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Cultura

Novos sabores e muita música, Festival do Greifo foi um sucesso em Porto Murtinho

As delícias e os temperos são preparados com o aproveitamento do greifo, uma fruta cítrica comum na região de fronteira com o Paraguai.

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A realização da 6ª edição do Festival Gastronômico do Greifo, no último sábado (9), levou para a Praça de Eventos de Porto Murtinho as delícias e os temperos que podem ser preparados com o aproveitamento do greifo, uma fruta cítrica comum na região de fronteira com o Paraguai. O festival promovido com o apoio da prefeitura local também promoveu entretimento à população, com muita música, e teve lançamento do retorno do Festival Desafio dos Touros, do folclore da região.

Novos sabores e muita música, Festival do Greifo foi um sucesso em Porto Murtinho

O greifo tem até quatro vezes o tamanho de uma grande laranja e pode pesar mais de um quilo. De cor mais amarela ou esverdeada, seu sabor é mais amargo e menos adocicado e ácido que o limão. A polpa suculenta tem constituição semelhante à da tangerina, mas de cor mais escura com nuances de amarelo escuro até roxo. A fruta foi importada da Europa, no início do século XX, e hoje faz parte da culinária murtinhense, porém ainda pouco aproveitada.

Na abertura do festival, o idealizador do festival, produtor de eventos Hudson Marcelo, lançou um projeto de cadastramento das chácaras e casas na cidade que produzem o greifo. Com o apoio do prefeito Nelson Cintra, a iniciativa visa ter um mapeamento do número de pés de árvores e sua produção para melhor aproveitamento comercial e aumento da área plantada, inclusive com introdução de novas sementes e tecnologias.

“É uma excelente oportunidade para gerar renda e emprego na nossa região, o greifo é uma fruta que está sendo usada em vários processamentos industriais de alimentos, como refrigerantes, e até de higiene pessoal”, disse o prefeito murtinhense, adiantando que o município será parceiro na elaboração de um projeto de fomento à produção e capacitação dos produtores. “O greifo incentiva o pequeno comércio e nos proporciona uma grande festa.”

Fruta amplia negócios

Durante o evento, uma praça de alimentação apresentou o múltiplo aproveitamento da fruta, que hoje se perde nos quintais da cidade. Moradores comercializaram vários produtos, como salgados, empanados, churrasco, queijo, bolos, chipa, pastéis e o famoso lambreado (bife à milanesa passado em uma mistura de ovo e leite e empanado em farinha de trigo), com a presença da fruta na massa ou como tempero, creme e molho, além de sucos.

“A gente usa a fruta para enriquecer a nossa comida caseira”, diz a dona de casa Danielle Chaves, 37, que vendeu toda sua produção em menos de duas horas. Outra novidade apresentada foi o molho e a casca crocante do greifo acompanhando a batata chips caseira criada pela veterinária Taiany Diaz, 27. Ela levou o produto no Festival de Inverno de Bonito e foi um sucesso, com perspectivas de fechar negócio com grandes fornecedores.

Novos sabores e muita música, Festival do Greifo foi um sucesso em Porto Murtinho

“A presença do greifo deu um toque especial, algumas pessoas acham um pouco azedo, mas a maioria aprovou a combinação de sabores”, afirma a comerciante, que ainda tem seu produto como um complemento de renda, mas com grandes possibilidades de ampliação dos negócios e bons lucros. Um dos parceiros de Taiany em Bonito será a Casa do João, um dos principais restaurantes do destino. “Estamos apostando no sabor diferenciado do greifo”, disse.

Desafio dos Touros

O prefeito Nelson Cintra aproveitou o evento para fazer o pré-lançamento do Festival do Touro Candil, manifestação cultural da fronteira que retorna em 9 de dezembro com uma extensa programação. A festa foi introduzida na primeira gestão do prefeito, com grande sucesso e participação popular, porém seus sucessores não deram continuidade e o festival deixou de ser promovido. “Vamos resgatar o Festival dos Touros, um projeto sociocultural com o envolvimento dos nossos jovens”, anunciou.

