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Porto seco que vai transformar Ponta Porã em hub logístico será licitado em junho

Obra é uma parceria entre o Governo do Estado, a Receita Federal do Brasil e a Prefeitura Municipal de Ponta Porã

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As obras do Porto Seco de Ponta Porã, com investimentos previstos de R$ 20 milhões, deverão sair do papel ainda neste primeiro semestre e transformar a cidade de fronteira em mais um grande hub logístico em Mato Grosso do Sul. A obra é uma parceria entre o Governo do Estado, a Receita Federal do Brasil e a Prefeitura Municipal de Ponta Porã. O empreendimento está sendo viabilizado por meio de Parceria Público-Privada, uma vez que a concessão do Porto Seco de Ponta Porã acontecerá por meio de licitação para empresas privadas do setor logístico que tenham interesse em administrar o Porto.

O principal objetivo do empreendimento é facilitar o comércio internacional, bem como propiciar o desenvolvimento econômico, industrial e comercial nas regiões próximas, promovendo a alavancagem de indústrias densamente utilizadoras de matérias primas ou componentes importados, de empresas exportadoras ou de atacadistas de produtos importados. Neste contexto, preferencialmente, os Portos Secos devem ser instalados em localidades adjacentes aos portos/aeroportos, em fronteiras e em regiões produtoras e consumidoras.

A Prefeitura Municipal de Ponta Porã informou que os prazos para o lançamento do Edital de Licitação do Porto Seco já foram acertados e tem previsão de sair em junho. O estudo técnico de viabilidade, que abordou a demanda estimada e trouxe informações socioeconômicas do município e região, dimensionando o espaço físico e calculando o orçamento do empreendimento, foi realizado pela Receita Federal do Brasil. A administração municipal considera que a instalação do Porto Seco está em sua fase final de implementação e colocará Ponta Porã como um dos mais importantes hubs logísticos da região, transformando a dinâmica econômica e social do município.

De acordo com as informações extraídas do sítio da Receita Federal, hoje existem na 1ª Região Fiscal (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Goiás e Mato Grosso ) quatro portos secos sendo: um em Brasília-DF, 01 em Corumbá-MS, 01 em Anápolis-GO e 01 em Cuiabá-MT. Ou seja, o único Porto Seco no Centro-Oeste, na extensão de fronteira Brasil-Paraguai, será o de Ponta Porã. Deste modo, é acentuada a sua importância no contexto regional e nacional no comércio entre os dois países.

Com a instalação do Porto Seco, o fluxo de desembaraço aduaneiro, que atualmente é de uma média de 1000 atendimentos ao mês, ou seja, 33 atendimentos ao dia (caminhões) segundo dados da RFB, poderá aumentar em até 10 vezes a capacidade de atendimento, podendo chegar a  400 atendimentos ao dia, ou algo entre 10 a 12 mil atendimentos ao mês. A movimentação colocará Ponta Porã em um patamar de um dos maiores Portos Secos do país.

O secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), destacou que o Porto Seco já foi autorizado. “Já temos uma área da receita, então existe uma alfândega. O Paraguai opera já há muito tempo sua alfândega com grande fluxo de caminhões.  Por isso o Governo está construindo um anel viário, ligando o município até a saída para Antônio João. Além disso o Governo está comprando uma área onde chega o trilho, tendo de um lado Antônio João e do outro o Paraguai. Então nós estamos adquirindo essa área para a construção do Porto Seco. Isso vai fazer com que a Receita que já está aqui, venha para o Porto Seco. Então nós resolvemos o problema da realocação da Receita Federal e da Polícia Federal” explicou.

Os recursos utilizados para a aquisição da área são do Pró-Desenvolve visando a melhoria do fluxo de comercial entre Brasil e Paraguai e incremento da logística. “Dentro da reunião o que nós estamos discutindo é que o Paraguai tem um compromisso no âmbito do acordo. Ou seja, para termos um centro alfandegado integrado, um CAI. Nossa proposta primeiro é fazer a alfândega brasileira e vai ter um espaço para as indústrias. A Jotabasso já acertou na semana passada com a Prefeitura de Ponta Porã que vai para o Porto Seco. Então ele tem o centro e nós vamos criar uma espécie de local onde as empresas podem estar aqui dentro”, frisou. Ele ressaltou também que o Porto ainda vai resolver a o problema urbano de Ponta Porã. “Hoje você tem os caminhões que passam praticamente dentro da cidade. Com a obra, o fluxo será feito fora da cidade. Além disso vai ter mais espaço para o estacionamento de caminhões. Hoje não tem nada lá, os motoristas ficam na rua”, acrescentou o secretário.

Verruck falou sobre o grande fluxo de mercadorias que passa por Ponta Porã. “Temos couro, boi, tem um monte de produtos que passam nessa alfandega de Ponta Porã. Então o Porto Seco com um Centro Integrado trará um desembaraço nestas mercadorias. Hoje já temos volume significativo de importação e exportação. Só por isso já seria necessária uma nova área. Mas a ideia é tenha uma área com agilidade, infraestrutura adequada. E que agregue mais receita”, frisou.

