Organização Pan-Americana da Saúde discute envelhecimento da população de MS
Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa Idosa, Zirleide Barbosa, enfatizou que para fortalecer a pauta do envelhecimento é preciso trabalhar de forma transversal.
Uma manhã de diálogo trazendo para o presente a certeza da velhice. Nesta terça-feira (5), a Setescc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte, Cultura e Cidadania) recebeu a representante da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), braço da OMS (Organização Mundial da Saúde) nas Américas, Cristina Hoffmann. Em pauta, o envelhecer dentro de cada uma das temáticas trabalhadas pela cidadania e a necessidade de políticas públicas que acompanhem o avançar da idade.
Subsecretária de Políticas Públicas para Pessoa Idosa, Zirleide Barbosa, enfatizou que para fortalecer a pauta do envelhecimento é preciso trabalhar de forma transversal.
“Não conseguimos levar adiante este debate da luta da pessoa idosa e do envelhecimento saudável sem falar com os outros. É no território que a pessoa que envelhece está, não tem como trabalhar sem falar com a subsecretaria de Assuntos Comunitários, por exemplo, porque é na comunidade que as pessoas estão, querem e vão envelhecer”, pontua Zirleide.
Discussão trouxe o envelhecimento para dentro de cada uma das pautas da Cidadania: Mulheres, Povos Originários, População LGBTQIA+, Assuntos Comunitários, Promoção da Igualdade Racial, Pessoa com Deficiência e Pessoa Idosa. (Foto: Paula Maciulevicius)
O diálogo reuniu representantes de cada uma das oito subsecretarias da Cidadania: Mulheres, Povos Originários, Promoção da Igualdade Racial, População LGBTQIA+, Pessoa Idosa, Pessoa com Deficiência, Juventude, Assuntos Comunitários e do Centro Estadual de Cidadania LGBTQIA+, e Gerência de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa, da Secretaria de Estado de Saúde, que foram provocados a trazer a questão para dentro do cotidiano de cada pasta.
Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Cristiane Sant’Anna de Oliveira trouxe dois pontos importantes para a reflexão: a necessidade de se fazer uma comunicação mais acessível e a saúde da pessoa idosa sob o viés da sexualidade.
“Qualquer documento hoje em dia que você queira que chegue à população idosa é preciso aumentar a letra. Outra coisa que me chama atenção são as campanhas que os idosos fizeram mostrando que existe a libido depois de certa idade. Precisamos pensar a política pública para o idoso, a criança, a infância até a própria mulher está muito para frente, mas a nossa sociedade ainda tem dificuldade para entender, em 2060 nós seremos ¼ da população”, enfatiza a subsecretária.
O dado se refere à pesquisa do IBGE que estima que a população acima dos 65 anos seja mais de 25% no Brasil em 2060.
Analista de projetos do setor de Planejamento Estratégico da Cidadania, Luciana Zanela, acrescentou ao diálogo que apesar da Setescc ter uma subsecretaria específica voltada para a pessoa idosa, todas as demais têm trabalhado também na temática.
“A Subsecretaria da Pessoa Idosa trata diretamente do assunto, mas tem dado este direcionamento para que as demais pastas possam tratar do envelhecimento e do processo de envelhecer dentro da sua pasta, com seus diferentes aspectos como a população indígena, a pessoa com deficiência, mas sempre trazendo a importância da transversalidade na construção da política pública para o nosso Estado”.
Para a representante da Opas, Cristina Hoffmann, falar de envelhecimento traz muitos desafios e um deles é a dificuldade de sair do discurso para transformar em ações, práticas e estratégias.
“No campo da saúde, a prioridade é a saúde da mulher, da gestante, da criança. Isso também é óbvio, mas precisamos pensar no processo de envelhecimento de forma que todos tenham o direito de envelhecer. A expectativa de vida de uma pessoa trans, por exemplo, é de 45 anos. Esta população não tem direito de envelhecer?”, questiona.
Ocupando a posição de consultora em envelhecimento humano, uma pasta recém-criada pela Opas, Cristina Hoffamnn chama a atenção também para o fato de que costumeiramente a pessoa idosa é vista como uma pessoa doente. “E não é verdade, 70% da população idosa é autônoma e independente para as atividades da sua vida, o que acontece é que todo mundo quer viver muito, mas não quer envelhecer, e não tem fórmula mágica. Precisamos discutir com a sociedade como a pessoa idosa deve ser vista, porque não é sobre o que você produz que vai dizer o quão importante você é”, reflete.
