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Desenvolvimento Sustentável

PAA indígena cumpre ODS e garante compra e entrega de alimentos seguros para as comunidades

Para o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Junior, a ação garantiu inclusive o escoamento da produção dos pequenos produtores.

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Lançado em abril deste ano, o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA Indígena – é mais uma iniciativa que vem se destacando no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em Campo Grande, como não há comunidades indígenas produtoras, outro grupo prioritário, os quilombolas, produziram os alimentos que foram entregues para as famílias indígenas que vivem em situação de vulnerabilidade alimentar.

Foram entregues 32 toneladas de alimentos que garantiram comida na mesa de diversas comunidades indígenas, como a Estrela do Amanhã, Darcy Ribeiro, Associação Núcleo Ceramista, Barra Funda e Nova Canaã. Foram cadastradas 1.315 famílias, conforme levantamento realizado pela Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas).

Para o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Ademar Silva Junior, a ação garantiu inclusive o escoamento da produção dos pequenos produtores. “Essas famílias estão produzindo mais, semeando mais e colhendo muito mais. Estamos muito felizes, porque conhecemos e sabemos a necessidade da nossa gente”, disse o secretário, ao destacar que a Sidagro orienta os produtores para a produção dos alimentos e a Secretaria Municipal de Assistência Social entrega para as famílias que vivem em situação de insegurança alimentar.

Sendo assim, além de fortalecer a economia local, o programa contribui para os ODS 2 (Fome Zero) e 12 (Consumo e Produção Responsáveis), promovendo sustentabilidade e inclusão social. A iniciativa reforça a valorização das práticas agrícolas tradicionais e assegura o direito a uma alimentação segura e digna.

Para a prefeita Adriane Lopes, o trabalho conjunto tem levado a resultados mais efetivos e oportunidades para todos. “O município faz essa distribuição para que as famílias vulneráveis, neste caso, os indígenas, possam ser contemplados nesse programa de aquisição de alimentos. Eu já estive em pequenas comunidades produtoras e uma das dores que ouvi é que produziam e não tinham para quem vender. Muitas vezes perdiam a produção, porque não conseguiam competir com grandes produtores de fora do estado. Hoje, eles têm a compra garantida, uma solução, para quem precisa vender a produção e para quem precisa receber os alimentos”, frisou.

Ao todo, 21 produtores da Comunidade Quilombola Chácara do Buriti participaram do programa. Cada produtor pode fornecer um total de R$ 15 mil em produtos no ano; o preço do alimento seguiu as tabelas praticadas pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).

Os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) que atenderam as comunidades indígenas foram: Vida Nova, Tiradentes, Noroeste, Vila Gaúcha, Popular e Jardim Aeroporto. “A Secretaria Municipal de Assistência Social é responsável pelo cadastramento das famílias e por fazer a distribuição destes alimentos. Até o momento são 1.315 famílias cadastradas, mas esse número pode aumentar. Para esse cadastro é usada como a base de dados da SAS e a base que a Funai nos passou”, esclarece o titular da SAS, secretário José Mário Antunes.

Outra ação que vem chamando a atenção dos produtores é o aplicativo Mercado Solidário. Desenvolvido pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e financiado pela Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab), o app pode ajudar pequenos produtores a escoar a produção e venderem seus excedentes. A Sidagro é parceira na divulgação e está ajudando no cadastro de novos produtores.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Desenvolvimento Sustentável

População vulnerável recebeu mais de 58,6 mil kits de legumes e verduras via FAC

A UTA é ainda, um exemplo de sucesso em políticas públicas que contribuem para o desenvolvimento social, econômico e ambiental da cidade.

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A Unidade Técnica de Agricultura Urbana (UTA), uma extensão do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), inaugurada em 26 de agosto de 202, já distribuiu mais de 58,6 mil kits de legumes e verduras gratuitamente às comunidades mais vulneráveis de Campo Grande.
Conforme o FAC, o trabalho da UTA na distribuição dos kits se baseia em hortaliças plantadas na própria Unidade e cultivadas com técnicas sustentáveis e agroecológicas; e nas doações de alimentos, recebidas do Centro Estadual de Abastecimento (Ceasa) de Campo Grande, que são manipuladas na UTA e distribuídas semanalmente nos bairros da Capital.

Vale ressaltar que a iniciativa da UTA contribui para a segurança alimentar: garante o acesso a alimentos frescos e nutritivos para famílias em situação de vulnerabilidade social; promove a importância de uma alimentação saudável e equilibrada; incentiva a agricultura urbana e a produção de alimentos de forma sustentável.

A distribuição de verduras também é feita no Mutirão Todos em Ação, e durante as ações ocorridas de março de 2022 a março de 2024 a UTA distribuiu gratuitamente 3.750 kits de hortaliças, beneficiando diretamente mais de 15 mil pessoas. Em cada edição do programa, são distribuídos em média 300 kits.

