fbpx
Connect with us

Cultura

Porto Murtinho lança Festival do Chamamé reabrindo prédio histórico do Cine Teatro

O maior evento do gênero no Estado vai acontecer de 11 a 14 de novembro.

Publicado

on

Com muita música, dança e o acreditar no novo momento de desenvolvimento de Porto Murtinho com a Rota Bioceânica, que unirá os povos da fronteira com o Oceano Pacífico (Chile) e criará um novo Canal do Panamá, foi lançado ontem (5) a primeira edição do Festival Internacional do Chamamé no município localizado no extremo sudoeste do Pantanal. O maior evento do gênero no Estado vai acontecer de 11 a 14 de novembro.
Foi uma noite de celebração da cultura, com a entrega da revitalização do Cine Teatro Ney Machado Mesquita, um dos patrimônios da arquitetura local, e o anuncio de dois grandes eventos em dezembro: os festivais do Touro Candil e Vozes da Fronteira. O evento também encerrou a temporada da pesca esportiva, que atraiu milhares de turistas à região.
O Festival Internacional do Chamamé é uma realização da prefeitura local, com apoio do Governo do Estado e da Fundação de Cultura de MS, tendo como parceiro o Instituto Cultural Chamamé MS. Participação de artistas de Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina e uma extensa programação com música, dança, oficinas, seminário, gastronomia e artesanato
“Estamos vivenciando um momento histórico na cultura e na integração bioceânica, com o empenho e comprometimento do nosso governador Reinaldo Azambuja”, comemorou o prefeito Nelson Cintra, ao lançar o Festival do Chamamé. “O governador está nos ajudando a fazer uma nova Porto Murtinho, é um grande estadista, só temos a agradecer ao Reinaldo.”
Patrimônio imaterial
O lançamento do festival marcou a reabertura do Cine Teatro Ney Machado Mesquita, construído no início do século ao lado do Rio Paraguai. Foi, no auge da erva-mate, um centro de armazenamento e depois um complexo comercial. Reformado em 2006 pelo prefeito Nelson Cintra, foi abandonado na administração anterior e agora ganhou nova restauração.
“Recebemos uma cidade desestruturada e esse prédio era o retrato do abandono”, disse Cintra. “Mas estamos aqui retomando as nossas festas e os projetos culturais, com a reestruturação dos espaços públicos, como este aqui, e também da Praça de Eventos, que estava interditada e agora vai receber o nosso festival, fazendo a nossa cultura florescer.”
Presente a cerimônia, o presidente do Instituto Cultural Chamamé MS, Orivaldo Mengual, destacou a contribuição dada pelo Governo do Estado ao movimento chamamezeiro com a decretação do chamamé como patrimônio imaterial, por ato do governador Reinaldo Azambuja. “Nosso agradecimento eterno ao governador por esse reconhecimento”, disse.
Identidade cultural
Também diretor-geral do festival, Mengual ressaltou que uma das propostas do instituto é transformar Porto Murtinho na Capital Cultural da América do Sul por meio das raízes musicais da fronteira, acentuando o fato da cidade se tornar o portal da Rota Bioceânica. “Obrigado prefeito por fortalecer cada vez mais a cultura, preservado a nossa identidade musical”.
O lançamento do festival teve um momento marcante: a apresentação da Orquestra de Violões, projeto sociocultural criado pelo prefeito Nelson Cintra e sua esposa, Maria Lucia Barbosa Ribeiro, secretária de Assistência Social. Um grupo de 12 jovens, de um total de 70 do projeto, interpretou no palco do Cine Teatro as músicas Chalana, Mercedita e Sinônimos (Zé Ramalho).
Também se apresentaram o mestre da harpa murtinhense Carlos Narvaez e dois casais de dançarinos do Instituto Cultural Chamamé MS. Presentes ao ato a diretora de produção e o coordenador do festival, Andrea Freire e Carlos Porto; o presidente da Câmara de Vereadores, Elbio Santos, e secretários municipais, dentre os quais Maria Lucia Ribeiro (Assistência Social) e Isabel Froes (Turismo, Cultura e Desenvolvimento Econômico).

Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cultura

Brasília recebe a 14ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos

“Viver com dignidade é direito humano” é o tema do evento

Publicado

on

“Viver com dignidade é direito humano”, esse é o tema da 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, que acontece em 27 cidades, até 30 de novembro. A ideia é promover o diálogo sobre temas como igualdade, justiça social e respeito à diversidade. E é de graça. Cada uma das produções locais vai ser conduzida por professores-produtores de instituições federais de ensino.

A mostra traz em sua programação mais de 20 filmes, entre curtas e longas-metragens, além de sessões infantis e debates mediados com convidados. A promoção é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Entre os filmes selecionados, o destaque é para produções que abordam temas como identidade, justiça social, inclusão e direitos humanos.

Em Brasília, o festival vai ser aberto nesta quarta-feira (20), no Cine Brasília, às sete horas da noite, com apresentação cultural e a presença de representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e da homenageada desta edição, a montadora Cristina Amaral. A mostra vai ser exibida até próximo sábado, dia 23,na capital federal.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

Continue Lendo

Cultura

Em dezembro, MS tem ‘boi’ pegando fogo e bola em chamas na rua

Festival do Toro Candil é chance de conhecer o folclore em Porto Murtinho

Publicado

on

Mato Grosso do Sul é rico em cultura e, durante dezembro, uma das principais festas folclóricas é realizada em Porto Murtinho. Então já fica a dica aqui para se programar para um bate e volta prolongado com Toro Candil e a chance de conhecer os atrativos da cidade.

