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Agricultura Familiar

Prefeitura já distribuiu quase 10 toneladas de alimentos através do PAA

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Produção da agricultura familiar, adquirida através do Programa de Aquisição de Alimentos, beneficia dezenas de entidades em Dourados. Foto: Divulgação/Assecom

A Prefeitura de Dourados, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar (Semaf), distribuiu mais de 9 toneladas de alimentos no período de fevereiro a maio deste ano, atendendo a demanda de 40 produtores rurais da macrorregião, integrados ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), política do governo federal executada por estados e municípios.

Atualmente, a Secretaria de Agricultura Familiar atende 20 entidades, contemplando 3.831 pessoas na macrorregião de Dourados. Porém, conforme avaliação da Semaf, essa projeção será estendida pelo acréscimo de mais quatro novas entidades, com a expectativa para atender mais 1.269 pessoas, totalizando 5.100 pessoas, dando, assim, oportunidades a mais 70 agricultores de se somarem a 110 produtores rurais no ano de 2025/2026.

O secretário de Agricultura Familiar de Dourados, Bruno Cesar Pontim, considera relevante este programa do governo federal, “pois incentiva os agricultores familiares e as associações de produtores a investirem na produção, melhorando a qualidade dos alimentos que vão à mesa das famílias”.

Entre os itens adquiridos dos pequenos agricultores de Dourados estão verduras, legumes e frutas, produtos essenciais na alimentação das entidades beneficiadas: Ceia, Lar Santa Rita, AAGD, Pestalozzi, Ação Cristã, Apae, Casa da Criança Feliz, Lar do Idoso, Lar Ebenézer, Residência Inclusiva e Toca de Assis. “A agricultura familiar desempenha um papel fundamental na alimentação da população e é essencial para a segurança alimentar e nutricional”, ressalta o secretário Bruno Cesar Pontim.

Ele destaca a importância do Programa de Aquisição de Alimentos efetivado pela Prefeitura de Dourados. “O fomento à alimentação saudável contribui para a sustentabilidade ambiental, fortalece a economia local, preserva as tradições culturais e auxilia no apoio a instituições que atendem pessoas em situações de vulnerabilidade”, completa.

O prefeito Marçal Filho reforçou o compromisso da gestão em ampliar o apoio ao PAA para atender ao maior público de beneficiados. Por ser o segundo maior município do estado, estar próximo à fronteira e ter a maior reserva indígena urbana do país, Marçal lembra que Dourados tem particularidades que faz as secretarias municipais terem um olhar mais atento para atender os diferentes públicos nos mais diferentes atendimentos sociais.

PAA

Criado em 2003, o PAA pode ser executado por estados e municípios com recursos do governo federal. As compras de alimentos são realizadas por chamadas públicas, sem necessidade de licitação. A principal modalidade, a Compra com Doação Simultânea, prioriza grupos mais vulneráveis, fornecendo produtos para presídios, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, entre outros.

Um levantamento realizado em janeiro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que a participação de agricultores familiares em programas de compras públicas pode aumentar sua renda média em até 106%, sendo o impacto ainda maior para aqueles de menor renda.

Agricultura Familiar

No Dia Mundial da Agricultura Familiar, prefeitura celebra a produção de Dourados

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Prefeito Marçal Filho discursa durante festividade em comemoração ao Dia da Agricultura Familiar. Foto: A. Frota

O prefeito Marçal Filho celebrou na manhã desta sexta-feira (25), durante as comemorações do Dia Mundial da Agricultura Familiar, a força da produção de alimentos em Dourados. As festividades também marcaram o Dia Nacional do Agricultor e aconteceram na Associação dos Produtores Rurais da Agricultura Familiar do Guassuzinho (Apraf), em parceria com a Prefeitura de Dourados, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura Familiar.

Marçal Filho destacou a força do campo. “Quando eu era deputado federal, e Braz Melo era prefeito, nós fizemos a primeira agrovila do Mato Grosso do Sul, que foi a Agrovila de Vila Formosa”, lembrou o prefeito. “Não sei como está a agrovila hoje, mas o vereador Márcio Pudim disse que nós precisamos revitaliza-la porque foi uma excelente ideia que tivemos na época como congressista federal e o Braz como prefeito, para que as famílias tivessem lugar para morar, para plantar, para se sustentar, para ter toda uma estrutura , inclusive com maquinários agrícolas”, prosseguiu. “Isso já faz muito tempo”, completou.

