia

Vendas no comércio crescem 0,5% em setembro e igualam patamar recorde

Setor cresce 3,9% em 12 meses, diz IBGE

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As vendas no comércio brasileiro cresceram 0,5% na passagem de agosto para setembro. Esse desempenho coloca o setor de volta ao nível mais alto da série, atingido anteriormente em maio de 2024.

A constatação faz parte da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado positivo volta a colocar o comércio brasileiro no campo positivo na comparação entre meses imediatamente seguidos, uma vez que tinha recuado 0,2% na passagem de julho para agosto.

Na comparação com setembro de 2023, o setor avançou 2,1%. No acumulado de 2024, o ganho somado é de 4,8%. Em 12 meses, o setor cresce 3,9%. Observando dados trimestrais, o terceiro trimestre de 2024 se expandiu 0,3% ante o conjunto dos meses abril, maio e junho. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, a alta é de 4%.

Atividades

Quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram resultados positivos: outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,5%), combustíveis e lubrificantes (2,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, e de perfumaria (1,6%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%).

Por outro lado, móveis e eletrodomésticos (-2,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,8%), tecidos, vestuário e calçados (-1,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,9%) tiveram queda.

O IBGE destaca que, ao longo de 2024, o desempenho dos supermercados e artigos farmacêuticos têm sustentado crescimento.

As vendas nos supermercados têm o maior peso na pesquisa do IBGE, 55,6%. Já os artigos farmacêuticos figuram como terceiro maior peso (11%), perdendo para combustíveis e lubrificantes.

O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, classifica o resultado como “bastante expressivo”. Ele enfatiza que o desempenho tira o comércio de uma zona de estabilidade em um nível já alto.

“Se a gente está circundando o nível recorde, mais ou menos, desde maio, a gente está em uma base alta”, aponta.

Ele explica que fatores como aumento de crédito para a pessoa física, expansão do número de pessoas ocupadas e crescimento da massa salarial dos trabalhadores ajudaram a impulsionar o comércio brasileiro. “Esse cenário vem puxando o ano de 2024.”

Veículos e motos

O IBGE também divulga dados do chamado varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Com esses setores agregados, o comércio cresceu 1,8% na passagem de agosto para setembro, superando o maior patamar da série histórica, atingido em agosto de 2013.

“Também teve a questão do crédito para aquisição de veículos, que foi bastante forte, de 2,4% de agosto para setembro”, diz.

Na comparação com setembro de 2023, o comércio ampliado se expandiu 3,9%. Em 12 meses, o ganho acumulado é de 3,8%.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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