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Economia

Produção de peixes deve chegar a 55 mil toneladas em Mato Grosso do Sul

Estado já produziu mais de 42 mil toneladas de peixes, cerca de 12% a mais que todo o ano passado

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O setor de piscicultura no Estado espera um aumento de 48% na produção de peixes em relação a 2021, chegando a 55 mil toneladas de pescado produzido em Mato Grosso do Sul. Em oito meses o Estado já produziu mais de 42 mil toneladas de peixes, cerca de 12% a mais que todo o ano passado, quando o 37,4 mil toneladas de pescado, abasteceram os mercados interno e externo do país.

Um panorama positivo que é reflexo da reativação de novos polos de produção na região sul do Estado e também das políticas de incentivos do governo do Estado, por meio da Semagro (Secretaria de Estado da Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar).

Conforme o superintendente de Agricultura e Pecuária da secretaria, Rogério Beretta, a produção estadual tem destaque na tilápia, mas o Estado também tem programa forte de incentivar a piscicultura de espécies nativas. “Temos um programa muito forte de incentivo à produção, com uma cadeia produtiva de destaque na Costa Leste, a criação dos peixes em tanques-redes no lago do rio Paraná. Agora tivemos um fator novo e muito importante que é a aquisição do frigorífico Mar & Terra de Itaporã pela Bello Alimentos. Este é um processo inovador de integração na piscicultura. Com isso essa região que estava um pouco parada na questão da piscicultura, voltará a se desenvolver reativando propriedades que estavam desativadas. Por consequência a produção, hoje, na região de Itaporã e Dourados, já está acessando o mercado externo”, citou o superintendente de Agricultura e Pecuária da secretaria, Rogério Beretta, durante a 19ª Semana do Pescado em Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira.

O evento foi começou ontem e terá festival gastronômico, dia de campo, feira e palestras. O evento está na 19ª edição e ocorre em âmbito nacional, sempre na primeira quinzena de setembro, com o objetivo de incentivar o consumo de pescado.

A força da piscicultura estadual e as políticas de incentivos ao setor foram destacados nesta quarta-feira (31) durante a abertura do evento. “O Governo do Estado já tem um programa que concede incentivos a indústria muito forte. Condições estabelecidos que os empresários já conhecem. Mas também temos o Pro-Peixe que incentiva a produção de peixes por parte do piscicultor. Um incentivo financeiro que é pago diretamente ao produtor no momento do abate do peixe”, destacou. O incentivo, segundo Beretta, é equivalente a 50% do ICMS.

“O incentivo é pago pela indústria ao produtor a partir de parâmetros de eficiência que ele consegue atingir no PRO Peixe, parâmetros definidos pelo Governo do Estado”, acrescenta. Para o superintendente a cadeia ainda tem muito fôlego para avançar. “Nós temos toda a bacia do rio Paraná para desenvolver a piscicultura e temos também logicamente toda a bacia do rio Paraguai que a gente acredita num potencial muito grande desse desenvolvimento da produção de peixes aqui”, enfatizou.

Mercado externo – As exportações também foram destacadas pelo superintendente. “Ficamos apenas atrás do Paraná em produção. Mas em exportação de tilápia exportamos o filé de tilápia para os Estados Unidos e outros países, alcançando o maior volume de exportação de peixes resfriados”, analisou. Segundo o Informativo de Comércio Exterior da Piscicultura, feito pela Embrapa Pesca e Aquicultura em parceria com a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Mato Grosso do Sul exportou 1.076 toneladas que geraram receita de US$ 3,6 milhões no primeiro semestre do ano.

Em 2021, Mato Grosso do Sul produziu 37.400 toneladas: sendo 34.450 toneladas de tilápia, 2.800 toneladas de peixe nativos e 15 toneladas de outras espécies. Para 2022, a meta é produzir 55.000 toneladas. O aumento de produção deve-se aos investimentos em pesquisa e tecnologia. No Estado existem atualmente 25 plantas de frigorífico/abatedouro, ativos e temporários, operando de 60% da sua capacidade instalada.