O prefeito também falou do trabalho que a atual gestão está fazendo em favor da produção. “Ninguém faz nada sozinho e quero destacar a figura do Bruno Pontim, que é o secretário de Agricultura Familiar da Prefeitura, que eu escolhi, uma pessoa extremamente dedicada, não tem final de semana, não tem feriado, é o tempo inteiro, é o tempo todo trabalhando pela agricultura familiar”, enfatizou. “Assim como meus demais secretários, está aqui a Gisela também, que faz a mesma coisa, faz tirar leite de pedra, porque é uma dificuldade financeira que nós estamos passando”, prosseguiu.

A produção agrícola que sai do campo contribui com a alimentação dos alunos da Rede Municipal. “Quero deixar o meu abraço por esse Dia Internacional da Agricultura Familiar e dizer que vocês são responsáveis pelo alimento que é colocado na nossa mesa, na nossa merenda escolar, na merenda escolar da Prefeitura, que é fornecida aos alunos”, ressaltou o prefeito. “Com todas as dificuldades que nós sabemos que vocês têm, que vocês dependem do tempo, se falta chuva, como está faltando agora, vocês são penalizados, se chove demais, é da mesma forma”, prosseguiu. “Mas vocês gostam disso, nasceram pra isso, têm a vocação pra terra e têm que ser sempre valorizados”, enfatizou. “Então, que vocês fiquem com Deus, com o meu abraço e o meu muito obrigado”, finalizou.

O deputado federal Vander Loubet também participou das comemorações. “Hoje aqui estamos tendo a oportunidade de lançar um grande projeto com a gestão Marçal Filho, garantindo R$ 5 milhões para compra fertilizante orgânico”, anunciou. “Você sabe o que isso significa? É você mudar o conceito de agricultura, porque é uma alimentação mais saudável, o que os agricultores familiares e não é incompatível com a agricultura em escala, mas 60% do que chega, quase 70% vem da agricultura familiar que chega na nossa mesa”, completou.

Segundo o deputado, o alimento orgânico é muito mais saudável, e isso também permite com que os produtores possam produzir com preço melhor. “O que nós queremos é construir toda a cadeia para permitir com que as pessoas possam crescer porque nós acreditamos na agricultura familiar”, continuou. “A associação já cumpriu seu papel, já está criando uma cooperativa, mas isso tudo é fruto de uma construção conjunta”, completa. “É assim que eu acredito, é esse modelo que eu acredito, e mais do que isso, o que nós queremos é que vocês cada vez mais agreguem valor, que vocês possam ter uma renda maior, porque é isso que faz desenvolver o município”, finalizou Vander Loubet.

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Agricultura Familiar

Mulheres indígenas iniciam cultivo de alimentos com apoio da Prefeitura

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A proposta contempla o cultivo grãos, hortaliças e tubérculos para o consumo interno e para abastecimento de programas sociais – Fotos: Divulgação/Assecom

Famílias da Reserva Indígena de Dourados já iniciaram o plantio de alimentos em áreas preparadas pela Secretaria Municipal de Agricultura Familiar. A iniciativa faz parte de um projeto de incentivo à produção agrícola voltado especialmente às mulheres indígenas empreendedoras das aldeias Jaguapiru e Bororó.

O preparo do solo começou em maio, resultado de uma parceria entre a Prefeitura de Dourados, por meio da Coordenadoria Especial de Assuntos Indígenas, a Funai, o Governo do Estado e a própria Secretaria de Agricultura Familiar (Semaf). A proposta contempla o cultivo de milho, mandioca, abobrinha, batata, legumes e outros tubérculos para o consumo interno e para abastecimento de programas sociais.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura Familiar, Bruno Cézar Pontim, já foram preparadas 32 áreas agrícolas nas aldeias, mas cerca de 20 ainda aguardam intervenção na Jaguapiru. “O plantio será de hortaliças, mandioca, milho e abóbora, tudo para consumo próprio”, ressaltou. “Há também famílias que vendem seus produtos ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) da Prefeitura de Dourados”, explicou.

A coordenadora especial de Assuntos Indígenas, Sandra Rossati Medina, que também vive na reserva, contou que o projeto nasceu de uma solicitação feita por um grupo de mulheres indígenas. “São mulheres empreendedoras, que produzem para suas famílias e também vendem nas aldeias e na cidade”, explicou. “Elas nos procuraram para ajudar a ampliar a produção, e conseguimos articular o apoio necessário”, relatou.

Além de preparar o solo com maquinário e orientação técnica, o Governo do Estado contribui com sementes e ramas para o cultivo, e a Funai fornece o combustível para os equipamentos agrícolas. “É uma força-tarefa que fortalece a segurança alimentar, a autonomia econômica e o protagonismo feminino nas comunidades indígenas”, enfatiza Sandra.

