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Para fortalecer primeira infância, Governo de MS apoia ações de plano do Judiciário

A implantação do plano define cinco eixos estratégicos de atuação que visam assegurar o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 6 anos de idade.

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Para criar mecanismos e fortalecer as políticas públicas de atendimento da primeira infância, o Governo do Estado apoia as ações desenvolvidas no plano de ação proposto pelo Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

O governador Eduardo Riedel recebeu na manhã desta segunda-feira (21) a desembargadora Elizabete Anache, coordenadora das varas da Infância e Juventude do TJMS (Tribunal de Justiça), e a juíza Melyna Mescouto Fialho, da 2ª Vara da Infância e Juventude de Jardim, que entregaram e apresentaram as ações que serão desenvolvidas até 2029.

“Contribuir para fortalecer políticas públicas que garantam direitos às crianças na primeira infância é uma prioridade. O Governo do Estado atua em diversas áreas para este propósito”, disse o governador Eduardo Riedel.

“Nós trabalhamos no Tribunal de Justiça para realizar, por meio de orientação do CNJ, a criação de um comitê gestor local da primeira infância. Esse comitê não tem como trabalhar sozinho, nós dependemos de uma ação conjunta. Foi feito um diagnóstico, nós estamos trazendo um plano de ação, em que cada instituição está recebendo a sua meta. E eu conversei hoje com o Governador sobre esse fortalecimento de programas de acompanhamento familiar, e a atualização de um manual”, explicou a desembargadora Elizabete Anache.

O Pacto Nacional pela Primeira Infância é um programa que visa garantir o desenvolvimento e o bem-estar de crianças até seis anos de idade. O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) tem um comitê gestor local da primeira infância, que foi criado para assegurar os direitos fundamentais das crianças nessa faixa etária.

O comitê tem como objetivo coordenar a elaboração do plano de ação para garantir o atendimento integrado às crianças na primeira infância. O plano de ação deve estar atento às desigualdades sociais, práticas discriminatórias e falta de equidade de oportunidades.

A implantação do plano define cinco eixos estratégicos de atuação que visam assegurar o desenvolvimento integral das crianças de 0 a 6 anos de idade. “A infância como um todo é prioridade absoluta, mas o período da primeira infância, que vai de zero a seis anos, e inclui o período de gestação, é o mais importante. Então todos os acontecimentos nesse período, influenciam na vida adulta de uma forma muito importante, intensa, para o bem ou para o mal. Uma criança que recebe cuidados adequados nesse período, por exemplo, ela consegue se alfabetizar muito melhor, consegue se comunicar muito melhor, depois vai adquirindo outras habilidades que são decorrentes daquele trabalho que foi feito na primeira infância”, disse a desembargadora.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Bolsistas do Pictec inovam agricultura familiar em Anhanduí com apoio da Fundect

A proposta foi selecionada na terceira edição do Pictec, Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Estado de Mato Grosso do Sul, lançado em 2023. 

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Projeto de Iniciação Científica desenvolvido por estudantes do distrito de Anhanduí está incentivando a sustentabilidade com práticas agroecológicas de plantio e garantindo alimentos frescos para a escola e para a comunidade.

Com o estudo Sistema da Tecnologia Social das Hortas Mandalas: Integrando Educação Profissional e Educação do Campo na perspectiva do Desenvolvimento Sustentável, quatro alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Pólo Francisco Cândido de Rezende aprendem na prática como a combinação do cultivo consciente e do conhecimento científico promovem uma prosperidade coletiva.

A proposta foi selecionada na terceira edição do Pictec, Programa de Iniciação Científica e Tecnológica do Estado de Mato Grosso do Sul, lançado em 2023.

A iniciativa da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), órgão do governo o responsável por gerenciar os investimentos em inovação e pesquisas científicas no estado, vinculado à Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), garantiu bolsas de R$400 mensais para os estudantes e de R$800 para a orientadora, por um período de 12 meses, para o desenvolvimento do estudo.

