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Economia

Pão francês a R$ 22,90 o kg encarece café da manhã do campo-grandense

Segundo o Dieese, o produto ficou 21,69% mais caro, de janeiro a novembro de 2022

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O pão francês está salgado para o consumidor. Isso, porque o quilo já é encontrado a R$ 22,90, nas padarias de Campo Grande, encarecendo ainda mais o café da manhã.

Conforme pesquisa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o “pãozinho” ficou 21,69% mais caro, de janeiro a novembro de 2022.

Proprietário da padaria Toscano, Adriano Toscano explica que cada gasto para a produção do pão é necessário ser aplicado no valor. No local, o quilo é vendido a R$ 17,50.

“A gente coloca as margens que acha adequado. Conseguimos mensurar só o custo de matéria-prima, todos os outros gastos, como aluguel, mão de obra, é estimado. Eu posso te garantir que as margens [de lucro] vem diminuindo e a gente não consegue repassar tudo. O gás natural subiu, o trigo, depois da eleição subiu, em média, 5%”, explica.

Em relação ao lucro, Toscano exemplifica que, do valor total cobrado, ele consegue ter margem de 10%. Ou seja, R$ 1,75.

“Reajustamos o quilo do pão francês duas vezes, este ano. É uma coisa rara, geralmente é uma vez no ano, mas foi por conta da inflação. Do valor total, o trigo representa de 25% a 30%”, destaca.

A gerente de uma padaria de Campo Grande, que preferiu não se identificar, já alerta que o ano vai começar com o produto ainda mais caro. O motivo é que o preço do trigo teve aumento, o que vai refletir no pão.

“Nossa precificação é considerada todos os custos. A energia e o trigo costumam ter maior impacto no valor final do produto. Para janeiro de 2023 já teremos reajuste do trigo, infelizmente teremos que repassar um percentual. O reajuste será em média 7%”, destaca.

Em relação ao impacto para o consumidor, a profissional percebe mudança no comportamento. “Quando há reajustes, os clientes costumam diminuir a quantidade de pães, para levar. Seria uma maneira de não deixar de comprar”, completa.

Na visão da economista do Dieese, Andreia Ferreira destaca que o preço varia por diversos fatores. “A localização do estabelecimento, custos de manutenção do local e de produção, como água, energia, gás, impactam no preço do pãozinho”, explica.

Ainda de acordo com Andreia, a importação e o dólar pesam na precificação do produto para o consumidor final. “Um peso considerável, no caso do nosso País, é a importação, porque não produzimos em quantidade suficiente do nosso consumo. Com relação ao dólar e real em desvantagem para nossa moeda, e a continuidade da guerra entre os maiores produtores do cereal, têm complicado nossa vida em todos os produtos que usam trigo, dos quais o pãozinho afeta nosso bolso com maior rapidez, comparado com outros derivados, como macarrão e massas por exemplo”, destaca.

Pesquisa – Conforme pesquisa de preço, feita pelo Campo Grande News, em 11 padarias da Capital, foi observado variação de 131,31% do quilo entre um estabelecimento e outro. A maioria em bairros considerados de alto padrão, estão no valor a partir de R$ 17; apenas uma, em bairro mais popular, o valor está próximo de R$ 10.

Confira abaixo locais e os preços do quilo do pão francês:

Bagueteria (Rua 13 de Junho) – R$ 21,20
Pão & Tal (Rua Euclides da Cunha) – R$ 21,90
Panificadora Monte Líbano (Rua Sebastião Lima) – R$ 22,90
Dico Panificadora (Avenida Mato Grosso) – R$ 19,50
Padaria e panificadora São Francisco (Rua Eduardo Santos Pereira) – R$ 19,90
Padaria Toscano (Avenida Coronel Antonino) – R$ 17,50
Fornello Pães (Rua Doutor Arthur Jorge) – R$ 19,90
Panificadora Tietê (Rua Tietê) – R$ 22,90
Mais que Pão (Avenida Eduardo Elias Zahran) – R$ 19,90
Panificadora Veneza Pães e Doces (Rua Antônio Maria Coelho) – R$ 19,90
Panificadora Vitória (Rua Araçá) – R$ 9,90

(Fonte: CampoGrandeNews. Foto: Divulgação)

Economia

Ministério do Trabalho criará plataforma para atendimento ao cidadão

Projeto piloto tem início quarta-feira no Rio de Janeiro

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O Ministério do Trabalho e Emprego vai disponibilizar, no primeiro semestre de 2025, a plataforma unificada de atendimento (Una), que tem a finalidade de facilitar o acesso aos serviços prestados pelas superintendências, gerências e agências regionais do Trabalho e Emprego. A Una terá início por meio de projeto-piloto, na próxima quarta-feira (11), no estado do Rio de Janeiro, onde os cidadãos poderão solicitar atendimento por meio da plataforma.

