A Prefeitura de Dourados, com o compromisso de investir na educação das crianças da Rede Municipal de Ensino, investe em projetos para atender as necessidades pedagógicas de toda rede.
Dentre todos os projetos, dois são destaques: “O Mundo Azul de Theo” e “Craque na Vida”.
“O Mundo Azul de Theo” tem como objetivo principal estimular professores, alunos e familiares a identificar, como agir e colaborar para a construção de ambiente saudável e inclusivo (dentro e fora da escola) para crianças com transtorno do espectro do autismo do primeiro ao segundo ano.
O projeto tem aplicação em mais de 10 estados, com resultados positivos, trazendo inclusão para toda comunidade escolar. Além das coleções literárias, há o apoio pedagógico especializado. A formação EAD (à distância) dos professores ocorrerá no início de junho, no intuito de oferecer todo suporte para que o projeto atinja seus objetivos.
Outro destaque é o projeto “Craque na Vida”, que vai atingir mais de 2,1 mil alunos do 6º ao 9º ano da Rede Municipal de Ensino de Dourados neste ano letivo.
O projeto engloba ações didático-pedagógicas para a identificação de habilidades, incentivo ao protagonismo, autopercepção e autoavaliação das condutas dos alunos, fatores que levam à melhoria de comportamento dentro e fora da escola.
Na prática, o projeto educacional utiliza-se de livros, suporte pedagógico e ferramentas tecnológicas que vão facilitar a identificação das habilidades e dos tipos de inteligências dos alunos.
O levantamento também mapeia o ambiente escolar e identifica as ameaças, como violências verbais e físicas. A partir dos dados coletados, a escola vai traçar ações para a melhorias, que vão desde ação de prevenção ao uso de drogas, à violência e ao bullying, até a melhoria nas relações sociais e interpessoais.
O secretário de Educação Carlos Vinícius da Silva Figueiredo destaca: “O projeto Craque na Vida não tem por objetivo apenas a prevenção ao uso de drogas e violência, mas também trabalha na transformação de comportamentos violentos, tanto dentro como fora das escolas. É um projeto multidisciplinar que trará resultados eficazes na vida de nossos alunos”.
Recentemente, o projeto foi iniciado em Campo Grande, com a proposta de atingir 29 mil alunos na Rede Municipal de Ensino.
Outros projetos
A coleção “Musicando” atende da pré-escola ao segundo ano e traz cantigas de roda e canções populares, valorizando a riqueza cultural e artística existentes no Brasil.
A coleção “A menina que não queria comer”, que tende do pré-escolar ao primeiro ano, tem por objetivo estimular professores, alunos, família e toda comunidade escolar a assumir hábitos alimentares e proporcionar a melhora do desenvolvimento dos alunos.
A coleção “Defensores da vida saudável” tem por objetivo estimular os alunos do 2° ao 5° ano a assumir hábitos saudáveis, demonstrando que os maus hábitos, se não corrigidos, acarretam distúrbios de saúde.
A coleção “Cores, formas, letras, números e coletânea para crianças” é direcionada ao pré-escolar e tem por objetivo oferecer os estímulos necessários para que a criança possa ampliar diversas habilidades, percepções e aptidões, bem como ajuda no desenvolvimento da criança, apresentando interação de trabalhar com exercícios lógico matemático, motores, linguísticos, dentre outros.
Há também a coleção “Outras histórias”, que conta a história e cultura afrobrasileira e indígena, para atender do 1° ao 9° ano, cujo foco é, além de contar a história de dois grupos específicos do país, trabalha o combate ao preconceito e à discriminação racial.
O kit Literário, cada um com seu jeito, atende do 3° ao 5° ano e tem por objetivo abordar dentro de sala de aula, questões relacionadas às diferenças individuais e à autoestima.
E por fim, a coleção “Aprender fazendo” tem por objetivo principal trabalhar as séries iniciais e promover o desenvolvimento de habilidades ortográficas e contribuir para o processo de alfabetização. Os materiais estão distribuídos nas bibliotecas escolares para aplicação nos projetos.
Segundo o secretário de Educação, agora os professores serão preparados com formação continuada para desenvolver a ação com curso on-line, no início do mês de junho. Após a formação, eles estarão aptos para fazer a mediação dos processos educativos.
As inscrições para vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do Ministério da Educação (MEC) podem ser feitas até sexta-feira (29). Os interessados devem se inscrever exclusivamente pela internet, no Portal Acesso Único ao Ensino Superior, no módulo do Fies.
Os recursos do fundo financiam estudantes de cursos de graduação em instituições de educação superior privadas com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
Ao acessar o sistema de seleção do Fies, o Fies Seleção, o estudante de ensino superior deverá entrar no portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br, com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha.