Maracada para os dias 7 e 8 de dezembro, a festa reúne a comunidade pelas ruas. Confira abaixo todos os detalhes.

O que é a festa de Toro Candil?

Patrimônio imaterial e cultural, a festa de Toro Candil é um evento de rua que resgata o folclore, sincretismo e a união entre Brasil e Paraguai. Na prática, há o duelo entre dois touros, uma herança espanhola baseada em uma antiga lenda. Há uma mistura entre dança e teatro.

Além disso, com o cunho religioso, Nossa Senhora de Caacupê é homenageada. Com o preparo começando dias antes, a comunidade se envolve na produção do figurino, com máscaras, e o desenvolvimento dos bois.

No dia da festa, há uma procissão da santa que chega pelo Rio Paraguai. Na caminhada, as devotas da virgem e os personagens mascarados (representando a alegria e a festividade) seguem o trajeto.

E não dá para esquecer da “pelota tatá”, uma brincadeira com bola de fogo.

Como ir até Porto Murtinho?

Saindo de Campo Grande, a empresa Cruzeiro do Sul possui ônibus no terminal rodoviário às 11h30min e às 23h. Em média, são 8 horas de viagem.

Com essa empresa, o valor da passagem custa a partir de R$ 190. Já quem quiser ir com veículo próprio, a viagem leva em torno de 5h20min para cruzar os 440 km entre a Capital e Porto Murtinho.

É claro que tudo depende do movimento do trânsito, então não esqueça de checar as condições das vias e se planejar bem.

O que mais fazer na cidade?

Nas indicações da Prefeitura de Porto Murtinho sobre atrativos, se destaca a natureza. Então, quando estiver na cidade, aproveite para conhecer também:

Morro Pão de Açúcar:

O morro tem cerca de 550 metros de altura e conta com uma trilha para chegar ao topo. Segundo o município, é um dos pontos mais altos da região, sendo um bom mirante para para ver o Pantanal do Nabileque, do Chaco e as áreas que limitam Brasil e Paraguai.

Fecho dos Morros:

Atraindo quem gosta de água, esse é um dos pontos mais altos do Rio Paraguai. Por ali, é possível ter uma vista panorâmica para observar animais silvestres e contemplar a fauna e a flora.

 

Cachoeira do APA

Localizado no Parque Municipal Cachoeira do Apa, na divisa entre os países. Mas as cachoeiras ficam a 80 quilômetros de Porto Murtinho, então é necessário ter veículo próprio. Além das cachoeiras, há área para camping e trilhas ecológicas.

Cachoeiras do Rio Aquidaban

Mais distante ainda, a 300 km, fica a Fazenda Baía das Garças e é uma das mais antigas do município. Ao todo, são onze cachoeiras e possui visão panorâmica da Serra. O passeio tem um percurso de 800 metros.

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

 

Continue Lendo

Cultura

25º Proler começa nesta terça com foco na literatura e nos desafios da inteligência artificial

O evento se estende até 30 de novembro

Publicado

on

Começa nesta terça-feira (19), em Campo Grande, o 25º Encontro do Proler (Programa Nacional de Incentivo à Leitura), que neste ano traz como tema “Literatura, leitura e escrita em tempos de inteligência artificial”. O evento se estende até 30 de novembro, com uma programação repleta de palestras, oficinas e rodas de conversa gratuitas. As atividades serão realizadas na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaías Paim e no MIS (Museu da Imagem e do Som).

Organizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura) e Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura), em parceria com o Sistema Estadual de Bibliotecas, o Proler atrai profissionais de diversas áreas, como professores, acadêmicos, bibliotecários, escritores e gestores públicos, além de todos os interessados em literatura.

A abertura oficial será nesta terça-feira (19), às 19h, no auditório do MIS, com palestras que discutem as transformações tecnológicas no universo literário. Amanda Justino apresenta “Página virada: Livros físicos vs digitais – Quem conquista seu coração?”, uma análise sobre as diferenças e impactos dos dois formatos. Em seguida, Fernanda B. Riveros Oliveira abordará em “Inteligência Artificial: Será que sabemos menos com ela?” as mudanças no aprendizado e no conhecimento individual causadas pela IA. Fechando a noite, Pablo S. Cavalcante explora a ferramenta ResearchRabbit, destacando como a inteligência artificial pode otimizar pesquisas acadêmicas.

Nos dias seguintes, o Proler contará com atividades como o lançamento do livro “A literatura nas políticas públicas de estado do Brasil e de Mato Grosso do Sul”, de Vanderlei José dos Santos, oficinas práticas de audiodescrição e escrita criativa, e vivência voltada à contação de histórias para a primeira infância.

Para o público interessado em literatura negra, a roda de conversa Escrevivências – a literatura negra e a construção identitária reunirá autores como Maria Carol, Rafael Belo e Alessandra Coelho para discutir a relação entre literatura e identidade. A programação também inclui o Clube de Leitura – Página 60, mediado por Carmem Lúcia, e a oficina de Aldravias, que introduz participantes a essa forma minimalista de poesia brasileira.

Confira aqui a programação completa do 25º Proler. As inscrições para todas as oficinas e palestras podem ser feitas pelo link.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Continue Lendo

Mais Lidas

Copyright © 2021 Pauta 67