O objetivo principal é que as solicitações sejam atendidas de forma mais rápida e segura. Para isso, será oferecido um conjunto de funcionalidades para o gerenciamento de serviços de atendimento presencial ou remoto. A plataforma possibilitará o envio de documentos digitalizados, além de acompanhar ou remarcar agendamentos.

A plataforma oferecerá também ao Ministério do Trabalho e Emprego maior controle e segurança no atendimento, uma vez que os protocolos serão autenticados na plataforma Gov.br, e integrará processos eletrônicos e execução de tarefas.

Os serviços que estarão disponíveis para os cidadãos na plataforma são: a solicitação da relação anual de informações sociais (RAIS), o agendamento e o esclarecimento de dúvidas sobre Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), além de solicitações sobre o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Também estão previstos o agendamento e esclarecimento de dúvidas sobre abono salarial, registro profissional e o agendamento e seguro desemprego.

 

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Reforma tributária mantém carnes e queijos na cesta básica

Óleo de milho sai da lista de isenções e terá alíquota reduzida

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O relatório do projeto de lei complementar que regulamenta a reforma tributária, apresentado nesta segunda-feira (9) à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, manteve as carnes e os queijos na cesta básica nacional. O parecer, no entanto, retirou o óleo de milho da isenção e especificou que o produto terá alíquota reduzida para 40% da alíquota-padrão do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA).

Segundo o relator do projeto, senador Eduardo Braga (MDB-AM), a retirada do óleo de milho da isenção permite conceder tratamento igualitário com os demais tipos de óleos vegetais. Somente o olho de soja será isento.

A versão original do projeto que regulamenta a reforma tributária sobre o consumo previa apenas 15 itens da Cesta Básica Nacional de Alimentos (CBNA), que terão isenção de IVA, entre os quais arroz, feijão, pão e leite. Durante a tramitação na Câmara, os deputados acrescentaram carnes, queijos, todos os tipos de farinha, aveia, sal e óleo de milho, somando 22 itens.

A lista completa com itens da cesta básica com alíquota zerada é a seguinte:

•     Açúcar

•     Arroz

•     Café

•     Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves

•     Farinha de aveia

•     Farinha, grumos e sêmolas, de milho

•     Farinha de mandioca

•     Farinha de trigo

•     Feijões

•     Fórmulas infantis

•     Grãos de aveia

•     Grãos de milho

•     Leite

•     Leite em pó

•     Manteiga

•     Margarina

•     Massas

•     Óleo de soja

•     Pão comum

•     Peixes e carnes de peixes

•     Queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino

•     Sal

Segundo Braga, o relatório também padronizou o tratamento tributário entre alimentos in natura, como castanhas, amêndoas, frutas secas, produtos hortícolas secos, cogumelos e frutas frescas, independentemente de sua forma de apresentação. Uma mudança foi restringir o redutor de 60% às frutas com casca dura apenas às frutas com caráter regional, para estimular o emprego e a renda locais.

Alíquota padrão

Antes da ampliação da cesta básica, as carnes teriam apenas alíquota reduzida em 60% (para 40% da alíquota padrão). Com a ampliação da cesta básica e outras medidas incluídas pelos deputados, a Receita Federal prevê que a alíquota padrão de IVA suba de 26,5% para 27,97%. Isso tornaria o Brasil o país com a maior alíquota do mundo, ultrapassando a Hungria, onde o IVA equivale a 27%.

Segundo o relatório, os ajustes recentes de Braga não trarão impacto na alíquota de referência porque as listas foram aperfeiçoadas, e o próprio mercado se adaptará às regras, aumentando a “eficiência econômica” e reduzindo disputas na Justiça. Em relação a outros benefícios incluídos no texto, como o cashback (devolução de impostos) para telecomunicações, isenções para medicamentos de doenças raras ou aumento do redutor social para aluguel, eles serão custeados com o Imposto Seletivo sobre armas, munições e utensílios de plástico de uso único.