O Governo do Estado está garantindo toda a infraestrutura. “Vamos construir o Porto Seco. Com a aquisição de área , mas quem fará o edital de licitação será a Receita Federal. Ela quem vai estabelecer qual será a capacidade do estacionamento, por exemplo”, afirmou.

Outro ponto salientado por Verruck será a proximidade do Porto com outros modais como a Ferroeste que deverá passar por Dourados a 90 quilômetros. “Isso vai viabilizar ainda mais logística e escoamento dos produtos na região”, concluiu.

Desenvolvimento

Durante evento na semana passada, o prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo, elogiou o empenho do Governo do Estado em melhorar as condições das estradas na região e salientou a importância da parceria no Porto Seco. “A implementação do Porto Seco, reforça o compromisso que a Prefeitura e o Governo do Estado tem com o desenvolvimento socioeconômico do município. A partir de sua instalação, Ponta Porã passará a ser referência no setor logístico nacional, gerando empregos diretos e indiretos, além do aumento da renda per capita no município”, frisou Peluffo.

Além disso, Peluffo destacou que o Porto seco, que será construído em uma área de 15 hectares, facilitará a destinação de mercadorias, principalmente grãos, à cidade de Porto Murtinho. “É a nossa oportunidade de inserção no Corredor Bioceânico”, finalizou.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Escolas, postos de saúde e espaços públicos recebem mutirão de limpeza

As ações prosseguem nos próximos dias.

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A Prefeitura de Dourados está realizando um mutirão de limpeza em diversos pontos da cidade, com ênfase nas escolas municipais, diante da proximidade da volta às aulas, e também em unidades de saúde e equipamentos públicos. Nesta primeira quinzena de janeiro, atendendo determinação do prefeito Marçal Filho, as equipes da Semsur (Secretaria de Serviços Urbanos) atuaram de forma intensa com roçada, poda e/ou supressão de árvores, pintura e outros serviços que têm impactado em asseio e beleza no município. As ações prosseguem nos próximos dias.

Nesta quinta-feira (16), equipes da Semsur concentram os trabalhos na Escola Municipal Professora Efantina de Quadros, Ceim (Centro de Educação Municipal Infantil) Ivo Benedito, no distrito de Itahum, Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares, Pavilhão de Eventos Dom Teodardo Leitz, Parque Rego D’Água, Praça do Transbordo, Ceper do 3º Plano, e nas avenidas Marcelino Pires e Weimar Gonçalves Torres.

Já foram atendidas as escolas municipais Frei Eucário Schmitt,  Armando Campos Belo, Aurora Pedroso de Camargo, Professora Maria da Conceição Angélica e Sócrates Câmara. A UPA (Unidade de Pronto Atendimento), o estádio Frédis Saldivar (Douradão), o Centro de Convivência do Idoso “Andre´s Chamorro” , o Cras (Centro de Referência da Assistência Social) da Vila Cachoeirinha, a Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura também receberam os serviços. Além desses locais, o quadrilátero central entre as ruas Monte Alegre e Cuiabá e Toshinobu Katayama e Albino Torraca contou com as intervenções.

O prefeito Marçal Filho ressalta que os serviços são uma necessidade eminente no município e além de levarem mais asseio e beleza aos locais, geram impacto positivo em outros pontos, como saúde pública, por exemplo. “Encontramos o centro da cidade com o mato muito alto, condições críticas de limpeza, o que também era notório em espaços públicos”, ressalta Marçal Filho. “Logo no dia 2 começamos os serviços que estão mudando o aspecto da nossa cidade e ainda ajudam a prevenir infestação de insetos, mosquito da dengue e animais peçonhentos”, destaca o prefeito.

As ações continuarão de forma intensificada na área urbana e na área rural do município levando os serviços de limpeza, poda de árvores, pintura, conforme as necessidades de cada local.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Marçal consegue reverter no TCE perda de 3 mil vagas na Educação

Marçal Filho destaca os esforços junto ao Tribunal de Contas do Estado para reverter a perda das 3 mil vagas na Educação em Dourados

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Em tempo recorde, com apenas 9 dias úteis de trabalho à frente da Prefeitura de Dourados, o prefeito Marçal Filho e sua equipe jurídica conseguiram reverter no Tribunal de Contas do Estado (TCE) a perda de 3 mil vagas na educação infantil em razão de erros grosseiros cometidos pela gestão anterior na contratação de escolas conveniadas. A irresponsabilidade do governo passado foi atestada pela Divisão de Fiscalização de Educação do TCE, que apontou erros graves, como a omissão em relação ao formato de distribuição de merenda escolar, uniformes, material didático e pedagógico para as crianças.

