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Operação Pantanal 2024

Operação Pantanal: Governo de MS mantém trabalho de extinção das chamas e resgates no bioma

A situação climática no Pantanal, ainda é uma preocupação.

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Com trabalho voltando ao controle e extinção dos focos de incêndios florestais em diferentes regiões do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, operações de resgate de ribeirinhos, turistas e ainda de animais, também acontecem de forma constante no bioma.

A situação das ações desenvolvidas foi atualizada hoje (15) durante a transmissão ao vivo pela internet (veja na íntegra no final do texto) do boletim semanal da Operação Pantanal, com atualização de dados sobre o combate ao fogo.

Entre os desafios existentes para atuar na região – dificuldade de acesso e clima (altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar) –, o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) enfrenta situações adversas que requerem atenção para que as operações ocorram de forma segura para os combatentes. Além da necessidade de constante monitoramento e atividades de rescaldo, que contribuem para a contenção das chamas e evitam a reignição em áreas de risco.

O trabalhador rural Edson Genovêz, de 32 anos, morreu quarta-feira (14), uma semana após dar entrada no pronto socorro de Corumbá e ser internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva), com 90% do corpo queimado quando tentou combater um incêndio na propriedade rural onde trabalhavam na fronteira com a Bolívia. Ele chegou a ser transferido para o setor de queimados da Santa Casa de Campo Grande, mas morreu devido à gravidade dos ferimentos.

“A gente se solidariza com a família do Edson pela perda. E lembro que duas semanas atrás a guarnição dos Bombeiros também se deparou com uma situação de risco, e os militares tiveram que pular dentro de um açude porque as chamas foram para cima deles. A atividade é extremamente perigosa”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, diretora de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros Militar, responsável pelo monitoramento e ações de combate aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul.

A situação climática no Pantanal, ainda é uma preocupação. Apesar da chuva registrada em algumas áreas do bioma na semana passada, em muitas regiões não houve ocorrência de precipitação.

“Mesmo com a chegada dessa frente fria, nós não desmobilizamos. Estamos fazendo a limpeza pós-atividade de combate, que a gente chama do rescaldo. Por isso permanecemos no terreno mesmo depois que acabou o incêndio. Hoje estamos com várias frentes de combate, com focos de calor e incêndios que aos poucos ressurgiram. Pois, não teve uma chuva homogênea, em várias partes do Pantanal não choveu, principalmente no norte do Estado. Eu estive na Barra do São Lourenço, no domingo (11), e lá não choveu nada. E mesmo com chuva ocorre o fogo subterrâneo, conhecido como turfa”, explicou a tenente-coronel.

A Operação Pantanal completa 136 dias ativa e hoje (15), o CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) atua na contenção de dez focos de incêndios ativos nas regiões de Miranda – próximo ao Salobra –, Serra do Amolar e nas proximidades de Paiaguás, Passo da Lontra – na Estrada Parque –, outros dois na divisa com o Mato Grosso, Forte Coimbra, Nabileque e nas proximidades da comunidade indígena Kadiwéu, além da região de Naviraí – próximo à divisa do Paraná. Além das áreas onde as operações ocorrem, é feito monitoramento contínuo nas proximidades do Porto da Manga.

Desde o início da operação, a PMA (Polícia Militar Ambiental) já atendeu 34 ocorrências e realizou 28 vistorias em parceria com o Nugeo (Núcleo de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto) do MPMS (Ministério Público do Estado), além de realizar ações preventivas para orientação e educação ambiental.

“Já quando ocorreram as primeiras ocorrências de incêndio, a gente visita as propriedades rurais por onde o fogo passou, conversa com o proprietário e também com os funcionários, dando orientações sobre a necessidade das ações preventivas do fogo”, explicou a tenente Eveny Parrela, da PMA.

Com atuação específica na proteção ambiental, além de fiscalização e responsabilização no caso de incêndio criminal, a PMA também contribuiu no resgate de famílias ribeirinhas que estavam em área próxima as chamas, de um grupo de turistas que por conta da fumaça se perdeu no Rio Paraguai durante atividade de pescaria e ainda de animais silvestres.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Incêndios florestais se intensificam em biomas de MS, e na fronteira com a Bolívia combate continua

Já o monitoramento é realizado nas regiões de Aparecida do Taboado, Água Clara, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.

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Com previsão de continuidade da estiagem em Mato Grosso do Sul, aliado a baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas, os incêndios florestais se intensificam em todos os biomas no Estado.

Atualmente o combate é feito nas regiões do Paiaguás, Paraguai Mirim, Nabileque, Porto Índio, Miranda, Aquidauana, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Porto Murtinho, Naviraí (Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema).