Novo edital
A ocupação das vagas remanescentes do Fies de 2024 está prevista em novo edital, publicado pelo MEC no dia 22 e surge para ofertar financiamento a vagas que não foram preenchidas durante as etapas regulares de seleção do programa federal.
Quem pode se inscrever
De acordo com edital extra, as vagas remanescentes são destinadas exclusivamente aos estudantes efetivamente matriculados em um curso de ensino superior, e caso o semestre letivo já tenha sido encerrado, os candidatos devem ter cursado o referido período com aproveitamento em pelo menos 75% das disciplinas.
Para participar da seleção, o candidato deve também ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtido média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, bem como nota superior a zero na redação.
Também é necessário possuir renda familiar mensal bruta por pessoa de até três salários mínimos (R$ 4.236, em 2024).
Pelo Fies Social, criado neste ano para atender às necessidades de estudantes de baixa renda, terão prioridade na classificação para a ocupação das vagas remanescentes, aqueles estudantes com renda familiar de até meio salário mínimo (R$ 706) por pessoa da família, inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Nesta última situação, os estudantes também podem solicitar a contratação de financiamento de até 100% dos encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino superior.
Em 2024, pela primeira vez, têm prioridade na classificação para a ocupação étnico-racial destas vagas remanescentes, destinada aos candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência (PCD).
O resultado da pré-seleção de candidatos e a ordem de classificação serão divulgados em 4 de dezembro, para chamada única e de lista de espera.
O Fies
Desde 2001, o Fies democratiza o acesso ao ensino superior, permitindo que estudantes de baixa renda possam se graduar.
O programa oferece financiamento a taxas de juros muito mais baixas do que as praticadas no mercado financeiro, o que torna o financiamento mais acessível a este público.
O programa oferece diferentes modalidades de financiamento, com prazos e condições de pagamento variados, conforme a renda familiar de cada candidato. Aquele que mais precisa pode ter financiamento a juro zero.
Na modalidade I do Fies, por exemplo, o financiamento será pago após o término do curso, respeitando o limite de renda do estudante.
Para mais informações sobre o FIES, pode ser consultado o site oficial da Caixa Econômica Federal, instituição operadora e agente financeira do fundo governamental.
O financiamento poderá ser pago por meio do débito na conta corrente ou poupança do estudante.
O pagamento do benefício do programa Pé-de-Meia tem início nesta segunda-feira (25) e segue até a próxima segunda (2), para alunos de ensino médio da rede pública. A parcela será destinada a estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a 3,7 milhões de alunos do ensino médio regular, dos quais 1 milhão foi incluído no programa em agosto.
O Pé-de-Meia funciona como uma poupança e tem o objetivo de evitar a evasão escolar, com a promoção da permanência dos estudantes nas escolas e a conclusão dessa última etapa do ensino básico.
Depósitos
Para se manter no Pé-de-Meia, o estudante deve ter frequência mínima de 80% nas aulas do ensino médio. Caso a frequência diminua em algum mês, o aluno não receberá o benefício referente ao período.
A Caixa Econômica Federal (CEF) é responsável pela abertura das contas em nome dos estudantes matriculados no ensino médio público e pelos pagamentos de todas parcelas do programa, com recursos do Ministério da Educação (MEC). Os depósitos podem ser consultados pelos beneficiários por meio do aplicativo Jornada do Estudante, do Ministério da Educação.
O valor é depositado em conta poupança Caixa Tem. Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, de acordo com o mês de nascimento do estudante, de forma escalonada, a partir desta segunda-feira.
Calendário de pagamento por mês de nascimento:
janeiro e fevereiro: 25 de novembro;
março e abril: 26 de novembro;
maio e junho: 27 de novembro;
julho e agosto: 28 de novembro;
setembro e outubro: 29 de novembro;
novembro e dezembro: 2 de dezembro.
As informações relativas ao pagamento do benefício podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem, disponível para smartphones.
Jovens e adultos
Em agosto, teve início o pagamento para os estudantes do ensino médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) incluídos no Pé-de-Meia, que cumprem os critérios estabelecidos pelo governo federal.
No caso da EJA, ao comprovar matrícula, o estudante recebe o incentivo de R$ 200, e incentivo mensal de R$ 225 pela frequência escolar. Ambos estão disponíveis para saque.
Pelas regras, os beneficiários devem ter idade entre 19 e 24 anos, e ser integrante de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 15 de junho de 2024, com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo (R$ 706 per capita).
Para os estudantes, a parcela relativa ao incentivo-frequência será paga em quatro vezes por semestre cursado. O incentivo-conclusão será acumulado em até três parcelas, condicionadas à aprovação parcial para a certificação de conclusão do ensino médio ao final de cada semestre ou ano letivo. Os jovens que ingressaram no programa a partir de setembro não receberão retroativamente as parcelas pagas pelo Pé-de-Meia.