Sob orientação da professora-orientadora Caroline Silveiro Mossi, e coorientação das professoras Letícia Patricia de Castro e Amanda Uchoa, os alunos-bolsistas Ariel Pereira, Michele Nascimento, Samara Silva e Thiago Andrade começaram o projeto explorando o saber local, conversando com agricultores da comunidade para conhecer suas experiências e saber quais cultivos eram mais viáveis na região. Os selecionados foram alface, couve de folha, couve-flor, beterraba, cebolinha, salsa, rúcula, cenoura, milho e maracujá.

“As hortas mandalas consistem na produção de alimentos em que o plantio é feito em circular, permitindo que as plantas se ajudem de acordo com as suas características. O formato traz elementos da natureza, como as cortinas quebra-ventos, plantas repelentes a insetos,  plantas melíferas e as plantas invasoras, que contribuem na recuperação da biodiversidade e do controle ecológico”, destaca Caroline.

Para garantir a polinização, os estudantes colocaram caixas com abelhas na horta. Com apoio de técnicos da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) instalaram no centro uma caixa com jataí, espécie sem ferrão, e caixas com mamangavas foram instaladas nos arcos das duas entradas da mandala.

“Como meu plano de trabalho é focado no estudo da meliponicultura, o momento mais marcante do projeto foi participar das práticas relacionadas aos cuidados com as abelhas sem ferrão, principalmente porque eu não conhecia a existência delas. Nessas atividades, fiz várias descobertas, como a fabricação de iscas para capturá-las”, conta a aluna Michele Nascimento.

A irrigação do plantio foi reforçada com o desenvolvimento de um sistema robótico que utiliza a plataforma Arduino para criar um indicador visual do nível de umidade e saúde do solo. Painéis de LED inseridos na horta acendem conforme o nível detectado pelo sensor: vermelho para solo seco, amarelo para umidade moderada e verde para solo úmido. O equipamento otimiza o tempo nas atividades e controla o consumo de água e energia.

“A primeira vez que o Arduíno funcionou, depois de algumas tentativas sem sucesso, foi um momento marcante. Aquela felicidade após o LED se acender pela primeira vez foi indescritível. Mas, definitivamente, o Led não foi a única coisa que cintilou, minhas ideias começaram a brilhar mais forte”, declara o estudante Thiago Andrade.

A estudante Samara Silva conta que o projeto trouxe uma nova forma de enxergar a ciência. “Ter finalizado o processo da plantação das hortaliças me deu uma sensação de realização. Colher o que nós plantamos é sensacional. Hoje entendo que a tecnologia não é somente o acesso às redes sociais e plataformas da internet. Ela está inserida no sistema de irrigação que investigamos e, consequentemente, auxiliando ainda mais nossa horta que é um outro exemplo de tecnologia social”, explica.

Para a orientadora, a  iniciação científica faz com que o aluno seja protagonista do seu aprendizado. “Com o Pictec, eles desenvolvem autonomia, responsabilidade, dedicação e engajamento nas atividades de pesquisa. O ato da leitura, da oralidade e da escrita são outros pontos importantes reforçados no projeto”, ressalta a professora.

Fetecms Fundect

O foco da equipe no momento é a preparação para apresentar o projeto na maior feira científica do Centro-Oeste do Brasil, a Fetecms (Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul). O evento é realizado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) com o apoio da Fundect em Campo Grande, entre os dias 20 e 23 de outubro.

Estudantes de escolas públicas e federais do ensino médio ou técnico integrado, com trabalhos aprovados no Pictec 3, e selecionados pelo edital da Feira, poderão competir na categoria Fetecms Fundect para concorrer a troféus, medalhas e credenciais para eventos científicos em nível nacional.

Para o estudante Ariel Pereira, participar do evento é uma oportunidade ímpar de vivenciar um congresso científico e poder apresentar o desenvolvimento da pesquisa.

“Será minha primeira vez participando de uma feira científica, e estou muito empolgado com a nova experiência que a Fetec me proporcionará. Pretendo apresentar os resultados da produção de olerícolas da horta mandala, além das práticas agroecológicas aplicadas, como o uso do biofertilizante, destacando suas vantagens e desvantagens. Também levarei à feira o diferencial da nossa horta mandala em comparação com outros sistemas mandalas já existentes”, frisa Ariel.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Com ‘Vale da Celulose’ e polo multiproteína de alimentos, MS se destaca na atração de investimentos estrangeiros

O IED é a movimentação de capitais internacionais para fins de investimento, quando empresas ou indivíduos no exterior criam ou adquirem operações em outro país.

