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Desenvolvimento

Nova edição da revista Corumbella traz protagonismo feminino e rumos da pesquisa em MS

A nova Corumbella também traz informações sobre as mais recentes pesquisas sobre leishmaniose, o uso de resíduos para produção de embalagens e o incentivo a startups inovadoras.

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A nova edição da revista Corumbella já está disponível de forma online. A publicação é o resultado de uma parceria entre a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect) e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), por meio do projeto MS +Ciência de divulgação científica.

“A Corumbella é nossa revista de comunicação científica, ela transforma todas as nossas atividades em informações para a comunidade. Além de comunicar o que nós estamos fazendo também é um espaço aberto para o pesquisador mostrar para a sociedade o impacto da sua ação”, explica o diretor-presidente da Fundect, Márcio de Araújo Pereira.

“A revista Corumbella está se consolidando como uma importante plataforma para disseminar o conhecimento produzido em Mato Grosso do Sul, abordando com profundidade e clareza os avanços científicos que impactam diretamente a nossa sociedade. A divulgação científica e a popularização da ciência são fundamentais para que a ciência seja valorizada como resposta racional aos problemas enfrentados nos dias atuais”, explica o diretor-científico da Fundect, Nalvo Franco.

Por meio de notas, artigos e reportagens, a revista traz uma cobertura com algumas das mais recentes iniciativas de pesquisa e inovação apoiadas pela Fundect. Dentre as matérias principais, está a que destaca o crescimento do protagonismo feminino no recebimento de bolsas de pesquisa pagas pela Fundação. A reportagem faz uma análise detalhada sobre o aumento de mulheres pesquisadoras, que atualmente somam 62% dos bolsistas da instituição.

Além disso, o texto ressalta que as mulheres estão avançando em áreas que têm tradição de domínio masculido, a exemplo das Ciências Agrárias e das Ciências Exatas. A matéria também traz informações sobre os editais que vem acelerando o crescimento da participação feminina, como o Edital Mulheres na Ciência, destinado a projetos coordenados por pesquisadoras.

Outro ponto de destaque é o artigo assinado pelo diretor-presidente da Fundect, sobre o impacto dos investimentos em ciência e inovação em Mato Grosso do Sul. Márcio faz uma análise profunda sobre o papel da Fundect no fomento a projetos de pesquisa e destaca o forte posicionamento do Governo do Estado ao apoiar iniciativas que levem a liderança da inovação no País. “Investir em ciência é nossa história; investir em inovação, nossa visão de futuro”, afirma Pereira no artigo.

O Programa de Iniciação Científica e Tecnológica de Mato Grosso do Sul (Pictec) também é destaque na revista. Criado para despertar a vocação científica em jovens do ensino médio de escolas públicas, o programa chega a quarta edição com mais de 2.750 bolsas concedidas a estudantes e professores. A reportagem destaca o impacto do programa na formação de jovens cientistas. Ex-bolsistas do Pictec seguiram para cursos de graduação e pós-graduação.

Outro tema importante abordado pela oitava edição da revista Corumbella fala sobre os recursos do Governo do Estado para o enfrentamento das mudanças climáticas. Por meio de edital pioneiro da Fundect, foram destinados R$ 6 milhões para o desenvolvimento de tecnologias, produtos, processos e políticas públicas voltadas para mitigar os impactos das mudanças nos padrões climáticos.

A nova Corumbella também traz informações sobre as mais recentes pesquisas sobre leishmaniose, o uso de resíduos para produção de embalagens e o incentivo a startups inovadoras.

A nova edição da Corumbella já pode ser acessada gratuitamente no site da Fundect e na página do projeto MS +Ciência.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

Desenvolvimento

Novo polo: MS aprimora defesa fitossanitária da citricultura diante do crescimento da produção

O evento aconteceu na Famasul, e contou com as  palestras do pesquisador da Fundecitrus, Rafael Silvestre, e da gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Iagro, Glaucy Ortiz.

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Com a previsão de quase 30 mil hectares em projetos de citricultura para os próximos quatro anos, o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, tecnologia e Inovação) e em parceria com o Sistema Famasul, começa a realizar a capacitação da assistência técnica para aprimorar a sanidade vegetal na produção de citros.

Hoje (18) foi realizada a primeira reunião para técnicos agropecuários do Senar-MS, fiscais agropecuários da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e técnicos extensionistas da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário de Mato Grosso do Sul) para falar sobre a Prevenção e Controle Sanitário da Citricultura.

O evento aconteceu na Famasul, e contou com as  palestras do pesquisador da Fundecitrus, Rafael Silvestre, e da gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Vegetal da Iagro, Glaucy Ortiz. A reunião foi comandada pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Sustentável, Rogério Beretta, e pelo diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman, e contou com a participação da coordenadora de Citricultura, Karla de Nadai.

