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Bioparque Pantanal

Peixe em extinção reproduz de forma inédita no mundo: espécie é atração no Bioparque Pantanal

Com apenas 9,6 centímetros de comprimento, o pequeno peixe ocorre no Rio Coxim, região norte do Estado, em uma área de hidrelétrica

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O Cascudo-viola, de nome científico, Loricaria coximensis é uma espécie de peixe classificada como criticamente em perigo de extinção pela plataforma Salve do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). No Bioparque Pantanal, a espécie reproduzida em cativeiro de forma inédita no mundo em Mato Grosso do Sul, habita o tanque Ressurgências e Riachos de Cabeceira.

Com apenas 9,6 centímetros de comprimento, o pequeno peixe ocorre no Rio Coxim, região norte do Estado, em uma área de hidrelétrica. No complexo de água doce, os visitantes têm a oportunidade de conhecer a espécie de perto e, principalmente, entender a importância da conservação por meio da educação ambiental, um dos importantes pilares do empreendimento.

Diretora-geral do Bioparque Pantanal, Maria Fernanda Balestieri pontuou a importância do papel do empreendimento, hoje consolidado como turi-científico, pelo trabalho realizado, resultados alcançados e por contar com 168 tanques direcionados à pesquisa, conservação, bioeconomia e sustentabilidade.

“No Bioparque Pantanal seguimos o conceito moderno de Aquários e zoológicos e cada um dos pilares que sustentam as ações e projetos aqui realizados possuem vinculação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e alinhamento com os eixos do plano de Governo do Estado. Aqui, o papel dos nossos animais vai muito além da contemplação, sendo eles os protagonistas de um trabalho técnico científico de excelência voltado à conservação de espécies e manutenção do equilíbrio do nosso ecossistema. Contribuímos para que as presentes e futuras gerações possam desfrutar das riquezas da nossa biodiversidade.

A responsável pelo empreendimento ainda ressaltou o trabalho realizado no Centro de Conservação de Peixes Neotropicais (CCPN), espaço que integra o complexo, onde são criados protocolos de reprodução, com atenção especial as ameaçadas ou com potencial ameaça de extinção. “Contamos com mais de 250 reproduções, de 46 espécies distintas, dentre as quais 12 registros são inéditos para a ciência no mundo e nove no Brasil. Vibramos com cada vida que pulsa aqui no Bioparque e nos orgulhamos de estarmos cumprindo nosso propósito”.

Para o biólogo curador do Bioparque, Heriberto Gimênes Junior, a reprodução da espécie contribuirá para estudar a conservação e preservação do animal. “O fato de termos esse animal ameaçado de extinção dentro do nosso plantel, nos possibilita entender a biologia dele, hoje ele é nosso modelo de protocolo de reprodução que usamos para outras espécies de cascudo, uma ferramenta muito importante para a conservação das espécies, não só do Cascudo-viola, como espécies de todo o país”.

Secretário de Governo e Gestão Estratégica, Pedro Caravina, salientou que o Bioparque além da sua importância turística, se destaca como um grande aliado da preservação ambiental. “Prova disso, são as inúmeras reproduções registradas dentro do complexo, garantindo por exemplo, que espécies em risco de extinção, como o caso cascudo-viola, se reproduza e não seja extinto da natureza”.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Arquitetura do Bioparque Pantanal é destaque em site internacional

Por meio da fotografia, Clemence capturou momentos onde criou conexões entre cultura, lazer e arquitetura, e proporcionou em suas imagens sequências lógicas e equilíbrio de cores e texturas.

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O maior aquário de água doce do mundo chama a atenção dos visitantes por sua arquitetura inovadora projetada por Ruy Ohtake. A construção elíptica rodeada pelo verde do Parque das Nações Indígenas é um desenho expressivo na paisagem da cidade. No início deste ano, o Bioparque Pantanal ganhou destaque no site internacional Arch Daily, com fotos de Paul Clemence, fotógrafo brasileiro premiado internacionalmente.

Por meio da fotografia, Clemence capturou momentos onde criou conexões entre cultura, lazer e arquitetura, e proporcionou em suas imagens sequências lógicas e equilíbrio de cores e texturas. O trabalho transmitiu autenticidade, com uso de elementos com luz e sombra, construindo uma identidade visual própria. As lentes de Paul já capturaram construções como o Palácio do Itamaraty e também edifícios em Nova York.

Admirador do trabalho de Ruy Ohtake, o fotógrafo relata o sentimento de registrar o empreendimento turístico. “Eu diria que o desafio é não se perder na maravilha visual e espacial, mas sim transformar esse sentimento em inspiração. São muitos detalhes e espaços interessantes, estar ali foi como uma criança numa loja de brinquedos”.

Diretora-geral do Bioparque, Maria Fernanda Balestieri celebrou o destaque do empreendimento e parabenizou o fotógrafo pelos registros. “Mais uma vez o Bioparque é destaque internacional, o espaço não só transmite conhecimento e experiência, mas também reflete a riqueza do Pantanal pelas linhas e formas, características de Ruy Otcke. Registrar de forma autentica e tanta expressividade é um diferencial de Paul, para nós foi um privilégio ter uma documentação visual tão belíssima do nosso espaço”.