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Mato Grosso do Sul, com 94 empresas de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), representa 0,79% do total de empresas com participação estrangeira no Brasil, em 13º lugar no ranking da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

Os primeiros colocados foram São Paulo (49,84% do total), Rio de Janeiro e Minas Gerais. O Estado se destaca principalmente em setores agroindustriais, como fábricas de papel, refino de cana-de-açúcar e preparação de alimentos, com investidores de países como Estados Unidos, Alemanha, Países Baixos e França.

A diversificação dos setores atraídos, especialmente no agronegócio e na indústria química, continua sendo um dos motores do crescimento econômico regional, fortalecendo sua posição como um destino atraente para investidores internacionais.

Outros setores que detém os investimentos estrangeiros são de serviços elétricos, tintas vernizes e suprimentos, preparações farmacêuticas, transporte aquático de carga, computadores periféricos e softwares, laboratórios de testes, entre outros.

Para o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck,  o posicionamento do Estado na atração destes investimentos é estratégica e insere o MS no mercado global de investimentos.

“Todo esse investimento, ele decorre da estratégia que o Governo de MS estabeleceu de fazer um trabalho na área internacional. Nós fizemos uma SDI em Nova Iorque. Já participamos de vários eventos na Europa, mostrando o Mato Grosso do Sul a investidores estrangeiros. Agora o dado apresentado pelo IED demonstra esse resultado, essa caminhada que o governador Eduardo Riedel colocou de globalizar o Mato Grosso do Sul”, salientou o secretário.

Verruck ressalta que Mato Grosso do Sul já é um estado exportador, mas que também tem a visibilidade internacional com capacidade de atrair investimentos estrangeiros.

“Os dados apresentados demonstram que nossas ações de atração de investimento direto estrangeiro têm dado certo. Caminhamos ainda para o movimento de um posicionamento, provavelmente para os próximos anos, de ficar entre os top 10 do Brasil no momento que nós recebemos outros investimentos, como é o caso agora recentemente da Arauco e da Bracell, que na verdade ainda não estão computados nessa estatística, porque são projetos ainda que irão ocorrer. Mas também outros empreendimentos que nós temos recebido de capital internacional. Estes projetos podem ajudar o desenvolvimento e a estratégia voltada para a criação do setor de celulose, multiproteína e também de bioenergia”, avaliou o titular da Semadesc.

Brasil

O Brasil está entre os top 5 países que mais receberam investimentos estrangeiros diretos em 2023.  O setor de serviços foi o maior receptor (67,1% do total).  Já a indústria foi responsável por 18,2% dos recursos externos recebidos — principalmente na rubrica “máquinas, aparelhos e materiais elétricos”.

De acordo com o Banco Central, o país que mais investiu no Brasil, no ano passado, foram os EUA, com 25,8% do volume de entrada. Em seguida, aparecem Países Baixos (13,3%) e Reino Unido (11,1%) — cabe esclarecer que alguns países, como China, não aparecem entre os principais investidores porque seus investimentos se dão por meio de terceiros países. Daí a posição dos Países Baixos no ranking.

De acordo com dados da Unctad, o Brasil foi o 14º país que mais realizou investimentos no exterior em 2023, com um montante de US$ 29,9 bilhões. Esse é o 2º maior valor da série histórica, que começou em 1990, atrás apenas de 2022, em que o país investiu US$ 32,1 bilhões no exterior.

Como comparação, duas décadas antes, em 2002, o Brasil ocupava a 27ª colocação no ranking mundial de saída de IED e, em 1990 (primeiro ano da série histórica), era o 23º maior investidor mundial.

De acordo com o Banco Central, em 2023, os países em que o Brasil mais investiu foram os EUA, com 20,2% do volume de saída, seguido de Reino Unido (17,6%) e Luxemburgo (15,5%).