Segundo Beretta, o objetivo do encontro foi fazer um alinhamento de ações entre as assistências técnicas de órgãos governamentais do Estado como a Semadesc, Agraer e Iagro e dos parceiros como o Senar-MS.

“Hoje é um dia de alinhamento institucional e técnico. Vocês vão ver uma série de eventos, de cenários, Agraer atuando junto ao Iagro. É uma coisa que estamos construindo, porque os órgãos precisam estar alinhados para que a gente consiga potencializar o conhecimento e não sombrear. Então a nossa meta, que é uma vontade do governador Riedel e o secretário Jaime é potencializar a ação dessas instituições. Isso é importante para o Estado, e assim vai ser construído”, destacou.

Reunião técnica reuniu Agraer, Semadesc, Famasul e Iagro para debater prevenção da sanidade vegetal na Citricultura na Famasul

Beretta ressaltou que o Estado tem hoje cerca de 10 mil hectares de citricultura, mas pode chegar a aproximadamente 30 mil nos próximos quatro anos.

“Hoje nós temos uma oportunidade para virar realidade, mas para isso precisamos fazer as coisas bem feitas. Por isso, hoje estamos aqui fazendo um alinhamento para que as pessoas não olhem determinadas ações com um viés errado. Nós estamos fazendo isso para que a oportunidade vire realidade. Porque nós estamos trazendo para o Estado a citricultura, e Mato Grosso do Sul não é a única alternativa de citricultores importantes. Além de Mato Grosso do Sul eles têm oportunidade de ir para Minas Gerais ou Goiás. Então o conjunto de garantias que a gente puder dar para eles, para que essa doença, não entre ou que entre o mais tarde possível, que a gente consiga mantê-la sob controle, é que vai fazer com que determinados grupos que estão saindo de São Paulo, porque o índice de infestação do greening em São Paulo já é de 44%, e estão procurando novas áreas para fazerem os seus investimentos, investimentos que são altíssimos, venham para o MS”.

O diretor-presidente da Agraer, Washington Willeman reforçou a parceria da assistência técnica da Agraer neste trabalho de atuação e conscientização junto as comunidades e os pequenos produtores.

“Nós, como a empresa técnica pública de assistência técnica e extensão rural, estamos ouvindo as recomendações e vamos participar do manejo adequado na atividade. Então,  estamos aqui para colaborar, e sempre que formos demandados. Nós estamos nos 79 municípios do Estado e podemos contribuir com essa atividade e diversificar cada vez mais a base econômica do MS, que passa por um momento muito bom economicamente. Acredito que a citricultura vai ser uma atividade muito próspera aqui no Estado. E eu tenho certeza, como sempre, com o apoio da nossa empresa”, afirmou.

Palestras

O engenheiro do Fundecitrus Rafael Silvestre, abordou o tema Greening em sua palestra explicando o que é a doença e como ela afetou mais de 44% dos laranjais de SP. O greening, também conhecido como huanglongbing e HLB, ataca todos os tipos de citros e não há cura para as plantas doentes.

As árvores novas afetadas não chegam a produzir e as adultas em produção sofrem uma grande queda prematura de frutos e definham ao longo do tempo. A ocorrência no Estado é muito baixa, segundo o agrônomo, mas o objetivo da palestra foi justamente ajudar a prevenir a ocorrência, diante da chegada de grandes projetos de citricultura ao Estado.

Engenheiro da Fundecitrus Rafael Silvestre detalhou cenário do greenning em SP e País e as ameaças da doença

Silvestre passou diversas orientações aos participantes, discorrendo sobre o cenário do greening no estado de SP e no País. O agrônomo também falou sobre os psilídeos (inseto vetor da doença) que se prolifera em mudas de citrus e também murta; apresentou ferramentas da Fundecitrus como o Alerta Psilídeo, Avalia Psilídeo e Avalia Greening, além de mostrar o levantamento anual de greening.

Defesa vegetal

As ações de defesa fitossanitárias da Iagro no setor de citricultura foram destacadas na palestra da gerente de Inspeção e Defesa Sanitária Glaucy Ortiz, que falou sobre a nova legislação estadual que visa garantir a segurança sanitária dos pomares do Estado.

Em agosto, o Governo do Estado sancionou a Lei nº 6.293, que altera a legislação de Defesa Sanitária Vegetal, originalmente instituída pela Lei nº 4.225 de 2012. A nova legislação introduz mudanças e reforça o combate a pragas que ameaçam a agricultura, com destaque para a proibição do cultivo, comércio, transporte e produção da planta exótica murta (Murraya paniculata).