Com Prêmio Zumbi, Prefeitura de Corumbá homenageia personalidades da luta pela igualdade racial
Criado pelo prefeito Marcelo Iunes por meio da Lei 2.789, de 22 de outubro de 2021, a premiação tem o objetivo de valorizar e destacar as pessoas que trabalham pela igualdade racial.
A Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, homenageou nesta segunda-feira, 25 de novembro, sete personalidades com o Prêmio Zumbi dos Palmares 2024. Criado pelo prefeito Marcelo Iunes por meio da Lei 2.789, de 22 de outubro de 2021, a premiação tem o objetivo de valorizar e destacar as pessoas que trabalham pela igualdade racial.
“Quero parabenizar todas as pessoas que tiveram o nome lembrado para esse importante prêmio, que está em sua terceira edição, e também toda equipe da Superintendência de Políticas Públicas, que organizou e viabilizou esse momento”, afirmou o prefeito de Corumbá. Ele também destacou trabalho desempenhado pelos homenageados e pediu para que eles continuem empenhados nessa missão mundial.
A primeira-dama e secretária de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes, reforçou a importância da premiação e também pediu que os militantes sigam focados em seus objetivos. “Avançamos muito nos últimos anos, mas podemos avançar ainda mais nesse tema da igualdade racial, não só em Corumbá, mas todo o Mato Grosso do Sul e no Brasil”, pontuou.
Na categoria Cultura, a premiada foi a empreendedora social e cultural Thayná Cambará Beraldo, diretora da Bela Oyá Pantanal, primeira agência de Afroturismo de Mato Grosso do Sul. Na categoria Esporte, o homenageado foi João Carlos de Carvalho, o Kakalo, ex-jogador de futebol e responsável pelo projeto Bom de Bola, Bom de Nota, desempenhado na região do bairro Popular Nova e que atende 85 crianças e adolescentes.
Na categoria Cidadania, o prêmio foi para Alexsandre Pereira de Souza, ativista social no movimento negro, líder comunitário, instrutor de música, mestre de bateria e que atuou por vários anos na Gerência de Políticas Públicas para a Igualdade Racial. Na categoria Saúde, o homenageado foi o psicólogo Rigoberto Borges de Abreu, especialista em neuropsicologia e que atua na Rede Feminina de Combate ao Câncer.
Na categoria Personalidade, o troféu foi para a Guarda Civil Municipal Dircilene Amorim, que além de ser intérprete de Libras, atua há 5 anos na Patrulha Maria da Penha. Na categoria Educação, a premiada foi a professora Maria Benedita Pedrosa de Arruda, mais conhecida como Tia Bené. Ela foi representada pela filha Rayane Andrade.
O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul mantém parcerias com a Marinha do Brasil, para execução de projetos em diferentes áreas, beneficiando a população.
Para manter e expandir a atuação conjunta, o governador, Eduardo Riedel, recebeu hoje (23), o contra-almirante Alexandre Amendoeira Nunes, que no dia 3 de maio vai assumir o comando do 6º Distrito Naval em Ladário.
“Temos parcerias com o Estado, que vamos continuar e aumentar. Uma das frentes de cooperação é na parte de combate a incêndios florestais no Pantanal e formação de brigadistas. Além de atendimento médico e social para as comunidades ribeirinhas, e ainda evacuação médica com uso de aeronaves”, explicou o almirante Amendoeira.
O atual comandante do 6º Distrito Naval, vice-almirante Iunis Távora Said, também participou do encontro esta tarde, em Campo Grande.
Em dezembro do ano passado, o Governo do Estado por meio da SES (Secretaria de Estado de Saúde), formalizou cooperação, com a Marinha, para o desenvolvimento de ações vinculadas ao Projeto NAVIO (Navegação Ampliada para a Vigilância Intensiva e Otimizada) que visa proporcionar mais qualidade de vida e melhores cuidados com a saúde da população ribeirinha em Mato Grosso do Sul.