Programação – O 1º Festival do Peixe-MS acontece de 1º a 22 de setembro, em diversos estabelecimentos filiados da Abrasel da cadeia gastronômica da Capital e do interior. Amanhã (1º) a programa inclui shows na Feira Central de Campo Grande à partir das 19h.

Nos dias 3 e 4 de setembro tem exposição no Parque das Nações Indígenas. No dia 6 a programação contempla visitação técnica na Piscicultura Freire, em Dourados, pela manhã. O encerramento da Semana do Pescado acontece no dia 22 de setembro, com a palestra “Arte do Sushi” do chef Jun Sakamoto, no Bioparque Pantanal, das 9h às 11h. Haverá palestras à tarde na sede do SENAR e por fim, hppy Hour às 18h no Restaurante do SESC Camilo Boni.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

Economia

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,7%

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© Reuters/Pilar Olivares/Direitos Reservados

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,72% para 4,70% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,28% para 4,27%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,83% e 3,6%, respectivamente.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

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Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros  – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, no mês passado.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano passou de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,8%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,82% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%. Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,45 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Taxa de desemprego em agosto fica em 5,6% e repete recorde de mínima

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© Marcello Casal jr/Agência Brasil

A taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto ficou em 5,6%, repetindo o menor patamar já registrado pela série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tinha, no fim de agosto, 6,1 milhões de pessoas desocupadas, o menor contingente da série. O número de ocupados chegou a 102,4 milhões.

Com esse resultado, o nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 58,1%, se mantendo no nível mais alto da série histórica.

O número de empregados com carteira assinada também foi recorde e alcançou 39,1 milhões de pessoas.

Mercado de trabalho

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoas que efetivamente procura uma vaga. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Caged

A Pnad é divulgada no dia seguinte a outro indicador de comportamento do mercado de trabalho, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e que acompanha apenas o cenário de empregados com carteira assinada.

De acordo com o Caged, o mês de agosto apresentou saldo positivo de 147.358 vagas formais. Em 12 meses, o balanço é positivo em 1,4 milhão de postos de trabalho formais.

Bruno de Freitas Moura – Repórter da Agência Brasil

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Economia

Microempreendedores individuais estão mais otimistas com relação ao acesso a crédito, mostra pesquisa

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ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias Foto: Divulgação.

O otimismo do microempreendedor individual (MEI) aumentou no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que no último mês de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) aumentou 2,3 pontos. Além disso, o sexto mês de 2025 registrou o menor nível da série histórica dos MEIs que avaliam como “difícil” o acesso a crédito (63,2%) – em 2024, esse indicador foi de 67,8%.

“A análise precisa ser feita com base no cenário econômico do país. A confiança está associada ao bom momento econômico que voltou ao Brasil. Associado a isso, o MEI é aquele que se vira, que levanta de manhã e faz sua própria renda. Agora, o Estado está dando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, afirma o presidente do Sebrae, Décio Lima.

No recorte por atividades, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com 3,9 pontos em junho de 2025 contra junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio somaram 2,3 acima e os da Indústria recuaram 0,8 ponto. Nesse intervalo de um ano, todas as regiões tiveram variação positiva: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).

Foto: Divulgação.

Crédito

Quando avaliado o fator crédito, apesar do maior acesso, o “custo financeiro” continua sendo a maior dificuldade enfrentada para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, reforça que as elevadas taxas de juros praticadas no mercado prejudicam o desenvolvimento dos pequenos.

Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice Alckmin, temos trabalhado incessantemente para apoiar os empreendedores a buscarem alternativas em um ambiente econômico que não foi feito pensando nos pequenos negócios, mas na acumulação de capital.

Décio Lima, presidente do Sebrae.

Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae, ao longo de 2025, deve chegar a R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios viabilizados com garantia do FAMPE.

Por Márcia Lopes

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