A Assessoria de Comunicação Social (ACS) da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) estreou na última terça-feira, 12 de setembro de 2023, com o mais novo produto institucional de mídia junto à plataforma do Youtube: o podcast universitário UEMSCast, com a proposta de conectar os públicos da instituição a todas as ações de ensino, pesquisa e inovação, extensão e demais iniciativas de natureza institucional da universidade.
Serão 14 episódios com abordagens a temáticas variadas sobre os eixos de trabalho pelos quais a UEMS transforma o desenvolvimento do Estado de Mato Grosso do Sul, enquanto instituição de Educação Superior pública e gratuita.
O reitor da instituição, Laércio Alves de Carvalho, também reconhece que, “com os novos produtos, a UEMS passa a ampliar sua divulgação buscando alcançar um público ainda maior, de modo a levar à população o conhecimento de informação dos projetos com os quais a UEMS trabalha, nos 28 municípios em que está presente, com 15 unidades físicas e 13 polos de Educação à Distância, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB)”.
De acordo com o jornalista e profissional técnico da educação superior, Rubens Urue, chefe da Assessoria de Comunicação Social da UEMS, “o UEMSCast é a realização de uma meta antiga, visando fortalecer a presença da nossa instituição nas plataformas midiáticas, considerando a variedade dos públicos que desejam conhecer a universidade”.
Os primeiros episódios do UEMSCast serão veiculados semanalmente com editorias diversas retratando a Universidade para um público mais diverso daquele já atendidos pelas plataformas tradicionais: redes sociais e site institucional da UEMS.
“Produzir um podcast informativo é uma forma eficaz de divulgar as ações da UEMS para o público jovem, que consome grande quantidade de vídeos no YouTube. Cada episódio terá duração prevista de 40 minutos”, informa Urue.
As pautas abarcam ações de internacionalização, de inclusão, pesquisas inovadoras, ecoturismo, arte na educação, universidade na maturidade, revolução da graduação à distância, representatividade negra e indígena na UEMS, dentre outras, e servirão de espelho para visibilizar a popularizar o trabalho da universidade.
“Os podcasts são uma mídia cada vez mais popular, pois permitem que as pessoas ouçam informações enquanto realizam outras atividades, como estudar ou trabalhar. Além disso, o formato é mais acessível para pessoas com deficiência visual, por exemplo, que podem acompanhar os conteúdos sem dificuldades”, reitera Urue.
A apresentadora, Pietra Silva que é egressa da UEMS de Campo Grande. A ficha técnica também inclui a agência Agilità Propaganda, responsável pela identidade visual e conceitual do projeto. A produção ficou a cargo da Óia Filmes.
Além de ser uma forma de divulgar o conhecimento produzido na instituição, o podcast também pode servir como ferramenta educativa, ajudando a disseminar informações relevantes e criar um diálogo com a comunidade. Por isso, é importante que as universidades modernas invistam nessa forma de comunicação para se aproximar do público que faz uso da web 5.0 e aumentar a visibilidade de suas ações.
Entrevistados ressaltam importância do podcast
Para a professora Cíntia Diallo, coordenadora do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Gênero, Raça e Etnia (CEPEGRE), “participar do UEMSCast foi importante. Penso que este modelo tem se consolidado como um veículo de comunicação dinâmico entre os diferentes públicos. Essa capilaridade contribui para a divulgação das ações desenvolvidas na nossa Universidade, no Ensino, Pesquisa e Extensão”.
Cíntia destaca que, ao conhecer a UEMS por meio deste produto de mídia, as pessoas se sentirão mobilizadas a ocupar o espaço dentro da Universidade, como acadêmicos e acadêmicas, técnicos(as), docentes e pesquisadores(as).