Já o monitoramento é realizado nas regiões de Aparecida do Taboado, Água Clara, Estrada Parque (Corumbá) e Chapadão do Sul.

A região do Pantanal sul-mato-grossense enfrenta condições climáticas que potencializam o risco de incêndios florestais. A previsão para os próximos dias continua sendo de estiagem, baixa umidade relativa do ar e temperaturas elevadas. Diante deste cenário, as equipes mantêm as ações de vigilância nas áreas atingidas e também nas regiões onde estão instaladas as 12 bases avançadas.

As temperaturas na região estão em condições extremas, com registros que chegam a 40°C, vento com rajadas de quase 50 km/h e umidade relativa do ar em 10% na maior parte do Estado.

Com atuação para controle e extinção das chamas nos diferentes biomas presentes em MS – Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica – o trabalho do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) é intenso em Miranda, onde foi realizado alijamento (soltura de água para contenção das chamas) com o apoio da aeronave KC-390, nas três frentes microrregião do Salobra, Betione e Retiro Chora, que contam com combatentes e como prioridade de proteger os moradores ribeirinhos.

Na região do Paiaguás, é realizado combate a focos ativos que estão próximos à divisa com o estado do Mato Grosso, onde o fogo está às margens do Rio Piquiri.

Na área do Paraguai Mirim desde terça-feira (9) os bombeiros fazem o combate aos focos que ameaçavam a comunidade local.

Outro local que demanda atuação constante das equipes é na região do Porto Índio, na fronteira com a Bolívia, onde os bombeiros atuam há sete dias. Um segundo foco – mais ao sul, também próximo ao país vizinho – tem acompanhamento dos militares desde domingo (8). A área em chamas no Porto Índio é de difícil acesso e mobiliza transporte de militares com uso de aeronaves.

A Operação Pantanal 2024 completa 162 dias com trabalho que envolve militares de diversos estados, além de outras forças de segurança estadual e federal, com apoio de diversas aeronaves, além de equipes por água e ar.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Voluntários chegam ao interior do Pantanal para levar ajuda e dar assistência aos ribeirinhos

Este grupo faz parte da primeira Operação Humanitária aos ribeirinhos do Pantanal desenvolvida pelo Governo do Estado, por meio da Defesa Civil.

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Ajudar o próximo, levar dignidade e acolher quem precisa de apoio. Com este sentimento dezenas de voluntários estão no interior do Pantanal para promover ação social e humanitária aos ribeirinhos. Eles vieram para fazer a diferença, com o lema de não deixar ninguém para trás.

Este grupo faz parte da primeira Operação Humanitária aos ribeirinhos do Pantanal desenvolvida pelo Governo do Estado, por meio da Defesa Civil. Nesta semana os moradores da região do Taquari vão receber cestas básicas, água potável e atendimento médico e social. Mais de 230 famílias serão contempladas.

“Sempre gostei de ajudar o próximo, ser uma pessoa útil, por isso me interessei em ser voluntária da Defesa Civil. Minha vida é ajudar o próximo. Os ribeirinhos sofreram com as queimadas e ainda tem a distância”, afirmou Lúcia Barrios Conti, voluntária da Operação no Pantanal.

Fazendo parte da área de logística, Kelly Rolon Batistoti conta que aprendeu muito na ação social no Rio Grande do Sul e que agora é hora de ajudar o seu povo. “Aqui o sentimento será mais especial, pois são nossos irmãos. É um sentimento único acolher estas pessoas que estão em locais isolados, esperando ajuda. Isto é levar dignidade a quem precisa”.

Um dos pilares desta ação humanitária é o atendimento a saúde dos ribeirinhos. A voluntária Isabella Dalla, coordenadora da equipe de saúde, conta que foi convidada para operação e que aceitou está missão especial.

“Pantanal faz parte de todos nós, por isso prontamente aceitei o desafio. Estamos com uma equipe de cinco profissionais, entre médicos, enfermeiros, auxiliar de enfermagem e até veterinários para dar todo apoio necessário”.

A coordenadora de saúde explicou que será feito um atendimento primário, com entrega de medicamentos. Caso seja necessário exames ou continuidade de tratamento haverá parceria com o município de Corumbá para dar prosseguimentos as ações de saúde pública. “É extremamente gratificante fazer parte deste quadro voluntário, muda a vida das pessoas. Não tem preço que pague, nada preenche este sentimento”.

Benefício social

Para ajudar na renda mensal dos ribeirinhos, o programa Mais Social estará presente, com o cadastro de famílias que estão em situação de vulnerabilidade dentro do Pantanal. Quem atender aos critérios vai receber seu cartão social, no valor de R$ 450,00 por mês. Para realização compra de alimentos e produtos de higiene.