A grande atração do 6º Festival Gastronômico do Greifo foi a dupla Tostão e Guarany, que recebeu o prefeito Nelson Cintra no palco e prestou-lhe uma homenagem ressaltando sua profícua administração na condução de Porto Murtinho para o futuro com a Rota Bioceânica. Com apoio da secretaria municipal de Turismo, Cultura e Desenvolvimento Local na organização, o festival ainda contou com outros ritmos musicais, como axé e eletrônica. O show de Tostão e Guarany teve o apoio cultural do Governo do Estado.

Novos sabores e muita música, Festival do Greifo foi um sucesso em Porto Murtinho

 

(Fonte: Correio de Corumbá. Foto: Reprodução)

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Cultura

Semana pra Dança 2024 abre inscrições abertas para mais de 10 oficinas de diferentes estilos de dança

Oficinas serão gratuitas e acontecerão em vários pontos da Capital

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Da dança contemporânea ao samba de gafieira, do ballet clássico ao passinho, a programação da “Semana Pra Dança 2024” é um convite para todos aprenderem e dançarem. De 30 de setembro a 6 de outubro, a dança vai tomar conta de Campo Grande. Além das diversas apresentações, o evento oferece 12 oficinas de diferentes estilos, todas gratuitas.

O evento é organizado pelo Colegiado Estadual de Dança de MS e pela Associação Arado Cultural, com apoio da FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

A “Semana Pra Dança 2024” retoma as celebrações em alusão ao Dia Internacional da Dança (29 de abril), oferecendo apresentações de artistas, grupos e companhias de Mato Grosso do Sul e de outros estados, além de atividades formativas como oficinas, mediações artísticas e bate-papos após os espetáculos. O objetivo é difundir a dança em suas múltiplas formas de manifestação.

Programação das oficinas

As oficinas começam no dia 1º de outubro. Às 9h, Jackeline Mourão e Reginaldo Borges ministram a oficina “Procedimento #6: Práticas de Criação”, na Sala Conceição Ferreira, localizada no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo).

Às 13h, Carmen Ligia Palhano Faria e Kleber da Silva Costa, da Oficina de Dança de Corumbá, conduzem a oficina “Siriri e Cururu”, na Escola Municipal Licurgo de Oliveira Bastos. Às 14h, Leonardo Lopes e Maria Fernanda Figueiró apresentam a oficina “Criação de Danças em Espaços Urbanos”, também na Sala Conceição Ferreira, no CCJOG.

No dia 2 de outubro, às 8h, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos da Escola Municipal Iracema Maria Vicente participam da oficina “Um Brincar Dançante”, conduzida pela Cia Dançurbana. Às 9h, Morgana Shayra, Isa Yasmin, Carla Rukan, Priscilla Melli, Mariete Félix e Karla Loureiro realizam a “Oficina de Sons e Ritmos Árabes, Afro e ATS: Conhecendo e Experienciando a Cultura”, na Sala Conceição Ferreira. Às 14h, Chico Neller ministra a “Oficina de Dança Contemporânea” no mesmo local.

No dia 3 de outubro, às 8h, Irineu Junior apresenta a oficina “Das Coisas Não Ditas” na Escola Estadual Waldemir Barros da Silva. Às 14h, Isadora e Isabela Pantarotto realizam a “Oficina/Mediação En(casulo)” na Escola Estadual João Carlos Flores.

Às 14h, também haverá uma roda de conversa sobre o planejamento das ações para a dança, com o diretor-presidente da FCMS, Eduardo Mendes, na Sala Rubens Corrêa, no CCJOG, com tradução em Libras.

No dia 4 de outubro, às 14h, Juliano Candia Pedrozo e Anderson Santos Peres apresentam a oficina “Samba de Gafieira Básico” na Sala Conceição Ferreira. No dia 5 de outubro, às 9h, a Cia Shakti Fusion realiza a “Oficina de Tribal Fusion Bellydance” na mesma sala.