Como é feito o cadastro?

Os kits de verduras são distribuídos gratuitamente às famílias em situação de vulnerabilidade social cadastradas no FAC. No processo de solicitação por Organizações, o interessado deve manifestar interesse por meio de ofício, detalhando a demanda com o número de pessoas a serem atendidas pelo local. O ofício precisa ser entregue presencialmente no FAC, na Avenida Fábio Zahran, nº 6000. Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h e das 13h às 17h30. Após isso, a equipe técnica da UTA realiza uma análise do ofício da entidade e são separados os kits para atender a comunidade. Já para o cidadão comum, os kits são entregues diretamente às famílias cadastradas.

Sobre o projeto, a coordenadora-geral do FAC, Adir Diniz, destaca o compromisso com a Agenda 2030 da ONU (Organização das Nações Unidas). “A UTA tem se destacado como um projeto inovador e eficaz na promoção da segurança alimentar, sustentabilidade ambiental, educação alimentar, geração de renda e valorização da agricultura urbana em Campo Grande. A iniciativa demonstra o compromisso da Prefeitura de Campo Grande com a Agenda 2030 da ONU e com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 2, que visa erradicar a fome e garantir o acesso à alimentação segura e nutritiva para todos”.

A UTA é ainda, um exemplo de sucesso em políticas públicas que contribuem para o desenvolvimento social, econômico e ambiental da cidade.

Além de proporcionar mais qualidade de vida aos vulneráveis, o FAC também identificou o potencial de economia solidária e incentivou a Cooperativa de Agricultura Urbana de Campo Grande, que tem sede no Bairro Vilas Boas. Os agricultores interessados receberam capacitação e efetivamente a cooperativa começou a funcionar em setembro de 2022. Agora, o local proporciona a venda de alimentos com preço justo, valorização do trabalho dos agricultores, renda e sustentabilidade.

A cooperativa possui cerca de 100 cooperados e destina-se ao apoio irrestrito, canalizando esforços junto às atividades econômicas, técnicas e sociais, interagindo junto aos associados e clientes. O Projeto Comunidade Sustenta a Agricultura Campo Grande (CSA), primeiro modelo de negócio da Cooperativa, consiste na venda de cestas em três tamanhos diferentes, que variam entre hortaliças, legumes e frutas. Podem ser adquiridos da cooperativa itens como alface, rúcula, tomate-cereja, almeirão, couve, cheiro-verde, abobrinha, cenoura, beterraba, dentre outros, que variam conforme a época do ano e a disponibilidade do produtor.

 

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento Sustentável

Campo Grande recebe Ministério das Cidades e GIZ para visita técnica

Conduzida pela Escola Nacional de Administração Pública a equipe de especialistas virá à Capital para entrar em contato com experiências reais e interagir com as pessoas relacionadas aos desafios

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Campo Grande recebeu na semana passada, de 20 a 24 de novembro, especialistas do Ministério das Cidades e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) para uma visita técnica, parte da programação da 4ª Jornada de Inovação – Cidades que Transformam: Gestão sustentável de resíduos sólidos urbanos, na qual a Capital é um dos cinco municípios/consórcio selecionados para participar.

No decorrer da semana, além das visitas técnicas a Usina de Triagem de Resíduos Sólidos (UTR), ao Aterro Sanitário Dom Antônio Barbosa II e ao Ecoponto Panamá, a equipe reuniu-se com atores de diferentes segmentos, tais como: Cooperados e Associados da UTR; Secretários da administração municipal; Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA), Conselho Municipal da Cidade (CMDU); Comissão Permanente de Meio Ambiente, da Câmara Municipal de Campo Grande; Concessionária CG Solurb; unidades escolares; instituições de ensino superior (IES) e sociedade civil.

“Foi uma semana muito importante, de imersão e uma série de diálogos, que contribuíram muito para o amadurecimento do projeto. As conversas com os cooperados e associados da UTR, com os representantes dos Conselhos Regionais, do CMDU e CMMA, com as Escolas e IES, com os Secretários, e com a Câmara Municipal foram decisivos para o processo. Conhecemos melhor a realidade local, em especial as diferentes perspectivas sobre os desafios remanescentes da coleta seletiva e saímos com a tarefa de incorporar junto com a equipe da Planurb as informações coletadas nas próximas etapas da 4ª Jornada de Inovação”, relata a assessora técnica da GIZ, Anna Carolina Marco.