O Tribunal de Contas do Estado apontou ainda que o contrato da governo passado não previa a avaliação da aptidão das escolas para a prestação de serviços de educação infantil e ainda criava notas para classificá-las com o objetivo de excluir as escolas que estiverem acima do número de vagas solicitadas. Ainda segundo o TCE, o contrato barrado pela Divisão de Contas do Estado eliminava a possibilidade de entrada de novas escolas interessadas em firmar convênio com o município, comprometendo a isonomia na contratação das instituições.

Após tomar posse, em 1 de janeiro, o prefeito Marçal Filho foi informado que o Tribunal de Contas do Estado havia concedido liminar ao Ministério Público de Contas no dia 27 de dezembro de 2024 suspendendo a contração das 3 mil vagas juntos às escolas e creches particulares de Dourados. “Essa notícia caiu como uma bomba para nosso governo e, também, para os pais das crianças já que é público e notório que a Rede Municipal de Ensino encerrou 2024 com um déficit de mais de 1.000 vagas na educação infantil e caso se confirmasse a perda dessas 3.000 vagas conveniadas a situação ficaria insustentável”, enfatiza Marçal Filho.

Uma das primeiras medidas adotadas pelo prefeito na primeira semana de governo foi bater às portas do Tribunal de Contas do Estado, em Campo Grande, acompanhado pela equipe jurídica do município para revogar a liminar que suspendeu o processo de contratação das 3.000 vagas. “Demonstramos no processo do TCE que os problemas criados no contrato pelo governo passado seriam corrigidos pelo nosso governo e que a manutenção da liminar iria causar um prejuízo gigantesco para a Educação em Dourados, já que o município não teria como criar milhares de vagas no espaço de 30 dias”, explica Marçal.

Para corrigir os problemas no contrato do governo anterior, o prefeito determinou a adoção de critérios transparentes para o envio de merenda escolar às entidades filantrópicas que forem contratadas, enquanto as escolas não filantrópicas ficariam responsáveis pelo fornecimento da merenda por conta própria. O prefeito também determinou que a Secretaria Municipal de Educação assumisse a responsabilidade pelo fornecimento dos kits de material escolar e que as escolas contratadas pelo município ficariam responsáveis pelo fornecimento dos uniformes escolares.

Ao receber a manifestação da Prefeitura de Dourados no processo que havia barrado liminarmente a contratação das 3.000 vagas, o conselheiro Flávio Kayatt decidiu pela revogação da liminar e determinou a exclusão do edital da previsão de classificação com o objetivo de excluir instituições da contratação, bem como pela manutenção do credenciamento de novas escolas e creches particulares durante todo o ano letivo de 2025.

O prefeito Marçal Filho recebeu com entusiasmo a decisão do Tribunal de Contas do Estado ao mesmo tempo em que lamenta a falta de planejamento das gestões anteriores que não investiram na construção de novas escolas municipais e, muito menos, em creches. “Estamos mobilizando esforços para receber o maior número possível de crianças neste ano letivo, mas infelizmente não teremos como garantir vagas para todas elas”, alerta. “No Censo de 2010 Dourados tinha 173.647 habitantes, chegou a 243.367 habitantes no Censo 2022 e no final do ano passado o IBGE apontou uma população de mais de 261 mil pessoas, ou seja, a cidade ganhou 17.273 habitantes em apenas 2 anos e quantas escolas foram construídas nesse período?”, questiona o prefeito.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Prefeitura de Dourados convoca empresas do transporte escolar para vistoria dos veículos

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.

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A Prefeitura de Dourados, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), publicou portaria convocando as empresas proprietárias de Vans utilizadas no transporte de estudantes para a vistoria nos veículos. A fiscalização inicia na segunda-feira, dia 20, e se estende até o dia 31 de janeiro, sempre das 7h30 às 12h30.

A Agetran informa que a vistoria é realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e suas autorizadas. Após essa etapa, o documento emitido deve ser apresentado na Escola Pública de Trânsito (EPT), localizada à Rua Vivaldi de Oliveira, número 5795, Jardim Márcia.

Para a Agetran conceder a emissão do alvará que autoriza a atividade de transporte de alunos em Dourados, os proprietários das vans devem ter registro no Cadastro Econômico do município.
Na vistoria, deve ser entregue apresentado o documento do veículo, cópia da vistoria do Detran, documentos do proprietário, motorista e monitor, certificado do curso de transporte escolar dos motoristas e monitores, certidões negativas civil e criminal do proprietário, motorista e monitor e seguro de passageiros.

O não comparecimento no prazo determinado poderá acarretar sanções administrativas na Lei Municipal n° 2174, de 31 de março de 1998 e Decreto Municipal n° 434, de 17 de agosto de 2001. A não realização da vistoria será considerada serviço clandestino, que é ilegal. Em caso de dúvidas e outras informações, os interessados podem entrar em contato no telefone 2222-1204.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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