Quem tem direito
O MEC explica que o Pé-de-Meia é destinado a estudantes do ensino médio do curso regular e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para participar do Pé-de-Meia o aluno deve ser integrante de uma família inscrita no CadÚnico e ter renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo.
O estudante pode consultar as regras do programa, além do calendário, histórico e status de pagamentos de parcelas (rejeitados ou aprovados) por meio do aplicativo Jornada do Estudante, que traz as informações escolares desde o ensino fundamental até a pós-graduação de cada aluno.
Pé-de-Meia
O programa de incentivo financeiro-educacional tem o objetivo de democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens, além de promover a inclusão educacional e estimular a mobilidade social.
Arte/Agência Brasil
O governo federal calcula que com a expansão do programa – anunciada no início de agosto – vai elevar o número de beneficiários para quase 4 milhões de estudantes.
Ao comprovar matrícula e frequência, o estudante recebe o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que pode ser sacado em qualquer momento. O aluno também recebe depósitos de R$ 1 mil ao fim de cada ano letivo concluído com aprovação, que ficará como uma poupança e poderá ser sacados após a formatura no ensino médio.
Se somadas todas as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9,2 mil por aluno.
A adesão dos estudantes ocorre por meio de termo de compromisso assinado por redes de ensino federais, estaduais, distrital e municipais que oferecem o ensino médio e informam os dados dos estudantes ao Ministério da Educação (MEC), por meio de sistema informatizado.
A 8ª Expocampo foi realizada na tarde desta sexta-feira (22), na sede do Sindicato Rural de Campo Grande, reunindo cerca de 250 alunos de seis das oito escolas do campo da Rede Municipal de Ensino (REME).
Neste ano, o evento teve como tema central as práticas pedagógicas, com estandes que exibiram maquetes, meliponários, sabonetes feitos com ervas e plantas medicinais, doces artesanais da área rural, entre diversas outras apresentações.
De acordo com o secretário municipal de Educação, Lucas Bitencourt, a Expocampo é um encontro que une gerações. “Queremos os alunos do campo no campo, e incentivamos isso por meio das práticas desenvolvidas nas nossas escolas, potencializando a agricultura em Mato Grosso do Sul, no Brasil e em Campo Grande”.
Para o chefe da Divisão de Políticas Específicas de Educação, Felipe Augusto da Costa Souza, o evento é uma oportunidade para os alunos mostrarem o trabalho desenvolvido ao longo do ano. “Nesta edição, o tema escolhido foi práticas pedagógicas, então, tudo o que foi produzido em sala de aula com os professores é trazido para ser apresentado aqui”, explicou.
O vice-presidente do Sindicato Rural, José Eduardo Monreal, destacou a importância de sediar a Expocampo. “É motivo de orgulho. Ficamos felizes ao ver jovens alunos que se dedicam a nos explicar com tanto amor e empenho tudo o que aprendem em sala de aula”.
Alunos em Destaque
Rafael Pimentel, aluno do 7º ano da Escola Municipal Isauro Bento Nogueira, apresentou a exposição sobre meliponários e demonstrou domínio total do assunto. Ele estuda sobre abelhas e colmeias desde o ano passado. “Eu gosto de acompanhar todo o processo de como acontece a produção do mel, é muito interessante”, afirmou.
As alunas do 4º ano da Escola Municipal Leovegildo de Melo, Alice Gomes, Nathalia Giliade e Maria Luiza dos Santos, apresentaram o projeto Delícia das Mandiocas. “A professora nos ensinou os benefícios da mandioca e o que é possível produzir com ela. Fizemos pães, bolos, biscoitos, tudo usando mandioca”, explicaram entusiasmadas.
Ana Lia Teodoro, aluna do 7º ano da Escola Municipal Agrícola Barão do Rio Branco, confeccionou uma maquete sobre a criação de suínos na escola e o manejo dos chiqueiros. “Na maquete, dividimos certinho as matrizes, os reprodutores, o espaço onde ficam e o que comem. Na nossa escola tem chiqueiros, e aprendemos as práticas de criação, o que é muito interessante”, relatou.
Já a aluna da Escola Municipal Darthesy Novaes Caminha, Helena Fenero, do 5º ano, apresentou o que aprendeu nas aulas sobre ervas medicinais. “Estudamos temperos e economia. A professora comprou temperos para que conhecêssemos de perto. Fizemos sal grosso, sal fino e tempero para churrasco. O mais legal é que aprendemos também sobre contas e economia com essa atividade”, destacou a aluna.