Márcia Arguelho da Silva será a responsável por fazer este cadastro, desta vez focada nos ribeirinhos. “O programa atende a pessoa que precisa deste apoio no momento difícil. Vamos fazer cadastro nas comunidades e quem atender os requisitos vai ganhar seu cartão social. Trazer esta ajuda é uma satisfação pessoal, em uma região que sou apaixonada”.

Percurso e expectativa

Com uma comitiva de oito caminhonetes, as equipes da Operação Humanitária saíram na segunda-feira (26) de Corumbá, rumo a base operacional, dentro da região do Paiaguás no Pantanal.

Foram quase oito horas de viagem, sendo a maioria de estrada de chão, tendo trajeto de balsa, passando por areiero, e conferindo de perto uma comitiva pantaneira tradicional, com a locomoção de gado no coração do Pantanal.

Junto com as belezas naturais, também nota-se a dificuldade de acesso para chegar até estas comunidades isoladas, que na região do Taquari tiveram que lidar com a seca rio, sua principal fonte de renda e sobrevivência.

No caminho o verde e a natureza típica entra em contraste com seca prolongada que se instala no Pantanal neste ano. O ânimo e o empenho dos voluntários e profissionais que seguem para ajuda humanitária no entanto continuam firme e com grande expectativa para esta semana de trabalho.

“Percorremos praticamente 200 km, mas devido o acesso a viagem chega a 8 horas, de Corumbá até a região do Paiaguás. Chegamos na nossa base avançada e a partir de terça começa a ajuda humanitária aos ribeirinhos. Este trajeto nos mostra como é difícil para eles saírem das suas comunidades e chegar às cidades”, afirmou o capitão da Defesa Civil, Maxwelbe de Moura Fé.

Responsável pela logística da Operação, o capitão Carlos Roledo (Defesa Civil) destaca que para realização destes trabalhos houve um planejamento para hospedagem, transporte e alimentação de toda está equipe. “Pantanal é diferente, exige veículos adequados para adentrar a região e motoristas experientes que conhecem as estradas. Toda a ação vai contemplar as famílias que moram aqui, com a contribuição de mais de 30 pessoas envolvidas”.

A partir desta terça-feira serão atendidas as comunidades do Corixão, Cedrinho, João Banana, Escola Nazaré, Porto Rolon e Fazenda Santa Aurélia. As atividades seguem até o dia 31 de agosto na região do Taquari.

Moradora da região há 44 anos, Ana Regina, conhecida como “Dona Noca”, reconhece que esta ação vai ajudar muitas pessoas que precisam de apoio. “Aqui é muito difícil o transporte e este atendimento de saúde será importante”.

Dona Noca garante que apesar de todas as dificuldades, não tem a menor intenção de deixar o Pantanal. “Morei aqui a vida inteira, quando fico uma semana na cidade, já quero voltar. Nunca vou deixar o Pantanal, aqui moram pessoas humildes de bom coração”.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Operação Pantanal 2024

Bombeiros de Santa Catarina também auxiliarão equipes de MS no combate ao fogo no Pantanal

Quem agora soma esforços no bioma pantaneiro é o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

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O combate aos incêndios florestais que atingem o Pantanal continuam em Mato Grosso do Sul, unindo esforços de equipes sul-mato-grossense e reforços federais e de estados que estão colaborando com o trabalho coordenado realizado pelo Governo do Estado. Quem agora soma esforços no bioma pantaneiro é o Corpo de Bombeiros de Santa Catarina.

A confirmação do envio de 20 militares com equipamentos completos, divididos em seis viaturas, foi dada nesta terça-feira (27) pelo governador catarinense Jorginho Mello ao governador sul-mato-grossense Eduardo Riedel, em mensagem entre os chefes de Executivo.

Os combatentes que em breve desembarcarão no Pantanal chegam já com todo o EPI (Equipamento de Proteção Individual) necessário para esse tipo de trabalho. As seis viaturas ainda trazem mais 84 itens, entre eles assopradores, roçadeiras, motosseras e motobombas de água limpa, além de abafadores, batedores, facões e enxadas.

“Conte com Santa Catarina”, frisa o governador Jorginho na mensagem. Todos os esforços oferecidos ao Mato Grosso do Sul no combate aos incêndios são bem vindos, diante da situação enfrentada no bioma pantaneiro, considerado um dos mais importante.

Recentemente uma equipe do Rio Grande do Sul também chegou ao Estado para reforçar o trabalho de combate aos incêndios no Pantanal. Ao todo 11 bombeiros militares especializados no enfrentamento desse tipo de ocorrência chegaram no fim de semana. Junto com eles vieram ainda quatro picapes e diversos equipamentos para realizar o combate.

(Com: assessoria. Foto: Divulgação)

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