O prefeito Marçal Filho destacou a importância da atenção especial às comunidades indígenas. “Estamos investindo na melhoria das estradas das aldeias Jaguapiru e Bororó, abrindo novas vias com cascalhamento, e em estágio avançado para a implantação do Samu Indígena, que funcionará no Hospital da Missão Caiuá, com atendimento exclusivo para essa população”, afirmou.

O projeto segue em expansão e deve beneficiar dezenas de famílias indígenas que buscam autonomia e melhores condições de vida por meio da agricultura sustentável e da valorização da cultura local.

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Agricultura Familiar

Yuri denuncia perda de patrulha mecanizada por inadimplência do Município

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Vereador solicita novo projeto para aquisição de equipamentos para a agricultura familiar

O vereador Rogério Yuri (PSDB) denunciou a perda de um convênio de R$ 1,8 milhão por parte da Prefeitura de Dourados, que resultaria na aquisição de uma patrulha mecanizada para atender 80 famílias da Associação de Produtores Rurais Boa União, no entorno do anel viário. A inadimplência do município junto ao Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal), ocorrida durante a gestão anterior, foi o motivo que impediu a liberação dos recursos pelo governo federal.

Segundo Yuri, que havia articulado os recursos junto ao senador Nelsinho Trad (PSD) em 2024, a falha administrativa representa um “duro golpe contra a agricultura familiar” e um retrocesso no fortalecimento da produção rural no município. “É inaceitável que um projeto aprovado, aguardando apenas o repasse, seja perdido por má gestão fiscal. Quem paga essa conta são os pequenos produtores”, criticou o vereador, ao ressaltar que a atual administração já tirou a Prefeitura da inadimplência, mas que apesar dos esforços não foi possível recuperar o maquinário.

A denúncia ganhou repercussão após agricultores serem informados pela assessoria do senador Nelsinho Trad sobre o cancelamento do convênio. O parlamentar havia intermediado a conquista dos recursos e agora tenta uma nova alternativa: viabilizar a doação de um trator para as comunidades.
O presidente da Associação Boa União, Nelson Amaral, relatou o impacto do cancelamento. “Foi uma grande decepção. É um prejuízo enorme para quem está na ponta e depende do básico para produzir. Os equipamentos da Prefeitura não dão conta da demanda e, sem essa patrulha, continuamos sofrendo com custos altos e lentidão no preparo do solo. Não temos condições de contratar esse serviço por fora”, desabafou.

O convênio previa uma patrulha mecanizada completa, com trator agrícola, retroescavadeira, colhedora de forragens, pulverizador, plantadeiras, carreta agrícola e caminhão toco novo – um investimento essencial para modernizar a produção e impulsionar a economia rural local.

O convênio previa a entrega de uma série de equipamentos agrícolas essenciais, incluindo um trator agrícola 0 km, avaliado em R$ 400 mil; uma retroescavadeira, no valor de R$ 520 mil; um pulverizador de R$ 37 mil; uma plantadeira de milho com duas linhas, estimada em R$ 45 mil; uma grade aradora de R$ 35 mil; uma colhedora de forragens no valor de R$ 70 mil; uma carreta agrícola de R$ 20 mil; e um caminhão toco novo, orçado em R$ 650 mil.

Impacto regional

Além da Boa União, o projeto previa beneficiar comunidades como as aldeias indígenas Jaguapirú e Bororó, os assentamentos Amparo e Lagoa Grande, e os distritos de Indápolis, Guaçu, Ithaum, Panambi, São Pedro, Picadinha, Vila Vargas e Vila Formosa. Os objetivos eram claros: aumentar a produtividade, diversificar culturas, gerar renda e evitar o êxodo rural. Agora, sem os equipamentos, as famílias voltam à rotina de desafios: preparo precário do solo, produção atrasada, custos elevados e dependência de máquinas públicas escassas.
“Perdemos um investimento importante porque a gestão municipal anterior não estava com as contas em dia. E agora, mesmo com o nome limpo, o prejuízo ficou para o produtor”, concluiu Nelson Amaral.

Pedido de providências

Rogério Yuri informou que vai oficializar um pedido ao Executivo Municipal e à bancada federal para viabilizar novos recursos. “A população rural não pode mais ser penalizada pela ineficiência da gestão passada. Precisamos buscar novos investimentos e garantir que isso não volte a acontecer”, declarou o vereador.

Com assessoria.

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