O design de Ohtake é caracterizado por sua forma alongada e curvilínea, projetada para se harmonizar com as paisagens urbanas e naturais ao redor. A fachada metálica da estrutura e suas linhas fluidas refletem o estilo arquitetônico característico de Ohtake, que frequentemente combina geometrias arrojadas com materiais contemporâneos.

Conhecido por projetos como o Hotel Unique em São Paulo, Ohtake idealizou o Bioparque como um espaço funcional para pesquisa e educação, além de um marco para a região. O edifício inclui áreas para exposições, um auditório, uma biblioteca dedicada à cultura do Pantanal e instalações de pesquisa equipadas com laboratórios e salas de aula, oferecendo uma plataforma para estudos científicos e interação com o público.

Veja aqui as fotos.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Bioparque Pantanal fecha para manutenção e reabre para visitação em 7 de janeiro

Para 2025, o agendamento poderá ser realizado a partir do dia 7 de janeiro no site oficial do Bioparque Pantanal. A visitação é gratuita.

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Durante a primeira semana de 2025, o Bioparque Pantanal realizará manutenções e reparos na estrutura e nos tanques. Neste período, não haverá visitação no complexo, apenas atividades internas e administrativas. O principal ponto turístico de Campo Grande reabrirá ao público no próximo dia 7 de janeiro.

Com mais de um milhão de visitas desde a inauguração, em 2022, e mais de 40 mil animais, entre peixes, serpentes e mamíferos, o Bioparque Pantanal entrou para a rota turística como um dos principais destinos em Mato Grosso do Sul.

Como um verdadeiro laboratório vivo, o passeio pelo Bioparque Pantanal vai além da contemplação, se tornando uma experiência de conhecimento sobre o Bioma Pantanal e os cinco continentes.

Para 2025, o agendamento poderá ser realizado a partir do dia 7 de janeiro no site oficial do Bioparque Pantanal. A visitação é gratuita.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bioparque Pantanal

Bioparque Pantanal encerra 2024 com recorde de público, avanços científicos e inclusão

Uma das marcas do ano foi o crescimento do plantel de espécies de água doce, que passou de 379 para 446, um aumento de 67 novas espécies

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O Bioparque Pantanal, maior aquário de água doce do mundo, encerra o ano de 2024 comemorando resultados históricos e um papel cada vez mais consolidado como referência em educação ambiental, conservação, inclusão e lazer. Com mais de 1 milhão de visitantes no ano, o espaço se destacou também ao ser referendado pelo Google como o aquário com a melhor avaliação do Brasil e do mundo.

Uma das marcas do ano foi o crescimento do plantel de espécies de água doce, que passou de 379 para 446, um aumento de 67 novas espécies. Além disso, aproximadamente 3 mil filhotes de 63 espécies distintas foram reproduzidos no Bioparque. Esse avanço reforça o compromisso da instituição com a biodiversidade e o bioma pantaneiro, potencializado por expedições realizadas pelo Centro de Conservação de Peixes Neotropicais.

Foram mais de 70 visitas técnicas de instituições de ensino e de empreendimentos como o Sea Word.

Foto: Eduardo Coutinho

O Bioparque avançou também na área de pesquisa ao publicar artigos científicos em revistas de impacto internacional e participar de programas renomados como o PPBio Pantanal: Capital Natural, liderado pelo CNPq, que une pesquisadores nacionais e internacionais.

Entre as realizações estão o 1º Encontro de Iniciação Científica e a 2ª Jornada de Pesquisa e Tecnologia, que fomentaram ainda mais a popularização da ciência.

A inclusão esteve no centro das ações do Bioparque. Em 2024, foi inaugurada uma sala de acomodação sensorial para autistas e neurodivergentes, além da contratação de três colaboradores com deficiência.

Foto: Eduardo Coutinho

“Queremos que todos, independentemente de suas condições, sintam-se acolhidos e façam parte dessa experiência única que é o Bioparque Pantanal”, enfatizou Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral da instituição.

Turismo e cultura

Fomos escolhidos como ponto turístico para as comemorações dos 60 anos da Turma da Mônica. Eventos internacionais, como o Big Day de avistamento de aves e a participação no projeto PantaNow, em parceria com o SESI, reforçaram o fomento do ecoturismo e a valorização da arte e da cultura regional.

Entre os momentos de destaque, o vídeo institucional do Bioparque foi premiado internacionalmente em Portugal. Além disso, atrações como a “sereia” no Dia das Crianças e o Papai Noel mergulhador trouxeram ainda mais encantamento para o público, especialmente as crianças.

Maria Fernanda Balestieri destacou o trabalho em equipe e o compromisso com os pilares que sustentam as ações da instituição. “Foi um ano emblemático, em que intensificamos nossos esforços em educação ambiental, pesquisa, inclusão, cultura e lazer. Agradecemos a todos que contribuíram para esse sucesso e reafirmamos nosso compromisso de promover experiências únicas e resultados ainda melhores em 2025”.

A gestora ainda afirma que o empreendimento se despede de um ano de resultados expressivos e “começa 2025 com a expectativa de continuar sendo um exemplo de preservação, inclusão e impacto positivo para as futuras gerações”.

Foto: Lara Miranda

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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