O IED é a movimentação de capitais internacionais para fins de investimento, quando empresas ou indivíduos no exterior criam ou adquirem operações em outro país.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Com MS em pleno emprego, Funtrab ajusta foco e mira qualificação e promoção de renda

Quando o percentual de desempregados fica abaixo de 4%, os economistas consideram aquela região em situação de pleno emprego.

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A Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) completa 21 anos em um Estado muito diferente daquele em que foi criada. Mato Grosso do Sul tinha um universo de 7,9% de desempregados em 2003, segundo dados da Rede Interagencial de Informações para a Saúde do DataSUS (Governo Federal).

Já no segundo trimestre desse ano, o índice caiu para 3,8%, sendo o terceiro menor do Brasil, de acordo com a PNADC-T (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Quando o percentual de desempregados fica abaixo de 4%, os economistas consideram aquela região em situação de pleno emprego.

Nesse sentido, a Funtrab ajusta o foco de atuação e passa a priorizar a capacitação de trabalhadores para preencher as ofertas de empregos existentes e fazer a conexão entre as empresas que precisam empregar com as pessoas que buscam uma colocação no mercado ou melhorar seu nível de vida em um emprego com salário maior.

Nessa quarta-feira (16), a diretora presidente da Funtrab, Marina Dobashi, e o secretário-executivo de Gestão Estratégica e Municipalismo do Governo do Estado, Thaner Nogueira, apresentaram ao secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o Plano Estratégico Setorial da Fundação.

O evento aconteceu na sede da Funtrab, na rua 13 de Maio, Centro de Campo Grande, com participação dos servidores que participaram ativamente na elaboração do documento. O secretário-executivo de Qualificação Profissional e Emprego da Semadesc, Esaú Aguiar Neto, também estava presente.

O Plano foi construído ao longo de três meses, explicou Dobashi. Foram realizadas seis oficinas com os servidores da Fundação para que definissem elementos importantes do planejamento, como a missão, visão, valores e objetivos.

Nessa nova ótica de ação, a Funtrab tem a missão de “conectar pessoas e instituições por meio da promoção das políticas de trabalho, emprego e renda” e persegue o ideal de “ser reconhecida como uma instituição pública de excelência na aplicação e monitoramento das políticas do trabalho, contribuindo para a transformação social” de Mato Grosso do Sul.

Para tanto, os servidores concordam em conduzir suas ações com ética, compromisso, transparência, organização, conhecimento e capacidade técnicas, empatia, gestão inovadora, inclusão e respeito. Sobre esses pilares foi desenvolvido o Plano de Estratégico Setorial da Funtrab, que tem 10 objetivos e cada um com uma série de ações para serem atingidos, tudo em conformidade com o PPA (Plano Plurianual), demais metas e estratégias de gestão do Governo do Estado, explicou Nogueira.

O secretário Jaime Verruck cumprimentou a diretoria da Funtrab e a Secretaria Executiva de Gestão Estratégica e Municipalismo pelo direcionamento que o Plano contém.

“Há vagas [de emprego] sobrando e a Funtrab precisa fazer essa conexão. Precisa liderar também o processo de melhoria de renda dos trabalhadores. Temos 13% de mulheres habilitadas ao mercado de trabalho que não estão empregadas porque não têm com quem deixar seus filhos. Precisamos de mais creches para favorecer essas mulheres”, disse Verruck.

O Planejamento Estratégico elevou a régua – continuou o secretário – e a Funtrab precisa, agora, ajustar sua estrutura para corresponder ao novo papel que se dispõe a exercer. Verruck considerou fundamental o processo de elaboração do plano, partindo dos anseios e da visão dos servidores,”de baixo para cima”, o que aumenta a chance de êxito.

“É momento para mudar o patamar de relevância da Fundação dentro da gestão estadual. Muitas metas estabelecidas serão cumpridas, outras não, e vocês precisam discutir por que isso aconteceu. Esse é o processo fundamental de planejamento estratégico. Tenho certeza que essa reavaliação será permanente”, concluiu.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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