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Economia

Prefeitura de Campo Grande planeja iniciar em agosto revitalização da antiga rodoviária

Serão aplicados recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional no valor de R$ 15.340.247,13

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A Prefeitura de Campo Grande planeja iniciar em agosto, mês do aniversário da cidade, as obras de revitalização das áreas públicas da antiga estação rodoviária, construção da década de 70 com 30 mil metros quadrados, dos quais 5,1 m² pertencem ao Executivo Municipal.

De acordo com Rudi Fiorese, secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, com a definição da empresa que fará a obra, todo o processo licitatório será avaliado pela Caixa Econômica (instituição que gerencia a liberação dos recursos federais). Na sequência será assinado o contrato e a ordem de serviço para a empresa vencedora do certame que por lei tem 30 dias para instalar o canteiro de obras e começar o serviço.

Nesta sexta-feira (3) foi homologado o resultado da licitação vencida pela NXS Engenharia. A empresa deu um desconto de 12,68%, sobre o orçamento de referência, fixado em R$ 19.009.702,44, gerando uma economia de R$ 2.410.894,64 aos cofres públicos. Serão aplicados recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional no valor de R$ 15.340.247,13, obtidos por meio de emenda da bancada federal. A Prefeitura entrará com uma contrapartida de R$ 1.258.893,64, totalizando R$ 16.598.800,77 o investimento.

A antiga estação rodoviária, o Terminal Heitor Eduardo Laburu, tem 30 mil metros quadrados. Construída na década de 70, ao longo dos anos o espaço passou por um processo de degradação que provocou o fechamento do centro comercial existente.

O projeto de revitalização abrangerá as áreas públicas nos dois pisos do prédio, que somam 5,1 mil metros quadrados e a construção de 1.070,28 m², em dois andares, na Rua Joaquim Nabuco, entre as antigas plataformas de embarque e desembarque dos ônibus do transporte municipal. O espaço vai abrigar a Guarda Civil Metropolitana e a Funsat. Neste parte do prédio, funcionava  as plataformas de embarque e desembarque dos ônibus  intermunicipais e o piso superior, com 1.460 ,09 m², abrigava os guichês  para venda de passagens.

O espaço  das antigas plataformas externas será adaptado para se tornar um corredor de acesso à galeria e ao edifício público, transformado num grande calçadão com jardins contemplativos.

A outra área pública, com 2.326,53 m², que margeia a Rua Vasconcelos Fernandes, antigo terminal de  ônibus do transporte coletivo, será transformada em área de estacionamento no horário comercial. O piso será nivelado para se tornar um grande platô, espaço multiuso para eventos.
O projeto contempla soluções viárias para garantir maior segurança no trânsito e vagas de estacionamento, facilitando o acesso do já foi ums das mais movimentadas galerias comerciais da cidade, um embrião do que são hoje os shoppings.

Serão implementadas soluções urbanísticas para adequar o prédio às normas de acessibilidade. As calçadas no entorno serão alargadas, o estacionamento em 45 graus retirado para inserção de jardins e áreas de estar com rampas. Estão previstas faixas elevadas de pedestres para controlar a velocidade dos veículos, o que vai aumentar a segurança de pedestres e ciclistas.

Como parte do Reviva Mais Campo Grande, as ruas no entorno, Dom Aquino e Barão do Rio Branco, já foram recapeadas e receberam calçadas com piso tátil e rampas de acessibilidade.

A proposta arquitetônica prevê a reabertura das duas claraboias do projeto original e que foram fechadas ao longo dos anos, prejudicando a iluminação e a ventilação do prédio. Na reabertura dos vãos serão feitos acessos ao pavimento superior.

A antiga rodoviária receberá uma fachada moderna com jardins verticais, que além do componente estético, vai melhorar o isolamento térmico, reduzindo o calor no verso e ajudando a manter a temperatura amena no inverno. A solução também vai reduzir gastos com energia elétrica, já que será necessário menos refrigeração.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Economia

FGTS terá orçamento de R$ 142,3 bilhões para 2025

Linha Pró-Cotista teve verba reduzida de R$ 5,5 bi para R$ 3 bi

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O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) terá R$ 142,3 bilhões disponíveis no próximo ano para investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura. O Conselho Curador do fundo aprovou o orçamento para 2025.