Oficina de ballet clássico com método “upgrade.BR”, de Andrea Thomioka (SP)

No dia 5 de outubro, às 14h, a “Semana Pra Dança 2024” oferece a oficina de ballet clássico “upgrade.BR”, com Andrea Thomioka (SP), na Sala Conceição Ferreira. O método “upgrade.BR” adapta a técnica clássica à realidade contemporânea, respeitando as individualidades dos praticantes.

A oficina é voltada para profissionais e estudantes de nível intermediário. Andrea Thomioka é idealizadora do método e assistente de direção da Cia Jovem de Dança de Jundiaí (SP).

Oficina de passinho explora a dança das favelas cariocas

No domingo, 6 de outubro, às 11h, no Armazém Cultural, será realizada a “Oficina de Passinho”, com Iguinho Imperador e Pablinho MJ, da Clarin Cia de Dança (RJ/SP). A oficina abordará a dança criada nos bailes das favelas cariocas, que mistura movimentos de breaking, hip hop, frevo e afro, representando a força da cultura periférica. A atividade é aberta a todos os interessados nesse estilo.

Inscrições

As inscrições estão abertas e podem ser feitas por meio de um link disponibilizado pelo evento. As vagas são limitadas e serão preenchidas por ordem de inscrição. Não perca tempo e venha dançar na “Semana Pra Dança 2024”!

Serviço

A Semana pra Dança 2024 acontece de 30 de setembro até 6 de outubro em vários pontos de Campo Grande-MS. A programação completa já está disponível por este link. A realização é do Colegiado Estadual de Dança de MS e da Associação Arado Cultural, com investimento da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul. Mais informações pelo Instagram da Arado Cultural e da Semana pra Dança. 

 

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Som da Concha deste domingo será com os cantores Kalélo e Giani Torres

O evento começa às 18h, com entrada gratuita, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

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O projeto Som da Concha 2024 traz mais uma edição no próximo domingo (22), com apresentações de Kalélo e Giani Torres na Concha Acústica Helena Meirelles. O evento começa às 18h, com entrada gratuita, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.

Criado em 2008 pelo Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da FCMS (Fundação de Cultura), o projeto Som da Concha busca valorizar e difundir a produção musical sul-mato-grossense, oferecendo shows gratuitos aos domingos. Em 2024, pela primeira vez, o projeto também vai levar apresentações a cidades do interior do estado.

Kalélo

Neto de músico, Kalélo é um artista autodidata, vocalista, multi-instrumentista e compositor sul-mato-grossense. Apesar de ter nascido em Campo Grande, ele viveu sua infância e adolescência na Baixada Santista/SP, onde teve as primeiras experiências artísticas, enriquecido pela diversidade cultural local.

Kalélo se destacou como vocalista, compositor e diretor da banda Projeto Kzulo (2017-2023), com a qual participou de importantes eventos musicais, como o Festival de Inverno de Bonito, Festival América do Sul Pantanal, e o Bohemia Cultural em Corumbá, além do Festival Reduto, Festival de Teatro Boca de Cena e Festival Resista em Campo Grande. O artista também gravou programas ao vivo, como o “Show Livre” em São Paulo e “Meu Mato Grosso do Sul”, da TV Morena.

Dentre suas maiores performances, destacam-se o encerramento do Carnaval Cordão Valu em 2023, que contou com um público de 50 mil pessoas, e um show solo em 2024, com 20 mil espectadores. Kalélo já abriu shows para bandas nacionais como CPM22 e Cólera, além de grupos internacionais como Sonidos Chuli (Paraguai) e Moral Distraída (Chile).

Em carreira solo desde 2023, Kalélo lançou seu primeiro EP, “BRASLUMBIA”, com participações especiais de diversos artistas, e apresentou seu primeiro material audiovisual em março de 2024. No show “Verso e o Avesso”, Kalélo promete surpreender o público ao reimaginar suas composições antigas e apresentar músicas inéditas, como “Poemas para Ti”, “Cântico” e “Sem Nós”.

Giani Torres

A cantora e compositora Giani Torres, de Dourados, também subirá ao palco do Som da Concha. Conhecida por explorar diversos estilos da Música Popular Brasileira (MPB), Giani trará uma mescla de seus dois álbuns autorais e interpretações de grandes compositores nacionais.