Prazo de 90 dias

O relatório apresentado nesta segunda definiu um prazo de 90 dias a partir de dezembro de 2030 para que o governo envie ao Congresso um projeto de lei complementar que reduza incentivos fiscais, caso a alíquota padrão de referência do Imposto sobre Valor Adicionado fique superior a 26,5%. Dessa forma, o texto terá de ser enviado até o fim de março de 2031.

A versão anterior, aprovada pela Câmara, não estabelecia prazo para o envio. O governo poderia mandar o texto ao Congresso a qualquer momento de 2031, para que as mudanças entrassem em vigor em 2032, seguindo o princípio da anualidade, segundo o qual aumentos de impostos só podem valer no ano seguinte à sanção da lei.

Segundo a emenda constitucional da reforma tributária sobre o consumo, haverá uma trava sobre a carga tributária (peso dos impostos sobre a economia). Em troca, a cada cinco anos, o governo avaliará os efeitos dos incentivos fiscais, podendo reverter as medidas que não trouxerem resultados concretos sobre a economia. Durante a tramitação final do projeto de lei complementar, a Câmara enrijeceu a trava, estabelecendo a alíquota máxima de 26,5% para o IVA.

A primeira avaliação quinquenal será feita em 2031, com base nos dados de 2030. A partir daí, as demais avaliações deverão ocorrer a cada cinco anos. Nas últimas semanas, Braga e o Ministério da Fazenda discutiram medidas para tornar a trava mais efetiva, mas a principal mudança do relator foi a inclusão do prazo para envio do projeto de lei ao Congresso.

(Fonte: Agência Brasil. Foto: Reprodução)

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Economia

Procon divulga primeira pesquisa de produtos da Ceia de Natal 2024

Ao todo, foram encontrados 18 produtos com diferença superior a 90% do estabelecimento com menor para o de maior preço

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A Prefeitura de Dourados, através do setor de fiscalização e pesquisas do Procon, divulga a primeira pesquisa de produtos de ceia de natal 2024, realizada no dia 5 de dezembro, em 12 estabelecimentos comerciais da cidade. A pesquisa faz parte das atividades da campanha Natal Legal, realizada pelo Procon no comércio de Dourados, onde outras duas pesquisas devem ser divulgadas nas próximas semanas.

Entre os 55 itens da pesquisa estão o panetone, carnes (aves, suína, bovina e peixe), frutas, enlatados e bebidas. Ao todo, foram encontrados 18 produtos com diferença superior a 90% do estabelecimento com menor preço para o de maior preço.

Nos estabelecimentos onde foram encontrados todos os produtos da pesquisa a diferença verificada entre o com menor preço e o com maior preço foi de 38,65%.

Entre os produtos desta pesquisa as maiores diferenças constatadas entre o maior e o menor preço foram:

Frutas Cristalizadas 1 Kg – menor preço: R$ 19,90 / maior preço: R$ 59,50
Diferença: 198,99%

Presunto Tender 1 Kg – menor preço: R$ 38,50 / maior preço: R$ 89,90
Diferença: 133,51%

Panetone Tradicional ou Chocolate Caixa 750 g – menor preço: R$ 18,99 / Maior preço: R$55,99
Diferença: 194,84%

Panetone Tradicional Caixa 400 g – menor preço: R$ 7,99 / Maior preço: R$ 22,90
Diferença: 186,61%

O diretor do Procon, Rozemar Mattos, alerta que o consumidor deve efetuar uma cuidadosa pesquisa de preço, avaliando sempre a relação preço x qualidade, ficar atento às informações contidas nos rótulos, como peso, data de fabricação, prazo de validade e condições de conservação.

“Deve ser sempre considerado o custo benefício do deslocamento no caso de estabelecimentos que estão apresentando produtos mais baratos que o da sua região. Além disso, o consumidor deve sempre exigir a nota fiscal no ato da compra”, afirma.

O órgão mantém canal aberto com a população através do telefone (67) 98163-0595.

Confira a pesquisa na íntegra

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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