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Cultura

Professores exploram fusão de dança e tecnologia em oficina na Semana pra Dança

O encontro aconteceu no Teatro Aracy Balabanian, no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo), em Campo Grande. 

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Como parte da programação da Semana pra Dança 2024, foi realizada, na terça-feira (1º), a oficina “Procedimento #6”, que explorou a interseção entre dança e tecnologia. O encontro aconteceu no Teatro Aracy Balabanian, no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo), em Campo Grande.

Conduzida pelos professores Jackeline Mourão e Reginaldo Borges, a oficina é uma amostra do espetáculo homônimo, que será apresentado no dia 3 de outubro, às 20h30, no mesmo local.

A proposta da oficina foi proporcionar uma experiência imersiva ao público, introduzindo os conceitos de integração entre o corpo e os dispositivos tecnológicos. Jackeline Mourão, artista de Campo Grande e integrante da companhia Dança Urbana, explica que o trabalho visa explorar como a tecnologia pode ampliar e transformar o movimento dos corpos em cena.

“Apresentamos na oficina alguns procedimentos que utilizamos, como o uso de celulares e câmeras. Investigamos como os corpos se multiplicam e de que forma nos relacionamos com essas nossas cópias, entendendo o corpo como uma extensão das tecnologias, além de explorar as extensões do corpo através do espaço, roupas, equipamentos, dispositivos, som e luzes”, detalha a ministrante.

Sobre a Semana pra Dança, Jackeline ressalta que “é importante ter oportunidade de mostrar nosso trabalho e permitir que as pessoas assistam e desfrutem da dança”. “Acho que é um direito de todos experimentar um pouco de arte, da cultura local e de outras regiões, promovendo intercâmbios. A Semana pra Dança é essencial para Campo Grande”, afirma.

A oficina foi marcada por experimentações práticas, permitindo aos participantes vivenciarem na prática o que será visto no espetáculo “Procedimento #6”, que faz parte do circuito nacional do Sesc, o Palco Giratório 2024. O objetivo é questionar e investigar o impacto da tecnologia sobre o corpo e a dança, propondo novas formas de interação e percepção no ambiente artístico.

Lívia Lopes, de 32 anos, artista e professora de dança que participou da oficina, compartilhou suas impressões sobre a experiência. “Achei a oficina maravilhosa. Eu já trabalho com dança, investigação, improvisação e composição em dança, e para mim é sempre enriquecedor trabalhar com essas temáticas enquanto uma move-dora da dança, uma move-dora de corpo. Também é muito novo trabalhar com tecnologia; eles trouxeram essa abordagem da tecnologia junto com a dança, mostrando que não é apenas o corpo que é tecnológico, mas também outras camadas, como o celular e um projetor”.

A oficina “Procedimento #6” fez parte de uma ampla programação da Semana pra Dança, que inclui 16 espetáculos, 57 coreografias, 12 oficinas, 11 ações de mediação artística e festas, realizadas em diferentes locais, como o Teatro Aracy Balabanian, o Armazém Cultural, a Praça Ary Coelho e o Shopping Norte Sul Plaza.

A Semana pra Dança 2024 acontece de 30 de setembro até 6 de outubro. A programação completa de oficinas, espetáculos, coreografias e festa pode ser conferida neste link. Os ingressos para os espetáculos são gratuitos e serão liberados sempre 30 minutos antes de cada apresentação.

Realizado pelo Colegiado Estadual de Dança de MS e Associação Arado Cultural, o evento tem investimento da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Acompanhe a programação diária pelos perfis oficiais no Instagram da Arado Cultural e da Semana pra Dança.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

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Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

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Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

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Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Cultura

Brô Mc’s se apresentam no Grammy Latino ao lado de Alok

Grupo subiu ao palco para tocar música Jaraha na Premiere do maior evento da música latina do mundo

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O grupo Brô Mc’s brilhou no palco do Grammy Latino e fez história ao estrear levando a cultura indígena brasileira ao maior evento da música latina do mundo. A apresentação foi na noite de quinta-feira (14), em Miami, nos Estados Unidos, e os artistas apresentaram a música “Jaraha” em colaboração com o DJ Alok.

Antes da performance, Alok discursou para o público, dizendo que “sustentabilidade é ouvir o que o outro tem a dizer, e não apenas os nossos próprios interesses. É ouvir o que a floresta tem a dizer”, dando início a apresentação histórica.

Também estiveram presentes no evento os artistas indígenas Célia Xakriabá e Mapu Huni Kuin.

“Jaraha” integra o projeto “O Futuro é Ancestral”, idealizado por Alok, que combina música eletrônica com tradições culturais indígenas brasileiras. A canção foi escrita para destacar a luta, a resiliência e o orgulho de um povo.

“Nossa música fala de resistência, da batalha dos povos originários, e como, mesmo enfrentando tantas adversidades, seguimos firmes. ‘Jaraha’ é uma canção de motivação e resiliência, mostrando que conseguimos, que chegamos onde muitos nem imaginaram”, enfatiza Kelvin, um dos integrantes dos Brô Mc’s.

A performance no Grammy Latino representa para o Brô MC’s um grito de resistência e identidade, abrindo espaço para que a música indígena seja celebrada e respeitada ao lado dos maiores artistas internacionais. O grupo mistura o rap com elementos ancestrais, criando uma narrativa autêntica e poderosa.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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