“Esse movimento de divulgação via podcast é relevante para nossa região, sobretudo porque somos protagonistas em diferentes áreas do conhecimento e ajuda a popularizar trabalhos que nem sempre essa produção alcança o público de forma mais ampla. Penso que seja um produto que destaca a presença da UEMS em nível de Brasil e, inclusive, internacionalmente. Não podemos esquecer que outros seis países também adotam a Língua Portuguesa como idioma oficial e, com certeza, poderão escutar o produto e conhecer um pouco mais da nossa universidade”, reconhece a docente da UEMS.
Os países citados por Cíntia são: Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Macau, na China, e Gao, uma província da Índia – falantes do português.
A importância de se trabalhar com essa plataforma também é reforçada pelo professor João Fábio Sanches, coordenador do Programa UEMS ACOLHE, voltado ao Acolhimento Linguístico de Migrantes que chegam ao Estado.
Frente a um cenário de ampla movimentação migratória no mundo, apresentar mais sobre o projeto UEMS Acolhe numa plataforma moderna como o UEMSCast “aproxima as mensagens que temos que passar diretamente para o público migrante internacional que também está antenado com essas novas plataformas de comunicação. O podcast abrilhanta e expande nossa capacidade de chegar até o migrante internacional e nas pessoas que atendem este público de um modo rápido e dinâmico. É um canal inovador para nosso Projeto e, tenho certeza, vai ser uma frente de muita relevância para a UEMS”, ressalta João Fábio.
Dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) reiteram a relevância dos fluxos migratórios, pois, nas últimas décadas, os deslocamentos forçados atingiram níveis sem precedência. Estatísticas recentes revelam que mais de 67 milhões de pessoas no mundo deixaram seus locais de origem por causa de conflitos, perseguições e graves violações de direitos humanos.
“Nesse sentido, a possibilidade de acessar os conteúdos do UEMSCastem diferentes plataformas é algo que potencializa, inclusive o fortalecimento do UEMS Acolhe diante deste cenário. A demanda existe e a Universidade está aqui para prestar o devido atendimento neste sentido”, finaliza João Fábio.
Confira os episódios do UEMSCast que já começaram a ser veiculados na plataforma do YouTube, no canal @uemsoficial. O episódio 1 traz uma perspectiva sobre a importância da Internacionalização universitária para o fortalecimento do Ensino, da Pesquisa e da Extensão.
Além da entrevistadora Pietra, temos a presença da professora Rosenery Lourenço, responsável pela Assessoria de Relações Internacionais (Arelin) e da acadêmica Íris Ísis Rowena, do curso de Letras, que fez intercâmbio na cidade de Caxito, em Angola, pela UEMS. Confira abaixo o Ep. 1 do UEMSCast.
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, nesta quarta-feira (20), o adiamento da divulgação do resultado final do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), inicialmente prevista para ocorrer nesta quinta-feira (21).
Segundo a pasta, um novo cronograma será divulgado amanhã. “As atualizações e informações oficiais continuarão sendo publicadas na página oficial do CPNU”, acrescentou a pasta, em nota.
Decisão judicial
No início do mês, a Justiça Federal do Tocantins determinou a reversão da eliminação dos candidatos que preencheram de forma incorreta o cartão de respostas da prova. A decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal que questionou a eliminação de quem não marcou corretamente o tipo da prova no gabarito, mas transcreveu a frase exigida no edital.
Para o Ministério Público, os fiscais orientaram os candidatos de maneira equivocada, sem alertar a necessidade de marcar o tipo da prova no gabarito. Segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta, o candidato não pode ser eliminado do concurso caso tenha executado pelo menos uma das medidas previstas de segurança.
Questionada, a assessoria do MGI não confirmou se esse foi o motivo do adiamento anunciado nesta quarta-feira.
Próxima etapa
Após a divulgação dos resultados finais, a próxima etapa do certame será a de convocação para posse dos aprovados e de realização de cursos de formação.
Quem inicialmente não tiver nota suficiente para passar nas vagas imediatas do concurso nacional, poderá compor o banco de candidatos aprovados em lista de espera, para futuras convocações.
