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Bioparque Pantanal

Píton albina que não pode retornar à natureza ganhará nova chance no Bioparque Pantanal

Uma enquete para a escolha do nome do animal será lançada na página oficial do Instagram do empreendimento.

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Uma píton albina (Python bivittatus) fêmea, com 2,5 metros de comprimento, ganhará uma nova oportunidade de vida no Bioparque Pantanal. O animal exótico será o mais novo habitante do maior circuito de aquários de água doce do mundo nos próximos dias. Uma enquete para a escolha do nome do animal será lançada na página oficial do Instagram do empreendimento.

Impossibilitada de retornar à natureza em razão da perda das suas defesas naturais e por se tratar de um animal exótico, a píton terá um papel importante na educação ambiental, voltado para estudantes e o público em geral, como explica a diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri.

“O Bioparque desempenha um papel primordial na Educação Ambiental e na conservação da biodiversidade, alinhando-se ao conceito moderno de aquários e zoológicos”, frisa a diretora. Ainda segundo ela, “as serpentes despertam grande curiosidade na população e têm um papel fundamental na ciência, na preservação do meio ambiente e no controle populacional de outras espécies”.

A píton foi resgatada pela PMA (Polícia Militar Ambiental) em um circo no município de Amambai, onde era usada como atração circense até 2023. O uso de animais em apresentações é proibido no estado de Mato Grosso do Sul, conforme a lei estadual nº 3.642/2009.

Considerada uma das maiores espécies de serpentes do mundo, a píton pode atingir até oito metros de comprimento e pesar 100 kg na fase adulta. A espécie é originária do continente asiático e é considerada exótica no Brasil, ou seja, não pertence à fauna local.

Essas serpentes habitam florestas tropicais úmidas, manguezais e planícies alagadas em países como Bangladesh, Camboja e Laos. Apesar de suas grandes dimensões atuais (2,5 metros de comprimento e 8 kg), a píton do Bioparque Pantanal é considerada jovem, com idade estimada em três anos, e pode viver até 30 anos.

Recinto

Para garantir o bem-estar do animal, o recinto foi projetado de acordo com as normas do IBAMA, incluindo substrato adequado, plantas, toca, aquecedor, umidificador, pedra aquecida, lâmpadas uva e uvb e uma área úmida que simula o ambiente natural da espécie.

Recinto irá garantir bem-estar do animal. Foto: Lara Miranda

“A píton não pode ser reintegrada à natureza por se tratar de um animal exótico (originário do sudeste asiático) e por ter passado por um processo de domesticação, o que fez com que perdesse os estímulos selvagens. Nosso trabalho no Bioparque Pantanal é garantir os mais altos níveis de bem-estar animal, proporcionando um ambiente que atenda às necessidades ambientais, fisiológicas e comportamentais da serpente. Mesmo sendo domesticada, buscamos estimular seus comportamentos naturais”, explicou Carla Kovalski, bióloga-chefe do Bioparque e responsável pelo setor de bem-estar animal.

Enquete para escolha do nome

Para comemorar a chegada da nova moradora, o Bioparque Pantanal convida o público a participar de uma votação em sua página oficial no Instagram para escolher o nome da serpente. A enquete estará disponível para votação neste domingo. As três opções de nomes, são inspirados em personagens da literatura brasileira: Capitu, Iracema e Paraguaçu.

Capitu (Maria Capitolina de Pádua Santiago) é uma personagem do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis. Ela é descrita como uma mulher enigmática, complexa e marcante.

Iracema é a protagonista do romance homônimo de José de Alencar. Iracema, uma indígena da etnia Tabajara, simboliza a união entre o mundo indígena e o colonizador europeu.

Paraguaçu é uma personagem histórica presente no poema épico Caramuru, de Frei José de Santa Rita Durão. Filha do cacique Taparica, Paraguaçu representa a aliança entre indígenas e europeus durante o processo de colonização.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

Bioparque Pantanal

Arquitetura do Bioparque Pantanal é destaque em site internacional

Por meio da fotografia, Clemence capturou momentos onde criou conexões entre cultura, lazer e arquitetura, e proporcionou em suas imagens sequências lógicas e equilíbrio de cores e texturas.

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O maior aquário de água doce do mundo chama a atenção dos visitantes por sua arquitetura inovadora projetada por Ruy Ohtake. A construção elíptica rodeada pelo verde do Parque das Nações Indígenas é um desenho expressivo na paisagem da cidade. No início deste ano, o Bioparque Pantanal ganhou destaque no site internacional Arch Daily, com fotos de Paul Clemence, fotógrafo brasileiro premiado internacionalmente.

Por meio da fotografia, Clemence capturou momentos onde criou conexões entre cultura, lazer e arquitetura, e proporcionou em suas imagens sequências lógicas e equilíbrio de cores e texturas. O trabalho transmitiu autenticidade, com uso de elementos com luz e sombra, construindo uma identidade visual própria. As lentes de Paul já capturaram construções como o Palácio do Itamaraty e também edifícios em Nova York.

Admirador do trabalho de Ruy Ohtake, o fotógrafo relata o sentimento de registrar o empreendimento turístico. “Eu diria que o desafio é não se perder na maravilha visual e espacial, mas sim transformar esse sentimento em inspiração. São muitos detalhes e espaços interessantes, estar ali foi como uma criança numa loja de brinquedos”.

Diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri celebrou o destaque do empreendimento e parabenizou o fotógrafo pelos registros. “Mais uma vez o Bioparque é destaque internacional, o espaço não só transmite conhecimento e experiência, mas também reflete a riqueza do Pantanal pelas linhas e formas, características de Ruy Otcke. Registrar de forma autentica e tanta expressividade é um diferencial de Paul, para nós foi um privilégio ter uma documentação visual tão belíssima do nosso espaço”.

O design de Ohtake é caracterizado por sua forma alongada e curvilínea, projetada para se harmonizar com as paisagens urbanas e naturais ao redor. A fachada metálica da estrutura e suas linhas fluidas refletem o estilo arquitetônico característico de Ohtake, que frequentemente combina geometrias arrojadas com materiais contemporâneos.

Conhecido por projetos como o Hotel Unique em São Paulo, Ohtake idealizou o Bioparque como um espaço funcional para pesquisa e educação, além de um marco para a região. O edifício inclui áreas para exposições, um auditório, uma biblioteca dedicada à cultura do Pantanal e instalações de pesquisa equipadas com laboratórios e salas de aula, oferecendo uma plataforma para estudos científicos e interação com o público.

Veja aqui as fotos.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Bioparque Pantanal fecha para manutenção e reabre para visitação em 7 de janeiro

Para 2025, o agendamento poderá ser realizado a partir do dia 7 de janeiro no site oficial do Bioparque Pantanal. A visitação é gratuita.

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Durante a primeira semana de 2025, o Bioparque Pantanal realizará manutenções e reparos na estrutura e nos tanques. Neste período, não haverá visitação no complexo, apenas atividades internas e administrativas. O principal ponto turístico de Campo Grande reabrirá ao público no próximo dia 7 de janeiro.

Com mais de um milhão de visitas desde a inauguração, em 2022, e mais de 40 mil animais, entre peixes, serpentes e mamíferos, o Bioparque Pantanal entrou para a rota turística como um dos principais destinos em Mato Grosso do Sul.

Como um verdadeiro laboratório vivo, o passeio pelo Bioparque Pantanal vai além da contemplação, se tornando uma experiência de conhecimento sobre o Bioma Pantanal e os cinco continentes.

Para 2025, o agendamento poderá ser realizado a partir do dia 7 de janeiro no site oficial do Bioparque Pantanal. A visitação é gratuita.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Bioparque Pantanal encerra 2024 com recorde de público, avanços científicos e inclusão

Uma das marcas do ano foi o crescimento do plantel de espécies de água doce, que passou de 379 para 446, um aumento de 67 novas espécies

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O Bioparque Pantanal, maior aquário de água doce do mundo, encerra o ano de 2024 comemorando resultados históricos e um papel cada vez mais consolidado como referência em educação ambiental, conservação, inclusão e lazer. Com mais de 1 milhão de visitantes no ano, o espaço se destacou também ao ser referendado pelo Google como o aquário com a melhor avaliação do Brasil e do mundo.

Uma das marcas do ano foi o crescimento do plantel de espécies de água doce, que passou de 379 para 446, um aumento de 67 novas espécies. Além disso, aproximadamente 3 mil filhotes de 63 espécies distintas foram reproduzidos no Bioparque. Esse avanço reforça o compromisso da instituição com a biodiversidade e o bioma pantaneiro, potencializado por expedições realizadas pelo Centro de Conservação de Peixes Neotropicais.

Foram mais de 70 visitas técnicas de instituições de ensino e de empreendimentos como o Sea Word.

Foto: Eduardo Coutinho

O Bioparque avançou também na área de pesquisa ao publicar artigos científicos em revistas de impacto internacional e participar de programas renomados como o PPBio Pantanal: Capital Natural, liderado pelo CNPq, que une pesquisadores nacionais e internacionais.

Entre as realizações estão o 1º Encontro de Iniciação Científica e a 2ª Jornada de Pesquisa e Tecnologia, que fomentaram ainda mais a popularização da ciência.

A inclusão esteve no centro das ações do Bioparque. Em 2024, foi inaugurada uma sala de acomodação sensorial para autistas e neurodivergentes, além da contratação de três colaboradores com deficiência.

Foto: Eduardo Coutinho

“Queremos que todos, independentemente de suas condições, sintam-se acolhidos e façam parte dessa experiência única que é o Bioparque Pantanal”, enfatizou Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral da instituição.

Turismo e cultura

Fomos escolhidos como ponto turístico para as comemorações dos 60 anos da Turma da Mônica. Eventos internacionais, como o Big Day de avistamento de aves e a participação no projeto PantaNow, em parceria com o SESI, reforçaram o fomento do ecoturismo e a valorização da arte e da cultura regional.

Entre os momentos de destaque, o vídeo institucional do Bioparque foi premiado internacionalmente em Portugal. Além disso, atrações como a “sereia” no Dia das Crianças e o Papai Noel mergulhador trouxeram ainda mais encantamento para o público, especialmente as crianças.

Maria Fernanda Balestieri destacou o trabalho em equipe e o compromisso com os pilares que sustentam as ações da instituição. “Foi um ano emblemático, em que intensificamos nossos esforços em educação ambiental, pesquisa, inclusão, cultura e lazer. Agradecemos a todos que contribuíram para esse sucesso e reafirmamos nosso compromisso de promover experiências únicas e resultados ainda melhores em 2025”.

A gestora ainda afirma que o empreendimento se despede de um ano de resultados expressivos e “começa 2025 com a expectativa de continuar sendo um exemplo de preservação, inclusão e impacto positivo para as futuras gerações”.

Foto: Lara Miranda

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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