Gerente de Deefesa Sanitária Vegetal da Iagro, Glaucy Ortiz falou sobre as ações da defesa fitossanitária na citricultura e a nova legislação

A murta foi identificada como hospedeira da bactéria Candidatus liberibacter, transmitida pelo inseto vetor Diaphorina citri, responsável pela doença huanglongbing (HLB), conhecida como greening, uma das mais devastadoras para a citricultura. A doença causa a queda precoce de frutos e a morte das árvores, comprometendo seriamente a produtividade das plantações.

Além das medidas específicas contra a murta, a lei estabelece novas diretrizes para a fiscalização agropecuária em Mato Grosso do Sul. Entre as principais mudanças estão a ampliação das competências da Iagro, que poderá interditar, apreender e destruir produtos vegetais e insumos que não atendam às normas de sanidade. A legislação também introduz a possibilidade de conversão de multas em bens e serviços, como alternativa para infrações leves.

Glaucy ainda reforçou sobre o perigo da compra de mudas irregulares, que podem trazer graves problemas aos pomares do Estado, principalmente os urbanos e domésticos em função do greening. Por esta razão a recomendação da Iagro é para que sejam feitas as aquisições de mudas de qualidade e seja combatido a comercialização irregular, como é feita por ambulantes, que podem trazer riscos iminentes para os pomares do Estado.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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Desenvolvimento

Jucems registra abertura de 912 empresas em outubro, recorde para o mês na série histórica

Campo Grande responde por 412 (45,18%), seguido de Dourados (102), Três Lagoas (43), Maracaju (26), Ponta Porã (24) e Chapadão do Sul (22).

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A Jucems (Junta Comercial de Mato Grosso do Sul) registrou a abertura de 912 empresas no mês de outubro. O número é recorde para o mês na série histórica que se iniciou no ano 2000 e supera em 8,44% o total apurado em outubro do ano passado. O setor de Serviços continua liderando as estatísticas com 631 novas empresas, seguido pelo Comércio (246) e pela Indústria (35).

No ano já foram abertas 9.526 empresas em Mato Grosso do Sul, indicando que novo recorde será quebrado em 2024. Faltando ainda dois meses, a soma já se aproxima do total apurado em 2023 – 10.117 registros, quando pela primeira vez o Estado superou a marca de 10 mil firmas abertas em um ano.

A distribuição regional mostra uma concentração dos negócios nas maiores cidades. Do total de 912 novas empresas abertas em outubro, Campo Grande responde por 412 (45,18%), seguido de Dourados (102), Três Lagoas (43), Maracaju (26), Ponta Porã (24) e Chapadão do Sul (22).

Na avaliação do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, o ritmo crescente da abertura de empresas no Estado acompanha outros indicadores que refletem o vigor da economia.

“O índice de desocupação em Mato Grosso do Sul caiu novamente no segundo trimestre para 3,8%, o que evidencia pleno emprego. O esforço do Governo do Estado tem sido qualificar os trabalhadores que ainda não estão empregados para ocupar as vagas existentes e dar condições para que outros estratos da população, como as mulheres, possam sair para trabalhar”, pontuou.

(Com assessoria. Foto: Divulgação)

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Conselho do FCO aprova mais de R$ 116 milhões para 41 cartas-consultas de investimentos em MS

Conselheiros reunidos para tratar e definir novas liberações do FCO ao MS

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O Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro Oeste (CEIF/FCO) aprovou ontem (30) em reunião extraordinária, mais de R$ 116 milhões em recursos para 41 cartas-consultas de projetos rurais e empresariais. Foram aprovados no FCO Empresarial R$ 33.682.540,40 (18 cartas), e no FCO Rural R$ 82.471.298,74 (23 cartas), totalizando R$ 116.153.839,14 (41 cartas).

A reunião foi presidida pelo conselheiro Rogério Thomitão Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável. Também participaram da reunião os conselheiros, da Semadesc, Agraer, Famasul, Fecomércio, Fiems, Imasul, Sebrae-MS e Sead, e os agentes financeiros representantes do Banco do Brasil, BRDE e Credicoamo.

Entre os empreendimentos com as cartas-consulta aprovadas estão no setor empresarial projetos no setor de comércio e serviços; turismo regional, ciência tecnologia e inovação e indústria.
Já entre as carta rurais foram aprovados projetos nos segmentos de aquisição de bovinos, irrigação, maquinas, benfeitorias rurais, reformas de pastagens e correção e solo, floresta, energia fotovoltáica, armazém, aves e suínos.

No ano foram aprovados R$ 543,9 milhões para o setor empresarial e 1,5 bilhão para os projetos rurais, superando R$ 2 bilhões em recursos do FCO.

(Com assessoria. Fotos: Divulgação)

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