O valor representa alta de 1,93% em relação a 2024. Neste ano, o FGTS tem orçamento de R$ 139,6 bilhões.

A maior parte dos recursos será empregada na habitação, que receberá R$ 126,8 bilhões. Apenas o programa Minha Casa, Minha Vida terá R$ 123,5 bilhões em investimentos, mais que os R$ 121,1 bilhões disponíveis neste ano.

O programa habitacional também terá R$ 12 bilhões de subsídios (descontos nos empréstimos) com recursos do FGTS, mais que os R$ 11 bilhões previstos para 2024. Os gastos para subsidiar o programa estão em outra rubrica do Fundo de Garantia, fora dos investimentos e do cálculo de R$ 142,3 bilhões.

Segundo o Conselho Curador, a meta é financiar 83% da dotação em imóveis novos e 17% em unidades usadas no Minha Casa, Minha Vida.

O FGTS terá à disposição R$ 8 bilhões para projetos de infraestrutura urbana e R$ 7,5 bilhões para saneamento básico. Em relação ao ano atual, os valores subiram. Para 2024, o FGTS destina R$ 6 bilhões a cada categoria.

A única redução para o próximo ano ocorreu na linha Pró-Cotista, que concede financiamentos habitacionais a juros mais baixos aos trabalhadores com conta no FGTS. O valor passou de R$ 5,5 bilhões este ano para R$ 3,3 bilhões no próximo. A diminuição ocorreu apesar dos pedidos do setor imobiliário.

Projeções sustentáveis

Segundo o Ministério das Cidades, a proposta orçamentária do FGTS é sustentável nos próximos quatro anos e tem como base a evolução do patrimônio líquido do fundo no período: de R$ 113,3 bilhões, em 2025, para R$ 117,9 bilhões, em 2028. A pasta afirma que tem condições de cumprir o orçamento no médio prazo, apesar da mudança no cálculo da rentabilidade no fundo.

Em junho deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o FGTS garanta a correção pela inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A correção incidirá sobre o saldo atual das contas, não sobre valores retroativos.

A reposição da inflação pode ser alcançada com a distribuição dos lucros do FGTS que ocorre a cada ano. Pela decisão do STF, fica mantido o atual cálculo que determina a correção com juros de 3% ao ano, o acréscimo de distribuição de lucros do fundo, além da correção pela Taxa Referencial (TR). Se o cálculo atual não alcançar o IPCA, caberá ao Conselho Curador do FGTS estabelecer a forma de compensação. A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 4,47%.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Correios lançam campanha para atender vendas da Black Friday

Empresa amplia estruturas de apoio a pequenos clientes

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Os Correios anunciaram, em São Paulo, a estratégia de uma campanha para novembro, mês considerado estratégico por conta da demanda da Black Friday (dia 29 próximo). A empresa pública espera aumento de 10% em relação ao volume de 2023, com movimentação em torno de R$ 8 bilhões.

No lançamento da iniciativa, nessa quinta-feira (31), com presença de 200 parceiros, a maioria representando pequenos e médios empresários do comércio eletrônico, ficou claro que a campanha marca o período de reforço para a maior movimentação da companhia no ano, e contará com reforço nas políticas de relação com os clientes comerciais, com estratégias voltadas para adequação a perfis regionais.

Houve destaque também para as estratégias de três das grandes empresas parceiras da estatal: o grupo AliExpress, chinês, e os nacionais Arezzo&Co e Mercado Livre. As empresas falaram com otimismo da data, com foco nas estratégias de marketing e nas vendas com parceiras.

A chinesa, por exemplo, tem previsão de dobrar a movimentação semanal média nas três semanas de maior demanda em sua plataforma, com um pico estimado de 14 aviões cargueiros, modelo 747, com capacidade de 100 toneladas de carga. Foi unânime a importância dada às vendas em aplicativos próprios, além da estratégia de direcionar as ofertas e cupons para elevar o tempo dos clientes nas plataformas e aplicativos.

Dinamismo

O segmento empresarial busca soluções para voltar a crescer com dinamismo no país. Segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, o setor de vendas eletrônicas andou de lado em 2023, com alta de 0,2%, estando em um patamar de R$ 200 bilhões/ano desde 2021, mas tem potencial de expansão.