A ação atende as comunidades ribeirinhas das regiões de Corumbá, Ladário e Porto Murtinho, com diagnóstico e monitoramento (de vírus em circulação). O projeto também ocorre em parceria com a Fiocruz Minas para melhorar a qualidade de vida e realizar o monitoramento genômico da população ribeirinha do Rio Paraguai.
O projeto, que tem duração de 5 anos, começou no dia 25 de novembro do ano passado na rota entre Ladário e Porto Murtinho. Já em fevereiro, o projeto chegou a Cáceres (MT), e a previsão é de que até o fim do mês chegue a capital mato-grossense, Cuiabá.
Também em dezembro de 2023, outra cooperação entre o Estado e a Marinha, possibilitou a realização de operações de evacuação aeromédicas.
Outra frente de trabalho do Estado, com o apoio da Marinha do Brasil, é na área científica. O intercâmbio técnico-científico e cultural entre o Bioparque Pantanal e a Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 6° Distrito Naval, tem como objetivo incrementar os conhecimentos e trocas de informações, desenvolver programas e projetos de pesquisa – marítima e fluvial, das águas interiores e da biodiversidade local e nacional.
O acordo busca ainda a colaboração entre as partes com a finalidade de fomentar a realização de ações e projetos de pesquisa com pesquisadores vinculados ao Bioparque e a Marinha do Brasil, apoiados nos pilares econômico, social e ambiental.
No fim do ano passado, pesquisadores do maior aquário de água doce do mundo realizaram uma expedição pelo bioma Pantanal a bordo do navio Agência Escola Flutuante (AgEFlut) “Esperança do Pantanal”, da Marinha do Brasil. A parceria entre as Forças Armadas e o Bioparque oportunizou ao grupo de estudiosos do Bioparque Pantanal, UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) e UNB (Universidade de Brasília) desbravarem locais de difícil acesso no Rio Paraguai e Paraguai-Mirim.
Durante cinco dias o grupo conheceu o bioma único e fascinante, com várias características que o distinguem de outros ecossistemas, o que possibilitou a coleta de animais e plantas para objetos de pesquisa e povoamento dos tanques do Bioparque.
Povo das Águas atende moradores da região do Baixo Pantanal a partir hoje (22)
Dois servidores do Instituto de Identificação Gonçalo Pereira – MS vão participar da ação do Povo das Águas na região do Baixo Pantanal para a elaboração de RG.
A Prefeitura de Corumbá, por meio do Programa Social Povo das Águas, atende de 22 a 27 de abril aos ribeirinhos da região do Baixo Pantanal. A ação é coordenada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania.
Os serviços terão início na segunda, dia 22, com atendimentos aos moradores da região do Formigueiro e Volta Grande, das 14h às 17 horas, na Casa da Dona Fátima. Na terça-feira, 23, os atendimentos serão prestados no Porto da Manga, das 08h às 12 horas.
No quarta, 24 de abril, será atendida a comunidade de Porto Esperança, na Escola Municipal de Porto Esperança, das 08h às 12 horas. A quinta-feira, dia 25, reserva ações para a comunidade de Forte Coimbra, também das 08h às 12 horas, na Escola Ludovina Portocarrero.
Na sexta-feira, 26 de abril, das 08h às 13 horas, a equipe estará no Hotel Pesqueiro da Odila assistindo aos ribeirinhos do Porto Morrinho.
Dois servidores do Instituto de Identificação Gonçalo Pereira – MS vão participar da ação do Povo das Águas na região do Baixo Pantanal para a elaboração de RG. Para a emissão da Carteira de Identidade, os interessados devem apresentar certidão de nascimento original.
O Povo das Águas também contará com a presença de servidores do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e do Ministério da Pesca, que farão atendimentos informativos, cadastramento, carteirinha de pesca e regularização documental das famílias ribeirinhas. Servidores da Defensoria Pública da União (DPU) vão integrar a Ação oferecendo atendimentos jurídicos, informativos, encaminhamentos e abertura de processos judiciais.
Povo das Águas
O Programa Social Povo das Águas atende famílias que residem em regiões de difícil acesso do Pantanal corumbaense com ações médicas, odontológicas, sociais, assistenciais, educacionais e de fomento a pequenas produções.