As provas foram aplicadas em 18 de agosto, em 228 cidades de todas as unidades da federação, após três meses de adiamento devido às chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, nos meses de abril e maio.
De acordo com o MGI, a abstenção nos dois turnos de provas foi de 54,12% dos mais de 2,14 milhões de inscritos, o que correspondeu a 970.037 pessoas presentes na aplicação em dois turnos de provas, em agosto.
Como parte do projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, os alunos do 3° ano do ensino da Escola Estadual Santiago Benites, em Paranhos, participaram de um encontro com o governador Eduardo Riedel.
“Nós temos que olhar a política sob a perspectiva de que há um espaço para construir uma sociedade melhor. Vocês são alunos de uma escola estadual, quem financia vocês é o contribuinte, as pessoas que pagam seus impostos, não é o Governo. Foi a política que conseguiu trazer muitas coisas boas”, disse o governador durante a conversa com os alunos.
O encontro, com a presença do secretário Rodrigo Perez (Segov), aconteceu na tarde desta terça-feira (19), em Campo Grande, onde os alunos também assistiram uma sessão na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul).
A professora de Sociologia Adriana Bronzim, responsável pelo projeto concluído com a visita ao governador e na Alems, explicou que a ação surgiu a partir da observação do currículo da disciplina para o terceiro trimestre.
“Trouxe muito a questão do que é Estado e do que é política. Pensando nisso eu tive a ideia de trabalhar de uma forma diversificada, mais dinâmica, em que pudesse ampliar muito mais o conhecimento dos alunos sobre a política. E também mudar a forma que eles pensam ou lidam com a política”.
Para os alunos, o projeto contribuiu de forma prática para o aprendizado na área da sociologia.
“Foi muito bom, porque explorou uma parte da política que a gente não tem contato. Enquanto jovens tudo o que a gente vê sobre política é o que os nossos pais falam e o que a gente vê na internet. Muitas vezes a gente acaba se mantendo muito presos a esses conceitos, somos influenciados a pensar na política de maneira errada, apenas como um ato que acontece a cada dois anos. Mas não é assim, porque é um processo sobre você participar ativamente enquanto cidadão”, disse a aluna Júlia Gabriella Brisqueleal, 17 anos.
Estudante do período noturno, Anny Karolainy de Oliveira, de 17 anos, acredita que a forma como o conteúdo foi conduzido ajudou muitos alunos e compreenderem melhor seus direitos e deveres.
“Eu estudo a noite, com produtores rurais, pessoas que trabalham durante o dia, indígenas. E muitos não conhecem seu poder como cidadãos, seus direitos. Tanto eu como o pessoal da minha turma, da minha escola, aprendemos sobre formas de governo, legislação e o que é verdadeira política”.
O diretor da EE Santiago Benites, Hélio José dos Santos, também pontuou sobre a importância do envolvimento dos alunos com o projeto, que será mantido no próximo ano letivo.
“Com certeza, esse projeto vai ter continuação na escola, porque a gente entende que dessa forma ampliamos o conhecimento do aluno como cidadão, para que possa correr atrás dos seus direitos e, enfim, melhorar o conhecimento e melhorar a comunidade local, onde se vive. E tornar o aluno realmente um protagonista, um cidadão consciente de que a política faz parte da nossa vida, da sociedade, e que a gente precisa ter essa consciência”.
O projeto pedagógico escolar ‘Educação política, o preparo do cidadão para o pleno exercício da cidadania’, foi desenvolvido durante o 3º bimestre do ano letivo. O tema integra a organização curricular de Mato Grosso do Sul e trabalha com os estudantes o conhecimento sobre as formas de governo, o Estado e o que é cidadania.
“Hoje, desde o momento que nós chegamos aqui (em Campo Grande), já fizemos a visita também na Assembleia, e durante as aulas que nós tivemos, pude observar essa mudança neles, na forma de pensar, de agir, de ver a política de uma forma diferente, não só aquela política partidária, mas uma política mais social, cidadã, igualitária”, explicou a professora Adriana Bronzim.