Para a conselheira do Conselho Municipal da Cidade, Adriana Tannus, que participou do “Diálogo Aberto sobre Coleta Seletiva em Campo Grande”, a Prefeitura vem desenvolvendo um trabalho importante para o futuro da cidade. “A temática de resíduos sólidos é relevante e receber uma equipe de especialistas em nosso município foi um grande diferencial. A metodologia do diálogo priorizou a participação social e todos puderam ser ouvidos”.

“Durante essa semana foi possível iniciar o diálogo com diferentes atores envolvidos na gestão de resíduos, ouvir suas experiências e anseios a respeito do tema e colher informações para que a equipe consiga chegar a melhor solução”, pontua a Diretora de Planejamento e Monitoramento da Agência de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Mariana Massud Corrêa de Souza Arruda, que afirma que a missão de campo foi primordial para subsidiar as próximas etapas da Jornada.

4ª Jornada de Inovação 

A Jornada possui o objetivo de desenvolver soluções inovadoras que equacionem as dimensões técnica, ambiental, social e econômico-financeira da prestação dos serviços de resíduos sólidos urbanos e promovam a economia circular.

Conduzida pela Escola Nacional de Administração Pública, em parceria com o Projeto ANDUS e a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, a equipe de especialistas virá à Capital para entrar em contato com experiências reais e interagir com as pessoas relacionadas aos desafios, afim de gerar uma nova compreensão da realidade e reduzir incertezas e dúvidas.

Importante destacar que a proposta selecionada foi elaborada por uma equipe multidisciplinar, coordenada pela Planurb, e composta também pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) e Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).

Projeto ANDUS

O Projeto ANDUS é um projeto de cooperação técnica executado pelo Ministério das Cidades e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima em parceria com o Ministério Federal da Economia e Ação Climática da Alemanha como parte da Iniciativa Internacional para o Clima. É implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento Sustentável

Campo Grande recebe Ministério das Cidades e GIZ para visita técnica

Começa no dia 20 e vai até dia 24 de novembro

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Campo Grande receberá, de 20 a 24 de novembro, especialistas do Ministério das Cidades e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) como parte da programação da “4ª Jornada de Inovação – Cidades que Transformam: Gestão sustentável de resíduos sólidos urbanos”, da qual a Capital é um dos cinco municípios/consórcio selecionados para participar.

A Jornada possui o objetivo de desenvolver soluções inovadoras que equacionem as dimensões técnica, ambiental, social e econômico-financeira da prestação dos serviços de resíduos sólidos urbanos e promovam a economia circular.

Conduzida pela Escola Nacional de Administração Pública, em parceria com o Projeto ANDUS e a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, a equipe de especialistas virá à Capital para entrar em contato com experiências reais e interagir com as pessoas relacionadas aos desafios, afim de gerar uma nova compreensão da realidade e reduzir incertezas e dúvidas.

Para a diretora-presidente da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), Berenice Maria Jacob Domingues, a troca de diferentes saberes é um diferencial e fortalece os trabalhos realizados pelas equipes técnicas. “O objetivo é afirmar o compromisso da gestão com uma Campo Grande desenvolvida e sustentável. A temática dos resíduos sólidos urbanos vem sendo amplamente debatida em todas as esferas e estamos atentos aos editais e oportunidades para incluir o nosso município nas discussões”, pontua Berenice.

“A expectativa do projeto com essas missões é aprofundar o conhecimento da equipe sobre a realidade local, realizar visitas de campo, conduzir oficinas presenciais, otimizar agendas bilaterais e identificar oportunidades para as próximas etapas da mentoria em gestão sustentável de resíduos sólidos urbanos. As missões oferecerão uma possibilidade de conhecer melhor as realidades municipais, buscar proximidade com os atores locais e coletar insumos para as atividades do projeto a nível nacional”, relata a assessora técnica da GIZ, Anna Carolina Marco.

Importante destacar que a proposta selecionada foi elaborada por uma equipe multidisciplinar, coordenada pela Planurb, e composta também pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur) e Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep).

Diálogo Aberto

Como parte da programação da visita técnica, a Planurb, juntamente com os especialistas do Ministério das Cidades e da GIZ, promoverão o “Diálogo Aberto sobre Coleta Seletiva em Campo Grande”, na terça-feira (21), às 18h, no auditório Engenheiro Nilo Javari Baren, situado na sede da Agência (Rua Hélio de Castro Maia, 279 – Jardim Paulista).

Durante o evento, haverá um nivelamento de informações e sensibilização sobre mobilização social para a coleta seletiva, bem como haverá a oportunidade dos cidadãos contribuírem no levantamento de visões sobre a temática.

 

Projeto ANDUS

 O Projeto ANDUS é um projeto de cooperação técnica executado pelo Ministério das Cidades e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima em parceria com o Ministério Federal da Economia e Ação Climática da Alemanha como parte da Iniciativa Internacional para o Clima. É implementado pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH no contexto da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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