Giani se apresentará ao lado de PV Sanches (guitarra e violão), Willian Grando (bateria), Hélio Cruz (teclados) e Junior Ribeiro (contrabaixo). Com mais de 14 anos de carreira, a cantora está finalizando seu novo trabalho, o EP “Caminha”, que reflete uma fase mais madura de sua carreira. O show promete encantar o público com momentos de intensidade e poesia, características marcantes de sua música.

Em 2021, Giani celebrou 10 anos de carreira com o especial “Dez Anos de Música”, lançado no YouTube, e continua a comemorar sua trajetória enquanto prepara novas composições.

Serviço

Som da Concha com Kalélo e Giani Torres

Data: domingo, 22 de setembro de 2024

Horário: 18h

Local: Concha Acústica Helena Meirelles, Parque das Nações Indígenas – Campo Grande

Entrada: gratuita

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Cultura

Fundação de Cultura de MS divulga nova lista de inscritos para oficina de percussão no Centro Cultural

A oficina, que já ocorre desde o meio do ano, abriu novas vagas para uma segunda chamada, oferecendo a oportunidade para mais participantes integrarem o curso.

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A FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul) divulgou, nesta quarta-feira (18), a segunda lista de selecionados para participar da oficina de percussão Bojomalê, realizada no CCJOG (Centro Cultural José Octávio Guizzo), em Campo Grande. A oficina, que já ocorre desde o meio do ano, abriu novas vagas para uma segunda chamada, oferecendo a oportunidade para mais participantes integrarem o curso.

As aulas são conduzidas pelo músico Chico Simão e têm como objetivo promover a cultura local por meio de atividades culturais coletivas gratuitas. A iniciativa visa formar um grupo de percussão dedicado à pesquisa e execução de ritmos brasileiros. Os encontros acontecem às terças, quintas e sábados, das 18h às 20h, onde os novos alunos aprendem desde a técnica de manuseio dos instrumentos até a prática musical em grupo.

Os instrumentos são fornecidos gratuitamente pelo professor, que também se responsabiliza pela sua manutenção. Segundo Chico Simão, “essa é uma oportunidade única de aprender um novo instrumento, vivenciar a percussão dentro da música e desenvolver a musicalidade de cada participante”.

Sobre o oficineiro

Chico Simão, natural de São Paulo, é graduado em música pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pós-graduado em Gestão Cultural. Ele é fundador, professor e produtor do grupo de percussão Bojo Malê, além de atuar como baterista e percussionista da banda Sarravulho. Com uma carreira consolidada, Chico também é produtor de eventos e projetos culturais.

Com mais de 20 anos de experiência como percussionista e baterista, ele tem ministrado oficinas de música em diversas capitais, como Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, além de cidades do interior de Mato Grosso do Sul, como Campo Grande, Bonito, Corumbá, Ivinhema e Coxim.

Desde 1997, Chico se dedica à pesquisa de sons e ritmos da música brasileira e da África ocidental, especialmente de países como Guiné e Senegal. Sua atuação difunde diversas manifestações culturais populares, incluindo o Maracatu Nação de Baque Virado, Capoeira, Maculelê, Samba, Samba-Reggae e Percussão Corporal.

Para Chico Simão, a prática musical traz inúmeros benefícios, tanto individuais quanto coletivos. Ele destaca que “tocar um instrumento é uma atividade enriquecedora que, além de desenvolver habilidades cognitivas como memória, concentração e raciocínio, estimula a motricidade fina e a capacidade de multitarefa. A música também é uma forma poderosa de expressar emoções e sentimentos de maneira saudável e positiva”.

Lista de selecionados para a oficina de percussão Bojomalê:

  1. Viki Azambuja Doria Passos
  2. Fernanda Barreto Leão Lopes
  3. Paulo César Tonet
  4. Mário Márcio Ribeiro de Souza
  5. Cintia Quartin
  6. Felipe Quartin
  7. Natálie Hérya Munin Ajala
  8. Felipe Lino Lopes Martins
  9. Cauã Barbosa de Carvalho
  10. Gabriel Lima Lacerda

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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