Alunos bastante inteirados sobre o Pantanal sul-mato-grossense e pais felizes pelo o que foi apresentado na Mostra Cultural da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes, do bairro Pioneiros, realizada na última quinta-feira (14).
Maquetes, desenhos, esculturas, comidas típicas e até tereré foram tema da Mostra Cultural.
Alunos do 9º ano foram a fundo conhecer mais sobre os artistas de Campo Grande. Até entrevistas eles fizeram.
Foi o caso do Otávio Rodrigues, de 14 anos. “Na Mostra eu desenvolvi dois trabalhos, mas o principal foi uma pesquisa sobre a dançarina Carla Rukan. Eu a entrevistei, perguntei o nome completo dela, a data de nascimento, como ela iniciou na dança, os espetáculos que ela já participou e o que a dança influenciou na vida dela, o que a dança significa para ela”.
Antes do trabalho, o aluno não conhecia nenhum dos artistas campo-grandenses. “Foi incrível a descoberta da cultura da dança em Campo Grande, eu não sabia que tinha um forte impacto na cultura daqui”.
A aluna Maria Sophia Gonçalves dos Santos, de 15 anos, desenvolveu um quebra-cabeça sobre os principais artistas das danças urbanas da Capital. “Como a Priscila Yasmin, tem o Marco Thomas, tem o Irineu Júnior. A principal seria a Yasmin, que a gente se aprofundou mais sobre a história dela. Eu não conhecia nenhum deles, o aprendizado que fica é que muita gente vai pra fora e não vê que em Campo Grande tem boa referência na arte e na dança”.
A professora do 9º ano, Nayandre Loubet, escolheu o tema para fazer os alunos pesquisarem a fundo. “Hoje em dia é tudo muito fácil e teve um aluno que fez uma pesquisa superficial e disse que não tinha artista na cidade. Então, trabalhamos isso, de trazer esses artistas até aqui, fazer com que os alunos os conhecessem e pesquisar de verdade”.
De acordo com a diretora da escola, Patrícia dos Santos Rodrigues Corrêa, a Mostra Cultural teve um enfoque no Mato Grosso do Sul. “Quisemos trazer a história, a cultura, as comidas típicas, o relevo, a matemática envolvendo também na economia do Estado. Então, tudo o que se refere ao Mato Grosso do Sul foi trabalhado durante todo esse ano letivo e está sendo exposto agora com todo carinho pelos nossos alunos e professores”.
O aluno do 4º ano Henry Barbosa, estudou sobre o tereré e estava com o discurso na ponta da língua. “Eu aprendi sobre o Tereré, que é uma bebida típica de Portugal, que os paraguaios trouxeram para cá. A professora recentemente nos ensinou sobre as comidas típicas de Paraguai e agora a gente sabe sobre essas coisas”.
A professora do 2º ano, Simone de Oliveira Freire conta que o tema da Mostra foi desenvolvido no segundo semestre. “Estudamos sobre comidas típicas, foi tudo bem pensado e elaborado e os alunos se envolveram de verdade, pesquisaram e puderam conhecer mais sobre a nossa comida”.
Encantados
Os pais dos alunos que conseguiram se fazer presente na Mostra Cultural ficaram encantados com o capricho de como tudo foi trabalhado e exposto.
A confeitaria Beatriz Magalhães é mãe de uma aluna do 8º ano. “Achei a exposição bem bonita, bem organizado, e foi legal esse trabalho porque minha filha pesquisou bastante e conheceu coisas novas do nosso Estado”.
Rosane Piason é atendente de cantina e mãe de um aluno do 5º ano. “Meu filho estuda aqui desde o primeiro ano e sempre a Mostra Cultural nos surpreende. É cada trabalho, as ideias das crianças, elas conseguem se expressar de uma forma muito linda”.