Venda a varejo de material escolar em lojas da 25 de Março, região central.
Black Friday começa a movimentar o comércio na maioria das cidades foto – Rovena Rosa/Agência Brasil

O grande momento do setor foi durante a pandemia, quando saiu de uma média de R$ 50 bilhões em 2016 para o faturamento atual quatro vezes maior. Esse mercado está concentrado na região Sudeste, tendo destaque em São Paulo, com metade das vendas, e 32% das compras anuais no setor.

Paulo Penha, diretor de operações dos Correios, também estimou aumento de efetivo da empresa para o período em cerca de 10% dos funcionários terceirizados, tendência que pode mudar nos próximos anos com o concurso público em andamento na estatal, já com dois milhões de candidatos inscritos. A empresa conta com 35% do seu efetivo de atendimento terceirizado em períodos normais e tem nesses dois últimos meses do ano os de maior demanda.

“Da população que faz postagem conosco no balcão das nossas agências – distribuídas nos 5.570 municípios brasileiros – até o grande cliente do varejo internacional, que está fazendo venda no marketplace, e do varejo doméstico, que são os objetos que estão aqui nos sellers nacionais [lojas virtuais que vendem seus produtos em marketplaces ou shoppings virtuais], [todos] são atendidos por canais diferentes, mas a logística de entrega, o prazo ofertado e o acompanhamento dos objetos seguem o mesmo padrão. Então, para a gente, cada pacote importa e o prazo que é ofertado e o acompanhamento dos objetos têm o mesmo padrão”, explicou Penha.

O potencial dos pequenos e médios empresários é considerável para os Correios. Segundo Luiz Fernando Lavoyer, da área de vendas da empresa, essa função não é apenas estratégia comercial, mas parte da própria missão, afinal atender aos pequenos vendedores espalhados pelo país não é do interesse de outras empresas.

Segurança terá estratégias reforçadas

Problema histórico da logística do setor de comércio, a segurança segue reforçada para esse período de maior movimentação.

Penha destacou que a empresa tem diversificado as estratégias para garantir entrega, tanto com o uso de escolta em áreas com histórico de abordagens hostis, quanto pelo uso de tecnologias como gerenciadores de risco, acompanhamento e monitoramento do final de percurso dos entregadores, remotamente.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Fazenda manda Anatel bloquear mais 1.443 sites de apostas

Lista afetará empresas que não pediram permissão até 17 de setembro

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A Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda enviou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta quinta-feira (31) uma nova lista com 1.443 bets (sites de apostas) a serem bloqueados. Segundo a pasta, a medida tem como objetivo interromper atividades de empresas que não protocolaram pedido de funcionamento até 17 de setembro.

Essa é a segunda lista negativa enviada à agência reguladora. A primeira, com 2.027 sites, foi enviada em 11 de outubro. Até agora, nem a Fazenda, nem a Anatel divulgaram a lista detalhada nas páginas dos órgãos.

Após o envio da lista, a Anatel notificará cerca de 21 mil empresas de telecomunicações em todo o país (entre operadoras e provedores de internet). Dessa forma, o bloqueio total dos sites levará alguns dias.

No último dia 1º, o Ministério da Fazenda publicou a lista das empresas autorizadas a funcionar no país. Segundo a atualização mais recente, do último dia 18, são 219 bets de 100 empresas na lista nacional e 26 empresas nos seguintes estados: cinco no Paraná, quatro no Maranhão, uma em Minas Gerais, oito no Rio de Janeiro e oito na Paraíba. cinco no Paraná, quatro no Maranhão, uma em Minas Gerais, oito no Rio de Janeiro e oito na Paraíba.

A lista negativa, das bets proibidas de operar, leva mais tempo para ser elaborada. Segundo o Ministério da Fazenda, a demora é necessária porque a pasta precisa fundamentar juridicamente a recusa das autorizações.

Desde o início do funcionamento, a Secretaria de Prêmios e Apostas baixou portarias com as regras do mercado regulado e para a operação no período de transição, também criado por lei. A partir de 1º de janeiro só poderão operar as empresas que tiverem obtido autorização de operação. Os pedidos estão em análise, e a lista das empresas com autorização definitiva será divulgada no fim de dezembro.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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